Velozes - R8 Azerbaijão

Tudo o que você quer saber sobre o Grande Prêmio do Azerbaijão/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a corrida do Canadá, toda a história do Grande Mito Juan Manuel FANGIO com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir. Tudo o que você quer saber sobre o Grande Prêmio do Azerbaijão/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a corrida do Canadá, toda a história do Grande Mito Juan Manuel FANGIO com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir.

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Fórmula 1 / <strong>R8</strong><br />

GRÁTIS – CALENDÁRIO DE MESA


Sexta-feira,23 de junho de 2017<br />

Treino Livre 1 6:00 – 7:30<br />

Treino Livre 2 10:00 – 11:30<br />

Sábado, 24 de junho de 2017<br />

Treino Livre 3 7:00 – 8:00<br />

Classificação – 10:00 – 11:00<br />

Domingo, 25 de junho de 2017 Largada – 10:00


Circuito de Rua de Baku<br />

Extensão da Pista : 6.003m<br />

Numero de voltas: 51 = 306,049 km<br />

Recorde da pista: 1:46’485<br />

NICO ROSBERG (2017)


A primeira corrida de F-1 no <strong>Azerbaijão</strong> aconteceu no ano passado, portanto não é um<br />

Grande Prêmio com história. Mas a pista é muito pitoresca, e enquanto tem trechos<br />

extremamente estreitos como na área do Castelo Feudal, também tem a reta mais longa da<br />

Fórmula 1, mesmo sendo um circuito de rua.<br />

Planos para se organizar uma corrida de F-1 no<br />

<strong>Azerbaijão</strong> foram anunciadas por Bernie Ecclestone em<br />

2014, quando ele disse que uma corrida em Baku<br />

substituiria o GP da Coréia do Sul em 2015, mas a pista<br />

desenhada ns ruas da cidade por Hermann Tilke só saiu<br />

do papel um ano depois.<br />

O <strong>Azerbaijão</strong> é a primeira república democrática de<br />

maioria muçulmana na Ásia e seu nível de<br />

desenvolvimento (IDH) é comparável ao de muitos<br />

países europeus.<br />

Uma pista de rua longa (6 quilômetros) com a maior<br />

reta da F-1, desagradou os pilotos por sua entrada dos<br />

boxes estreita e posicionada num dos pontos de maior<br />

velocidade do circuito, mas também tem trechos de<br />

muita emoção que exigem sangue frio.No ano passado,<br />

aconteceu ali a estréia dos pneus roxos, os Ultra-Macios<br />

Na corrida do ano passado, Nico Rosberg dominou todo<br />

o final de semana e venceu como quis, enquanto<br />

Hamilton teve problemas no Q3 a fez uma corrida de<br />

recuperação até o 5o lugar, mas o grande destaque foi<br />

Sergio Perez, P2 no grid mas penalizado em cinco<br />

posições, ele fez uma prova sensacional contra as<br />

Ferraris de Vettel e Kimi e acabou em 3o. lugar no final.


