03.07.2017 Views

Velozes - R9 / GP da Áustria

Tudo o que você precisa saber sobre o Grande Prêmio da Áustria/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a emocionante corrida do Azerbaijão, toda a história do sempre surpreendente Grande Prêmio austríaco, a vida de Jochen Rindt - primeiro Campeão mundial post-mortem, com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir.

Tudo o que você precisa saber sobre o Grande Prêmio da Áustria/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a emocionante corrida do Azerbaijão, toda a história do sempre surpreendente Grande Prêmio austríaco, a vida de Jochen Rindt - primeiro Campeão mundial post-mortem, com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Baku:<br />

Ricciardo,<br />

Na Sorte!<br />

Fórmula 1 / R8<br />

CONTÉM UM CALENDÁRIO DE MESA<br />

PARA VOCÊ IMPRIMIR E MONTAR


Sexta-feira,7 de juLho de 2017<br />

Treino Livre 1 6:00 – 7:30<br />

Treino Livre 2 10:00 – 11:30<br />

Sábado, 8 de julho de 2017<br />

Treino Livre 3 7:00 – 8:00<br />

Classificação – 10:00 – 11:00<br />

Domingo, 9 de julho de 2017 Larga<strong>da</strong> – 10:00


Circuito de Spielberg<br />

Extensão <strong>da</strong> Pista : 6.003m<br />

Numero de voltas: 51 = 306,049 km<br />

Recorde <strong>da</strong> pista: 1:46’485<br />

NICO ROSBERG (2017)


1964: A única vitória de Lorenzo Bandini na F-1.<br />

Não é uma <strong>da</strong>s provas mais antigas do Mundial, mas sem a menor dúvi<strong>da</strong> o Grande Prêmio <strong>da</strong><br />

<strong>Áustria</strong> é aquele que apresenta os resultados mais malucos. Palco de vitórias inespera<strong>da</strong>s de<br />

diversos pilotos e carros, de algumas corri<strong>da</strong>s controversas e de muitas histórias cativantes,<br />

essa corri<strong>da</strong> é sempre aguar<strong>da</strong><strong>da</strong> com uma pergunta: O que irá acontecer este ano?<br />

O Grande Prêmio <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong> foi realizado pela<br />

primeira vez em 1963, como uma corri<strong>da</strong> não-váli<strong>da</strong> pelo<br />

Mundial de Pilotos, e foi realiza<strong>da</strong> na pista de pouso do<br />

aeródromo de Zeltweg. Jack Brabham venceu com sua<br />

Brabham BT-3.<br />

A corri<strong>da</strong> do ano seguinte já foi valendo pelo Mundial de<br />

Pilotos, e viu a primeira e única vitória de Lorenzo Bandini<br />

na F-1. Aqui começou a estória <strong>da</strong>s vitórias inespera<strong>da</strong>s!<br />

Depois disso, a corri<strong>da</strong> deixou de ser realiza<strong>da</strong>, pois o<br />

circuito do aeródromo de Zeltweg era muito ondula<strong>da</strong> e<br />

perigosa, e a àutria ficou sem seu <strong>GP</strong> até que uma pista de<br />

ver<strong>da</strong>de fosse construí<strong>da</strong>.<br />

O sucesso de Jochen Rindt acabou servindo de combustível<br />

para que um autódromo fosse erguido, e a pista de<br />

Österreichring (literalmente “Circuito <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong>”), bem ao<br />

lado de Zeltweg, ficou pronta em 1969, recebendo uma<br />

etapa <strong>da</strong> F-1 a partir do ano seguinte.<br />

Ídolo local, Jochen Rindt estava caminhando para o título<br />

mundial em 1970, esmagando qualquer concorrente com a<br />

magistral Lotus 72, um carro muito superior a qualquer<br />

outro Fórmula 1 <strong>da</strong>quele ano. E dos seguintes! Assim, a<br />

platéia nessa corri<strong>da</strong> foi enorme. Para desgosto desse<br />

público, Rindt largou <strong>da</strong> pole, mas seu motor não aguentou e<br />

quebrou com 20 <strong>da</strong>s 60 voltas. Ickx, com Ferrari, venceu. >>


Colin Chapman, jubiloso, vai receber Emerson, depois <strong>da</strong> vitória, em 1972<br />

Dando continui<strong>da</strong>de às vitórias inespera<strong>da</strong>s, depois <strong>da</strong> de<br />

Bandini em 1964, Jo Siffert venceu o <strong>GP</strong> de 1971 com BRM,<br />

que não era um carro de ponta. Mas num circuito que exige<br />

muito motor, o V-12 se impôs e o suíço venceu de ponta a<br />

ponta, ain<strong>da</strong> que tenha sido muito apertado por Emerson<br />

Fittipaldi no fim <strong>da</strong> prova, porque o BRM estava com um<br />

pneu furado (foto acima).<br />

Emerson continuou <strong>da</strong>ndo show nessa pista ultra-veloz, e<br />

venceu em 1972, sua quarta vitória no ano, rumo ao título<br />

<strong>da</strong>quela tempora<strong>da</strong>.<br />

A Lotus manteve sua superiori<strong>da</strong>de em 1973, vencendo com<br />

Ronnie Peterson; e Reutemann levou a Brabham à vitória em<br />

1974, quase fazendo a dobradinha com José Carlos Pace –<br />

um anel <strong>da</strong> bomba de gasolina do carro do brasileiro<br />

quebrou, forçando seu abandono no exato instante que<br />

Pace superava Regazzoni e se instalava no segundo lugar.<br />

Em 1975, o <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong> continuou premiando pilotos com<br />

vitórias inespera<strong>da</strong>s, mas Vitório Brambilla com March… e<br />

na chuva!... foi uma surpresa completa! Foi a primeira e<br />

única vitória do Gorila de Monza e a primeira vitória de um<br />

March de fábrica na Fórmula 1 (a marca vencera o <strong>GP</strong> <strong>da</strong><br />

Espanha de 1970 com o carro particular <strong>da</strong> equipe Tyrrell).<br />

Mas o gosto austríaco por caras novas não se conteve com a<br />

vitória de Brambilla e <strong>da</strong> March (acima). No ano seguinte,<br />

coube a John Watson levar a Penske à sua primeira vitória.<br />

Foi uma <strong>da</strong>quelas vitórias poéticas: piloto e grande amigo de<br />

Roger Penske, o norte-americano Mark Donohue tinha<br />

batido durante os treinos <strong>da</strong> corri<strong>da</strong> de 1975 por defeito nos<br />

pneus e falecido. Um ano depois, como a homenagear sua<br />

memória, Watson fez uma corri<strong>da</strong> impecável e deu a Roger<br />

Penske a alegria que se fora em 1975.<br />

Saciados? Nunca! A corri<strong>da</strong> de 1977 foi de Alan Jones, com<br />

Shadow! Jones, contratado para substituir Tom Pryce, morto<br />

no <strong>GP</strong> <strong>da</strong> África do Sul <strong>da</strong>quele ano. Justiça poética de novo.<br />

Depois de um tempo com nomes mais, digamos, previsíveis<br />

no círculo dos vencedores, eis que a edição de 1982 outra<br />

vez deu um resultado inesperado. Os carros turbo já iam<br />

começando sua dominação <strong>da</strong> Fórmula 1, mas ain<strong>da</strong> eram<br />

frágeis e não aguentaram o regime de giros elevado que a<br />

pista austríaca sempre impôs. No final, uma a batalha<br />

titânica entre dois carros com o bom e velho Ford Cosworth<br />

levou a um dos finais mais apertados de todos os tempos,<br />

Elio de Angelis superou Keke Rosberg por 5 décimos de<br />

segundo para <strong>da</strong>r a Colin Chapman sua última vitória na F-1


Primeira vitória para John Watson e para a Penske, 1976<br />

No detalhe, o carro de Mark Donohue, que morrera um ano antes<br />

Alan Jones vence a primeira sua e <strong>da</strong> Shadow em 1977. No carro de Tom Pryce.<br />

1982: Elio de Angelis bate Keke Rosberg por meio décimo de segundo


Lau<strong>da</strong> (esq) venceu em casa em 1984<br />

Jacques Villeneuve (dir) venceu a primeira<br />

corri<strong>da</strong> disputa<strong>da</strong> no A-1 Ring<br />

Em 1983, Alain Prost venceu seu primeiro <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong>, ele<br />

que é o recordista de vitórias com 3 triunfos (1983-85-86).<br />

Mas em 1984 quem levou a bandeira<strong>da</strong> em primeiro foi seu<br />

companheiro na McLaren, Niki Lau<strong>da</strong>.<br />

Depois de uma espera de 20 anos, enfim um piloto <strong>da</strong><br />

<strong>Áustria</strong> vencia um <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong>. Essa corri<strong>da</strong> também<br />

marcou a estréia de outro piloto austríaco, Gerhard Berger.<br />

A última corri<strong>da</strong> no Österreichring foi 1987. Considera<strong>da</strong><br />

pela FIA como perigosa (a pole de Piquet em 87 foi com a<br />

média de 255,8 km/h!), ela teria que sofrer muitas<br />

modificações para continuar no calendário, e como os<br />

organizadores não tiveram fundos para bancar as mu<strong>da</strong>nças,<br />

a prova foi retira<strong>da</strong> do Mundial.<br />

Anos depois, uma empresa de comunicação local, chama<strong>da</strong><br />

A-1, achou interessante ligar seu nome à F-1, e fez isso<br />

comprando e reformando a pista de Zeltweg. Chama<strong>da</strong> de A-<br />

1 Ring, ela manteve a chicane posta em 1977 na Curva 1<br />

(chama<strong>da</strong> Voest-Hugel) mas mudou to<strong>da</strong>s as demais curvas<br />

para torná-las menos velozes e trouxe de volta o <strong>GP</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>Áustria</strong> em 1997, dez anos depois <strong>da</strong> vitória de Nigel Mansell<br />

no último <strong>GP</strong> disputado até então.<br />

Jacques Villeneuve foi o primeiro vencedor na nova pista, e<br />

Mika Häkkinen e Michael Schumacher obtiveram duas<br />

vitórias ca<strong>da</strong> no A-1 Ring.<br />

Problemas financeiros forçaram uma mu<strong>da</strong>nça no marketing<br />

<strong>da</strong> A-1, e a empresa cortou custos, dentre os quais a corri<strong>da</strong>.<br />

