Velozes - R8 Azerbaijão
Tudo o que você quer saber sobre o Grande Prêmio do Azerbaijão/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a corrida do Canadá, toda a história do Grande Mito Juan Manuel FANGIO com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir. Tudo o que você quer saber sobre o Grande Prêmio do Azerbaijão/2017: os horários, as novidades, os pneus de cada piloto, as chances de cada um, etc., mais como foi a corrida do Canadá, toda a história do Grande Mito Juan Manuel FANGIO com um lindo mini-poster que você pode imprimir e um calendário de mesa do mês de junho, também para você imprimir.
Fórmula 1 / R8 GRÁTIS – CALENDÁRIO DE MESA
- Page 2 and 3: Sexta-feira,23 de junho de 2017 Tre
- Page 5 and 6: A primeira corrida de F-1 no Azerba
- Page 7 and 8: PREVISÃO MEMO F1 - As chances de c
- Page 9 and 10: Juan Manuel FANGIO . Juan Manuel Fa
- Page 11 and 12: Fangio e a Alfa Romeo 158 do primei
- Page 13 and 14: Silverstone, o que devolvia Fangio
- Page 15 and 16: JUAN MANUEL FANGIO / LANCIA-FERRARI
- Page 17 and 18: HAMILTON, IMBATÍVEL NO CANADÁ Lew
- Page 19 and 20: A CORRIDA As largadas em Montreal g
- Page 21 and 22: Enquanto Vettel se aproximava do pe
- Page 23 and 24: Alonso, depois de fazer sua parada
- Page 25 and 26: O GRID DE LARGADA POLE POSITION 1 4
- Page 27 and 28: Alonso abandonou, e foi para a arqu
- Page 29 and 30: No pódio, o ator Patrick Stewart t
- Page 31 and 32: Dobre na linha corte na linha JULHO
Fórmula 1 / <strong>R8</strong><br />
GRÁTIS – CALENDÁRIO DE MESA
Sexta-feira,23 de junho de 2017<br />
Treino Livre 1 6:00 – 7:30<br />
Treino Livre 2 10:00 – 11:30<br />
Sábado, 24 de junho de 2017<br />
Treino Livre 3 7:00 – 8:00<br />
Classificação – 10:00 – 11:00<br />
Domingo, 25 de junho de 2017 Largada – 10:00
Circuito de Rua de Baku<br />
Extensão da Pista : 6.003m<br />
Numero de voltas: 51 = 306,049 km<br />
Recorde da pista: 1:46’485<br />
NICO ROSBERG (2017)
A primeira corrida de F-1 no <strong>Azerbaijão</strong> aconteceu no ano passado, portanto não é um<br />
Grande Prêmio com história. Mas a pista é muito pitoresca, e enquanto tem trechos<br />
extremamente estreitos como na área do Castelo Feudal, também tem a reta mais longa da<br />
Fórmula 1, mesmo sendo um circuito de rua.<br />
Planos para se organizar uma corrida de F-1 no<br />
<strong>Azerbaijão</strong> foram anunciadas por Bernie Ecclestone em<br />
2014, quando ele disse que uma corrida em Baku<br />
substituiria o GP da Coréia do Sul em 2015, mas a pista<br />
desenhada ns ruas da cidade por Hermann Tilke só saiu<br />
do papel um ano depois.<br />
O <strong>Azerbaijão</strong> é a primeira república democrática de<br />
maioria muçulmana na Ásia e seu nível de<br />
desenvolvimento (IDH) é comparável ao de muitos<br />
países europeus.<br />
Uma pista de rua longa (6 quilômetros) com a maior<br />
reta da F-1, desagradou os pilotos por sua entrada dos<br />
boxes estreita e posicionada num dos pontos de maior<br />
velocidade do circuito, mas também tem trechos de<br />
muita emoção que exigem sangue frio.No ano passado,<br />
aconteceu ali a estréia dos pneus roxos, os Ultra-Macios<br />
Na corrida do ano passado, Nico Rosberg dominou todo<br />
o final de semana e venceu como quis, enquanto<br />
Hamilton teve problemas no Q3 a fez uma corrida de<br />
recuperação até o 5o lugar, mas o grande destaque foi<br />
Sergio Perez, P2 no grid mas penalizado em cinco<br />
posições, ele fez uma prova sensacional contra as<br />
Ferraris de Vettel e Kimi e acabou em 3o. lugar no final.
Veja como está o campeonato antes do <strong>Azerbaijão</strong><br />
MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />
POS No. PILOTO PTS V<br />
1 5 SEBASTIAN VETTEL 141 3<br />
2 44 LEWIS HAMILTON 129 3<br />
3 77 VALTTERI BOTTAS 93 1<br />
4 7 KIMI RÄIKKÖNEN 73<br />
5 3 DANIEL RICCIARDO 67<br />
6 33 MAX VERSTAPPEN 45<br />
7 11 SERGIO PÉREZ 44<br />
8 31 ESTEBAN OCON 27<br />
9 55 CARLOS SAINZ JR. 25<br />
10 19 FELIPE MASSA 20<br />
11 27 NICO HÜLKENBERG 18<br />
12 8 ROMAIN GROSJEAN 10<br />
13 20 KEVIN MAGNUSSEN 5<br />
14 94 PASCAL WEHRLEIN 4<br />
15 26 DANIIL KVYAT 4<br />
16 18 LANCE STROLL 2<br />
17 36 ANTONIO GIOVINAZZI ITA 0<br />
18 30 JOLYON PALMER 0<br />
19 2 STOFFEL VANDOORNE 0<br />
20 14 FERNANDO ALONSO 0<br />
21 9 MARCUS ERICSSON 0<br />
22 22 JENSON BUTTON 0<br />
MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />
POS MARCA PTS V<br />
1 MERCEDES-BENZ 222 4<br />
2 FERRARI 214 3<br />
3 RED BULL TAG HEUER 112<br />
4 FORCE INDIA MERCEDES 71<br />
5 TORO ROSSO RENAULT 29<br />
6 WILLIAMS MERCEDES 22<br />
7 RENAULT 18<br />
8 HAAS FERRARI 15<br />
9 SAUBER FERRARI 4<br />
10 McLAREN HONDA 0
PREVISÃO MEMO F1 - As chances de cada um em Baku<br />
MERCEDES – O carro foi novamente o<br />
mais veloz no Canadá, o que é uma boa dica<br />
para Baku, cuja pista tem a maior reta do ano<br />
e as quantidades de cada tipo de pneu são as<br />
mesmas da Ferrari. Hamilton pode dominar o<br />
lote novamente, embora não tenha se saído<br />
bem no ano passado; Bottas precisa mostrar<br />
que tem potencial para bater Lewis se quiser<br />
continuar no time em 2018 (já se especulam<br />
outros nomes) e merecer ser campeão.<br />
FERRARI – A Ferrari mostrou que está<br />
um degrau abaixo no quesito motor. De<br />
novo numa pista de muita reta, vai precisar<br />
se apoiar nas táticas de pneus para vencer.<br />
Mas sua alocação está idêntica à da<br />
Mercedes. Vettel está no auge de sua<br />
forma, mas Kimi mostrou pouca garra e<br />
abatimento depois dos acontecimentos de<br />
Mônaco, embora tenha ido bem na corrida<br />
de 2016 em Baku, precisa repetir a dose.<br />
RED BULL – Os rubrotaurinos mostraram<br />
a dificuldade do seu fraco motor no Canadá, e<br />
a situação não deve mudar em Baku.<br />
De novo a briga entre Max e Dani será<br />
bastante apertada, o holandês apresentando<br />
uma performance brilhante mas carregando<br />
toda a maré de azar da equipe. Ricciardo vem<br />
de três pódios consecutivos, mas mais por<br />
circunstâncias de corrida que pelo carro, e<br />
pode aproveitar de novo a apatia de Kimi.<br />
FORCE INDIA – Sempre que se exige<br />
pouca asa, a FI se destaca. Foi assim em<br />
Baku no ano passado e agora no Canadá.<br />
Deverá ser assim novamente em Baku.<br />
Perez e Ocon estão brilhando, mas a recusa<br />
de Perez de deixar Ocon, que naquela hora<br />
tinha pneus melhores, passar para atacar<br />
Ricciardo custou o pódio ao time. Como<br />
estará a temperatura dentro da equipe<br />
depois disso? Perez está com um olho na<br />
Ferrari, e pode começar a perder espaço.<br />
WILLIAMS – Tem a característica de ser<br />
um bom carro em pistas velozes. Com um<br />
pouco de sorte, Felipe Massa poderá deixar<br />
as FI para trás e levar o carro a brigar com as<br />
Red Bulls. Lance Stroll, depois da ótima<br />
corrida em casa e dos primeiros pontos,<br />
deverá estar mais confiante e finalmente<br />
confirmar o talento que demonstrou nas<br />
categorias de base. Esta é a melhor<br />