Veja como está o campeonato antes do <strong>Azerbaijão</strong><br />

MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS No. PILOTO PTS V<br />

1 5 SEBASTIAN VETTEL 141 3<br />

2 44 LEWIS HAMILTON 129 3<br />

3 77 VALTTERI BOTTAS 93 1<br />

4 7 KIMI RÄIKKÖNEN 73<br />

5 3 DANIEL RICCIARDO 67<br />

6 33 MAX VERSTAPPEN 45<br />

7 11 SERGIO PÉREZ 44<br />

8 31 ESTEBAN OCON 27<br />

9 55 CARLOS SAINZ JR. 25<br />

10 19 FELIPE MASSA 20<br />

11 27 NICO HÜLKENBERG 18<br />

12 8 ROMAIN GROSJEAN 10<br />

13 20 KEVIN MAGNUSSEN 5<br />

14 94 PASCAL WEHRLEIN 4<br />

15 26 DANIIL KVYAT 4<br />

16 18 LANCE STROLL 2<br />

17 36 ANTONIO GIOVINAZZI ITA 0<br />

18 30 JOLYON PALMER 0<br />

19 2 STOFFEL VANDOORNE 0<br />

20 14 FERNANDO ALONSO 0<br />

21 9 MARCUS ERICSSON 0<br />

22 22 JENSON BUTTON 0<br />

MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS MARCA PTS V<br />

1 MERCEDES-BENZ 222 4<br />

2 FERRARI 214 3<br />

3 RED BULL TAG HEUER 112<br />

4 FORCE INDIA MERCEDES 71<br />

5 TORO ROSSO RENAULT 29<br />

6 WILLIAMS MERCEDES 22<br />

7 RENAULT 18<br />

8 HAAS FERRARI 15<br />

9 SAUBER FERRARI 4<br />

10 McLAREN HONDA 0


PREVISÃO MEMO F1 - As chances de cada um em Baku<br />

MERCEDES – O carro foi novamente o<br />

mais veloz no Canadá, o que é uma boa dica<br />

para Baku, cuja pista tem a maior reta do ano<br />

e as quantidades de cada tipo de pneu são as<br />

mesmas da Ferrari. Hamilton pode dominar o<br />

lote novamente, embora não tenha se saído<br />

bem no ano passado; Bottas precisa mostrar<br />

que tem potencial para bater Lewis se quiser<br />

continuar no time em 2018 (já se especulam<br />

outros nomes) e merecer ser campeão.<br />

FERRARI – A Ferrari mostrou que está<br />

um degrau abaixo no quesito motor. De<br />

novo numa pista de muita reta, vai precisar<br />

se apoiar nas táticas de pneus para vencer.<br />

Mas sua alocação está idêntica à da<br />

Mercedes. Vettel está no auge de sua<br />

forma, mas Kimi mostrou pouca garra e<br />

abatimento depois dos acontecimentos de<br />

Mônaco, embora tenha ido bem na corrida<br />

de 2016 em Baku, precisa repetir a dose.<br />

RED BULL – Os rubrotaurinos mostraram<br />

a dificuldade do seu fraco motor no Canadá, e<br />

a situação não deve mudar em Baku.<br />

De novo a briga entre Max e Dani será<br />

bastante apertada, o holandês apresentando<br />

uma performance brilhante mas carregando<br />

toda a maré de azar da equipe. Ricciardo vem<br />

de três pódios consecutivos, mas mais por<br />

circunstâncias de corrida que pelo carro, e<br />

pode aproveitar de novo a apatia de Kimi.<br />

FORCE INDIA – Sempre que se exige<br />

pouca asa, a FI se destaca. Foi assim em<br />

Baku no ano passado e agora no Canadá.<br />

Deverá ser assim novamente em Baku.<br />

Perez e Ocon estão brilhando, mas a recusa<br />

de Perez de deixar Ocon, que naquela hora<br />

tinha pneus melhores, passar para atacar<br />

Ricciardo custou o pódio ao time. Como<br />

estará a temperatura dentro da equipe<br />

depois disso? Perez está com um olho na<br />

Ferrari, e pode começar a perder espaço.<br />

WILLIAMS – Tem a característica de ser<br />

um bom carro em pistas velozes. Com um<br />

pouco de sorte, Felipe Massa poderá deixar<br />

as FI para trás e levar o carro a brigar com as<br />

Red Bulls. Lance Stroll, depois da ótima<br />

corrida em casa e dos primeiros pontos,<br />

deverá estar mais confiante e finalmente<br />

confirmar o talento que demonstrou nas<br />

categorias de base. Esta é a melhor<br />

oportunidade para a Williams fazer pontos.<br />

McLAREN – Continua seu calvário, com<br />

um ótimo chassis mas um motor que não<br />

aguenta um regime alto de rotação. Apesar<br />

disso, foi a equipe que escolheu a maior<br />

quantidade de pneus Super-M, 10 jogos por<br />

carro. Confiança no chassis e a busca por<br />

um bom lugar no grid são as explicações. Se<br />

Vandoorne mostrar a mesma forma de<br />

Mônaco, irá bem. Alonso por sua vez brilha<br />

sempre, mas o carro o deixa na mão<br />

sempre...<br />

TORO ROSSO – A disputa com Haas-<br />

Ferrari e FI-Mercedes é desigual, por causa<br />

de seu motor Renault. Sainz não foi bem no<br />

Canadá e vai perder 3 posições no grid por<br />

ter provocado o acidente na primeira volta.<br />

Kvyat poderá repetir seu desempenho de<br />

Montreal, onde superou Sainz no grid e<br />

andou o tempo todo nos pontos. Não usarão<br />

os Médios na corrida, mas talvez busquem<br />

um stint mais longo com os Macios para<br />

tentar superar os carros mais potentes.<br />

H A A S – Tem um carro veloz, e parece<br />

ter resolvido o problema dos freios. Está no<br />

meio de uma briga por décimos de segundo<br />

na turma que vai do 7º ao 14º lugar do grid.<br />

Separou 4 jogos de Macios, o que mostra a<br />

confiança na potência do motor Ferrari.<br />

Mesmo inconstante, Grosjean é a esperança<br />

de um posto no top-10. Magnussen não<br />

teve sorte no Canadá, se conseguir deixar os<br />

problemas para trás também poderá ir<br />

brigar por pontos.<br />

RENAULT – A prova no Canadá foi um<br />

fiasco, e o fraco desempenho deve se<br />

repetir em Baku, uma pista com exigências<br />

semelhantes: muito motor!<br />

Hulkenberg salvou o dia em Montreal, pode<br />

repetir a dose em Baku.<br />

Palmer está muito pressionado por<br />

resultados melhores, e isso visivelmente o<br />

está afetando, mas correu de forma limpa<br />

no Canadá e por pouco não chegou nos<br />

pontos. Se sua sorte mudar...<br />

SAUBER – A Sauber voltou ao seu lugar<br />

de direito, o fim da fila. Ericsson e Wehrlein<br />

têm em Baku uma boa chance de aproveitar<br />

a potência do motor Ferrari na longa reta, e<br />

o chassis está respondendo a contento.<br />

Wehrlein escolheu um pneu duro a menos<br />

que Ericsson e vai buscar performance,<br />

enquanto o sueco já viu que sua melhor<br />

chance é arriscar na estratégia para deixar<br />

seu parceiro para trás. É uma jogada até<br />

arriscada, e não deve dar frutos para ele.