Mas antes disso, o <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong> teve duas ocorrências que<br />

mancharam a prova e o esporte. Talvez isso tenha, inclusive,<br />

contribuído para a posterior decisão <strong>da</strong> A-1 de sair de vez.<br />

Ambas ocorrências envolveram os mesmos personagens:<br />

Michael Schumacher, Rubens Barrichello e a Equipe Ferrari.<br />

Na primeira, em 2001, a Ferrari deu ordens a Barrichello de<br />

abrir passagem para Schumacher no final <strong>da</strong> última volta e<br />

entregar o segundo posto ao alemão. Muito a contragosto,<br />

Rubens deixou o parceiro passar na última curva.<br />

Na segun<strong>da</strong>, no ano seguinte, novamente a Ferrari ordenou<br />

que Rubens deixasse Schumacher passar. Rubens<br />

argumentou por algumas voltas, afinal ele tinha feito a poleposition<br />

e dominado a corri<strong>da</strong> inteira. Mas depois de muita<br />

pressão dos boxes pelo rádio, Barrichello acabou abrindo<br />

passagem para Schumacher, novamente na última curva.<br />

Essas ordens <strong>da</strong> equipe repercurtiram muito mal diante do<br />

público e <strong>da</strong> imprensa mundial, pois se tratava de apenas a<br />

sexta corri<strong>da</strong> do ano, e a Ferrari tinha vencido quatro vezes<br />

até ali, dominando o campeonato. Não precisava disso.<br />

Vaiado estriptosamente pelo público, um envergonhado<br />

Michael Schumacher entregou o troféu de vencedor a<br />

Barrichello e o fez subir no degrau mais alto do pódio, mas o<br />

mal já estava feito. Depois desse vexame, a FIA proibiu novas<br />

ordens de equipe na Fórmula 1.<br />

A infame chega<strong>da</strong> <strong>da</strong> corri<strong>da</strong> de 2002. Um vexame <strong>da</strong> Ferrari que passou para a história.


A <strong>Áustria</strong> ficou mais onze anos sem fazer seu Grande<br />

Prêmio., mas outra empresa austríaca, desta vez um<br />

fabricante de energéticos, viu na pista uma excelente mídia<br />

para seu marketing, comprou e mais uma vez reformou o<br />

circuito. E mais uma vez mudou seu nome, para agora<br />

chamá-la de Red Bull Ring.<br />

Profun<strong>da</strong>mente envolvi<strong>da</strong> com a Fórmula 1 em seus projetos<br />

de marketing, não apenas como patrocoinador mas como<br />

construtor, a Red Bull Racing venceu os Mundiais de 2010-<br />

11-12-13 em sequência com Sebastian Vettel. Na<strong>da</strong> mais<br />

natural, portanto, em trazer de volta o <strong>GP</strong> <strong>da</strong> casa.<br />

Apesar do empenho <strong>da</strong> Red Bull, contudo, o Grande Prêmio<br />

<strong>da</strong> <strong>Áustria</strong> no Red Bull Ring tem sido território particular <strong>da</strong><br />

Mercedes. To<strong>da</strong>s as edições <strong>da</strong> corri<strong>da</strong> nesta fase atual,<br />

2014-15-16, foram venci<strong>da</strong>s por carros <strong>da</strong> Mercedes: as duas<br />

primeiras com Nico Rosberg e a última por Lewis Hamilton.<br />

Será que teremos novi<strong>da</strong>des neste ano?<br />

Até hoje, a equipe com mais vitórias é a McLaren, 6 vezes,<br />

mas a Ferrari tem mais pódiuns (20), mais pontos<br />

acumulados (142,5) e mais poles (7).<br />

Alain Prost é o recordista de vitórias na <strong>Áustria</strong>, 3 triunfos<br />

Aqui, ele em 1980, na única vitória <strong>da</strong> Renault esta pista<br />

Entre os pilotos, Prost tem 3 vitórias, seguido de Ronnie<br />

Peterson, Alan Jones, Mika Häkkinen, Michael Schumacher e<br />

Nico Rosberg, todos com 2 vitórias.<br />

Mas é David Coulthard quem teve mais pódiuns (5), e Nico<br />

Rosberg quem marcou mais pontos (50), mas isso é relativo,<br />

pois os pontos mais que duplicaram por vitória ao longo dos<br />

anos. Quem correu mais vezes na <strong>Áustria</strong> foi Jacques Lafitte.<br />

E Niki Lau<strong>da</strong> segue sendo o único austríaco a vencer em casa<br />

Ronnie Peterson venceu duas na <strong>Áustria</strong>, ambas de John Player Special.<br />

Aqui, a segun<strong>da</strong>, em 1978. Foi sua última vitória na Fórmula 1


Veja como está o campeonato antes <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong><br />

MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS No. PILOTO PTS V<br />

1 5 SEBASTIAN VETTEL 153 3<br />

2 44 LEWIS HAMILTON 139 3<br />

3 77 VALTTERI BOTTAS 111 1<br />

4 3 DANIEL RICCIARDO 92 1<br />

5 7 KIMI RÄIKKÖNEN 73<br />

6 33 MAX VERSTAPPEN 45<br />

7 11 SERGIO PÉREZ 44<br />

8 31 ESTEBAN OCON 35<br />

9 55 CARLOS SAINZ JR. 29<br />

10 19 FELIPE MASSA 20<br />

11 27 NICO HÜLKENBERG 18<br />

12 18 LANCE STROLL 17<br />

13 20 KEVIN MAGNUSSEN 11<br />

14 8 ROMAIN GROSJEAN 10<br />

15 94 PASCAL WEHRLEIN 5<br />

16 26 DANIIL KVYAT 4<br />

17 14 FERNANDO ALONSO 2<br />

18 36 ANTONIO GIOVINAZZI ITA 0<br />

19 30 JOLYON PALMER 0<br />

20 2 STOFFEL VANDOORNE 0<br />

21 9 MARCUS ERICSSON 0<br />

22 22 JENSON BUTTON 0<br />

MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS MARCA PTS V<br />

1 MERCEDES-BENZ 250 4<br />

2 FERRARI 226 3<br />

3 RED BULL TAG HEUER 137 1<br />

4 FORCE INDIA MERCEDES 79<br />

5 WILLIAMS MERCEDES 37<br />

6 TORO ROSSO RENAULT 33<br />

7 HAAS FERRARI 21<br />

8 RENAULT 18<br />

9 SAUBER FERRARI 5<br />

10 McLAREN HONDA 2


PREVISÃO MEMO F1 - As chances de ca<strong>da</strong> um em Zeltweg<br />

MERCEDES – Lewis estava dominando<br />

em Baku, o que é uma boa dica para<br />

Spielberg, outra pista de alta veloci<strong>da</strong>de.<br />

Hamilton deve dominar o lote novamente,<br />

mas Bottas precisa mostrar que tem<br />

potencial para bater Lewis se quiser<br />

continuar no time em 2018 (já se especulam<br />

outros nomes) e merecer continuar num<br />

time onde pode ser campeão. A tendência é<br />

de uma dobradinha <strong>da</strong> Mercedes na <strong>Áustria</strong>.<br />

FERRARI – A Ferrari mostrou que está<br />

um degrau abaixo no quesito motor. Na<br />

<strong>Áustria</strong>, parece que vai usar <strong>da</strong>s táticas de<br />

pneus para vencer, apostanto num stint<br />

mais longo com os Super-M e deixando os<br />

Ultra-M para a Classificação e o terço final<br />

<strong>da</strong> prova. Vettel está bem mas pode se<br />

sentir pressionado pela bati<strong>da</strong> em Baku,<br />

Kimi está reagindo mas a sorte não está do<br />

seu lado neste momento do campeonato.<br />

RED BULL – Com todo o azar caindo nas<br />

costas de Verstappen, a equipe vai estar mais<br />

anima<strong>da</strong> para a corri<strong>da</strong> austríaca depois <strong>da</strong><br />