oportunidade para a Williams fazer pontos.<br />
McLAREN – Continua seu calvário, com<br />
um ótimo chassis mas um motor que não<br />
aguenta um regime alto de rotação. Apesar<br />
disso, foi a equipe que escolheu a maior<br />
quantidade de pneus Super-M, 10 jogos por<br />
carro. Confiança no chassis e a busca por<br />
um bom lugar no grid são as explicações. Se<br />
Vandoorne mostrar a mesma forma de<br />
Mônaco, irá bem. Alonso por sua vez brilha<br />
sempre, mas o carro o deixa na mão<br />
sempre...<br />
TORO ROSSO – A disputa com Haas-<br />
Ferrari e FI-Mercedes é desigual, por causa<br />
de seu motor Renault. Sainz não foi bem no<br />
Canadá e vai perder 3 posições no grid por<br />
ter provocado o acidente na primeira volta.<br />
Kvyat poderá repetir seu desempenho de<br />
Montreal, onde superou Sainz no grid e<br />
andou o tempo todo nos pontos. Não usarão<br />
os Médios na corrida, mas talvez busquem<br />
um stint mais longo com os Macios para<br />
tentar superar os carros mais potentes.<br />
H A A S – Tem um carro veloz, e parece<br />
ter resolvido o problema dos freios. Está no<br />
meio de uma briga por décimos de segundo<br />
na turma que vai do 7º ao 14º lugar do grid.<br />
Separou 4 jogos de Macios, o que mostra a<br />
confiança na potência do motor Ferrari.<br />
Mesmo inconstante, Grosjean é a esperança<br />
de um posto no top-10. Magnussen não<br />
teve sorte no Canadá, se conseguir deixar os<br />
problemas para trás também poderá ir<br />
brigar por pontos.<br />
RENAULT – A prova no Canadá foi um<br />
fiasco, e o fraco desempenho deve se<br />
repetir em Baku, uma pista com exigências<br />
semelhantes: muito motor!<br />
Hulkenberg salvou o dia em Montreal, pode<br />
repetir a dose em Baku.<br />
Palmer está muito pressionado por<br />
resultados melhores, e isso visivelmente o<br />
está afetando, mas correu de forma limpa<br />
no Canadá e por pouco não chegou nos<br />
pontos. Se sua sorte mudar...<br />
SAUBER – A Sauber voltou ao seu lugar<br />
de direito, o fim da fila. Ericsson e Wehrlein<br />
têm em Baku uma boa chance de aproveitar<br />
a potência do motor Ferrari na longa reta, e<br />
o chassis está respondendo a contento.<br />
Wehrlein escolheu um pneu duro a menos<br />
que Ericsson e vai buscar performance,<br />
enquanto o sueco já viu que sua melhor<br />
chance é arriscar na estratégia para deixar<br />
seu parceiro para trás. É uma jogada até<br />
arriscada, e não deve dar frutos para ele.
Super-Macios Macios Médios<br />
OS PNEUS NO AZERBAIJÃO<br />
As Escolhas dos Pilotos
Juan Manuel FANGIO .<br />
Juan Manuel Fangio<br />
nasceu em 24 de junho de 1911, na cidade<br />
argentina de Balcarce. Mesma data de aniversário<br />
de outra grande estrela argentina, Lionel Messi!<br />
Aliás, o futebol foi a primeira paixão do jovem Juan<br />
Manuel, que jogou num time chamado Rivadavia e<br />
chegou a ser convocado para a seleção da cidade<br />
como meia-esquerda. Chamado de “El Chueco” (O<br />
Manco) por causa de suas pernas arqueadas, uma<br />
crise de pneumonia o afastou dos campos de vez.<br />
Quarto de seis irmãos, o filho de italianos Juancito<br />
cedo foi traballhar para ajudar as finanças da<br />
família. Aos 13 anos, ele foi trabalhar na oficina de<br />
uma concessionaria da Ford , e no ano seguinte<br />
passou a auxiliar de mecânico na loja da<br />
Studebaker que pertencia a um piloto local, Miguel<br />
Viggiano. Quando comletou 16 anos, comprou seu<br />
primeiro carro, um Overland.<br />
Nesse tempo, começou a participar de corridas em<br />
circuitos de terra com um velho Ford Modelo A,<br />
mas sem grande sucesso.<br />
Em 1932, Fangio se alistou no Serviço Militar e, ao<br />
sair, abriu sua própria oficina, com ajuda de seu<br />
pai, do amigo e sócio José Duffard e do jogador de<br />
futebol Cavalloti, que deu um caminhão como<br />
capital. E foi quando começou a competir de<br />
verdade, de uma maneira mais constante, mas a<br />
falta de recursos financeiros sempre o impediram<br />
de conseguir um equipamento competitivo.<br />
Em 1938, fundaram uma nova categoria de autos<br />
de rua preparados, que se transformaria no grande<br />
bastião argentino de corridas de automóveis, o<br />
Turismo Carretera.<br />
Não eram provas em circuitos fechados, pelo<br />
contrário! Eram raides de milhares de quilômetros<br />
em estradas normais, abertas ao tráfego normal<br />
enquanto a prova se desenvolvia!<br />
“Turismo” identifica carros de rua preparados.<br />
“Carretera”, em espanhol, significa “estrada”.<br />
Isso explica tudo, certo?<br />
Juan Manuel Fangio participou da primeira prova<br />
com um Ford, como co-piloto de Luis Finochetti, mas<br />
no final foi ele quem conduziu a maior parte do<br />
tempo e eles terminaram em sétimo lugar.<br />
Mudando para Chevrolet no ano seguinte, Fangio<br />
venceu um das etapas da prova de Córdoba.<br />
Logo, Fangio viu que seus desempenhos nas<br />
estradas faziam a fama de seu negócio, e a oficina<br />
começou a crescer.<br />
Sua primeira vitória no TC argentino se deu no<br />
Grande Prêmio Internacional do Norte de 1940, um<br />
reide de 9.500 quilômetros em estradas de<br />
Argentina, Bolívia e Peru. Tipo o Rally Dakar hoje em<br />
dia... E o carro com o qual competiu foi comprado<br />
com o dinheiro de uma rifa! Outros tempos.<br />
Somado a outros resultados, esse triunfo o<br />
converteu no primeiro Campeão Argentino de<br />
Turismo Carretera da Chevrolet.<br />
Ele repetiu o título no ano seguinte, inclusive<br />
vencendo uma corrida no Brasil, GP Getúlio Vargas,<br />
onde bateu seu grande concorrente nas pistas, Oscar<br />
Gálvez – que hoje dá nome ao autódromo de Buenos<br />
Aires. Fangio/Gálves se tornou o Boca/River das<br />
carreras platinas – até porque um ia de Ford, o outro<br />
de Chevrolet.<br />
Enquanto brasileiros e argentinos corriam livres,<br />
leves e soltos nas estradas sul-americanas, a II<br />
Guerra Mundial rugia na Europa e agora<br />
também no Pacífico, depois do ataque japonês a<br />
Pearl Harbor. Esses acontecimentos finalmente<br />
atingiram o sul da América, e as corridas foram<br />
parcialmente suspensas por falta de gasolina. A<br />
falta de gasolina afetou também os negócios da<br />
Fangio, Duffard & Cia, que ficou sem clientes e<br />
teve que fechar asa portas.<br />
Finda a guerra, aos poucos a vida foi voltando ao<br />
normal em todo o mundo. Fangio voltou ás<br />
pistas em 1947, com um carro feito por ele<br />
mesmo com chassis Ford e motor Chevy para<br />
uma nova categoria, a Mecânica Nacional.<br />
Essa categoria também foi criada no Brasil na<br />
mesma época.<br />
Com esse carro, correu contra Achille Varzi,<br />
piloto oficial da Alfa Romeo pela Scuderia<br />
Ferrari, numa prova de carros Grand Prix em<br />
Buenos Aires. Foi sua primeira prova<br />
internacional em circuito fechado.<br />
Esse carro rendeu boas vitórias, mas a idéia de<br />
correr na Europa passou a acalentar os sonhos<br />
de Fangio. E, numa viagem à Europa, veio o<br />
convite de Amadée Gordini para ele .