Super-Macios Macios Médios<br />

OS PNEUS NO AZERBAIJÃO<br />

As Escolhas dos Pilotos


Juan Manuel FANGIO .<br />

Juan Manuel Fangio<br />

nasceu em 24 de junho de 1911, na cidade<br />

argentina de Balcarce. Mesma data de aniversário<br />

de outra grande estrela argentina, Lionel Messi!<br />

Aliás, o futebol foi a primeira paixão do jovem Juan<br />

Manuel, que jogou num time chamado Rivadavia e<br />

chegou a ser convocado para a seleção da cidade<br />

como meia-esquerda. Chamado de “El Chueco” (O<br />

Manco) por causa de suas pernas arqueadas, uma<br />

crise de pneumonia o afastou dos campos de vez.<br />

Quarto de seis irmãos, o filho de italianos Juancito<br />

cedo foi traballhar para ajudar as finanças da<br />

família. Aos 13 anos, ele foi trabalhar na oficina de<br />

uma concessionaria da Ford , e no ano seguinte<br />

passou a auxiliar de mecânico na loja da<br />

Studebaker que pertencia a um piloto local, Miguel<br />

Viggiano. Quando comletou 16 anos, comprou seu<br />

primeiro carro, um Overland.<br />

Nesse tempo, começou a participar de corridas em<br />

circuitos de terra com um velho Ford Modelo A,<br />

mas sem grande sucesso.<br />

Em 1932, Fangio se alistou no Serviço Militar e, ao<br />

sair, abriu sua própria oficina, com ajuda de seu<br />

pai, do amigo e sócio José Duffard e do jogador de<br />

futebol Cavalloti, que deu um caminhão como<br />

capital. E foi quando começou a competir de<br />

verdade, de uma maneira mais constante, mas a<br />

falta de recursos financeiros sempre o impediram<br />

de conseguir um equipamento competitivo.<br />

Em 1938, fundaram uma nova categoria de autos<br />

de rua preparados, que se transformaria no grande<br />

bastião argentino de corridas de automóveis, o<br />

Turismo Carretera.<br />

Não eram provas em circuitos fechados, pelo<br />

contrário! Eram raides de milhares de quilômetros<br />

em estradas normais, abertas ao tráfego normal<br />

enquanto a prova se desenvolvia!<br />

“Turismo” identifica carros de rua preparados.<br />

“Carretera”, em espanhol, significa “estrada”.<br />

Isso explica tudo, certo?<br />

Juan Manuel Fangio participou da primeira prova<br />

com um Ford, como co-piloto de Luis Finochetti, mas<br />

no final foi ele quem conduziu a maior parte do<br />

tempo e eles terminaram em sétimo lugar.<br />

Mudando para Chevrolet no ano seguinte, Fangio<br />

venceu um das etapas da prova de Córdoba.<br />

Logo, Fangio viu que seus desempenhos nas<br />

estradas faziam a fama de seu negócio, e a oficina<br />

começou a crescer.<br />

Sua primeira vitória no TC argentino se deu no<br />

Grande Prêmio Internacional do Norte de 1940, um<br />

reide de 9.500 quilômetros em estradas de<br />

Argentina, Bolívia e Peru. Tipo o Rally Dakar hoje em<br />

dia... E o carro com o qual competiu foi comprado<br />

com o dinheiro de uma rifa! Outros tempos.<br />

Somado a outros resultados, esse triunfo o<br />

converteu no primeiro Campeão Argentino de<br />

Turismo Carretera da Chevrolet.<br />

Ele repetiu o título no ano seguinte, inclusive<br />

vencendo uma corrida no Brasil, GP Getúlio Vargas,<br />

onde bateu seu grande concorrente nas pistas, Oscar<br />

Gálvez – que hoje dá nome ao autódromo de Buenos<br />

Aires. Fangio/Gálves se tornou o Boca/River das<br />

carreras platinas – até porque um ia de Ford, o outro<br />

de Chevrolet.<br />

Enquanto brasileiros e argentinos corriam livres,<br />

leves e soltos nas estradas sul-americanas, a II<br />

Guerra Mundial rugia na Europa e agora<br />

também no Pacífico, depois do ataque japonês a<br />

Pearl Harbor. Esses acontecimentos finalmente<br />

atingiram o sul da América, e as corridas foram<br />

parcialmente suspensas por falta de gasolina. A<br />

falta de gasolina afetou também os negócios da<br />

Fangio, Duffard & Cia, que ficou sem clientes e<br />

teve que fechar asa portas.<br />

Finda a guerra, aos poucos a vida foi voltando ao<br />

normal em todo o mundo. Fangio voltou ás<br />

pistas em 1947, com um carro feito por ele<br />

mesmo com chassis Ford e motor Chevy para<br />

uma nova categoria, a Mecânica Nacional.<br />

Essa categoria também foi criada no Brasil na<br />

mesma época.<br />

Com esse carro, correu contra Achille Varzi,<br />

piloto oficial da Alfa Romeo pela Scuderia<br />

Ferrari, numa prova de carros Grand Prix em<br />

Buenos Aires. Foi sua primeira prova<br />

internacional em circuito fechado.<br />

Esse carro rendeu boas vitórias, mas a idéia de<br />

correr na Europa passou a acalentar os sonhos<br />

de Fangio. E, numa viagem à Europa, veio o<br />

convite de Amadée Gordini para ele .