vitória circunstancial de Ricciardo. Está<br />

apostando na quali<strong>da</strong>de do chassis para usar<br />

os Ultra-M ao máximo, com 1 jogo a mais que<br />

a Mercedes e 2 a mais que Ferrari, mas vai<br />

sentir a falta de potência do motor. É a pista<br />

“de casa” <strong>da</strong> Red Bull, e eles esperam fazer<br />

um bom papel, mas o raio vai cair de novo?<br />

FORCE INDIA – Sempre que se exige<br />

pouca asa, a FI se destaca. Talvez por isso<br />

tenha escolhido 10 jogos de Ultra-M por<br />

piloto. Perez e Ocon estão brilhando, mas<br />

os eventos no Canadá e em Baku podem<br />

aze<strong>da</strong>r o clima entre eles. Como estará a<br />

temperatura dentro <strong>da</strong> equipe depois<br />

disso? Perez está com um olho na Ferrari, e<br />

pode começar a perder espaço. Ocon, num<br />

excelente momento, quer mostrar serviço,<br />

também ele de olho noutras garagens...<br />

WILLIAMS – Tem a característica de ser<br />

um bom carro em pistas velozes. Com um<br />

pouco de sorte, Felipe Massa poderia ter<br />

vencido em Baku, e Stroll fez uma corri<strong>da</strong><br />

firme para chegar ao seu primeiro pódio. A<br />

briga ain<strong>da</strong> é com a F. India, outro carro que<br />

gosta de circuitos velozes. Massa terá menos<br />

Ultra-Ms que a dupla rosa<strong>da</strong>, pois o chassis<br />

FE40 não é tão estável, e talvez ele e Lance<br />

façam um primeiro stint mais longo.<br />

McLAREN – Conquistou seus primeiros<br />

pontos em Baku e a Hon<strong>da</strong> promete mais<br />

30hp para a <strong>Áustria</strong>. Boas notícias para um<br />

time que só teve maus momentos este ano.<br />

O chassis é dos melhores, por isso os 10<br />

Ultra-M selecionados pelos pilotos, mas o<br />

motor tem que resistir. A briga com<br />

Renault, STR e Haas começa a ser muito<br />

mais equilibra<strong>da</strong>. Alonso está em grande<br />

fase, Vandoorne ain<strong>da</strong> é pouco consistente,<br />

mas mais pontos não serão surpresa.<br />

TORO ROSSO – Seus dois pilotos estão<br />

sentindo a pressão e cometendo muitos<br />

erros, e o time está pagando por isso. Em<br />

Baku os dois se atrapalharam mútuamente.<br />

A escolha de pneus mostra pouca confiança<br />

no chassis e tentarão a tática de ficar muito<br />

tempo na pista antes de montar os Ultra-Ms.<br />

Kvyat está um pouco mais sólido que Sainz,<br />

e pode conquistar pontos se tiver sorte, mas<br />

o mais normal é os carros ficarem entre P12<br />

e P15 na bandeira<strong>da</strong>.<br />

H A A S – Tem um carro veloz, mas não<br />

resolveu ain<strong>da</strong> o problema dos freios. Até<br />

por isso, a escolha foi por menos Ultra-<br />

Macios que seus concorrentes diretos, o<br />

que talvez venha a ser um equívoco que<br />

custe pontos ao time. Grosjean errou to<strong>da</strong>s<br />

as voltas em Baku; estará sentindo a<br />

pressão? Magnussen tem aproveitado para<br />

aparecer, e tem sido a salvação <strong>da</strong> equipe<br />

na Classificação e na corri<strong>da</strong>. Essa é uma boa<br />

pista para o Haas, e podem beliscar 1 ponto.<br />

RENAULT – Depois do fiasco no Canadá,<br />

o fiasco em Baku, onde Palmer não<br />

conseguiu sair para a Classificação e só deu 4<br />

voltas na corri<strong>da</strong>. Novamente num circuito<br />

de muito motor, a Écurie Renault Sport<br />

estará em desvantagem frente a STR, Haas e<br />

McLaren. Hulkenbeg tem sido um gigante ao<br />

pontuar com frequência nesse carro! Mas<br />

não deverá repetir a mágica em Zeltweg... O<br />

pobre Palmer agora tem moral para cobrar<br />

do time mais atenção e respostas.<br />

SAUBER – A Sauber mandou Monisha<br />

Kaltenborn embora, mas isso não deve<br />

mu<strong>da</strong>r na<strong>da</strong> nos resultados <strong>da</strong> equipe. Com<br />

um chassis pouco equilibrado, escolheu<br />

poucos pneus Ultra-M para o final de<br />

semana, 7 jogos. Ericsson deve tentar um<br />

stint mais longo, enquanto Wehrlein deve<br />

gastar muitos Macios na Classificação para<br />

tentar ter mais Ultra-Ms na corri<strong>da</strong>, mas sso<br />

não deve tirar os carros azuis do final do<br />

pelotão, apesar do motorzão Ferrari.


OS PNEUS NO RED BULL RING<br />

Ultra-Macios Super-Macios Macios<br />

As Escolhas dos Pilotos


Jochen RINDT .<br />

Karl Jochen Rindt<br />

nasceu em Mainz, na Alemanha, no dia 18 de<br />

abril de 1942.<br />

Seus pais morreram em Hamburgo, num<br />

bombardeio aliado durante a Segun<strong>da</strong> Guerra<br />

Mundial quando ele tinha apenas 1 ano de<br />

i<strong>da</strong>de, e ele foi morar com seus avós<br />

em Graz, na <strong>Áustria</strong>, onde ele cresceu e<br />

começou a pilotar. Embora nunca tenha se<br />

naturalizado austríaco, pois permaneceu até o<br />

fim <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> com a ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia alemã, optou por<br />

representar a <strong>Áustria</strong> no automobilismo.<br />

Como to<strong>da</strong> criança cria<strong>da</strong> pelo avós, Jochen se<br />

tornou um terror na escola, e foi expulso de<br />

algumas! Man<strong>da</strong>do para a Inglaterra para<br />

aprender inglês, Rindt aprendeu a dirigir na<br />

Ilha, embora fosse ain<strong>da</strong> muito novo para<br />

conseguir uma carteira de motorista. De volta<br />

à <strong>Áustria</strong>, ele dirigia sem carta, e foi pego pela<br />

polícia várias vezes até ter i<strong>da</strong>de para ser<br />

motorista.<br />

Seu interesse pelas corri<strong>da</strong>s surgiu quando ele<br />

foi com alguns colegas <strong>da</strong> escola assistir ao<br />

Grande Prêmio <strong>da</strong> Alemanha de 1961. Um<br />

desses era Helmut Marko, que no futuro<br />

também se tornaria piloto de corri<strong>da</strong>s.<br />

Ele imediatamente começou a correr, usando<br />

um Simca Abarth 2000 de sua avó para<br />

participar de uma corri<strong>da</strong> num aeroporto.<br />

Pilotou de forma tão perigosa que acabou<br />

desclassificado! Mas como não conhecia as<br />

regras, não atendeu à bandeira preta e<br />

continuou na pista por mais algumas voltas ...<br />

Usou o Simca em algumas provas de rally,<br />

mas sem sucesso.<br />

Em 1962, conseguiu uma Alfa GT 1300, e com<br />

ela as primeiras vitórias na carreira.<br />

No alto, o Simca Abarth 2000 com que Rindt começou a correr.<br />

Acima, seu carro de Fórmula Júnior, praticamente um Fórmula Vê.


A estréia de Rindt no Mundial de Pilotos, com um Brabham no <strong>GP</strong> <strong>da</strong> Bélgica, 1964<br />

Sua estréia em monopostos aconteceu<br />

em 1963, quando ele dividiu um Cooper<br />

de Formula Júnior com aquele que era<br />

então o mais destacado piloto <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong>,<br />

Kurt Bardi-Barry. Fez a pole em sua<br />

estréia no circuito italiano de<br />

Vallelunga, e venceu a corri<strong>da</strong> seguinte,<br />

em Cenesatico.<br />

Quando soube do Grande Prêmio de<br />

Fórmula 1 que iria ocorrer no<br />

aeródromo de Zeltweg, a apenas 50<br />

quilômetros de sua ci<strong>da</strong>de Graz, em<br />

1963, Jochen alugou um Cooper. P12<br />

no grid de 17 carros, Rindt abandonou<br />

com o acelerador quebrado quando já<br />

era o sexto colocado.<br />

Foi sua única corri<strong>da</strong> na F-1 aquele ano.<br />

Sempre muito veloz nos treinos mas nem<br />

sempre terminando as corri<strong>da</strong>s, Rindt<br />

deixou a F-2 de lado por um instante e foi<br />

participar do <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong> em 1964,<br />

desta vez com um Brabham-BRM. Só<br />

classificou o carro para a larga<strong>da</strong> na 13ª<br />

posição e abandonou na metade <strong>da</strong><br />

corri<strong>da</strong> com problemas na direção.<br />

Para 1965, a Cooper lhe ofereceu um<br />

contrato para disputar o Mundial de<br />

Pilotos ao lado de Bruce McLaren. Mas<br />

a Cooper já entrava em seu declínio, e<br />

o ano não trouxe nenhum bom<br />

resultado. Pelo menos na Fórmula 1.<br />

Porque, nesse 1965, Rindt disputou as 24<br />

Horas de Le Mans pela equipe NART,<br />

numa Ferrari 250LM em dupla com o<br />

norte-americano Masten Gregory. Pouco<br />

competitivo, o carro parecia fa<strong>da</strong>do a<br />

mais um fracasso, e a atitude dos pilotos<br />

era terminar cedo a corri<strong>da</strong>, embolsar o<br />

prêmio de larga<strong>da</strong> e ir para casa.<br />

Para piorar, o motor apresentou<br />

problemas elétricos. Rindt já estava à<br />

paisana, pronto para ir embora, quando<br />

os mecânicos aprontaram o carro.<br />

Voltaram em 18º e Rindt foi cavalgando<br />

seu Cavallino durante a noite até chegar<br />

ao 2º posto ao raiar do dia.<br />

A estréia de Rindt na F-1, com um Cooper, no primeiro <strong>GP</strong> <strong>da</strong> Bélgica, em 1963<br />

1964 viu o impetuoso austríaco subir<br />

para a Fórmula 2, com um Brabham,<br />

ain<strong>da</strong> em socie<strong>da</strong>de com Barry. Mas<br />

Kurt Bardi-Barry morreu num acidente<br />

de trânsito antes do campeonanto<br />

começar, e Jochen herdou o<br />

equipamento.<br />

Venceu o Troféu de Londres em Cristal<br />

Palace em abril, sua quarta corri<strong>da</strong> de<br />

F-2. Antes, organizou uma corri<strong>da</strong> em<br />

homenagem a seu amigo e sócio Barry<br />

na pista de Aspern, mas quebrou nas<br />

duas baterias.


“Guiando como loucos” nas palavras de<br />

Jacky Ickx, a dupla Rindt-Gregory <strong>da</strong>va<br />

caça à Ferrari 250LM do belga Pierre<br />

Dumay e vinha tirando 12 segundos por<br />

volta (!).<br />

Mas a Ferrari amarela tinha só mais uma<br />

para<strong>da</strong> a fazer, enquanto o carro <strong>da</strong><br />

NART ain<strong>da</strong> precisaria de duas para<strong>da</strong>s.<br />

“Deixa eles virem!” pensou Dumay.<br />

Então, na 22ª hora, um pneu explodiu no<br />

carro belga, destruindo boa parte <strong>da</strong><br />

carroceria. O conserto durou 5 voltas, e<br />

quando Gustave Grosselin voltou à pista<br />

no lugar de Dumay, Rindt já tinha<br />

passado e <strong>da</strong>do tchauzinho (foto ao lado)<br />

Assim, de forma inespera<strong>da</strong>, Jochen<br />

Rindt venceu as 24 Horas de Le Mans.<br />

Foi a única vez que Rindt terminou uma<br />

prova na Sarthe.<br />

1966 veio com um novo regulamento de<br />

motores, e a Cooper desenhou um novo<br />

chassis, o T81, para receber o motorzão<br />

Maserati V-12 (foto abaixo), o mesmo<br />

motor <strong>da</strong> 250F campeã em 1957 com<br />

Fangio! Rindt abandonou na abertura do<br />

campeonato em Mônaco, mas na veloz<br />

pista de Spa-Francorchamps, muito mais<br />

favorável ao pesado mas potente motor<br />

V-12, ele qualificou o carro em segundo<br />

para a larga<strong>da</strong>, ao lado <strong>da</strong> Ferrari de John<br />

Surtees.<br />

Disputado sob intensa chuva, a corri<strong>da</strong><br />

foi lidera<strong>da</strong> por Rindt por várias voltas.<br />

Ele abria vantagem para Surtees e depois<br />

ro<strong>da</strong>va e perdia to<strong>da</strong> a vantagem, mas<br />

ain<strong>da</strong> mantinha a ponta, até que Big John<br />

o passou de vez. O segundo lugar foi seu<br />

primeiro pódio na F-1. Outros dois<br />

vieram nesse ano, um terceiro lugar na<br />

Alemanha e outro segundo lugar nos<br />

Estados Unidos.<br />

1967 foi péssimo, o Cooper terminou<br />

apenas duas corri<strong>da</strong>s no ano, ambas em<br />

quarto lugar.<br />

Mesmo assim, ele recebeu vários<br />

convites para mu<strong>da</strong>r de equipe para 1968<br />

e escolheu ir para a Brabham, então bicampeã<br />

de construtores depois dos<br />

títulos de Jack Brabham em 1966 e Denis<br />

Hulme em 1967. Foi uma má escolha.<br />

Superado pelo Ford Cosworth, o motor<br />

Repco feito na Austrália estava no seu<br />

limite, e Jochen novamente terminou<br />

apenas duas provas. Pelo menos desta<br />

vez foram dois terceiros lugares...<br />

Mas a tragédia que abateu a F-1, a morte<br />

de Jim Clark em Hockenheim, acabaria<br />

trazendo consequências também para<br />

Rindt, já que Colin Chapman precisava de<br />

um segundo piloto para auxiliar Graham<br />

Hill a manter o Lotus no topo do mundo.