A estréia de Fangio no<br />
circuito dos Grand Prix,<br />
com Simca-Gordini na<br />
França, 1948<br />
Fangio estreou no circuito dos Grand Prix - que na<br />
época compunham o Campeonato Europeu de<br />
Grands Prix, predecessor da Fórmula 1, no Grand<br />
Prix da França de 1948, em Reims (acima).<br />
Quebrou na volta 41, mas deixou boa impressão.<br />
Essa boa impressão lhe rendeu uma vaga como<br />
terceiro piloto na equipe oficial da Alfa Romeo,<br />
junto a Giuseppe Farina e Luigi Fagioli, no<br />
primeiro Campeonato Mundial de Fórmula 1, em<br />
1950. Fangio q uebrou na prova inaugural, em<br />
Silverstone, mas conquistou seu primeiro triunfo já<br />
na segunda etapa, em Mónaco. Mais duas vitorias,<br />
na Bélgica e na França, o puseram no topo da<br />
classificação.<br />
Na etapa final, em Monza, cravou a pole-position,<br />
mas a nova Ferrari de Alberto Ascari disparou na<br />
frente e liderou até quebrar na volta 20. Fangio<br />
então se viu liderando, a caminho do título, mas<br />
três voltas depois o câmbio de sua Alfa 158 quebrou<br />
e o deixou na mão. Mas naquele tempo era possível<br />
assumir o volante de outro carro da equipe, e assim<br />
como Ascari assumiu a Ferrari de Serafini e vai<br />
terminar a prova em segundo lugar, Fangio tomou<br />
o Alfa de Piero Taruffi e seguiu na corrida. Por mais<br />
10 voltas! Imprimindo um ritmo alucinante, Fangio<br />
acabou traído pelo motor e teve que abandonar a<br />
disputa. Nino Farina venceu a corrida e o primeiro<br />
Mundialde F-1 da história.<br />
De volta à Argentina, Fangio venceu os Grandes<br />
Prêmios Cidade do Paraná e Presidente Alessandrini<br />
Palma (este realizado no Chile), e no final do ano<br />
venceu as 500 Milhas Argentinas, em Rafaela.<br />
A Alfa Romeo manteve seus três pilotos fixos para<br />
1951, e outros pilotos se revezavam no quarto carro<br />
ao longo da temporada. Com um carro ainda de<br />
antes da II Guerra, a Alfa começou o ano sob<br />
pressão da Ferrari, mas Fangio venceu o primeiro<br />
GP, na Suíça, que tomou nesse ano o lugar de<br />
Mônaco.<br />
A segunda etapa do Mundial de Pilotos desse<br />
ano foi as 500 Milhas de Indianápolis. Fazia<br />
sentido naquele tempo incluir a Indy 500 no<br />
campeonato, numa tentativa de unir os dois<br />
lados do Atlântico numa mesma competição, já<br />
que os regulamentos eram muito semelhantes.<br />
Mas nenhum carro europeu compareceu. O fato<br />
da corrida ser realizada 3 dias depois do GP da<br />
Suíça ajudou a não unir europeus e americanos.<br />
Assim, o Mundial continuou em Spa-<br />
Francorchamps, e Fangio saiu da pole de novo<br />
evenceu de novo.<br />
Nova pole em Rouen, no GP da França, que<br />
acabou sendo a corrida mais longa jamais<br />
disputada na Fórmula 1, com nada menos que<br />
600 quilômetros!<br />
Com problemas elétricos, Fangio recolheu seu<br />
carro aos boxes para conserto do alternador na<br />
15ª. volta, mas em seguida tomou o lugar de<br />
Luigi Faglioli na Alfa numeral 8 e pilotou para<br />
vencer sua terceira corrida no ano.<br />
Ao dividir o seu carro com Fangio, Luigi Faglioli<br />
também foi considerado o vencedor da corrida,<br />
e tornou-se assim o vencedor mais idoso da F-1,<br />
com 53 anos de idade – um recorde que ainda<br />
continua! Ao volante da Alfa numeral 4, que<br />
Fangio usou no começo da corrida, Faglioli<br />
terminou em 11º.<br />
A segunda colocação também foi dividida entre<br />
dois pilotos. Alberto Ascari assumiu a máquina<br />
de Froilán Gonzales e perseguiu Fangio até a<br />
bandeirada.<br />
Assim, a corrida teve dois argentinos no pódio,<br />
um em primeiro (Fangio) e outro em segundo<br />
Gonzales), e mais dois italianos, um em primeiro<br />
(Faglioli) e outro em segundo (Ascari)! Loucura!<br />
Luigi Villoresi chegou em terceiro, sem ninguém<br />
para dividir o carro com ele, coitado...<br />
Mônaco 1950, a primeira vitória
Fangio e a Alfa Romeo 158 do primeiro título, 1951<br />
A corrida seguinte, Silverstone, foi o palco da<br />
primeira vitória da Ferrari na F-1, com Froilán<br />
Gonzales tendo essa honra.<br />
Depois foi a vez de Ascari vencer com Ferrari, em<br />
Nurburgring, mas Fangio fez dois segundos<br />
lugares e dominava o campeonato.<br />
Ascari venceu de novo, agora em Monza, e<br />
contou com o abandono de Fangio para sonhar<br />
com o título, mas Juancito – agora Don Juan<br />
Manuel!, não deu-lhe chance na prova de<br />
encerramento, o GP da Espanha, e venceu como<br />
quis, enquanto a Ferrari tinha problemas de<br />
pneus e caía 2 voltas atrás dos líderes.<br />
Fangio era o Campeão Mundial, aos 40 anos.<br />
1952 começou para Fangio com duas vitórias no<br />
Brasil, uma em Interlagos e outra na Quinta da<br />
Boa Vista. E seguiu vencendo, no Uruguai, Chile<br />
a Argentina – lógico!<br />
O Mundial demoraria para começar nesse ano.<br />
Os altos custos dos motorzões de 4,5 litros, mais<br />
o fato que nenhuma montadora na Europa fazia<br />
carros com motores tão grandes, gerou uma<br />
crise que levou a FIA a declarar o Mundial de<br />
1952 aberto para carros de Fórmula 2, com<br />
motores de 2.000cc.<br />
Outro fato importante é que a Alfa Romeo<br />
deixou o Mundial, atolada que estava em dívidas<br />
e assim Fangio não tinha carro para correr! Ele<br />
fez algumas corridas avulsas na Europa, para<br />
ganhar dinheiro, enquanto negociava com a<br />
Maserati. Num sábado de junho, Fangio foi<br />
correr na Irlanda com uma BRM, e no dia<br />
seguinte largou em uma corrida em Monza já ao<br />
volante de uma Maserati. Exausto por ter<br />
dirigido de Dundrod até Milão à noite, ele não<br />
conseguiu segurar o carro na Parabolica e saiu<br />
capotando. Jogado para fora do carro, teve<br />
múltiplas fraturas – inclusive no pescoço, que o<br />
afastaram das pistas pelo resto do ano.<br />
1953 chegou com novidades.<br />
Primeiro, uma nova casa, a Alfieri Maserati.<br />
Mas tinha também a realização do primeiro GP<br />
da Argentina, que abriria o Mundial de 1953.<br />
A Maserati A6 era velocíssima, mas também<br />
frágil, e resultou numa única vitória, em Monza,<br />
quando o título já estava nas mãos de Ascari –<br />