A estréia de Fangio no<br />

circuito dos Grand Prix,<br />

com Simca-Gordini na<br />

França, 1948<br />

Fangio estreou no circuito dos Grand Prix - que na<br />

época compunham o Campeonato Europeu de<br />

Grands Prix, predecessor da Fórmula 1, no Grand<br />

Prix da França de 1948, em Reims (acima).<br />

Quebrou na volta 41, mas deixou boa impressão.<br />

Essa boa impressão lhe rendeu uma vaga como<br />

terceiro piloto na equipe oficial da Alfa Romeo,<br />

junto a Giuseppe Farina e Luigi Fagioli, no<br />

primeiro Campeonato Mundial de Fórmula 1, em<br />

1950. Fangio q uebrou na prova inaugural, em<br />

Silverstone, mas conquistou seu primeiro triunfo já<br />

na segunda etapa, em Mónaco. Mais duas vitorias,<br />

na Bélgica e na França, o puseram no topo da<br />

classificação.<br />

Na etapa final, em Monza, cravou a pole-position,<br />

mas a nova Ferrari de Alberto Ascari disparou na<br />

frente e liderou até quebrar na volta 20. Fangio<br />

então se viu liderando, a caminho do título, mas<br />

três voltas depois o câmbio de sua Alfa 158 quebrou<br />

e o deixou na mão. Mas naquele tempo era possível<br />

assumir o volante de outro carro da equipe, e assim<br />

como Ascari assumiu a Ferrari de Serafini e vai<br />

terminar a prova em segundo lugar, Fangio tomou<br />

o Alfa de Piero Taruffi e seguiu na corrida. Por mais<br />

10 voltas! Imprimindo um ritmo alucinante, Fangio<br />

acabou traído pelo motor e teve que abandonar a<br />

disputa. Nino Farina venceu a corrida e o primeiro<br />

Mundialde F-1 da história.<br />

De volta à Argentina, Fangio venceu os Grandes<br />

Prêmios Cidade do Paraná e Presidente Alessandrini<br />

Palma (este realizado no Chile), e no final do ano<br />

venceu as 500 Milhas Argentinas, em Rafaela.<br />

A Alfa Romeo manteve seus três pilotos fixos para<br />

1951, e outros pilotos se revezavam no quarto carro<br />

ao longo da temporada. Com um carro ainda de<br />

antes da II Guerra, a Alfa começou o ano sob<br />

pressão da Ferrari, mas Fangio venceu o primeiro<br />

GP, na Suíça, que tomou nesse ano o lugar de<br />

Mônaco.<br />

A segunda etapa do Mundial de Pilotos desse<br />

ano foi as 500 Milhas de Indianápolis. Fazia<br />

sentido naquele tempo incluir a Indy 500 no<br />

campeonato, numa tentativa de unir os dois<br />

lados do Atlântico numa mesma competição, já<br />

que os regulamentos eram muito semelhantes.<br />

Mas nenhum carro europeu compareceu. O fato<br />

da corrida ser realizada 3 dias depois do GP da<br />

Suíça ajudou a não unir europeus e americanos.<br />

Assim, o Mundial continuou em Spa-<br />

Francorchamps, e Fangio saiu da pole de novo<br />

evenceu de novo.<br />

Nova pole em Rouen, no GP da França, que<br />

acabou sendo a corrida mais longa jamais<br />

disputada na Fórmula 1, com nada menos que<br />

600 quilômetros!<br />

Com problemas elétricos, Fangio recolheu seu<br />

carro aos boxes para conserto do alternador na<br />

15ª. volta, mas em seguida tomou o lugar de<br />

Luigi Faglioli na Alfa numeral 8 e pilotou para<br />

vencer sua terceira corrida no ano.<br />

Ao dividir o seu carro com Fangio, Luigi Faglioli<br />

também foi considerado o vencedor da corrida,<br />

e tornou-se assim o vencedor mais idoso da F-1,<br />

com 53 anos de idade – um recorde que ainda<br />

continua! Ao volante da Alfa numeral 4, que<br />

Fangio usou no começo da corrida, Faglioli<br />

terminou em 11º.<br />

A segunda colocação também foi dividida entre<br />

dois pilotos. Alberto Ascari assumiu a máquina<br />

de Froilán Gonzales e perseguiu Fangio até a<br />

bandeirada.<br />

Assim, a corrida teve dois argentinos no pódio,<br />

um em primeiro (Fangio) e outro em segundo<br />

Gonzales), e mais dois italianos, um em primeiro<br />

(Faglioli) e outro em segundo (Ascari)! Loucura!<br />

Luigi Villoresi chegou em terceiro, sem ninguém<br />

para dividir o carro com ele, coitado...<br />

Mônaco 1950, a primeira vitória


Fangio e a Alfa Romeo 158 do primeiro título, 1951<br />

A corrida seguinte, Silverstone, foi o palco da<br />

primeira vitória da Ferrari na F-1, com Froilán<br />

Gonzales tendo essa honra.<br />

Depois foi a vez de Ascari vencer com Ferrari, em<br />

Nurburgring, mas Fangio fez dois segundos<br />

lugares e dominava o campeonato.<br />

Ascari venceu de novo, agora em Monza, e<br />

contou com o abandono de Fangio para sonhar<br />

com o título, mas Juancito – agora Don Juan<br />

Manuel!, não deu-lhe chance na prova de<br />

encerramento, o GP da Espanha, e venceu como<br />

quis, enquanto a Ferrari tinha problemas de<br />

pneus e caía 2 voltas atrás dos líderes.<br />

Fangio era o Campeão Mundial, aos 40 anos.<br />

1952 começou para Fangio com duas vitórias no<br />

Brasil, uma em Interlagos e outra na Quinta da<br />

Boa Vista. E seguiu vencendo, no Uruguai, Chile<br />

a Argentina – lógico!<br />

O Mundial demoraria para começar nesse ano.<br />

Os altos custos dos motorzões de 4,5 litros, mais<br />

o fato que nenhuma montadora na Europa fazia<br />

carros com motores tão grandes, gerou uma<br />

crise que levou a FIA a declarar o Mundial de<br />

1952 aberto para carros de Fórmula 2, com<br />

motores de 2.000cc.<br />

Outro fato importante é que a Alfa Romeo<br />

deixou o Mundial, atolada que estava em dívidas<br />

e assim Fangio não tinha carro para correr! Ele<br />

fez algumas corridas avulsas na Europa, para<br />

ganhar dinheiro, enquanto negociava com a<br />

Maserati. Num sábado de junho, Fangio foi<br />

correr na Irlanda com uma BRM, e no dia<br />

seguinte largou em uma corrida em Monza já ao<br />

volante de uma Maserati. Exausto por ter<br />

dirigido de Dundrod até Milão à noite, ele não<br />

conseguiu segurar o carro na Parabolica e saiu<br />

capotando. Jogado para fora do carro, teve<br />

múltiplas fraturas – inclusive no pescoço, que o<br />

afastaram das pistas pelo resto do ano.<br />

1953 chegou com novidades.<br />

Primeiro, uma nova casa, a Alfieri Maserati.<br />

Mas tinha também a realização do primeiro GP<br />

da Argentina, que abriria o Mundial de 1953.<br />

A Maserati A6 era velocíssima, mas também<br />

frágil, e resultou numa única vitória, em Monza,<br />

quando o título já estava nas mãos de Ascari –<br />

que se tornava assim o primeiro bi-campeão da<br />

F-1 (Fórmula 2?), com os títulos de 1952 e 1953.<br />

Como consolo pelas quebras da Maserati, Juan<br />

Manuel venceu, com uma Lancia D24, a Carrera<br />

Panamericana no México, um reide de 3.600<br />

quilômetros, lembrando de seu início de carreira<br />

nas carreteras portenhas<br />

Com um novo regulamento de motores, o ano<br />

de 1954 começou com vitória de Fangio no GP<br />

da Argentina, com a Maserati 250F.<br />

Vamos pular a Indy 500 e dizer que Fangio<br />

venceu de novo em Spa-Francorchamps.<br />

Entre as duas provas, a Mercedes-Benz anunciou<br />

sua entrada no Mundial de Pilotos, e contratou<br />

um time de feras: Fangio, Karl Kling, Hans<br />

Hermann e Hermann Lang.<br />

Como os carros não ficassem prontos para Spa,<br />

Fangio correu com a Maserati 250F.<br />

Assumiu o volante da Mercedes W196 na corrida<br />

seguinte, na França, e a marca re-estreou nos<br />

Grands Prix com uma vitória de Fangio.<br />

Quarto na Inglaterra, Fangio voltaria a vencer as<br />

três provas seguintes para assegurar seu<br />

segundo título de pilotos.<br />

O Mercedes W196 tinha a distinção de não ser<br />

um carro tipo fórmula, com as rodas<br />

descobertas, tinha para-lamas e carroceria<br />

lateral que o deixavam com cara de um esporteprotótipo.<br />

1955 trouxe um novo desafio, franzino e<br />

sorridente, que atendia pelo nome de Stirling<br />

Moss. A jovem estrela britânica era velocíssimo,<br />

ainda que um bom companheiro e protegido de<br />

Fangio na Mercedes. Mas ele ainda estava verde.<br />

Tirando Indianápolis e uma vitória de Maurice<br />

Trintignant para a Ferrari em Mônaco, a<br />

Mercedes venceu tudo, com Fangio somando 4<br />

vitórias (inclusive o bi- na Argentina), contra<br />

apenas uma para Moss.<br />

Terceiro título de pilotos, Fangio dominava a F-1.<br />

Mas teve Le Mans...<br />

O terrível acidente com um carro de sua marca,<br />

que ceifou a vida de 80 pessoas, levou a<br />

Mercedes a abandonar as corridas no fim do<br />

ano. Mais uma vez o campeão estava a pé.