As negociações com Chapman – um osso<br />

duro de roer em qualquer situação, ficou<br />

a cargo de um novo amigo de Rindt,<br />

Bernard Ecclestone.<br />

Foi Ecclestone quem o aconselhou a<br />

trocar a Cooper pela Brabham. E agora<br />

Bernard, negociava sua i<strong>da</strong> para a<br />

principal equipe <strong>da</strong> Fórmula 1.<br />

A propósito, conta a len<strong>da</strong> que foi Rindt<br />

quem começou a chamar Ecclestone de<br />

Bernie em vez de Bernard. A amizade<br />

entre os dois era assenta<strong>da</strong> sobre um<br />

profundo respeito mútuo, desenvolvido<br />

desde que John Cooper os apresentara<br />

dois anos antes.<br />

Era comum naquele tempo os pilotos<br />

correrem em diversas categorias num<br />

mesmo ano, eles corriam praticamente<br />

todos os fins de semana. Não era<br />

diferente com Jochen Rindt, que se<br />

mantinha participando <strong>da</strong>s provas de<br />

Fórmula 2 apesar de não pontuar para o<br />

Campeonato Europeu <strong>da</strong> categoria por<br />

ser piloto graduado <strong>da</strong> FIA, apenas pelo<br />

dinheiro dos prêmios.<br />

Team Lotus. O sonho de qualquer piloto.<br />

Um ano antes, Chapman – que sempre<br />

foi um inovador <strong>da</strong> F-1 desde os tempos<br />

<strong>da</strong> Vanwall, inovou também no<br />

marketing, trazendo para a F-1 o<br />

patrocínio de empresas que na<strong>da</strong> tinham<br />

a ver com peças e carros, como ele tinha<br />

visto os norte-americanos fazerem em<br />

Indianápolis e na NASCAR.<br />

Trocando o British Racing Green<br />

tradicional dos carros ingleses por<br />

vermelho, branco e dourado, ele “vestiu”<br />

suas Lotus com as cores <strong>da</strong> marca de<br />

cigarros Gold Leaf.<br />

Dinheiro, portanto, não faltava à Lotus. E<br />

dinheiro é o combustível <strong>da</strong>s corri<strong>da</strong>s de<br />

carros. O campeão mundial Graham Hill<br />

seria o primeiro piloto em 1969, Rindt<br />

seria seu coadjuvante.<br />

Mas Rindt não estava feliz. Se<br />

preocupava com a notória fragili<strong>da</strong>de dos<br />

carros de Chapman. Chegou a dizer<br />

“Estou aqui pelo dinheiro e pela<br />

oportuni<strong>da</strong>de de ser campeão, mas na<br />

Lotus, eu posso tanto ganhar o mundial<br />

quanto perder a minha vi<strong>da</strong>!”.


Rindt estava tão hesitante em assinar<br />

com a Lotus, que o acordo só foi firmado<br />

na semana <strong>da</strong> abertura do Mundial de<br />

1969. Cedo ele provou o seu argumento!<br />

Os dois carros sofreram quebras dos<br />

altos suportes dos aerofólios na segun<strong>da</strong><br />

corri<strong>da</strong>, na Espanha, e ambos bateram<br />

em alta veloci<strong>da</strong>de nos guard rails. Rindt<br />

quebrou o nariz e, por isso, perdeu a<br />

corri<strong>da</strong> seguinte, mas as consequências<br />

poderiam ter sido mais graves. O circuito<br />

de Monjuïc tinha acabado de receber as<br />

novas cercas de alumínio. Sem elas, as<br />

Lotus teriam ido parar nas árvores ou<br />

prédios do parque de Barcelona.<br />

Quando Rindt voltou, a FIA já tinha<br />

proibido os aerofólios altos nos carros. A<br />

fragili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Lotus também se<br />

manifestava em outras quebras, e ele<br />

abandonou to<strong>da</strong>s as corri<strong>da</strong>s até o <strong>GP</strong> <strong>da</strong><br />

Inglaterra. E mesmo nessa, ele teve que<br />

parar nos boxes para consertar o carro,<br />

mas mesmo assim terminou em 4º lugar<br />

depois de <strong>da</strong>r caça à imbatível Matra-<br />

Ford de Jackie Stewart.<br />

Na Itália, ele participou <strong>da</strong> maluca guerra<br />

de vácuo que costumava acontecer em<br />

Monza, com cinco pilotos trocando de<br />

posição na liderança a ca<strong>da</strong> volta, e no<br />

rush final ele acabou superado por<br />

Stewart na linha de chega<strong>da</strong> por míseros<br />

0,08seg (isso mesmo, oito centésimos!) e<br />

tinha a mesma vantagem sobre Beltoise,<br />

o terceiro, na outra Matra-Ford.<br />

Assim se encerrava a Fórmula 1 na<br />

Europa em 1969, e todos seguiram para<br />

o outro lado do Atlântico para as três<br />

etapas finais, Canadá, Estados Unidos e<br />

México, mas o título já era de Stewart e<br />

<strong>da</strong> Matra.<br />

No Canadá, fez um ótimo terceiro lugar,<br />

num dia que as Brabhams estava<br />

insuperáveis e Ickx venceu com Black<br />

Jack em segundo lugar.<br />

Rindt tinha largado <strong>da</strong> pole quatro vezes<br />

nas nove corri<strong>da</strong>s anteriores de 1969,<br />

liderado cinco delas, mas ain<strong>da</strong> corria<br />

atrás de sua primeira vitória.<br />

Em Watkins Glen, ele mais uma vez deu<br />

dura batalha a Stewart. Largando <strong>da</strong><br />

pole, Rindt assumiu a liderança, mas<br />

errou numa curva na volta 12 e Stewart<br />

passou. Com raiva por seu erro estúpido,<br />

Rindt atacava o carro azul a ca<strong>da</strong> frea<strong>da</strong>,<br />

e retomou a liderança na volta 21.<br />

Na volta 33, Stewart abandonou, e então<br />

Rindt só precisou levar o carro até a<br />

bandeira<strong>da</strong>, terminando 47 segundos à<br />

frente de Piers Courage, na Brabham<br />

aluga<strong>da</strong> de Frank Williams.<br />

Infelizmente, nessa prova Hill teve um<br />

pneu explodido no final <strong>da</strong> reta e bateu,<br />

sendo jogado para fora do carro e<br />

quebrando as duas pernas. Ele tinha<br />

desatado os cintos de segurança para<br />

empurrar o carro depois que o motor<br />

morreu numa ro<strong>da</strong><strong>da</strong> e ia para os boxes.<br />

Com Graham preso numa cama de<br />

hospital, Rindt foi guin<strong>da</strong>do à condição<br />

de Número 1 <strong>da</strong> Lotus para 1970.<br />

Ao mesmo tempo, ele e Ecclestone<br />

fun<strong>da</strong>ram uma equipe de Fórmula 2 para<br />

Rindt, e Jochen continuou seu reinado<br />

nessa categoria. Já multi-milionário,<br />

Bernard...digo, Bernie, já tinha muita<br />

experiência como dirigente de equipes<br />

desde o final dos anos 50, e o time era<br />

muito bem preparado.<br />

Na Fórmula 1, Chapman estava<br />

cozinhando mais uma de suas idéias<br />

geniais, mas ela não ficaria pronta para a<br />

corri<strong>da</strong> inaugural, em Kyalami, assim lá<br />

foi a boa e velha Lotus 49 fazer as honras<br />

<strong>da</strong> casa, mas Rindt teve que abandonar.<br />

Seu parceiro John Miles chegou em<br />

quinto, segundos à frente de um<br />

surpreendente Graham Hill com a Lotus<br />

particular <strong>da</strong> equipe de Rob Walker.<br />

A nova revolução de Chapman para a F-1<br />

veio nas lin<strong>da</strong>s formas em cunha e<br />

radiadores laterais (outra idéia rouba<strong>da</strong><br />

por Chapman a Indianápolis no projeto<br />

do Mk.56, o Lotus Turbina, que correu<br />

em 1968) e atendia pelo nome de Lotus<br />

72. Muito diferente de qualquer outro<br />

carro <strong>da</strong> F-1 até então, ele foi inscrito<br />

para Rindt na corri<strong>da</strong> seguinte, o Grande


Prêmio <strong>da</strong> Espanha, nesse ano a ser<br />

realizado em Jarama, nos subúrbios de<br />

Madrid.<br />

Meu Deus, o carro era uma porcaria! Não<br />

parava no chão em nenhuma curva, não<br />

aceitava nenhum tipo de acerto.<br />

E assim a Lotus voltou a usar o Mk. 49B<br />

em Mônaco. O bom e velho Mk. 49,<br />

ain<strong>da</strong> tão veloz quanto qualquer outro F-<br />

1, serviu de instrumento para Rindt subir<br />

de oitavo para o segundo lugar e<br />

começar a pressionar Brabham até que<br />

Jack errou a frea<strong>da</strong> <strong>da</strong> última curva,<br />

abrindo caminho para Rindt passar e<br />

vencer.<br />

Rindt voltou ao Mk. 72 apenas duas<br />

corri<strong>da</strong>s depois, e depois que o carro<br />

sofreu profun<strong>da</strong>s modificações na<br />

geometria de suspensão traseira.<br />

Mas então já era outro carro!<br />

Não tomou conhecimento <strong>da</strong> oposição<br />

nem na Holan<strong>da</strong> nem na França e, com<br />

três vitórias, Rindt assumia a liderança do<br />

Mundial de Pilotos pela primeira vez.<br />

Na Inglaterra, parecia destinado a acabar<br />

em segundo, atrás de Jack Brabham, que<br />

aos 42 anos ain<strong>da</strong> era um piloto veloz e<br />

au<strong>da</strong>cioso. Nessa corri<strong>da</strong>, estreava um<br />

novo companheiro de Lotus, um menino<br />

brasileiro chamado Emerson.<br />

Só que, na subi<strong>da</strong> para a chega<strong>da</strong>, acaba<br />

a gasolina do BT-33 de Brabham, que<br />

segue só no embalo e acaba superado<br />

por Rindt já com a linha de chega<strong>da</strong> à<br />

vista. O mecânico-chefe <strong>da</strong> Brabham<br />

calculou mal o consumo e pôs gasolina a<br />

menos nos tanques do carro. Esse<br />

mecânico atendia pelo nome de Ron<br />

Dennis...<br />

Uma nova vitória na Alemanha deixou<br />

Rindt 20 pontos à frente do segundo<br />

colocado na tabela.<br />

O título estava ca<strong>da</strong> vez mais perto.<br />

No <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong>, uma enorme multidão<br />