que se tornava assim o primeiro bi-campeão da<br />
F-1 (Fórmula 2?), com os títulos de 1952 e 1953.<br />
Como consolo pelas quebras da Maserati, Juan<br />
Manuel venceu, com uma Lancia D24, a Carrera<br />
Panamericana no México, um reide de 3.600<br />
quilômetros, lembrando de seu início de carreira<br />
nas carreteras portenhas<br />
Com um novo regulamento de motores, o ano<br />
de 1954 começou com vitória de Fangio no GP<br />
da Argentina, com a Maserati 250F.<br />
Vamos pular a Indy 500 e dizer que Fangio<br />
venceu de novo em Spa-Francorchamps.<br />
Entre as duas provas, a Mercedes-Benz anunciou<br />
sua entrada no Mundial de Pilotos, e contratou<br />
um time de feras: Fangio, Karl Kling, Hans<br />
Hermann e Hermann Lang.<br />
Como os carros não ficassem prontos para Spa,<br />
Fangio correu com a Maserati 250F.<br />
Assumiu o volante da Mercedes W196 na corrida<br />
seguinte, na França, e a marca re-estreou nos<br />
Grands Prix com uma vitória de Fangio.<br />
Quarto na Inglaterra, Fangio voltaria a vencer as<br />
três provas seguintes para assegurar seu<br />
segundo título de pilotos.<br />
O Mercedes W196 tinha a distinção de não ser<br />
um carro tipo fórmula, com as rodas<br />
descobertas, tinha para-lamas e carroceria<br />
lateral que o deixavam com cara de um esporteprotótipo.<br />
1955 trouxe um novo desafio, franzino e<br />
sorridente, que atendia pelo nome de Stirling<br />
Moss. A jovem estrela britânica era velocíssimo,<br />
ainda que um bom companheiro e protegido de<br />
Fangio na Mercedes. Mas ele ainda estava verde.<br />
Tirando Indianápolis e uma vitória de Maurice<br />
Trintignant para a Ferrari em Mônaco, a<br />
Mercedes venceu tudo, com Fangio somando 4<br />
vitórias (inclusive o bi- na Argentina), contra<br />
apenas uma para Moss.<br />
Terceiro título de pilotos, Fangio dominava a F-1.<br />
Mas teve Le Mans...<br />
O terrível acidente com um carro de sua marca,<br />
que ceifou a vida de 80 pessoas, levou a<br />
Mercedes a abandonar as corridas no fim do<br />
ano. Mais uma vez o campeão estava a pé.
Que duplas!<br />
À esquerda, caras de maus com o<br />
amigo e conterrâneo Froilán Gonzales;<br />
e à direita com o nosso Chico Landi<br />
Abaixo, o Mercedes de 1955 em Spa<br />
A resposta ao drama de Fangio veio do onde<br />
menos se esperava: da Ferrari. Eternos rivais<br />
desde que a Scuderia entrou na F-1, Enzo trouxe<br />
o argentino mais para que ele não fosse reforçar<br />
outra marca do que pelo que Fangio pudesse<br />
somar à sua equipe.<br />
E a relação foi tensa. Depois de dividir o carro de<br />
Luigi Musso para vencer na abertura do Mundial<br />
na Argentina, e de quebras em provas de outras<br />
categorias, Fangio exigiu um mecânico exclusivo,<br />
dedicado apenas ao seu carro.<br />
Ferrari cedeu, mas preferia que Peter Collins<br />
levasse o título, pois o mercado inglês era mais<br />
interessante à Ferrari do que o da Argentina.<br />
Na corrida seguinte, Fangio novamente assumiu<br />
um outro carro da equipe quando o seu<br />
quebrou, neste caso o de Collins, para chegar em<br />
segundo em Mônaco. Eles dividiram os pontos.<br />
Abandono na Bélgica e um quarto lugar na<br />
França – duas vitórias de Collins, deixaram as<br />
coisas do jeito que Enzo Ferrari queria, o inglês<br />
na ponta da tabela.<br />
Mas então a sorte se inverteu, e Fangio venceu<br />
na Inglaterra e na Alemanha enquanto Peter<br />
Collins somanva apenas um segundo lugar em
Silverstone, o que devolvia Fangio à liderança do<br />
Mundial. Os desafiantes eram o francês Jean<br />
Behra, da Maserati, e Peter Collins, empatados<br />
oito pontos atrás do argentino.<br />
A rodada final, em Monza, foi uma corrida muito<br />
louca! No circuito completo, incluindo o anel de<br />
velocidade, foi a última vez que o brazuca<br />
Hermano da Silva Ramos correu na Fórmula 1<br />
(abandonou na 3ª volta). Deveria também<br />
marcar a estreia de Wolfgang von Trips, mas ele<br />
se acidentou nos treinos e não largou.<br />
Pole-position, Fangio foi logo superado pela<br />
Maserati de Moss. Na perseguição ao inglês, a<br />
direção da Ferrari quebrou, e Fangio teve que se<br />
recolher aos boxes. Na volta seguinte, era Behra<br />
quem encostava nos pits, com o magneto de sua<br />
250F queimado.<br />
Moss, na liderança, poderia entregar seu carro a<br />
Jean Behra a qualquer momento, assim Behra<br />
venceria a corrida e levaria o título para<br />
Bolonha, a sede da Maserati.<br />
Fangio então quis assumir a Ferrari de Luigi<br />
Musso para somar pontos, mas Musso, em sua<br />
última corrida na Ferrari, se recusou a entregar<br />
seu carro. Desesperado em voltar à disputa,<br />
Fangio foi falar com Peter Collins no pit stop do<br />
inglês na volta 35.<br />
Collins estava empatado em pontos com Behra,<br />
se o francês vencesse no carro de Moss o<br />
segundo lugar não serviria para Collins, mas<br />
servia a Fangio! E o inglês, pela equipe, cedeu.<br />
Fangio assumiu o volante da Ferrari # 26 e<br />
completou as 15 voltas restantes na prova para<br />
chegar em segundo e garantir seu quarto título<br />
mundial. Moss não entregou seu carro a Behra...<br />
A relação com Ferrari nunca foi boa, e quando a<br />
questão salarial foi posta sobre a mesa, a coisa<br />
toda azedou de vez. Após demoradas e<br />
infrutíferas negociações com Enzo Ferrari, Fangio<br />
se mudou para a Maserati para o Mundial de<br />
1957, Il Commendatore foi sarcástico: “Não<br />
contaremos com Fangio em 1957. Parece que<br />
não somos ricos o suficiente!”<br />
A comprovar a validade de um bom projeto,<br />
Fangio voltava a pilotar a gloriosa Maserati 250F<br />
que lhe dera duas vitórias no começo de 1954, e<br />
o carro ainda era extremamente competitivo.<br />
Da mesma forma, ele voltava a ter Stirling Moss<br />
como companheiro de equipe. Mas por pouco<br />
tempo. Pego de surpresa pelo anúncio da<br />
contratação de Fangio, Moss decidiu aceitar os<br />
insistentes convites de Colin Vanderwell para<br />
correr para a inglesa Vanwall logo após a<br />
primeira corrida da temporada. Não queria<br />
dividir equipe com o ás argentino.<br />