Que duplas!<br />

À esquerda, caras de maus com o<br />

amigo e conterrâneo Froilán Gonzales;<br />

e à direita com o nosso Chico Landi<br />

Abaixo, o Mercedes de 1955 em Spa<br />

A resposta ao drama de Fangio veio do onde<br />

menos se esperava: da Ferrari. Eternos rivais<br />

desde que a Scuderia entrou na F-1, Enzo trouxe<br />

o argentino mais para que ele não fosse reforçar<br />

outra marca do que pelo que Fangio pudesse<br />

somar à sua equipe.<br />

E a relação foi tensa. Depois de dividir o carro de<br />

Luigi Musso para vencer na abertura do Mundial<br />

na Argentina, e de quebras em provas de outras<br />

categorias, Fangio exigiu um mecânico exclusivo,<br />

dedicado apenas ao seu carro.<br />

Ferrari cedeu, mas preferia que Peter Collins<br />

levasse o título, pois o mercado inglês era mais<br />

interessante à Ferrari do que o da Argentina.<br />

Na corrida seguinte, Fangio novamente assumiu<br />

um outro carro da equipe quando o seu<br />

quebrou, neste caso o de Collins, para chegar em<br />

segundo em Mônaco. Eles dividiram os pontos.<br />

Abandono na Bélgica e um quarto lugar na<br />

França – duas vitórias de Collins, deixaram as<br />

coisas do jeito que Enzo Ferrari queria, o inglês<br />

na ponta da tabela.<br />

Mas então a sorte se inverteu, e Fangio venceu<br />

na Inglaterra e na Alemanha enquanto Peter<br />

Collins somanva apenas um segundo lugar em


Silverstone, o que devolvia Fangio à liderança do<br />

Mundial. Os desafiantes eram o francês Jean<br />

Behra, da Maserati, e Peter Collins, empatados<br />

oito pontos atrás do argentino.<br />

A rodada final, em Monza, foi uma corrida muito<br />

louca! No circuito completo, incluindo o anel de<br />

velocidade, foi a última vez que o brazuca<br />

Hermano da Silva Ramos correu na Fórmula 1<br />

(abandonou na 3ª volta). Deveria também<br />

marcar a estreia de Wolfgang von Trips, mas ele<br />

se acidentou nos treinos e não largou.<br />

Pole-position, Fangio foi logo superado pela<br />

Maserati de Moss. Na perseguição ao inglês, a<br />

direção da Ferrari quebrou, e Fangio teve que se<br />

recolher aos boxes. Na volta seguinte, era Behra<br />

quem encostava nos pits, com o magneto de sua<br />

250F queimado.<br />

Moss, na liderança, poderia entregar seu carro a<br />

Jean Behra a qualquer momento, assim Behra<br />

venceria a corrida e levaria o título para<br />

Bolonha, a sede da Maserati.<br />

Fangio então quis assumir a Ferrari de Luigi<br />

Musso para somar pontos, mas Musso, em sua<br />

última corrida na Ferrari, se recusou a entregar<br />

seu carro. Desesperado em voltar à disputa,<br />

Fangio foi falar com Peter Collins no pit stop do<br />

inglês na volta 35.<br />

Collins estava empatado em pontos com Behra,<br />

se o francês vencesse no carro de Moss o<br />

segundo lugar não serviria para Collins, mas<br />

servia a Fangio! E o inglês, pela equipe, cedeu.<br />

Fangio assumiu o volante da Ferrari # 26 e<br />

completou as 15 voltas restantes na prova para<br />

chegar em segundo e garantir seu quarto título<br />

mundial. Moss não entregou seu carro a Behra...<br />

A relação com Ferrari nunca foi boa, e quando a<br />

questão salarial foi posta sobre a mesa, a coisa<br />

toda azedou de vez. Após demoradas e<br />

infrutíferas negociações com Enzo Ferrari, Fangio<br />

se mudou para a Maserati para o Mundial de<br />

1957, Il Commendatore foi sarcástico: “Não<br />

contaremos com Fangio em 1957. Parece que<br />

não somos ricos o suficiente!”<br />

A comprovar a validade de um bom projeto,<br />

Fangio voltava a pilotar a gloriosa Maserati 250F<br />

que lhe dera duas vitórias no começo de 1954, e<br />

o carro ainda era extremamente competitivo.<br />

Da mesma forma, ele voltava a ter Stirling Moss<br />

como companheiro de equipe. Mas por pouco<br />

tempo. Pego de surpresa pelo anúncio da<br />

contratação de Fangio, Moss decidiu aceitar os<br />

insistentes convites de Colin Vanderwell para<br />

correr para a inglesa Vanwall logo após a<br />

primeira corrida da temporada. Não queria<br />

dividir equipe com o ás argentino.<br />

Já Fangio iniciou o ano como os anteriores:<br />

vencendo o GP da Argentina – sua quarta vitória<br />

seguida em Buenos Aires. Aproveitou e venceu<br />

também em Mônaco e na França, encaminhando<br />

seu quinto título mundial.<br />

Moss, por seu turno, estava a zero de pontos,<br />

mas esboçou uma reação ao vencer na<br />

Inglaterra, onde Fangio abandonou. Juan<br />

Manuel deu o troco vencendo a corrida<br />

seguinte, em Nürburgring, sua última vitória.<br />

Mas que vitória!<br />

Pole-position, Fangio largou com apenas meio<br />

tanque, pois viu que as Ferraris largavam com<br />

pneus para durar a corrida inteira, mas para isso<br />

teriam que segurar o ritmo. Fangio então decidiu<br />

dar tudo que o carro aguentasse e trocar os<br />

pneus no metade da corrida. E aí completaria o<br />

combustível para ir até o final. Caiu para terceiro<br />

na largada, mas logo assumiu a ponta e<br />

disparou. Quando parou, na volta 13 de 22, tinha<br />

30 segundos de vantagem para Collins, da<br />

Ferrari. O pit-stop foi um desastre!<br />

Quando retornou à pista, Fangio não só estava<br />

atrás de Collins e Mike Hawthorn, como estava<br />

mais de 50 segundo atrás das Ferraris!<br />

Iniciou então uma perseguição que é geralmente<br />

lembrada como a maior condução da história da<br />

Formula 1. Por 7 voltas consecutivas, Fangio<br />

quebrou e baixou o recorde da pista, enquanto<br />

engolia a distância entre ele e as Ferraris. Na<br />

primeira volta depois de trocar os pneus, ele foi<br />

15,5 segundos mais rápido que Collins!<br />

Fangio e Stirling Moss em 1955 e 1986<br />

Monaco/56 e a Lancia-Ferrari D-50B


Na volta seguinte, tirou mais 8 segundos.<br />

Alarmado, Enzo mandou seus pilotos acelerarem<br />

suas máquinas. Hawthorn foi para a ponta e<br />

Collins ficou como seu ala. No começo da<br />

penúltima volta, Fangio alcançou Collins e nem<br />

deu tempo do seu ex-parceiro reagir, passando<br />

de passagem e indo à caça de Hawthorn.<br />

Mais uns quilômetros à frente, e a Maserati<br />

chega na traseira da Ferrari # 8. Hawthorn é um<br />

competidor duro, mas não é páreo para Fangio<br />

numa Maserati. El Chueco força por dentro de<br />

uma curva e, com as duas rodas esquerdas na<br />

terra, deixa o inglês para trás.<br />

A vitória, combinada com o quarto lugar de Luigi<br />

Musso, lhe assegura o título mundial, duas<br />

corridas antes do final do campeonato.<br />

Depois da corrida, ele diria: “Nunca pilotei tão<br />

veloz assim, e acho que nunca mais vou<br />

conseguir pilotar desse jeito de novo!” “Mas o<br />

Nürburgring é a minha pista predileta, e eu me<br />

apaixonei por ela. Nesse dia de 1957, eu<br />

finalmente a dominei. Foi como se eu tivesse<br />

desvendado todos os seus segredos de uma vez<br />

por todas.” “Eu não consegui dormir por dois<br />

dias, ainda dando aqueles saltos no escuro e<br />

fazendo aquelas curvas de um jeito que eu<br />

nunca tinha tido coragem de fazer antes”.<br />

Estava garantido o título mundial mais uma vez,<br />

aos 46 anos de idade.<br />

Fangio e Senna: Homenagem em Donington Park<br />

Uma das Maseratis 250F foi comprada por um<br />

piloto argentino, Carlos Menditeguy, dono da<br />

Scuderia Sud Americana, e foi inscrita no GP da<br />

Argentina de 1958 junto com outra, alugada,<br />

para Fangio. O penta-campeão fez a pole, mas<br />

era dia de revolução na Fórmula 1: ao seu lado,<br />

alinhava Stirling Moss com um Cooper-Climax de<br />

motor traseiro. As Maseratis de Behra e Fangio e<br />

a Ferrari de Hawthorn eram mais velozes que o<br />

pequeno Cooper, mas Moss se manteve por<br />

perto, e quando os carrões italianos tiveram que<br />