foi ver o piloto <strong>da</strong> casa vencer em solo<br />

pátrio, mas Jochen abandonou com o<br />

motor quebrado depois de largar <strong>da</strong><br />

pole-position e sumir na liderança.<br />

Uma vitória ali praticamente selaria o<br />

título, mas podia-se tentar de novo na<br />

Itália.<br />

Em Monza, Rindt começou dominando os<br />

treinos <strong>da</strong> sexta-feira. Naquele dia,<br />

Emerson usava a Mk.72 pela primeira<br />

vez, e ao sair com o carro de Rindt para<br />

amaciar os freios, acabou subindo com a<br />

ro<strong>da</strong> na traseira do carro de Ignazio<br />

Giunti, a Lotus voando para fora <strong>da</strong> pista.<br />

No dia seguinte, no café <strong>da</strong> manhã, Rindt<br />

e Bernie chamaram Emerson para uma<br />

conversa. Queriam saber o que tinha<br />

acontecido. O Rato foi franco: “Foi erro<br />

meu, não foi culpa do carro”. Felizes com<br />

a demonstração de caráter do jovem<br />

companheiro de Lotus, a dupla ofereceu<br />

a Emerson um contrato para a F-2 no ano<br />

seguinte, pois Rindt tinha decidido se<br />

concentrar e correr apenas na Fórmula 1.<br />

Não deu nem tempo de assinar um papel<br />

Chapman tinha decidido testar os carros<br />

sem os aerofólios, e isso foi mal-recebido<br />

pelos pilotos, mas Rindt foi para a pista.<br />

Saiu para treinar no carro-reserva, já que<br />

o seu estava ain<strong>da</strong> sendo consertado<br />

depois <strong>da</strong> bati<strong>da</strong> <strong>da</strong> sexta.<br />

Na frea<strong>da</strong> para a Parabolica, a Lotus 72<br />

de número 22 dá uma violenta rabea<strong>da</strong><br />

para a esquer<strong>da</strong>, sai <strong>da</strong> pista e vai bater<br />

violentamente contra o muro do lado<br />

esquerdo <strong>da</strong> pista. A panca<strong>da</strong> é tão forte,<br />

que arranca to<strong>da</strong> a frente do carro na<br />

altura do painel de instrumentos.<br />

Sem apoio para os pés, Rindt – que não<br />

usava a parte dos cintos de segurança<br />

que seguravam a região pélvica,<br />

escorregou pelo banco e acabou<br />

degolado pelo cinto <strong>da</strong> região abdominal.<br />

Jochen casou-se com Nina, uma modelo profissional finlandesa, em<br />

1967. Eles tiveram uma filha, Natasha, em 1968. Na foto acima, o<br />

casal nos treinos antes de sua primeira vitória, em Watkins Glen.<br />

Ao lado, em Monza, pouco antes dele sair pela última vez na vi<strong>da</strong>.


ESTADOS UNIDOS, 1969 (Lotus 49B)<br />

MÔNACO, 1970 (Lotus 49C)<br />

HOLANDA, 1970 (Lotus 72B)


FRANÇA, 1970 (Lotus 72B)<br />

INGLATERRA, 1970 (Lotus 72B)<br />

ALEMANHA, 1970 (Lotus 72B)


Acima, o exato instante em que a Lotus de Rindt bate no guard<br />

rail. Nota-se as marcas <strong>da</strong> frea<strong>da</strong> e a trajetória até a bati<strong>da</strong>. Ao<br />

lado, segundos depois do choque, o corpo inerte parcialmente<br />

para fora do chassis partido ao meio. Rindt morreu degolado.<br />

Os atendentes não conseguem estancar a<br />

hemorragia. Ecclestone é um dos<br />

primeiros a chegar ao local do acidente, e<br />

Rindt morre em seus braços, antes<br />

mesmo <strong>da</strong> chega<strong>da</strong> <strong>da</strong> ambulância.<br />

Chapman e o chefe <strong>da</strong> equipe, Dick<br />

Scammel, vão até o local, e cumprirá a<br />

Chapman <strong>da</strong>r a notícia a Nina, a esposa<br />

de Rindt. Modelo famosa nos meados <strong>da</strong><br />

déca<strong>da</strong> de 1960, filha de piloto de<br />

corri<strong>da</strong>s, a bela finlandesa Nina se casou<br />

com Jochen no final de 1967, e tiveram<br />

uma filha, Natasha, em 1968.<br />

Jochen continuou na ponta <strong>da</strong> tabela, 20<br />

pontos à frente do mais próximo rival e<br />

apenas mais 3 corri<strong>da</strong>s no calendário,<br />

mas então um desafiante começa a<br />

surgir. Jacky Ickx, que até Monza somava<br />

apenas 19 pontos, vence no Canadá e se<br />

alça à condição de único piloto a poder<br />

tirar o título <strong>da</strong>s mãos de Rindt. Mas<br />

precisa vencer também em Watkins Glen<br />

e no México.<br />

A Lotus não comparece à corri<strong>da</strong><br />

canadense, com Chapman devastado<br />

pela tragédia, mas acaba indo para os<br />

Estados Unidos, onde Reine Wissel toma<br />

o lugar de Miles como segundo <strong>da</strong> Lotus.<br />

Na preparação dos carros, os advogados<br />

<strong>da</strong> Lotus conseguem liberar o motor Ford<br />

Cosworth do carro de Rindt, e esse motor<br />

será montado no carro do novo primeiro<br />

piloto <strong>da</strong> equipe, Emerson Fittipaldi.<br />

Emerson larga <strong>da</strong> primeira fila, sua<br />

primeira corri<strong>da</strong> com o Lotus 72, mas cai<br />

de posições. Fará uma corri<strong>da</strong> de<br />

recuperação até chegar ao quarto lugar<br />

enquanto Ickx está em segundo, mas<br />

muito atrás do líder, Jackie Stewart, no<br />

novo Tyrrell . Na volta 57, Ickx pára nos<br />

boxes com um problema de alimentação<br />

do motor. Retorna em 12º, e começa a<br />

pilotar de forma endiabra<strong>da</strong>, até se<br />

colocar logo atrás <strong>da</strong> Lotus de Wissel.<br />

Na volta 76 (de 108), o motor <strong>da</strong> Tyrrell<br />

explode, e Pedro Rodriguez, <strong>da</strong> BRM,<br />

assume a liderança, com Emerson em<br />

segundo, Wissel em terceiro e Ickx em<br />

quarto. O motor BRM V-12 é muito<br />

potente, mas também muito beberrão, e<br />

a corri<strong>da</strong> americana é uma <strong>da</strong>s mais<br />

longas <strong>da</strong> tempora<strong>da</strong>.<br />

Faltando dez voltas, Rodriguez sente o<br />

motor falhar nas curvas. A gasolina está<br />

no fim, e ele é obrigado a parar nos pits<br />

para por mais combustível. Sim, Emerson<br />

está em primeiro, e vence o <strong>GP</strong> dos<br />

Estados Unidos, a BRM em segundo.<br />

A vitória de Emerson impede Ickx de<br />

seguir na disputa pelo título mundial. Por<br />

causa <strong>da</strong>s duas vitórias inespera<strong>da</strong>s sobre<br />

Jack Brabham e dos 6 pontos a mais que<br />

elas trouxeram na tabela, Rindt não pode<br />

mais ser alcançado.<br />

Jochen Rindt é o Campeão Mundial.<br />

Póstumo.<br />

Na premiação <strong>da</strong> FIA no final do ano,<br />

coube a Nina Rindt receber o troféu de<br />

campeão <strong>da</strong>s mãos de Jackie Stewart.<br />

Ecclestone por sua vez, vendeu a equipe<br />

de Fórmula 2 e, com o dinheiro, compra<br />

a parte de Jack Brabham na equipe<br />

Brabham, Black Jack finalmente<br />

aposentando o capacete e se retirando<br />

de volta para a Austrália.<br />

No meio de 1971, Bernie compra<br />

também a parte de Ron Tauranac no<br />

time e se torna o único proprietário <strong>da</strong><br />

Brabham. Desse posto, ele irá dominar o<br />

mundo <strong>da</strong> Fórmula 1 nas déca<strong>da</strong>s<br />

seguintes, se tornando a pessoa mais<br />

poderosa desse circo.<br />

Talvez esse seja o real legado de Jochen<br />

Rindt, um menino maluquinho que viveu<br />

como pilotou, e pilotou como viveu,<br />

loucamente, e partiu tão cedo!


JOCHEN RINDT / LOTUS 72 / HOCKENHEIM 1970


AS PISTAS DO MUNDIAL 2017


A CORRIDA MALUCA!<br />

Aconteceu de tudo em Baku: toques nos guard rails, toques entre companheiro de<br />

equipe (companheiros?), briga de trânsito, dois períodos de Safety Car, corri<strong>da</strong><br />

paralisa<strong>da</strong>, peças quebrando sozinhas ou se soltando, pódio definido em cima <strong>da</strong> linha<br />

de chega<strong>da</strong>...no final, Hamilton, por desatenção de seus mecânicos, perdeu uma<br />

corri<strong>da</strong> ganha, Vettel foi punido, Massa brilhou mas não chegou ao fim e Daniel<br />

Ricciardo colheu uma vitória inespera<strong>da</strong>. Só não foi menos inespera<strong>da</strong> que o terceiro<br />

lugar de Lance Stroll, o primeiro pódio do menino de ouro do Canadá.