Já Fangio iniciou o ano como os anteriores:<br />
vencendo o GP da Argentina – sua quarta vitória<br />
seguida em Buenos Aires. Aproveitou e venceu<br />
também em Mônaco e na França, encaminhando<br />
seu quinto título mundial.<br />
Moss, por seu turno, estava a zero de pontos,<br />
mas esboçou uma reação ao vencer na<br />
Inglaterra, onde Fangio abandonou. Juan<br />
Manuel deu o troco vencendo a corrida<br />
seguinte, em Nürburgring, sua última vitória.<br />
Mas que vitória!<br />
Pole-position, Fangio largou com apenas meio<br />
tanque, pois viu que as Ferraris largavam com<br />
pneus para durar a corrida inteira, mas para isso<br />
teriam que segurar o ritmo. Fangio então decidiu<br />
dar tudo que o carro aguentasse e trocar os<br />
pneus no metade da corrida. E aí completaria o<br />
combustível para ir até o final. Caiu para terceiro<br />
na largada, mas logo assumiu a ponta e<br />
disparou. Quando parou, na volta 13 de 22, tinha<br />
30 segundos de vantagem para Collins, da<br />
Ferrari. O pit-stop foi um desastre!<br />
Quando retornou à pista, Fangio não só estava<br />
atrás de Collins e Mike Hawthorn, como estava<br />
mais de 50 segundo atrás das Ferraris!<br />
Iniciou então uma perseguição que é geralmente<br />
lembrada como a maior condução da história da<br />
Formula 1. Por 7 voltas consecutivas, Fangio<br />
quebrou e baixou o recorde da pista, enquanto<br />
engolia a distância entre ele e as Ferraris. Na<br />
primeira volta depois de trocar os pneus, ele foi<br />
15,5 segundos mais rápido que Collins!<br />
Fangio e Stirling Moss em 1955 e 1986<br />
Monaco/56 e a Lancia-Ferrari D-50B
Na volta seguinte, tirou mais 8 segundos.<br />
Alarmado, Enzo mandou seus pilotos acelerarem<br />
suas máquinas. Hawthorn foi para a ponta e<br />
Collins ficou como seu ala. No começo da<br />
penúltima volta, Fangio alcançou Collins e nem<br />
deu tempo do seu ex-parceiro reagir, passando<br />
de passagem e indo à caça de Hawthorn.<br />
Mais uns quilômetros à frente, e a Maserati<br />
chega na traseira da Ferrari # 8. Hawthorn é um<br />
competidor duro, mas não é páreo para Fangio<br />
numa Maserati. El Chueco força por dentro de<br />
uma curva e, com as duas rodas esquerdas na<br />
terra, deixa o inglês para trás.<br />
A vitória, combinada com o quarto lugar de Luigi<br />
Musso, lhe assegura o título mundial, duas<br />
corridas antes do final do campeonato.<br />
Depois da corrida, ele diria: “Nunca pilotei tão<br />
veloz assim, e acho que nunca mais vou<br />
conseguir pilotar desse jeito de novo!” “Mas o<br />
Nürburgring é a minha pista predileta, e eu me<br />
apaixonei por ela. Nesse dia de 1957, eu<br />
finalmente a dominei. Foi como se eu tivesse<br />
desvendado todos os seus segredos de uma vez<br />
por todas.” “Eu não consegui dormir por dois<br />
dias, ainda dando aqueles saltos no escuro e<br />
fazendo aquelas curvas de um jeito que eu<br />
nunca tinha tido coragem de fazer antes”.<br />
Estava garantido o título mundial mais uma vez,<br />
aos 46 anos de idade.<br />
Fangio e Senna: Homenagem em Donington Park<br />
Uma das Maseratis 250F foi comprada por um<br />
piloto argentino, Carlos Menditeguy, dono da<br />
Scuderia Sud Americana, e foi inscrita no GP da<br />
Argentina de 1958 junto com outra, alugada,<br />
para Fangio. O penta-campeão fez a pole, mas<br />
era dia de revolução na Fórmula 1: ao seu lado,<br />
alinhava Stirling Moss com um Cooper-Climax de<br />
motor traseiro. As Maseratis de Behra e Fangio e<br />
a Ferrari de Hawthorn eram mais velozes que o<br />
pequeno Cooper, mas Moss se manteve por<br />
perto, e quando os carrões italianos tiveram que<br />
parar para trocar pneus e por mais combustível,<br />
o inglês continuou na pista e seguiu para dar a<br />
vitória a um carro com motor traseiro pela<br />
primeira vez na F-1. Fangio quebrou.<br />
Sem equipe na F-1, Fangio foi fazer outras coisas.<br />
Uma delas foi correr em Indianápolis, mas ele<br />
acabou não conseguindo se classificar para a<br />
largada.<br />
Em sua última aparição na F-1, Fangio inscreveu<br />
a Maserati 250F de Menditeguy no GP da França,<br />
em Reims, a mesma pista onde ele estreara na<br />
Fórmula 1 dez anos antes. Marcou P8 no grid,<br />
mas a Maserati já não era mais da mesma classe<br />
dos carros oficiais, e ele chegou apenas em<br />
quarto lugar – beneficiado pela batida de Collins<br />
na última volta. Durante a disputa, Luigi Musso<br />
saiu da pista no grampo de Muison. Atirado para<br />
fora do carro, ele morreria horas depois num<br />
hospital à beira da pista.<br />
Finda a corrida, Fangio virou para seu mecânico<br />
e simplesmente disse “Acabou!”. Estava<br />
encerrada a mais gloriosa carreira de um piloto<br />
de Fórmula 1. Fangio venceu 24 corridas em 51<br />
largadas (46,15%), fez 29 poles e venceu cinco<br />
títulos em seis anos seguidos, sendo que no<br />
outro, em 1952, ele não participou do Mundial.<br />
Juan Manuel Fangio, uma verdadeira lenda!<br />
E, como acontecera duas vezes antes, Fangio<br />
estava a pé de novo! Endividada, a Maserati<br />
vendeu as 250F a pilotos particulares e fechou<br />
seu Departamento de Competição no final da<br />
temporada de 57.<br />
Prejudicado pelo comentário de Ferrari de que<br />
era um piloto muito caro, Fangio não encontrou<br />
outra equipe de fábrica para correr em 1958. Até<br />
porque, tirando a Ferrari, só tinham sobrado as<br />
fábricas inglesas no Mundial.<br />
Na Maserati 250F, vencendo em Mônaco/57
JUAN MANUEL FANGIO / LANCIA-FERRARI D-50 / SILVERSTONE 1956
AS PISTAS DO MUNDIAL 2017
HAMILTON, IMBATÍVEL NO CANADÁ<br />
Lewis Hamilton não teve adversários em Montreal. Igualou o números de polepositions<br />
de Ayrton Senna no sábado, deu um passeio no parque no domingo. Vettel foi<br />
atropelado na largada e fez corrida de recuperação para chegar em 4º lugar, enquanto<br />
Dani Ricciardo foi ao pódio, para desespero de Mad Max Verstappen. Massa é atingido<br />
por Sainz na primeira volta e abandona, mas seu parceiro de equipe, Lance Stroll, faz<br />
uma boa corrida e marca seus primeiros pontos na Fórmula 1.<br />
Alonso volta a correr depois das 500 Milhas de Indianápolis e abandona, claro.