parar para trocar pneus e por mais combustível,<br />

o inglês continuou na pista e seguiu para dar a<br />

vitória a um carro com motor traseiro pela<br />

primeira vez na F-1. Fangio quebrou.<br />

Sem equipe na F-1, Fangio foi fazer outras coisas.<br />

Uma delas foi correr em Indianápolis, mas ele<br />

acabou não conseguindo se classificar para a<br />

largada.<br />

Em sua última aparição na F-1, Fangio inscreveu<br />

a Maserati 250F de Menditeguy no GP da França,<br />

em Reims, a mesma pista onde ele estreara na<br />

Fórmula 1 dez anos antes. Marcou P8 no grid,<br />

mas a Maserati já não era mais da mesma classe<br />

dos carros oficiais, e ele chegou apenas em<br />

quarto lugar – beneficiado pela batida de Collins<br />

na última volta. Durante a disputa, Luigi Musso<br />

saiu da pista no grampo de Muison. Atirado para<br />

fora do carro, ele morreria horas depois num<br />

hospital à beira da pista.<br />

Finda a corrida, Fangio virou para seu mecânico<br />

e simplesmente disse “Acabou!”. Estava<br />

encerrada a mais gloriosa carreira de um piloto<br />

de Fórmula 1. Fangio venceu 24 corridas em 51<br />

largadas (46,15%), fez 29 poles e venceu cinco<br />

títulos em seis anos seguidos, sendo que no<br />

outro, em 1952, ele não participou do Mundial.<br />

Juan Manuel Fangio, uma verdadeira lenda!<br />

E, como acontecera duas vezes antes, Fangio<br />

estava a pé de novo! Endividada, a Maserati<br />

vendeu as 250F a pilotos particulares e fechou<br />

seu Departamento de Competição no final da<br />

temporada de 57.<br />

Prejudicado pelo comentário de Ferrari de que<br />

era um piloto muito caro, Fangio não encontrou<br />

outra equipe de fábrica para correr em 1958. Até<br />

porque, tirando a Ferrari, só tinham sobrado as<br />

fábricas inglesas no Mundial.<br />

Na Maserati 250F, vencendo em Mônaco/57


JUAN MANUEL FANGIO / LANCIA-FERRARI D-50 / SILVERSTONE 1956


AS PISTAS DO MUNDIAL 2017


HAMILTON, IMBATÍVEL NO CANADÁ<br />

Lewis Hamilton não teve adversários em Montreal. Igualou o números de polepositions<br />

de Ayrton Senna no sábado, deu um passeio no parque no domingo. Vettel foi<br />

atropelado na largada e fez corrida de recuperação para chegar em 4º lugar, enquanto<br />

Dani Ricciardo foi ao pódio, para desespero de Mad Max Verstappen. Massa é atingido<br />

por Sainz na primeira volta e abandona, mas seu parceiro de equipe, Lance Stroll, faz<br />

uma boa corrida e marca seus primeiros pontos na Fórmula 1.<br />

Alonso volta a correr depois das 500 Milhas de Indianápolis e abandona, claro.


TREINOS DE CLASSIFICAÇÃO<br />

Q1<br />

A Mercedes mostrou que veio com força, marcando os<br />

dois melhores tempos, Bottas à frente de Lewis. Vettel<br />

fechou com a terceira marca, enquanto Kimi decepcionava<br />

em sétimo e Massa surpreendia com o quinto tempo, à<br />

frente de Ricciardo e atrás de Verstappen. A prata da casa,<br />

Lance Stroll, também decepcionou seu público,<br />

disputando toda a sessão com o mesmo jogo de pneus e<br />

no final fazendo apenas o 17º tempo, mais de 3 décimos<br />

fora do Q2. Magnussen ficou perdido no tráfego e<br />

também não foi melhor que P18, à frente apenas das duas<br />

Sauber – Ericsson superando Wehrlein quando este bateu<br />

no final da sessão.<br />

Q2<br />

Enquanto a ordem à frente se restabelecia, com Hamilton<br />

e Bottas, Kimi e Vettel, Max e Ricciardo marcando os<br />

melhores tempos – todos dentro do mesmo meio<br />

segundo!, com Massa e as duas Force India a seguir, a<br />

briga entre Renault, Toro Rosso, Haas e a McLaren de<br />

Alonso pela última vaga no Q3 foi muito dura! No final,<br />

0,433seg foi a diferença entre o P10, Hulkenberg, e o P14<br />

– Grosjean. Entre eles, Kvyat – Alonso – Sainz. A dupla da<br />

STR não estava satisfeita, reclamando das bandeiras<br />

amarelas em suas voltas rápidas , enquanto o espanhol, de<br />

volta à F-1 depois de sua experiência em Indianápolis, se<br />

mostrou feliz com a 12ª posição, considerando o deficit de<br />

potência do motor da McLaren nesta pista veloz.<br />

Q3<br />

A proximidade dos tempos do Q2 anunciava uma batalha<br />

colossal pela pole-position, mas que nada! Hamilton não<br />

deu chance a ninguém, e fulminou o recorde da pista, e<br />

marcou sua 65ª. pole, igualando a marca de seu ídolo<br />

Ayrton Senna. Ele e Vettel foram os únicos a baixar de<br />

1min12seg e ter uma primeira fila com os dois<br />

desafiantes ao título. Bottas e Kimi formaram a segunda<br />

fila, ambos reclamando do balanço dos carros e Kimi<br />

admitindo que errou na sua última volta em dois pontos<br />

da pista. A terceira fila foi exclusividade da Red Bull, Max<br />

à frente. Felipe Massa e Sergio Perez nos seus devidos<br />

lugares, com Ocon – impressionantemente perto de seu<br />

mais experiente companheiro de time, abrindo a quinta<br />

fila para largar ao lado de uma Renault que fez o que<br />

pôde diante de carros muito mais potentes.<br />

Ao final da sessão, Hamilton foi levado pela Organização<br />

À curva Senna, junto com Bottas e Vettel, para a<br />

entrevista diante do público, e nesse momento foi<br />

agraciado pela família de Ayrton Senna com uma réplica<br />

do capacete de Senna, homenagem a ele ter igualado a<br />

marca de pole-positions do tri-campeão brasileiro. Um<br />

momento tocante, que deixou Lewis estupefato e sem<br />

palavras. Bom ver que esses caras têm sentimentos! Boa<br />

iniciativa da nova organização da F-1, trazendo os pílotos<br />

mais para perto do público.


A CORRIDA<br />

As largadas em Montreal geralmente são<br />

complicadas, e Massa teve um leve toque de Perez no<br />

meio da Curva 2. Max Verstappen deu um pulo<br />

excepcional, freou por fora, e saiu da terceira fila direto<br />

para a traseira de Hamilton, assumindo o segundo<br />

posto da competição. Sensacional! Mas no processo,<br />

passou sem querer por cima da ponta direita do spoiler<br />

da Ferrari de Vettel, e arruinou o dia do alemão.<br />

Na retinha antes da Curva 3, Carlos Sainz, que vinha às<br />

turras com a Haas à sua direita, deu um belo “chega pra<br />

lá” no carro de Grosjean, que teve que sair com as duas<br />

rodas direitas para a grama, mas seguiu em frente,<br />

enquanto Sainz perdia a traseira do carro e rodava, indo<br />

direto para fora da pista na entrada da Curva 3 e<br />

infelizmente levando junto a Williams de Felipe Massa.<br />

A batida de Sainz trouxe o Safety Car para a pista. Hora<br />

de Vettel parar e trocar o bico danificado, certo? Bom...<br />

não na cabeça dos estrategistas da Ferrari. Em vez<br />

disso, eles deixam o alemão na pista e sómente irão<br />

chamá-lo para a esperada troca depois que o SC volta<br />

aos pits, quando todo mundo está em velocidade<br />

máxima de novo.<br />

A outra Ferrari por sua vez teve uma péssima largada, e<br />

Kimi passa em sexto, atrás de Verstappen, Bottas,<br />

Ricciardo e Perez. Hamilton já vai sumindo na frente...<br />

Mas a festa de Mad Max termina cedo, e ele tem que<br />

voltar para casa depois de apenas 10 voltas.<br />

Tendo trocado os pneus quando parou para trocar o<br />

bico do carro, Vettel foi ganhando posições conforme


os outros competidores paravam para suas trocas, muitos<br />

aproveitando o Safety Car Virtual provocado pelo abandono de<br />

Verstappen no meio da pista, e era o oitavo na volta 27. Já<br />

Alonso, fazendo um primeiro trecho mais longo, também<br />

aproveitava as paradas dos outros para chegar ao quinto posto,<br />

mas muito atrás dos quatro primeiros.<br />

Com a única Williams na pista, Stroll vinha fez uma prova aguerrida, mostrando-se um competidor difícil de<br />

ultrapassar e ousado nos seus ataques, e fez belas disputas com Palmer, Vandoorne, Alonso, Kvyat e Hulkenberg.