TREINOS DE CLASSIFICAÇÃO<br />

Após uma consulta <strong>da</strong> Red Bull, a FIA conformou que<br />

iria fazer testes em todos os combustíveis para evitar<br />

o uso de aditivos no combustível, uma possibili<strong>da</strong>de<br />

que estava pairando sobre Mercedes e Ferrari.<br />

Q1<br />

A Mercedes mostrou que veio com força, Bottas sendo o<br />

mais veloz no TL3, sessão que teve um incêndio no motor<br />

<strong>da</strong> Renault de Palmer que o tirou <strong>da</strong> Classificação. Dos 19<br />

carros que participaram dessa sessão, as duas McLaren-<br />

Hon<strong>da</strong> já sabiam que seriam os últimos, já que estavam<br />

com 40 posições (Alonso) e 35 posições (Vandoorne) de<br />

penalização por trocas de componentes. Quem aproveitou<br />

para passar ao Q2 foi Pascal Wehrlein, às custas <strong>da</strong> falta de<br />

freios <strong>da</strong> Haas de Grosjean, que saiu <strong>da</strong> pista em to<strong>da</strong>s as<br />

suas voltas. Aliás, como os pneus demoravam 5-7 voltas<br />

para atingir a temperatura de trabalho, todos os carros<br />

saíram para uma única sequência de voltas com os Super-<br />

Macios. Hamilton foi o único a baixar de 1min42s, à frente<br />

de Bottas, Kimi e Vettel.<br />

Q2<br />

Bottas, Vettel e Verstappen também baixaram de<br />

1min42s, mas Hamilton arrasou a concorrência e<br />

baixou mais de 0,7s de seu tempo no Q1. às voltas<br />

com o tráfego e os pneus, Daniil Kvyat acabou<br />

superado pelas duas Williams e caía para P11, fora<br />

do Q3, com Stroll superando Massa e outros para<br />

marcar a sexta melhor volta dessa sessão. Wehrlein<br />

piorou seu tempo e ficou em P15, atrás <strong>da</strong> Renault<br />

de Hulkenbeg, vítima <strong>da</strong> falta de potência do seu<br />

engenho. Magnussen levou a Haas à 7ª fila, apesar<br />

dos freios, para largar ao lado de Sainz.<br />

Q3<br />

Valtteri Bottas imediatamente se posicionou à<br />

frente de todos, seguido de Hamilton, Verstappen,<br />

com Kimi a seguir. Mas então a sessão foi suspensa,<br />

pois Ricciardo bateu na saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> Curva 6 e seu carro<br />

teve que ser retirado pelo trator – uma amostra do<br />

que viria no domingo! Retoma<strong>da</strong> com 3 minutos<br />

para o fim e com os pneus frios, a expectativa é que<br />

ninguém conseguisse melhorar os tempos, mas<br />

Hamilton guiou como nunca na única volta váli<strong>da</strong>, e<br />

cravou sua 66ª pole à frente de Bottas – que<br />

também melhorara seu tempo anterior! Da mesma<br />

forma louca, as duas Ferraris deixaram Max para<br />

trás, Kimi á frente, e Stroll superou novamente ao<br />

Massa para se posicionar em 8º, atrás <strong>da</strong>s duas<br />

Force India (Perez em sexto e Ocon 75 milésimos<br />

atrás), enquanto Ricciardo terminava em P10.


A CORRIDA<br />

Numa pista aperta<strong>da</strong> e com pouquíssimas<br />

áreas de escape, as primeiras voltas prometiam muitos<br />

problemas – a exemplo <strong>da</strong> prova de Fórmula 2 que<br />

antecedeu a corri<strong>da</strong> e que precisou ser interrompi<strong>da</strong><br />

porque a pista ficou bloquea<strong>da</strong> pelos carros<br />

acidentados.<br />

A primeira curva foi limpa, mas Kvyat saiu <strong>da</strong> pista e, ao<br />

retornar, entrou à frente de Sainz, que se assustou com<br />

a manobra de seu companheiro de equipe e rodou<br />

sozinho, caindo para penúltimo lugar.<br />

Logo na segun<strong>da</strong> curva, Bottas foi seco no lavadeira<br />

interna e seu Mercedes acabou estilingando contra a<br />

Ferrari de Räikkonen, que ia assumindo o segundo lugar<br />

(foto abaixo), o que deixou o #77 com um pneu<br />

dianteiro furado e custou a Bottas a per<strong>da</strong> de uma volta<br />

inteira.<br />

Em segui<strong>da</strong>,<br />

O contato entre Bottas e Räikkonen deixa Hamilton<br />

folgado na liderança, com Vettel em segundo, Perez –<br />

numa larga<strong>da</strong> excelente!, em quarto e Verstappen em<br />

quinto, com Kimi e Felipe Massa logo a seguir.<br />

Na quinta volta, Dani Ricciardo pára nos boxes para<br />

trocar os pneus. Estaria a Red Bull esperando que um<br />

Safety Car deixasse o australiano na frente?<br />

Num final de semana miserável, Jolyon Palmer é o mais<br />

veloz em abandonar a corri<strong>da</strong>, com seu motor Renault<br />

estourado já na oitava volta.


E quando todo mundo prestava atenção nas faíscas que a briga<br />

entre Perez e Verstappen poderia produzir, eis que o motor do Red<br />

Bull dá problemas e Mad Max fica para trás na volta 10. Na volta<br />

seguinte, Kvyat abandona na saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> Curva 7, o que traz o Safety<br />

Car à pista até que o trator tire a STR do caminho, uma operação<br />

que será demora<strong>da</strong>. Verstappen vai para os pits e não volta mais. >><br />

A esta altura, a pista está cheia de pe<strong>da</strong>ços de fibra dos carros, em<br />

especial no primeiro setor - onde Bottas e Kimi se tocaram, mas<br />

também em outras partes do circuito. A Direção <strong>da</strong> Prova não<br />

aproveitou o SC para man<strong>da</strong>r limparem a pista, uma bobea<strong>da</strong> que<br />

vai exigir uma nova entra<strong>da</strong> do Safety Car só para isso, apenas duas<br />

voltas depois de recolhido o primeiro SC.


Hamilton aproveitou que o SC estava esperando na<br />

saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> Curva 1 e pára nos boxes para trocar os<br />

pneus, saindo ain<strong>da</strong> em primeiro, pois Vettel e outros<br />

pilotos também param.<br />

Nos boxes <strong>da</strong> Williams, Stroll tem que esperar o carro<br />

de Massa ser atendido, e com isso perde uns cinco<br />

segundos a mais, que farão muita falta no final!<br />

Especialmente porque, na segun<strong>da</strong> volta do SC, volta<br />

15, Bottas é autorizado a passar pelo Safety Car e<br />

voltar no final <strong>da</strong> fila, e assim recupera a volta que ele<br />

tinha perdido quando teve o pneu furado na primeira<br />

volta. Também isso fará diferença no final para ambos.<br />

Após as para<strong>da</strong>s, a ordem dos dez primeiros é HAM-<br />

VET-PER-RAI-MAS-OCO-STR-HUL-MAG-RIC, Alonso em<br />

P11.<br />

Na relarga<strong>da</strong> do primeiro Safety Car do dia, na volta<br />

17, a longa reta de Baku proporcionou uma intensa<br />

luta por posições, com Massa e Ocon partindo para<br />

cima de Räikkonen, que perde as duas posições. Perez<br />

também ataca Vettel, mas não leva vantagem. Massa<br />

agora é quarto colocado, Ocon o quinto.<br />

A quanti<strong>da</strong>de de pe<strong>da</strong>ços de carro na pista é enorme,<br />

e a Direção de Prova decide chamar o Sc de novo à<br />

pista para que os fiscais possam limpar tudo, e a prova<br />

volta a ficar congela<strong>da</strong> em suas posições. Na primeira<br />

passagem, volta 18, os carros atravessam pelo Pit Lane<br />

enquanto os fiscais limpam a reta de chega<strong>da</strong>.<br />

Na passagem seguinte, acontece um dos momentoschave<br />

<strong>da</strong> corri<strong>da</strong>. Hamilton contorna a Curva 15 bem<br />

lento e não acelera na saí<strong>da</strong>, surpreendendo Vettel,<br />

que bate na traseira <strong>da</strong> Mercedes e <strong>da</strong>nifica a asa<br />

dianteira <strong>da</strong> sua Ferrari.<br />

Lívido, Vettel emparelha com Hamilton, reclama em<br />

altos brados e joga a Ferrari contra a Mercedes,<br />

batendo ro<strong>da</strong>s com o carro de Hamilton!<br />

A relarga<strong>da</strong> é <strong>da</strong><strong>da</strong> em segui<strong>da</strong>, e Vettel é atacado por<br />

Perez e Massa, mas resiste. Massa supera Perez e sobe<br />

para o terceiro posto.


Perdendo espaço para Massa, Perez perde momento e<br />

é atacado por Ocon, mas o francês espreme o seu<br />

companheiro no muro e acaba passando com a ro<strong>da</strong><br />

traseira direita sobre a ro<strong>da</strong> dianteira <strong>da</strong> F.India #11.<br />

Massa, por sua vez, parte para cima de Vettel e ameaça<br />

fortemente o segundo lugar, já que a Ferrari do alemão<br />

está com a asa dianteira <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong> do primeiro choque<br />

com Hamilton.<br />

Nesse mesmo instante, Kimi tem seu pneu traseiro<br />

direito furado por algum detrito na pista e assim quem<br />

aparece em quarto lugar é Lance Stroll, Dani a seguir.<br />

A prova então é congela<strong>da</strong> pela terceira vez com a<br />

saí<strong>da</strong> do Safety Car na volta 21 para limparem a sujeira<br />

deixa<strong>da</strong> pelas duas Force India, que vão para os boxes<br />

assim como Kimi, cujo pneu, dechapando, destruiu o<br />

assoalho e <strong>da</strong>nificou o lado do aerofólio <strong>da</strong> Ferrari.<br />

Com sugestão de Alonso pelo rádio, a corri<strong>da</strong> é<br />

paralisa<strong>da</strong> com 23 voltas, para que a Organização possa<br />

fazer uma limpeza completa <strong>da</strong> pista. Os carros são<br />

recolhidos ao pit lane, e todos trocam os pneus. Vettel<br />

e Hamilton aproveitam para fazer consertos nos carros.<br />

Quando a prova foi paralisa<strong>da</strong>, a ordem era: Hamilton,<br />

Vettel, Massa, Stroll, Ricciardo, Hulk, Magnussen,<br />

Alonso, Sainz, Grosjean, Ericsson, Vandoorne, Bottas,<br />

Ocon e Wehrlein.<br />

Perez e Kimi já tinham saído dos carros e abandonado a<br />

prova, mas com a paralisação, os mecânicos de Ferrari<br />

e Force India correram para trocar o assoalho do carro<br />

7 e trocar o braço de suspensão do carro de Perez.