TREINOS DE CLASSIFICAÇÃO<br />
Q1<br />
A Mercedes mostrou que veio com força, marcando os<br />
dois melhores tempos, Bottas à frente de Lewis. Vettel<br />
fechou com a terceira marca, enquanto Kimi decepcionava<br />
em sétimo e Massa surpreendia com o quinto tempo, à<br />
frente de Ricciardo e atrás de Verstappen. A prata da casa,<br />
Lance Stroll, também decepcionou seu público,<br />
disputando toda a sessão com o mesmo jogo de pneus e<br />
no final fazendo apenas o 17º tempo, mais de 3 décimos<br />
fora do Q2. Magnussen ficou perdido no tráfego e<br />
também não foi melhor que P18, à frente apenas das duas<br />
Sauber – Ericsson superando Wehrlein quando este bateu<br />
no final da sessão.<br />
Q2<br />
Enquanto a ordem à frente se restabelecia, com Hamilton<br />
e Bottas, Kimi e Vettel, Max e Ricciardo marcando os<br />
melhores tempos – todos dentro do mesmo meio<br />
segundo!, com Massa e as duas Force India a seguir, a<br />
briga entre Renault, Toro Rosso, Haas e a McLaren de<br />
Alonso pela última vaga no Q3 foi muito dura! No final,<br />
0,433seg foi a diferença entre o P10, Hulkenberg, e o P14<br />
– Grosjean. Entre eles, Kvyat – Alonso – Sainz. A dupla da<br />
STR não estava satisfeita, reclamando das bandeiras<br />
amarelas em suas voltas rápidas , enquanto o espanhol, de<br />
volta à F-1 depois de sua experiência em Indianápolis, se<br />
mostrou feliz com a 12ª posição, considerando o deficit de<br />
potência do motor da McLaren nesta pista veloz.<br />
Q3<br />
A proximidade dos tempos do Q2 anunciava uma batalha<br />
colossal pela pole-position, mas que nada! Hamilton não<br />
deu chance a ninguém, e fulminou o recorde da pista, e<br />
marcou sua 65ª. pole, igualando a marca de seu ídolo<br />
Ayrton Senna. Ele e Vettel foram os únicos a baixar de<br />
1min12seg e ter uma primeira fila com os dois<br />
desafiantes ao título. Bottas e Kimi formaram a segunda<br />
fila, ambos reclamando do balanço dos carros e Kimi<br />
admitindo que errou na sua última volta em dois pontos<br />
da pista. A terceira fila foi exclusividade da Red Bull, Max<br />
à frente. Felipe Massa e Sergio Perez nos seus devidos<br />
lugares, com Ocon – impressionantemente perto de seu<br />
mais experiente companheiro de time, abrindo a quinta<br />
fila para largar ao lado de uma Renault que fez o que<br />
pôde diante de carros muito mais potentes.<br />
Ao final da sessão, Hamilton foi levado pela Organização<br />
À curva Senna, junto com Bottas e Vettel, para a<br />
entrevista diante do público, e nesse momento foi<br />
agraciado pela família de Ayrton Senna com uma réplica<br />
do capacete de Senna, homenagem a ele ter igualado a<br />
marca de pole-positions do tri-campeão brasileiro. Um<br />
momento tocante, que deixou Lewis estupefato e sem<br />
palavras. Bom ver que esses caras têm sentimentos! Boa<br />
iniciativa da nova organização da F-1, trazendo os pílotos<br />
mais para perto do público.
A CORRIDA<br />
As largadas em Montreal geralmente são<br />
complicadas, e Massa teve um leve toque de Perez no<br />
meio da Curva 2. Max Verstappen deu um pulo<br />
excepcional, freou por fora, e saiu da terceira fila direto<br />
para a traseira de Hamilton, assumindo o segundo<br />
posto da competição. Sensacional! Mas no processo,<br />
passou sem querer por cima da ponta direita do spoiler<br />
da Ferrari de Vettel, e arruinou o dia do alemão.<br />
Na retinha antes da Curva 3, Carlos Sainz, que vinha às<br />
turras com a Haas à sua direita, deu um belo “chega pra<br />
lá” no carro de Grosjean, que teve que sair com as duas<br />
rodas direitas para a grama, mas seguiu em frente,<br />
enquanto Sainz perdia a traseira do carro e rodava, indo<br />
direto para fora da pista na entrada da Curva 3 e<br />
infelizmente levando junto a Williams de Felipe Massa.<br />
A batida de Sainz trouxe o Safety Car para a pista. Hora<br />
de Vettel parar e trocar o bico danificado, certo? Bom...<br />
não na cabeça dos estrategistas da Ferrari. Em vez<br />
disso, eles deixam o alemão na pista e sómente irão<br />
chamá-lo para a esperada troca depois que o SC volta<br />
aos pits, quando todo mundo está em velocidade<br />
máxima de novo.<br />
A outra Ferrari por sua vez teve uma péssima largada, e<br />
Kimi passa em sexto, atrás de Verstappen, Bottas,<br />
Ricciardo e Perez. Hamilton já vai sumindo na frente...<br />
Mas a festa de Mad Max termina cedo, e ele tem que<br />
voltar para casa depois de apenas 10 voltas.<br />
Tendo trocado os pneus quando parou para trocar o<br />
bico do carro, Vettel foi ganhando posições conforme
os outros competidores paravam para suas trocas, muitos<br />
aproveitando o Safety Car Virtual provocado pelo abandono de<br />
Verstappen no meio da pista, e era o oitavo na volta 27. Já<br />
Alonso, fazendo um primeiro trecho mais longo, também<br />
aproveitava as paradas dos outros para chegar ao quinto posto,<br />
mas muito atrás dos quatro primeiros.<br />
Com a única Williams na pista, Stroll vinha fez uma prova aguerrida, mostrando-se um competidor difícil de<br />
ultrapassar e ousado nos seus ataques, e fez belas disputas com Palmer, Vandoorne, Alonso, Kvyat e Hulkenberg.
Enquanto Vettel se aproximava do pelotão da frente, Esteban Ocon – que entre as voltas 23 e 30 chegou a andar<br />
em segundo lugar depois de um primeiro stint de 31 voltas, encostava na Ferrari de Räikkonen, deixava o finlandês<br />
para trás e ia em busca de seu companheiro de equipe, Sergio Perez, que tinha parado 13 voltas antes.<br />
Com pneus bem mais novos que os de Perez, Ocon<br />
pediu à equipe que o deixasse passar e dar luta á Red<br />
Bull de Ricciardo, então apenas 1 segundo á frente,<br />
mas Perez não concordou, mesmo com seu chefe<br />
garantindo que Perez voltaria à frente se Ocon não<br />
conseguisse passar Ricciardo até o final da prova.<br />
A equipe vacilou, e não deu ordens para a dupla<br />
trocar de posições, deixou que os pilotos decidissem<br />
na pista. Com isso, iniciou-se uma briga entre os<br />
carros cor-de-rosa que permitiu a Dani abrir uma boa<br />
vantagem, enquanto Vettel se aproximou deles.