Enquanto Vettel se aproximava do pelotão da frente, Esteban Ocon – que entre as voltas 23 e 30 chegou a andar<br />

em segundo lugar depois de um primeiro stint de 31 voltas, encostava na Ferrari de Räikkonen, deixava o finlandês<br />

para trás e ia em busca de seu companheiro de equipe, Sergio Perez, que tinha parado 13 voltas antes.<br />

Com pneus bem mais novos que os de Perez, Ocon<br />

pediu à equipe que o deixasse passar e dar luta á Red<br />

Bull de Ricciardo, então apenas 1 segundo á frente,<br />

mas Perez não concordou, mesmo com seu chefe<br />

garantindo que Perez voltaria à frente se Ocon não<br />

conseguisse passar Ricciardo até o final da prova.<br />

A equipe vacilou, e não deu ordens para a dupla<br />

trocar de posições, deixou que os pilotos decidissem<br />

na pista. Com isso, iniciou-se uma briga entre os<br />

carros cor-de-rosa que permitiu a Dani abrir uma boa<br />

vantagem, enquanto Vettel se aproximou deles.


No momento em que Vettel começava a tentar a<br />

passagem, começava a enfrentar dificuldades com<br />

seus pneus - já com 35 voltas de uso, e o box da<br />

Ferrari o chamou para uma nova troca de pneus. Os<br />

cálculos mostravam que pneus novos o dariam mais<br />

velocidade e condições de deixar não só as Force<br />

India, também a Red Bull, e Vettel acabaria no pódio.<br />

Vettel fez a troca e voltou em sétimo, atrás de Kimi.<br />

Era a volta 48, e ele teve que remar tudo de novo...<br />

E remando ele foi. Rapidamente ele chegou na outra<br />

Ferrari, e Kimi não foi obstáculo. A próxima etapa<br />

seria novamente dar batalha às Force India, e aí a<br />

coisa seria mais difícil. Avisados pelos seus boxes que<br />

Vettel vinha com pneus Ultra-Macios frescos, Ocon<br />

decidiu ir pra cima de Perez, que resistiu a todas as<br />

investidas do jovem francês com vigor, como é de<br />

seu estilo natural. Ricciardo agradeceu muito!<br />

Enquanto Vettel se aproximava, mais uma vez Perez não deu passagem ao seu parceiro, e assim a Force India pode<br />

ter dado adeus a um pódio que era possível, na medida em que os dois carros estavam juntos e a cerca de 1<br />

segundo de Ricciardo. Ocon fez diversas tentativas de ultrapassagem, mas o mexicano fechou a porta todas as<br />

vezes – de maneira até rude. Por isso, era inevitável que Vettel logo chegasse na traseira de Ocon, que não facilitou<br />

para o piloto da Ferrari.


Alonso, depois de fazer sua parada na volta 41,<br />

voltou em 11º, e logo subiu para a zona de pontos<br />

quando Daniil Kvyat parou nos boxes com problemas<br />

e sua alegria durou até a volta 67, quando o motor<br />

de sua McLaren explodiu. Sempre surpreendente,<br />

Don Fernando foi muito aplaudido pela galera e não<br />

teve dúvidas! Pulou a cerca e foi até a arquibancada,<br />

jogando suas luvas para os torcedores, atendendo a<br />

pedidos de selfies e distribuindo autógrafos. Show!<br />

Vettel finalmente deixou Ocon<br />

para trás a duas voltas do final,<br />

e então toda aquela garra e<br />

dureza que Perez mostrou para<br />

seu companheiro se desfez<br />

como por mágica, e ele abriu<br />

caminho para Vettel sem<br />

esboçar qualquer reação...<br />

O que uma vaga na Ferrari não<br />

faz com os guerreiros aztecas!<br />

Seb passou as Force India, mas<br />

já era tarde para buscar<br />

Ricciardo, a essa altura mais de<br />

3 segundos à frente.


Stroll completou a corrida nos pontos, e caiu nos braços da galera.<br />

Assim como Hamilton, que também dividiu com o público sua vitória


O GRID DE LARGADA<br />

POLE POSITION<br />

1 44 L. HAMILTON (HAM)<br />

Mercedes AMG Petronas F1 Team 2 5 S. VETTEL (VET)<br />

Scuderia Ferrari<br />

3 77 V. BOTTAS (BOT)<br />

Mercedes AMG Petronas F1 Team 4 7 K. RÄIKKÖNEN (RAI)<br />

Scuderia Ferrari<br />

5 33 M. VERSTAPPEN (VER)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer 6 3 D. RICCIARDO (RIC)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer<br />

