revista

MSB - Daqui até a olimpíada ainda falta um tempo, quais
são os planos para esse período?
AGATHA - A gente tem uma equipe bem grande por trás
da gente, que fica nos bastidores. Nossos treinamentos
iniciaram no dia 4 de janeiro e ai seguiremos até as Olimpíadas
sem parar. Além dos treinos diários, nós vamos
participar de competições nacionais e internacionais,
que também são uma forma de preparação.
MSB - Fora a medalha olímpica, existe algum pódio que
ainda queira conquistar, por que?
AGATHA - Dentro do esporte a medalha olímpica é o
máximo que um atleta pode conquistar. Sonho com este
momento. Agora falando de uma forma figurada, eu gostaria
muito que do meu Projeto Social, que tenho em Paranaguá,
saísse um atleta competitivo e de destaque no
cenário nacional. Torço para ter este prazer de ver um
pupilo meu subindo no pódio também.
MSB - Em Paranaguá, você mantém um Centro de Treinamento
que leva seu nome. Como é a sua relação com
o projeto? Você participa em que aspectos?
AGATHA - Minha relação é de mãe e filho mesmo. Criei
este Projeto em 2008, entretanto no ano anterior eu já
estava rodando a cidade buscando patrocinadores, conversando
com o prefeito e fazendo tudo para que a ideia
saísse do papel. Tudo foi criado do zero mesmo, não havia
quadra na época, construímos a quadra numa praça
super movimentada da cidade. Não havia profissionais
de educação física que fossem específicos do vôlei de
praia, então levei do Rio de Janeiro o primeiro técnico.
No início eu era mais ativa, conseguia ter mais tempo
para o Projeto. Hoje tá mais difícil, porque minha carreira
me absorve mais. O Renan, meu marido, assumiu a
logística e toca quase tudo pra mim. O que ficou pra eu
fazer foi toda a parte financeira do Projeto, controlo todos
os gastos, fecho o caixa mensalmente. Sou eu também
que vou bater nas portas dos empresários em busca de
patrocínio.
2016
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