Depois de 30 minutos de paralisação, a corri<strong>da</strong> foi reinicia<strong>da</strong> atrás do Safety Car, na 24ª volta.<br />

Imediatamente, Felipe Massa reportou problemas de vibração pelo rádio, e foi caindo de posições.<br />

Um amortecedor quebrado na suspensão traseira foi fim de prova para o brasileiro, num dia em que as chances era<br />

to<strong>da</strong>s favoráveis e, sem esse problema, era Felipe Massa quem acabaria vencendo este Grande Prêmio.<br />

Provavelmente a peça se <strong>da</strong>nificou no sábado, quando Felipe deu uma panca<strong>da</strong> no muro (foto acima à direita), e a<br />

Williams não se deu ao trabalho de trocar a peça. Uma pena! Essa displicência custou-lhes a vitória.<br />

Enquanto a Direção de Prova discutia sobre a manobra de<br />

Vettel, jogando seu carro contra o de Hamilton, Ricciardo<br />

deixava Stroll para trás numa relarga<strong>da</strong> sensacional e ali<br />

ganhava a corri<strong>da</strong>.<br />

Outro que fez uma ultrapassagem dupla, coroando um ótimo<br />

final de semana, foi Kevin Magnussen, que na frea<strong>da</strong> <strong>da</strong> Curva 1<br />

deixou Hulkenberg e Massa – que ain<strong>da</strong> resistia na prova, para<br />

trás. Mais uma volta, e Hulk tocou no muro, abandonando.<br />

Bottas começava a escalar posições, e já era o 11º colocado.<br />

Na ponta, outro drama atingia o piloto <strong>da</strong> Mercedes: a proteção<br />

do cockpit se soltou, e Lewis tinha que pilotar segurando a peça<br />

para que ela não voasse fora! Mas não teve jeito. Por instrução<br />

<strong>da</strong> Direção de Prova, o carro #44 foi para os boxes para fixar a<br />

peça na volta 31. Troca a peça e volta na 9ª posição.<br />

Vettel é o novo líder, mas não por muito tempo! No momento<br />

em que Hamilton entrava nos pits, Charlie Whiting, o Diretor de<br />

Prova, anunciava uma penalização de 10 segundos para Vettel<br />

por condução perigosa. “O que eu fiz?” ele ain<strong>da</strong> pergunta...<br />

O alemão teria 3 voltas para parar nos boxes!<br />

E ele insistiu: “Que hora eu tive condução perigosa?”<br />

A resposta dos boxes foi fulminante! “Falamos sobre isso<br />

depois <strong>da</strong> prova. Agora baixe a cabeça e pare nos boxes.”<br />

Hamilton e Vettel, líder e segundo colocado, parando nos<br />

boxes. Cadê o Felipe Massa nessa hora?


Como não tinha mais Felipe Massa, é Daniel Ricciardo<br />

quem assume a ponta <strong>da</strong> prova, na 34ª volta. Vettel retorna<br />

na sétima posição, à frente de Hamilton, os dois atrás de<br />

Bottas – o sexto colocado.<br />

Em segundo vem Lance Stroll, fazendo uma corri<strong>da</strong> muito,<br />

muito boa, seguro e veloz.<br />

O terceiro é Kevin Magnussen, com a Haas, à frente de<br />

Ocon e Alonso. É ou não é uma corri<strong>da</strong> maluca?<br />

Bottas parte para cima de Alonso e logo o deixa para trás, e<br />

a diferença entre a Mercedes e a Red Bull cai para 20<br />

segundos, 15seg para Stroll, faltando 15 voltas.<br />

A alegria de Magnussen diminui na volta 38, quando é<br />

passado por Ocon e Bottas em sequência. Valtteri sobe<br />

para quinto lugar, e logo vai superar Ocon para iniciar sua<br />

caça à Williams de Lance Stroll.<br />

Mais uma volta, e Mag é deixado para trás também pela<br />

dupla Vettel – Hamilton, e cai para o oitavo posto na<br />

corri<strong>da</strong>. Mesmo assim, é uma corri<strong>da</strong> muito digna.<br />

Bottas fecha a volta 40 fazendo a melhor volta <strong>da</strong> prova até<br />

ali, 1min44,933, e a 11 voltas do fim tem uma desvantagem<br />

de 17,7 segundos para Ricciardo, 11 para Stroll. Ele repete a<br />

dose na volta seguinte, baixando em 6 décimos seu próprio<br />

tempo. O finlandês <strong>da</strong> Mercedes está voando baixo!<br />

Vettel e Hamilton alcançam Ocon, que é superado pela<br />

Ferrari no 42º giro. Hamilton precisará de mais uma volta<br />

para deixar Ocon para trás e com isso Vettel abre uma<br />

vantagem definitiva.<br />

A sete voltas do fim, Stroll tem mais de 9 segundos de<br />

vantagem para Bottas, mas a diferença vem caindo muito.<br />

Ao mesmo tempo, Vettel vem tirando a vantagem do Bottas<br />

sobre a Ferrari, e está a 2,5seg do carro #77.<br />

A duas voltas, a vantagem de Bottas é de 1,6seg, e<br />

Hamilton pede para a equipe fazer Valtteri <strong>da</strong>r uma<br />

segura<strong>da</strong> no Vettel para que Lewis possa disputar a posição.<br />

Mas Bottas está farejando uma presa, Lance Stroll, e não<br />

pensa em reduzir o ritmo – pelo contrário!<br />

A apenas 0,7seg <strong>da</strong> Williams, Bottas abre a última sabendo<br />

que precisa caprichar nessa volta, faz tudo direitinho, e<br />

acaba superando Stroll em cima <strong>da</strong> linha, de asa aberta,<br />

sem chances para o jovem canadense, e vai ser segundo<br />

colocado na vitória de Ricciardo. Stroll completa o pódio.<br />

Declaração de Hamilton após a corri<strong>da</strong>: “Se o Vettel tem<br />

algo para me dizer, venha dizer cara a cara!”<br />

É, o clima vai estar bem quente em Spielberg!<br />

Triste por perder o segundo lugar?<br />

Na<strong>da</strong>! Lance Stroll vibrou muito com seu primeiro pódio!<br />

Castigo mesmo foi tomar champagne na bota do Ricciardo...


O RESULTADO FINAL<br />

Pos Piloto Carro<br />

1 RICCIARDO Red Bull 51 voltas<br />

2 BOTTAS Mercedes + 3,904<br />

3 STROLL Williams + 4,009<br />

4 VETTEL Ferrari + 5,976<br />

5 HAMILTON Mercedes + 6,188<br />

6 OCON Force India + 30,928<br />

7 MAGNUSSEN Haas + 41,753<br />

8 SAINZ JR Toro Rosso + 49,400<br />

9 ALONSO McLaren + 49,551<br />

10 WEHRLEIN Sauber + 1'29,093<br />

11 ERICSSON Sauber + 1'31,794<br />

12 VANDOORNE McLaren + 1'32,160<br />

13 GROSJEAN Haas 50 v<br />

14 RAIKKÖNEN Ferrari DNF<br />

15 PEREZ Force India DNF<br />

16 MASSA Williams DNF<br />

17 HULKENBERG Renault DNF<br />

18 VERSTAPPEN Red Bull DNF<br />

19 KVYAT Toro Rosso DNF<br />

20 PALMER Renault DNF<br />

O GRID DE LARGADA<br />

POLE POSITION<br />

1 44 L. HAMILTON (HAM)<br />

Mercedes AMG Petronas F1 Team 2 77 V. BOTTAS (BOT)<br />

3 7 K. RÄIKKÖNEN (RAI)<br />

Mercedes AMG Petronas F1 Team<br />

Scuderia Ferrari 4 5 S. VETTEL (VET)<br />

Scuderia Ferrari<br />

5 33 M. VERSTAPPEN (VER)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer 6 11 S. PEREZ (PER)<br />

7 88 E. OCON (OCO)<br />

Sahara Force India Racing<br />

Sahara Force India Racing 8 18 L. STROLL (LAN)<br />

9 19 F. MASSA (MAS)<br />

Williams Martini Racing<br />

Williams Martini Racing 10 3 D. RICCIARDO (RIC)<br />

11 26 D. KVYAT (KVY)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer<br />

Scuderia Toro Rosso 12 20 K. MAGNUSSEN (MAG)<br />

13 27 N. HULKENBERG (HUL)<br />

15 55 C. SAINZ (SAI) (*)<br />

HAAS F1 Team<br />

Renault F1 14 36 P. WEHRLEIN (WEH)<br />

Sauber F1 Team<br />

Scuderia Toro Rosso 16 8 R. GROSJEAN (GRO)<br />

17 9 M. ERIKSSON (ERI)<br />

HAAS F1 Team<br />

Sauber F1 Team 18 2 S. VANDOORNE (**)<br />

19 14 F. ALONSO (ALO)<br />

McLaren Hon<strong>da</strong> Racing<br />

McLaren Hon<strong>da</strong> Racing 20 30 J. PALMER (PAL)<br />

Renault F1<br />

Volta Mais Rápi<strong>da</strong>:<br />

Sebastian Vettel > 1’43,441 (47)<br />

Notas:<br />

Pole-position 66 de Lewis Hamilton<br />

5ª Vitória de Daniel Ricciardo na F1


O desempenho de ca<strong>da</strong> um em Baku<br />

10 9 8 7 6 5 3 2 Sem Nota<br />

Daniel Ricciardo, Saindo de P10 no grid, parando cedo para trocar os pneus, Dani foi aju<strong>da</strong>do pelas paralisações mas, quando precisou mostrar suas<br />

credenciais, se apresentou com um ritmo forte e uma sensacional ultrapassagem dupla sobre os carros <strong>da</strong> Williams.<br />

Lance Stroll, Fez uma corri<strong>da</strong> sóli<strong>da</strong>, com ritmo constante e forte. Aproveitou as relarga<strong>da</strong>ds para ganhar posições e soube levar seu carro até a<br />

bandeira<strong>da</strong> sem nenhum incidente. Batido por Bottas em cima <strong>da</strong> linha de chega<strong>da</strong>, mesmo assim fez seu primeiro pódio na F-1.<br />