7 19 F. MASSA (MAS)<br />

Williams Martini Racing 8 11 S. PEREZ (PER)<br />

Sahara Force India Racing<br />

9 88 E. OCON (OCO)<br />

Sahara Force India Racing 10 27 N. HULKENBERG (HUL)<br />

Renault F1<br />

11 26 D. KVYAT (KVY)<br />

Scuderia Toro Rosso 12 14 F. ALONSO (ALO)<br />

McLaren Honda Racing<br />

13 55 C. SAINZ (SAI) (*)<br />

Scuderia Toro Rosso 14 8 R. GROSJEAN (GRO)<br />

HAAS F1 Team<br />

15 30 J. PALMER (PAL)<br />

Renault F1 16 2 S. VANDOORNE (**)<br />

McLaren Honda Racing<br />

17 18 L. STROLL (LAN)<br />

Williams Martini Racing 18 20 K. MAGNUSSEN (MAG)<br />

HAAS F1 Team<br />

19 9 M. ERIKSSON (ERI)<br />

Sauber F1 Team 20 36 P. WEHRLEIN (WEH)<br />

Sauber F1 Team<br />

O RESULTADO FINAL<br />

Pos Piloto Carro<br />

1 HAMILTON Mercedes 70 voltas<br />

2 BOTTAS Mercedes + 19,783<br />

3 RICCIARDO Red Bull + 35,297<br />

4 VETTEL Ferrari + 35,907<br />

5 PEREZ Force India + 40,476<br />

6 OCON Force India + 40,716<br />

7 RAIKKÖNEN Ferrari + 58,632<br />

8 HULKENBERG Renault + 60,374<br />

9 STROLL Williams 69 v<br />

10 GROSJEAN Haas 69 v<br />

11 PALMER Renault 69 v<br />

12 MAGNUSSEN Haas 69 v<br />

13 ERICSSON Sauber 69 v<br />

14 VANDOORNE McLaren 69 v<br />

15 WEHRLEIN Sauber 68 v<br />

16 ALONSO McLaren DNF<br />

17 KVYAT Toro Rosso DNF<br />

18 VERSTAPPEN Red Bull DNF<br />

19 MASSA Williams DNF<br />

20 SAINZ JR Toro Rosso DNF<br />

Volta Mais Rápida:<br />

Lewis Hamilton > 1’14,551 (64)<br />

Notas:<br />

Pole-position 65 de Lewis Hamilton (*)<br />

56ª Vitória de Lewis Hamilton<br />

(*) Igualou o recorde de Ayrton Senna, o<br />

segundo maior pole-sitter na F-1


O desempenho de cada um em Montreal<br />

NOTA 10 – Lewis Hamilton, Teve o final de<br />

semana perfeito. Igualou o número de poles de Ayrton<br />

Senna no sábado e cruzou de ponta a ponta para vencer<br />

no domingo, sem tomar conhecimento da concorrência.<br />

NOTA 10 – Sebastian Vettel, Prejudicado por um<br />

toque na primeira volta, teve que fazer uma corrida de<br />

recuperação de 2 paradas, mas mesmo assim quase<br />

chegou em 3º, numa tocada hora segura, hora audaciosa.<br />

NOTA 9,5 – Esteban Ocon, A grande surpresa<br />

desta temporada esteve brilhante em Montreal, à altura<br />

de seu experiente companheiro de equipe. Poderia ter<br />

feito pódio se tivesse atacado Perez mais cedo na prova.<br />

NOTA 9 – Daniel Ricciardo, Superado por<br />

Verstappen nos treinos, fez uma corrida sólida e acabou<br />

recompensado com o pódio ao dar um undercut em Kimi.<br />

É seu terceiro pódio consecutivo este ano.<br />

NOTA 8,5 – Max Verstappen, Superou Dani<br />

Ricciardo nos treinos. Deu uma largada espetacular e<br />

assumiu a 2ª posição, mas foi traído cedo na corrida com a<br />

quebra de seu motor Renault. Puro azar!<br />

NOTA 8 – Lance Stroll, Fez uma corrida feroz e<br />

sólida, mostrando muita agressividade nas ultrapassagens<br />

e na defesa de sua posição. Terminou em 9º lugar e<br />

marcou seus primeiros pontos na F-1. E foi pra galera...<br />

NOTA 8 – Fernando Alonso, Fez um bom treino<br />

no seu retorno à F-1, dentro das limitações de potência do<br />

motor Honda. Estava “nos pontos” no quarto final da<br />

corrida quando...BUM! O motor Honda explodiu. De novo.<br />

NOTA 7.5 – Romain Grosjean, Qualificou em<br />

P14 e logo antes da terceira curva foi jogado na grama por<br />

Sainz, o que lhe custou algum tempo. Veloz e com muita<br />

briga com Stroll e Hulk, chegou em 10º lugar.<br />

NOTA 7,5 – Sergio Perez, P8 no grid, pressionou<br />

Ricciardo por boa parte da prova. Perdeu tempo brigando<br />

para não deixar Ocon passar, quando deveria deixar o<br />

francês dar caça à RBR. No fim, perdeu o P4 para Vettel.<br />

NOTA 7 – Valtteri Bottas, Esperava-se mais de<br />

Bottas em Montreal. O carro esteve melhor que as Ferrari,<br />

mas sua corrida foi bem apagada. Surpreendido por Max<br />

Verstappen na largada, só recuperou-se com a quebra do<br />

holandês e acabou muito atrás de Hamilton na corrida.<br />

NOTA 6 – Kimi Räikkonen, Pelo jeito, Mônaco<br />

ainda pesa na cabeça de Kimi. Até mostoru alguns<br />

momentos de brilho nos treinos, mas na corrida foi um<br />

competidor pálido e sem vida, burocrático.<br />

NOTA 6 – Nico Hulkenberg, Desta vez não teve<br />

nenhum destaque nem nos treinos nem na corrida, onde<br />

viveu boas disputas com Stroll e Grosjean. O fato de ter<br />

vencido a disputa, porém, não é tão grande mérito assim.<br />

NOTA 6 – Felipe Massa, Não tivesse sido expulso<br />

da prova por Sainz já na terceira curva, teria brigado pelo<br />

pódio com Ricciardo, já que a Williams é mais carro que as<br />

Force India que pressionaram a Red Bull. Uma pena.<br />

NOTA 6 – Daniil Kvyat, Superou seu companheiro<br />

de equipe numa pista veloz e fez uma corrida muito<br />

segura e briguenta até ter que abandonar quando estava à<br />

frente de Stroll e Grosjean. A equipe desta vez atrapalhou!<br />

NOTA 5,5 – Jolyon Palmer, Foi ao Q2, mas apenas<br />

isso. Na corrida, envolveu-se em disputas com Vandoorne<br />

e Magnussen e chegou em P11 a poucos segundos de<br />

Grosjean, quase pontuando de novo.<br />

NOTA 5 – Kevin Magnussen, Desta vez teve<br />

problemas nos treinos e só classificou à frente das Sauber.<br />

Nunca esteve bem colocado na corrida e acabou só<br />

conseguindo superar Vandoorne e seu motorzinho Honda.<br />

NOTA 5 – Stoffel Vandoorne, Numa pista ruim<br />

para seu carro, esteve muito apagado o final de semana<br />

inteiro. Falhou em ir ao Q2 e na corrida acabou atrás de<br />

uma Sauber, enquanto Alonso corrida nos pontos!<br />

NOTA 5 – Marcus Ericsson, O sueco superou seu<br />

badalado parceiro de equipe nos treinos e na corrida, o<br />

que já é uma vitória em si. Esperava-se mais das Sauber<br />

Ferrari na prova, mas o carro desta vez não respondeu.<br />

NOTA 4,5 – Pascal Wehrlein, Desta vez ficou<br />

para trás. Não conseguiu consistência de seu carro e foi<br />

batido até por seu companheiro de equipe. Parece ser o<br />

tipo que se deixa abater muito facilmente.<br />

NOTA 2 – Carlos Sainz Jr, Superado por Kvyat na<br />

classiifcação para o grid, o espanhol jogou pesado com<br />

Grosjean na primeira volta e só conseguiu com isso sair da<br />

disputa levando um inocente Massa junto. Penalizado em<br />

3 posições no grid em Baku, arruinou duas corridas numa!


Alonso abandonou, e foi para a arquibancada saudar os torcedores<br />

A Organização comemorou os 50 anos do primeiro GP do Canadá na F-1


A nova Organização da F-1 trouxe de volta a tradicional corrida de barcos no Canadá


No pódio, o ator Patrick Stewart tomou champagne na bota de Ricciardo. Argh!!!


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- Imprimir em casa em papel fotográfico,<br />

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- Leve para imprimir a laser numa loja<br />

especializada. Neste caso, você poderá<br />

imprimir em folha tamanho A3, que é<br />

maior e fica ainda mais bonito<br />

NA PRÓXIMA EDIÇÃO:<br />

Tudo sobre o GP do <strong>Azerbaijão</strong>/ 2017<br />

As previsões para a Áustria<br />

Perfil: Jochen Rindt, com Mini-poster<br />

Notícias, novidades<br />

Calendário de Mesa<br />

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