Velozes - R9 / GP da Áustria

Tudo o que você precisa saber sobre o Grande Prêmio da Áustria/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a emocionante corrida do Azerbaijão, toda a história do sempre surpreendente Grande Prêmio austríaco, a vida de Jochen Rindt - primeiro Campeão mundial post-mortem, com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir. Tudo o que você precisa saber sobre o Grande Prêmio da Áustria/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a emocionante corrida do Azerbaijão, toda a história do sempre surpreendente Grande Prêmio austríaco, a vida de Jochen Rindt - primeiro Campeão mundial post-mortem, com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir.

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03.07.2017 Views

A estréia de Rindt no Mundial de Pilotos, com um Brabham no GP da Bélgica, 1964 Sua estréia em monopostos aconteceu em 1963, quando ele dividiu um Cooper de Formula Júnior com aquele que era então o mais destacado piloto da Áustria, Kurt Bardi-Barry. Fez a pole em sua estréia no circuito italiano de Vallelunga, e venceu a corrida seguinte, em Cenesatico. Quando soube do Grande Prêmio de Fórmula 1 que iria ocorrer no aeródromo de Zeltweg, a apenas 50 quilômetros de sua cidade Graz, em 1963, Jochen alugou um Cooper. P12 no grid de 17 carros, Rindt abandonou com o acelerador quebrado quando já era o sexto colocado. Foi sua única corrida na F-1 aquele ano. Sempre muito veloz nos treinos mas nem sempre terminando as corridas, Rindt deixou a F-2 de lado por um instante e foi participar do GP da Áustria em 1964, desta vez com um Brabham-BRM. Só classificou o carro para a largada na 13ª posição e abandonou na metade da corrida com problemas na direção. Para 1965, a Cooper lhe ofereceu um contrato para disputar o Mundial de Pilotos ao lado de Bruce McLaren. Mas a Cooper já entrava em seu declínio, e o ano não trouxe nenhum bom resultado. Pelo menos na Fórmula 1. Porque, nesse 1965, Rindt disputou as 24 Horas de Le Mans pela equipe NART, numa Ferrari 250LM em dupla com o norte-americano Masten Gregory. Pouco competitivo, o carro parecia fadado a mais um fracasso, e a atitude dos pilotos era terminar cedo a corrida, embolsar o prêmio de largada e ir para casa. Para piorar, o motor apresentou problemas elétricos. Rindt já estava à paisana, pronto para ir embora, quando os mecânicos aprontaram o carro. Voltaram em 18º e Rindt foi cavalgando seu Cavallino durante a noite até chegar ao 2º posto ao raiar do dia. A estréia de Rindt na F-1, com um Cooper, no primeiro GP da Bélgica, em 1963 1964 viu o impetuoso austríaco subir para a Fórmula 2, com um Brabham, ainda em sociedade com Barry. Mas Kurt Bardi-Barry morreu num acidente de trânsito antes do campeonanto começar, e Jochen herdou o equipamento. Venceu o Troféu de Londres em Cristal Palace em abril, sua quarta corrida de F-2. Antes, organizou uma corrida em homenagem a seu amigo e sócio Barry na pista de Aspern, mas quebrou nas duas baterias.

“Guiando como loucos” nas palavras de Jacky Ickx, a dupla Rindt-Gregory dava caça à Ferrari 250LM do belga Pierre Dumay e vinha tirando 12 segundos por volta (!). Mas a Ferrari amarela tinha só mais uma parada a fazer, enquanto o carro da NART ainda precisaria de duas paradas. “Deixa eles virem!” pensou Dumay. Então, na 22ª hora, um pneu explodiu no carro belga, destruindo boa parte da carroceria. O conserto durou 5 voltas, e quando Gustave Grosselin voltou à pista no lugar de Dumay, Rindt já tinha passado e dado tchauzinho (foto ao lado) Assim, de forma inesperada, Jochen Rindt venceu as 24 Horas de Le Mans. Foi a única vez que Rindt terminou uma prova na Sarthe. 1966 veio com um novo regulamento de motores, e a Cooper desenhou um novo chassis, o T81, para receber o motorzão Maserati V-12 (foto abaixo), o mesmo motor da 250F campeã em 1957 com Fangio! Rindt abandonou na abertura do campeonato em Mônaco, mas na veloz pista de Spa-Francorchamps, muito mais favorável ao pesado mas potente motor V-12, ele qualificou o carro em segundo para a largada, ao lado da Ferrari de John Surtees. Disputado sob intensa chuva, a corrida foi liderada por Rindt por várias voltas. Ele abria vantagem para Surtees e depois rodava e perdia toda a vantagem, mas ainda mantinha a ponta, até que Big John o passou de vez. O segundo lugar foi seu primeiro pódio na F-1. Outros dois vieram nesse ano, um terceiro lugar na Alemanha e outro segundo lugar nos Estados Unidos. 1967 foi péssimo, o Cooper terminou apenas duas corridas no ano, ambas em quarto lugar. Mesmo assim, ele recebeu vários convites para mudar de equipe para 1968 e escolheu ir para a Brabham, então bicampeã de construtores depois dos títulos de Jack Brabham em 1966 e Denis Hulme em 1967. Foi uma má escolha. Superado pelo Ford Cosworth, o motor Repco feito na Austrália estava no seu limite, e Jochen novamente terminou apenas duas provas. Pelo menos desta vez foram dois terceiros lugares... Mas a tragédia que abateu a F-1, a morte de Jim Clark em Hockenheim, acabaria trazendo consequências também para Rindt, já que Colin Chapman precisava de um segundo piloto para auxiliar Graham Hill a manter o Lotus no topo do mundo.