Lewis Hamilton, Dizer o quê do piloto que fez a pole, largou na frente e liderou to<strong>da</strong>s as voltas até seu carro apresentar um problema inusitado, soltarse<br />

o protetor do cockpit! Acabou superado por Vettel e não conseguiu recuperar a posição.<br />

Felipe Massa, Fez um corri<strong>da</strong>ço , como há muito tempo não se via dele! Ganhando posições a ca<strong>da</strong> relarga<strong>da</strong>, estava em terceiro e atacando Vettel<br />

quando a prova foi interrompi<strong>da</strong> e era o piloto que venceria não fosse o amortecedor quebrado.<br />

Valtteri Bottas, Poderia ter vencido não fosse o erro na segun<strong>da</strong> curva, que lhe custou uma volta inteira. Beneficiado pelos SCs, pôde recuperar a volta<br />

mas estava apagado no fundo do pelotão e só revelou garra e veloci<strong>da</strong>de nas últimas 15 voltas. Aí, foi espetacular!<br />

Fernando Alonso, Fez uma prova muito aguerri<strong>da</strong>, ganhando posições na pista e depois com os abandonos. Desta vez o motor Hon<strong>da</strong> aguentou até o<br />

fim e Don Fernando marcou os seus primeiros pontos no ano, pilotando sem nenhum erro numa pista bem complica<strong>da</strong>.<br />

Kevin Magnussen, Qualificou à frente de Grosjean e esteve o tempo todo nos pontos. Quando Hamilton e Vettel tiveram que parar nos boxes, ele<br />

assumiu o terceiro posto, graças a uma dupla ultrapassagem muito corajosa. No fim, caiu diante de carros mais fortes.<br />

Kimi Räikkonen, Uma nota tão alta para um cara que nem chegou ao final? Kimi foi melhor que Vettel no sábado e ia tomando o segundo lugar<br />

quando foi abalroado por Bottas na saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> Curva 2. Com o carro <strong>da</strong>nificado, se manteve bem, até um pneu furar. Azar puro!<br />

Sebastian Vettel , Estará sentindo a pressão? Ficou atrás de Kimi no grid e estava atrás na larga<strong>da</strong>, quando Bottas tirou a si e ao outro finlandês <strong>da</strong><br />

frente. Surpreendido por Hamilton, bateu na Mercedes, perdeu a cabeça, jogou o carro contra Lewis e foi punido. Tudo errado!<br />

Esteban Ocon, Novamente qualificando nos calcanhares de Peres, desta vez foi mais agressivo que no Canadá e, na primeira chance que teve, partiu<br />

para cima <strong>da</strong> outra Force India. Passou do ponto e tirou Perez <strong>da</strong> prova. No final se manteve na pista e chegou em sexto.<br />

Sergio Perez, Qualificou à frente <strong>da</strong>s Williams no grid e fez uma boa larga<strong>da</strong>. Estava brigando pelo terceiro lugar com Massa quando foi atingido por<br />

seu afoito parceiro de Force India e teve sua suspensão dianteira quebra<strong>da</strong>. Tentou voltar após a paralisação <strong>da</strong> prova, mas acabou de abandonar de vez.<br />

Max Verstappen, Está <strong>da</strong>ndo pena ver o azar <strong>da</strong> Red Bull se concentrar todo no carro #33! Foi seu quarto abandono nas últimas seis corri<strong>da</strong>s. Como no<br />

Canadá, ele começou a prova muito bem, pressionando Vettel, mas cedo o motor Renault o deixou a pé. Na pista, fez tudo certo, em alto nível.<br />

Nico Hulkenberg, Vem sofrendo com a per<strong>da</strong> de competitivi<strong>da</strong>de do carro <strong>da</strong> Renault, especialmente nas pistas velozes desta fase <strong>da</strong> tempora<strong>da</strong>, mas<br />

tem an<strong>da</strong>do sempre na zona de pontos, apesar de nem sempre ir ao Q3 nos treinos. Desta vez, contudo, foi um erro de pilotagem que o tirou <strong>da</strong> prova.<br />

Daniil Kvyat, Vive um momento mais positivo que seu companheiro na Toro Rosso, e vem deixando de ir ao Q3 por pouco. Em Baku, ele errou a<br />

segun<strong>da</strong> curva e saiu <strong>da</strong> pista. Retornou de forma perigosa e assustou Sainz Jr. Seguiu em frente mas o motor <strong>da</strong> STR quebrou em poucas voltas.<br />

Carlos Sainz Jr, Está passando por uma fase turbulenta, depois do acidente no Canadá e a ro<strong>da</strong><strong>da</strong> em Baku. Foi superado por Kvyat nos dois grids e<br />

não parece estar totalmente cocentrado no carro, depois de ser son<strong>da</strong>do pela McLaren mas estar de olho numa vaga na equipe A <strong>da</strong> Red Bull. Foco, rapaz!<br />

Marcus Ericsson, Marcus se mostra mais à vontade em pistas velozes, e às vezes dá uma crava<strong>da</strong> no seu ba<strong>da</strong>lado companheiro de equipe. Andou<br />

boa parte <strong>da</strong> corri<strong>da</strong> à frente de Wehrlein, mas teve que ceder a posição depois <strong>da</strong> paralisação e deixou de marcar seu primeiro ponto no ano por isso.<br />

Pascal Wehrlein, Andou num pelotão que incluía Alonso, Vandoorne, Ericsson e Grosjean, e no final só conseguiu ficar à frente de Vandoorne. Depois<br />

<strong>da</strong> paralisação <strong>da</strong> corri<strong>da</strong>, passou seu companheiro de equipe por ordens <strong>da</strong> equipe e assim terminou em décimo lugar, numa corri<strong>da</strong> bem apaga<strong>da</strong>.<br />

Romain Grosjean, Conseguiu errar em to<strong>da</strong>s as voltas do treino, e só se classificou para largar à frente <strong>da</strong>s Sauber. E <strong>da</strong>s McLarens, que tinham 500<br />

posições de penalização! E do Palmer, que não treinou... Na corri<strong>da</strong>, disputou com Saubers e McLarens e...perdeu! Foi o único a tomar volta do vencedor...<br />

Jolyon Palmer, Não há como avaliar o desempenho de um piloto que não participou <strong>da</strong> Classificação porque seu motor pegou fogo no TL3, e que na<br />

corri<strong>da</strong> só deu 3 voltas antes <strong>da</strong> quebra do...motor! Depois desta prova, a Renault não tem a menor moral para cobrar-lhe na<strong>da</strong>!


Finalmente um motivo no ano para Christian Horner comemorar<br />

Carlos Sainz toma um cafézinho tipicamente caucasiano em Baku


Lance Stroll foi perfeito em Baku!


Veja Este Sensacional Modelo Em Papel Para Montar<br />

Réplica Oficial do<br />

carro restaurado pela DANA,<br />

o primeiro carro de Fórmula 1<br />

construído no hemisfério sul!<br />

Kit Completo Para Você Montar<br />

‣ PEÇAS PRÉ-CORTADAS<br />

‣ BASTA DESTACAR, DOBRAR E COLAR<br />

‣ IMPRESSÃO DE ALTA QUALIDADE<br />

‣ INSTRUÇÕES DE MONTAGEM<br />

‣ RÉPLICA FIEL DO FITTIPALDI FD-01<br />

‣ RECEBA PELO CORREIO NA SUA CASA<br />

Compre direto no nosso site : www.goeverest.biz<br />

Modelismo Em Papel<br />

Um Produto Da


Dobre na linha<br />

corte na linha<br />

JULHO/2017<br />

<strong>GP</strong> <strong>Áustria</strong><br />

<strong>GP</strong> Inglaterra<br />

<strong>GP</strong> Hungria<br />

www.goeverest.biz<br />

Dobre na linha<br />

corte na linha


VELOZES F1 é uma publicação <strong>da</strong> EDITORA EVEREST LTDA.<br />

To<strong>da</strong>s as informações e opiniões aqui conti<strong>da</strong>s são de<br />

responsabili<strong>da</strong>de do editor.<br />

Todos os direitos reservados.<br />

Proibi<strong>da</strong> a reprodução total ou parcial sem consentimento do<br />

editor.<br />

EDITORA EVEREST S/C LTDA.<br />

Marechal Eurico Gaspar Dutra, 888 – Cj 81<br />

CEP 02301-070 São Paulo, SP<br />

CNPJ 03.873.990/0001-60<br />

EDITOR RESPONSÁVEL<br />

Walter Svitras<br />

ATENDIMENTO<br />

Telefone (11) 2976-2794<br />

contato@goeverest.biz<br />

VISITE-NOS<br />

www.goeverest.biz<br />

Créditos <strong>da</strong>s imagens :<br />

LAT/Williamsf1.com \ nonf1.com \ fansshare.com \ wordpress.com \ formulatwo.com \ f1-fansite.com \ youtube \ simscreen.blogpost \<br />

f1technical.com/forum/ \formula1.com \ williamspedia.blogpost.com.br \ w.svitras studio \ f1-fanatic.com.uk \ fijen.com \<br />

mercedesamgf1.com \ autosport.com \ devianart.com \ motorsportretro.com \ pirelli \ heriberto maruzza \ m3forum.net \ flicker.com \<br />

thisisf1.com \ syd-low.com.aus \ herald-sun.com \ vivan reis (G1) \ pavel golovkin (AP)<br />

PARA IMPRIMIR O CALENDÁRIO OU O POSTER:<br />

- Baixe a versão em PDF no site<br />

www.goeverest.biz<br />

- Selecione a página para impressão<br />

- Dê o comando para Imprimir em sua<br />

impressora<br />

NA PRÓXIMA EDIÇÃO:<br />

Tudo sobre o <strong>GP</strong> <strong>da</strong> <strong>Áustria</strong> / 2017<br />

As previsões para a Inglaterra<br />

Perfil: Damon Hill, com Mini-poster<br />

Notícias, novi<strong>da</strong>des<br />

Calendário de Mesa e muito mais!<br />

Se você preferir uma quali<strong>da</strong>de superior, tente:<br />

- Imprimir em casa em papel fotográfico,<br />

ou<br />

- Leve para imprimir a laser numa loja<br />

especializa<strong>da</strong>. Neste caso, você poderá<br />

imprimir em folha tamanho A3, que é<br />

maior e fica ain<strong>da</strong> mais bonito

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!