No momento em que Vettel começava a tentar a<br />
passagem, começava a enfrentar dificuldades com<br />
seus pneus - já com 35 voltas de uso, e o box da<br />
Ferrari o chamou para uma nova troca de pneus. Os<br />
cálculos mostravam que pneus novos o dariam mais<br />
velocidade e condições de deixar não só as Force<br />
India, também a Red Bull, e Vettel acabaria no pódio.<br />
Vettel fez a troca e voltou em sétimo, atrás de Kimi.<br />
Era a volta 48, e ele teve que remar tudo de novo...<br />
E remando ele foi. Rapidamente ele chegou na outra<br />
Ferrari, e Kimi não foi obstáculo. A próxima etapa<br />
seria novamente dar batalha às Force India, e aí a<br />
coisa seria mais difícil. Avisados pelos seus boxes que<br />
Vettel vinha com pneus Ultra-Macios frescos, Ocon<br />
decidiu ir pra cima de Perez, que resistiu a todas as<br />
investidas do jovem francês com vigor, como é de<br />
seu estilo natural. Ricciardo agradeceu muito!<br />
Enquanto Vettel se aproximava, mais uma vez Perez não deu passagem ao seu parceiro, e assim a Force India pode<br />
ter dado adeus a um pódio que era possível, na medida em que os dois carros estavam juntos e a cerca de 1<br />
segundo de Ricciardo. Ocon fez diversas tentativas de ultrapassagem, mas o mexicano fechou a porta todas as<br />
vezes – de maneira até rude. Por isso, era inevitável que Vettel logo chegasse na traseira de Ocon, que não facilitou<br />
para o piloto da Ferrari.
Alonso, depois de fazer sua parada na volta 41,<br />
voltou em 11º, e logo subiu para a zona de pontos<br />
quando Daniil Kvyat parou nos boxes com problemas<br />
e sua alegria durou até a volta 67, quando o motor<br />
de sua McLaren explodiu. Sempre surpreendente,<br />
Don Fernando foi muito aplaudido pela galera e não<br />
teve dúvidas! Pulou a cerca e foi até a arquibancada,<br />
jogando suas luvas para os torcedores, atendendo a<br />
pedidos de selfies e distribuindo autógrafos. Show!<br />
Vettel finalmente deixou Ocon<br />
para trás a duas voltas do final,<br />
e então toda aquela garra e<br />
dureza que Perez mostrou para<br />
seu companheiro se desfez<br />
como por mágica, e ele abriu<br />
caminho para Vettel sem<br />
esboçar qualquer reação...<br />
O que uma vaga na Ferrari não<br />
faz com os guerreiros aztecas!<br />
Seb passou as Force India, mas<br />
já era tarde para buscar<br />
Ricciardo, a essa altura mais de<br />
3 segundos à frente.
Stroll completou a corrida nos pontos, e caiu nos braços da galera.<br />
Assim como Hamilton, que também dividiu com o público sua vitória
O GRID DE LARGADA<br />
POLE POSITION<br />
1 44 L. HAMILTON (HAM)<br />
Mercedes AMG Petronas F1 Team 2 5 S. VETTEL (VET)<br />
Scuderia Ferrari<br />
3 77 V. BOTTAS (BOT)<br />
Mercedes AMG Petronas F1 Team 4 7 K. RÄIKKÖNEN (RAI)<br />
Scuderia Ferrari<br />
5 33 M. VERSTAPPEN (VER)<br />
Red Bull Racing TAG Heuer 6 3 D. RICCIARDO (RIC)<br />
Red Bull Racing TAG Heuer<br />
7 19 F. MASSA (MAS)<br />
Williams Martini Racing 8 11 S. PEREZ (PER)<br />
Sahara Force India Racing<br />
9 88 E. OCON (OCO)<br />
Sahara Force India Racing 10 27 N. HULKENBERG (HUL)<br />
Renault F1<br />
11 26 D. KVYAT (KVY)<br />
Scuderia Toro Rosso 12 14 F. ALONSO (ALO)<br />
McLaren Honda Racing<br />
13 55 C. SAINZ (SAI) (*)<br />
Scuderia Toro Rosso 14 8 R. GROSJEAN (GRO)<br />
HAAS F1 Team<br />
15 30 J. PALMER (PAL)<br />
Renault F1 16 2 S. VANDOORNE (**)<br />
McLaren Honda Racing<br />
17 18 L. STROLL (LAN)<br />
Williams Martini Racing 18 20 K. MAGNUSSEN (MAG)<br />
HAAS F1 Team<br />
19 9 M. ERIKSSON (ERI)<br />
Sauber F1 Team 20 36 P. WEHRLEIN (WEH)<br />
Sauber F1 Team<br />
O RESULTADO FINAL<br />
Pos Piloto Carro<br />
1 HAMILTON Mercedes 70 voltas<br />
2 BOTTAS Mercedes + 19,783<br />
3 RICCIARDO Red Bull + 35,297<br />
4 VETTEL Ferrari + 35,907<br />
5 PEREZ Force India + 40,476<br />
6 OCON Force India + 40,716<br />
7 RAIKKÖNEN Ferrari + 58,632<br />
8 HULKENBERG Renault + 60,374<br />
9 STROLL Williams 69 v<br />
10 GROSJEAN Haas 69 v<br />
11 PALMER Renault 69 v<br />
12 MAGNUSSEN Haas 69 v<br />
13 ERICSSON Sauber 69 v<br />
14 VANDOORNE McLaren 69 v<br />
15 WEHRLEIN Sauber 68 v<br />
16 ALONSO McLaren DNF<br />
17 KVYAT Toro Rosso DNF<br />
18 VERSTAPPEN Red Bull DNF<br />
19 MASSA Williams DNF<br />
20 SAINZ JR Toro Rosso DNF<br />
Volta Mais Rápida:<br />
Lewis Hamilton > 1’14,551 (64)<br />
Notas:<br />
Pole-position 65 de Lewis Hamilton (*)<br />
56ª Vitória de Lewis Hamilton<br />
(*) Igualou o recorde de Ayrton Senna, o<br />
segundo maior pole-sitter na F-1
O desempenho de cada um em Montreal<br />
NOTA 10 – Lewis Hamilton, Teve o final de<br />
semana perfeito. Igualou o número de poles de Ayrton<br />
Senna no sábado e cruzou de ponta a ponta para vencer<br />
no domingo, sem tomar conhecimento da concorrência.<br />
NOTA 10 – Sebastian Vettel, Prejudicado por um<br />
toque na primeira volta, teve que fazer uma corrida de<br />
recuperação de 2 paradas, mas mesmo assim quase<br />
chegou em 3º, numa tocada hora segura, hora audaciosa.<br />
NOTA 9,5 – Esteban Ocon, A grande surpresa<br />
desta temporada esteve brilhante em Montreal, à altura<br />
de seu experiente companheiro de equipe. Poderia ter<br />
feito pódio se tivesse atacado Perez mais cedo na prova.<br />
NOTA 9 – Daniel Ricciardo, Superado por<br />
Verstappen nos treinos, fez uma corrida sólida e acabou<br />
recompensado com o pódio ao dar um undercut em Kimi.<br />
É seu terceiro pódio consecutivo este ano.<br />
NOTA 8,5 – Max Verstappen, Superou Dani<br />
Ricciardo nos treinos. Deu uma largada espetacular e<br />
assumiu a 2ª posição, mas foi traído cedo na corrida com a<br />
quebra de seu motor Renault. Puro azar!<br />
NOTA 8 – Lance Stroll, Fez uma corrida feroz e<br />
sólida, mostrando muita agressividade nas ultrapassagens<br />
e na defesa de sua posição. Terminou em 9º lugar e<br />
marcou seus primeiros pontos na F-1. E foi pra galera...<br />
NOTA 8 – Fernando Alonso, Fez um bom treino<br />
no seu retorno à F-1, dentro das limitações de potência do<br />