A estréia de Rindt no Mundial de Pilotos, com um Brabham no <strong>GP</strong> <strong>da</strong> Bélgica, 1964<br />

Sua estréia em monopostos aconteceu<br />

em 1963, quando ele dividiu um Cooper<br />

de Formula Júnior com aquele que era<br />

então o mais destacado piloto <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong>,<br />

Kurt Bardi-Barry. Fez a pole em sua<br />

estréia no circuito italiano de<br />

Vallelunga, e venceu a corri<strong>da</strong> seguinte,<br />

em Cenesatico.<br />

Quando soube do Grande Prêmio de<br />

Fórmula 1 que iria ocorrer no<br />

aeródromo de Zeltweg, a apenas 50<br />

quilômetros de sua ci<strong>da</strong>de Graz, em<br />

1963, Jochen alugou um Cooper. P12<br />

no grid de 17 carros, Rindt abandonou<br />

com o acelerador quebrado quando já<br />

era o sexto colocado.<br />

Foi sua única corri<strong>da</strong> na F-1 aquele ano.<br />

Sempre muito veloz nos treinos mas nem<br />

sempre terminando as corri<strong>da</strong>s, Rindt<br />

deixou a F-2 de lado por um instante e foi<br />

participar do <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong> em 1964,<br />

desta vez com um Brabham-BRM. Só<br />

classificou o carro para a larga<strong>da</strong> na 13ª<br />

posição e abandonou na metade <strong>da</strong><br />

corri<strong>da</strong> com problemas na direção.<br />

Para 1965, a Cooper lhe ofereceu um<br />

contrato para disputar o Mundial de<br />

Pilotos ao lado de Bruce McLaren. Mas<br />

a Cooper já entrava em seu declínio, e<br />

o ano não trouxe nenhum bom<br />

resultado. Pelo menos na Fórmula 1.<br />

Porque, nesse 1965, Rindt disputou as 24<br />

Horas de Le Mans pela equipe NART,<br />

numa Ferrari 250LM em dupla com o<br />

norte-americano Masten Gregory. Pouco<br />

competitivo, o carro parecia fa<strong>da</strong>do a<br />

mais um fracasso, e a atitude dos pilotos<br />

era terminar cedo a corri<strong>da</strong>, embolsar o<br />

prêmio de larga<strong>da</strong> e ir para casa.<br />

Para piorar, o motor apresentou<br />

problemas elétricos. Rindt já estava à<br />

paisana, pronto para ir embora, quando<br />

os mecânicos aprontaram o carro.<br />

Voltaram em 18º e Rindt foi cavalgando<br />

seu Cavallino durante a noite até chegar<br />

ao 2º posto ao raiar do dia.<br />

A estréia de Rindt na F-1, com um Cooper, no primeiro <strong>GP</strong> <strong>da</strong> Bélgica, em 1963<br />

1964 viu o impetuoso austríaco subir<br />

para a Fórmula 2, com um Brabham,<br />

ain<strong>da</strong> em socie<strong>da</strong>de com Barry. Mas<br />

Kurt Bardi-Barry morreu num acidente<br />

de trânsito antes do campeonanto<br />

começar, e Jochen herdou o<br />

equipamento.<br />

Venceu o Troféu de Londres em Cristal<br />

Palace em abril, sua quarta corri<strong>da</strong> de<br />

F-2. Antes, organizou uma corri<strong>da</strong> em<br />

homenagem a seu amigo e sócio Barry<br />

na pista de Aspern, mas quebrou nas<br />

duas baterias.

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