motor Honda. Estava “nos pontos” no quarto final da<br />
corrida quando...BUM! O motor Honda explodiu. De novo.<br />
NOTA 7.5 – Romain Grosjean, Qualificou em<br />
P14 e logo antes da terceira curva foi jogado na grama por<br />
Sainz, o que lhe custou algum tempo. Veloz e com muita<br />
briga com Stroll e Hulk, chegou em 10º lugar.<br />
NOTA 7,5 – Sergio Perez, P8 no grid, pressionou<br />
Ricciardo por boa parte da prova. Perdeu tempo brigando<br />
para não deixar Ocon passar, quando deveria deixar o<br />
francês dar caça à RBR. No fim, perdeu o P4 para Vettel.<br />
NOTA 7 – Valtteri Bottas, Esperava-se mais de<br />
Bottas em Montreal. O carro esteve melhor que as Ferrari,<br />
mas sua corrida foi bem apagada. Surpreendido por Max<br />
Verstappen na largada, só recuperou-se com a quebra do<br />
holandês e acabou muito atrás de Hamilton na corrida.<br />
NOTA 6 – Kimi Räikkonen, Pelo jeito, Mônaco<br />
ainda pesa na cabeça de Kimi. Até mostoru alguns<br />
momentos de brilho nos treinos, mas na corrida foi um<br />
competidor pálido e sem vida, burocrático.<br />
NOTA 6 – Nico Hulkenberg, Desta vez não teve<br />
nenhum destaque nem nos treinos nem na corrida, onde<br />
viveu boas disputas com Stroll e Grosjean. O fato de ter<br />
vencido a disputa, porém, não é tão grande mérito assim.<br />
NOTA 6 – Felipe Massa, Não tivesse sido expulso<br />
da prova por Sainz já na terceira curva, teria brigado pelo<br />
pódio com Ricciardo, já que a Williams é mais carro que as<br />
Force India que pressionaram a Red Bull. Uma pena.<br />
NOTA 6 – Daniil Kvyat, Superou seu companheiro<br />
de equipe numa pista veloz e fez uma corrida muito<br />
segura e briguenta até ter que abandonar quando estava à<br />
frente de Stroll e Grosjean. A equipe desta vez atrapalhou!<br />
NOTA 5,5 – Jolyon Palmer, Foi ao Q2, mas apenas<br />
isso. Na corrida, envolveu-se em disputas com Vandoorne<br />
e Magnussen e chegou em P11 a poucos segundos de<br />
Grosjean, quase pontuando de novo.<br />
NOTA 5 – Kevin Magnussen, Desta vez teve<br />
problemas nos treinos e só classificou à frente das Sauber.<br />
Nunca esteve bem colocado na corrida e acabou só<br />
conseguindo superar Vandoorne e seu motorzinho Honda.<br />
NOTA 5 – Stoffel Vandoorne, Numa pista ruim<br />
para seu carro, esteve muito apagado o final de semana<br />
inteiro. Falhou em ir ao Q2 e na corrida acabou atrás de<br />
uma Sauber, enquanto Alonso corrida nos pontos!<br />
NOTA 5 – Marcus Ericsson, O sueco superou seu<br />
badalado parceiro de equipe nos treinos e na corrida, o<br />
que já é uma vitória em si. Esperava-se mais das Sauber<br />
Ferrari na prova, mas o carro desta vez não respondeu.<br />
NOTA 4,5 – Pascal Wehrlein, Desta vez ficou<br />
para trás. Não conseguiu consistência de seu carro e foi<br />
batido até por seu companheiro de equipe. Parece ser o<br />
tipo que se deixa abater muito facilmente.<br />
NOTA 2 – Carlos Sainz Jr, Superado por Kvyat na<br />
classiifcação para o grid, o espanhol jogou pesado com<br />
Grosjean na primeira volta e só conseguiu com isso sair da<br />
disputa levando um inocente Massa junto. Penalizado em<br />
3 posições no grid em Baku, arruinou duas corridas numa!
Alonso abandonou, e foi para a arquibancada saudar os torcedores<br />
A Organização comemorou os 50 anos do primeiro GP do Canadá na F-1
A nova Organização da F-1 trouxe de volta a tradicional corrida de barcos no Canadá
No pódio, o ator Patrick Stewart tomou champagne na bota de Ricciardo. Argh!!!
Veja Este Sensacional Modelo Em Papel Para Montar<br />
Réplica Oficial do<br />
carro restaurado pela DANA,<br />
o primeiro carro de Fórmula 1<br />
construído no hemisfério sul!<br />
Kit Completo Para Você Montar<br />
‣ PEÇAS PRÉ-CORTADAS<br />
‣ BASTA DESTACAR, DOBRAR E COLAR<br />
‣ IMPRESSÃO DE ALTA QUALIDADE<br />
‣ INSTRUÇÕES DE MONTAGEM<br />
‣ RÉPLICA FIEL DO FITTIPALDI FD-01<br />
‣ RECEBA PELO CORREIO NA SUA CASA<br />
Compre direto no nosso site : www.goeverest.biz<br />
Modelismo Em Papel<br />
Um Produto Da
Dobre na linha<br />
corte na linha<br />
JULHO/2017<br />
GP Áustria<br />
GP Inglaterra<br />
GP Hungria<br />
www.goeverest.biz<br />
Dobre na linha<br />
corte na linha
VELOZES F1 é uma publicação da EDITORA EVEREST LTDA.<br />
Todas as informações e opiniões aqui contidas são de<br />
responsabilidade do editor.<br />
Todos os direitos reservados.<br />
Proibida a reprodução total ou parcial sem consentimento do<br />
editor.<br />
EDITORA EVEREST S/C LTDA.<br />
Marechal Eurico Gaspar Dutra, 888 – Cj 81<br />
CEP 02301-070 São Paulo, SP<br />
CNPJ 03.873.990/0001-60<br />
EDITOR RESPONSÁVEL<br />
Walter Svitras<br />
ATENDIMENTO<br />
Telefone (11) 2976-2794<br />
contato@goeverest.biz<br />
VISITE-NOS<br />
www.goeverest.biz<br />
Créditos das imagens :<br />
LAT/Williamsf1.com \ nonf1.com \ fansshare.com \ wordpress.com \ formulatwo.com \ f1-fansite.com \ youtube \ simscreen.blogpost \<br />
f1technical.com/forum/ \formula1.com \ williamspedia.blogpost.com.br \ w.svitras studio \ f1-fanatic.com.uk \ fijen.com \<br />
mercedesamgf1.com \ autosport.com \ devianart.com \ motorsportretro.com \ pirelli \ heriberto maruzza \ m3forum.net \ flicker.com \<br />
thisisf1.com \ syd-low.com.aus \ herald-sun.com \ vivan reis (G1) \ pavel golovkin (AP)<br />
PARA IMPRIMIR O CALENDÁRIO OU O POSTER:<br />
- Baixe a versão em PDF no site<br />
www.goeverest.biz<br />
- Selecione a página para impressão<br />
- Dê o comando para Imprimir em sua<br />
impressora<br />
Se você preferir uma qualidade superior, tente:<br />
- Imprimir em casa em papel fotográfico,<br />
ou<br />
- Leve para imprimir a laser numa loja<br />
especializada. Neste caso, você poderá<br />
imprimir em folha tamanho A3, que é<br />
maior e fica ainda mais bonito<br />
NA PRÓXIMA EDIÇÃO:<br />
Tudo sobre o GP do <strong>Azerbaijão</strong>/ 2017<br />
As previsões para a Áustria<br />
Perfil: Jochen Rindt, com Mini-poster<br />
Notícias, novidades<br />
Calendário de Mesa<br />
E muito mais!