2017 - Revista PME

LIQUIDEZ GERAL (%)
É notória a evolução positiva nos últimos anos da liquidez disponível
nas empresas, comum a todos os escalões. A Liquidez Geral é um
rácio utilizado na concessão de créditos de curto prazo, sendo o ativo
corrente o que a empresa transforma no prazo inferior a um ano em
dinheiro e o passivo corrente o que a empresa tem de pagar nesse
mesmo período. Pode dizer-se que a empresa está em equilíbrio
financeiro de liquidez quando este rácio é superior a 1, ou seja, o
valor pago é inferior ao valor recebido, sendo o ideal superior a 2.
ROTAÇÃO DE INVENTÁRIOS
No negócio de peças independentes, a dificuldade em obter prazos de
entrega curtos dos fabricantes de peças obriga as empresas a investir em
profundidade no seu stock para poderem ter uma taxa de serviço elevada.
Quanto mais pequena é a empresa, maior é a dificuldade da rotação do
seu inventário.O maior investimento das empresas deste setor é feito
nos seus inventários. É por isso que eles são importantes na gestão.
2012 2013 2014 2015 2012
2013
2014
2015
Escalão A 1,6% 1,6% 1,7% 1,7%
Escalão B 1,7% 1,9% 1,9% 2,0%
Escalão C 1,4% 1,9% 2,1% 2,0%
Escalão D 1,6% 1,4% 1,3% 1,2%
PME Excelência 1,9% 2,1% 2,2% 2,3%
Escalão A 1,7% 1,7% 1,9% 1,8%
Escalão B 3,4% 3,6% 3,5% 3,6%
Escalão C 3,9% 3,7% 3,7% 4,0%
Escalão D 4,7% 4,9% 4,6% 4,6%
PME Excelência 4,3% 4,6% 4,4% 4,4%
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTOS (DIAS)
Uma das maiores preocupações da atividade económica em
geral, são os recebimentos. Existe um esforço visível na melhoria
dos prazos de pagamento, que, mesmo assim, ainda não são
coincidentes com a média dos prazo acordados. Em 2015, existe
uma evolução positiva assinalável em relação ao passado.
AUTONOMIA FINANCEIRA (%)
Um dos rácios mais analisados pela banca, porque nos indica a
capacidade das empresas para fazer face aos seus investimentos,
sem recorrerem a capital alheio. É, de facto, uma grande evolução em
relação a 2012. Apenas o escalão A apresentou algumas dificuldades.
2012 2013 2014 2015 2012
2013
2014
2015
Escalão A 87,4% 90,8% 85,1% 78,3%
Escalão B 87,6% 83,7% 83,7% 81,7%
Escalão C 88,4% 85,5% 82,6% 79,6%
Escalão D 82,8% 78,9% 74,5% 72,1%
PME Excelência 76,3% 72,4% 69,4% 66,6%
Escalão A 25,2% 23,9% 23,6% 23,0%
Escalão B 39,6% 42,9% 43,0% 43,4%
Escalão C 23,0% 45,0% 48,7% 49,1%
Escalão D 37,2% 37,7% 37,9% 38,8%
PME Excelência 48,2% 51,6% 56,0% 60,6%
ENDIVIDAMENTO (%)
É um rácio muito utilizado para análise de crédito e crédito consolidado,
pois compara o nível de dívida que a empresa contraiu para
financiamento da sua atividade. Um rácio demasiado alto pode inviabilizar
pedidos de financiamento bancário ou consolidação de créditos, uma vez
que o risco é maior. Não é saudável valores acima dos 70%. Exceto no
escalão A, os restantes mostraram níveis de endividamento razoáveis.
RENTABILIDADE DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
Indicador de rentabilidade e capital, que informa qual a percentagem
de lucro por cada euro investido. Exceto as empresas do escalão mais
elevado, maior de €5.000.000, todas viram a sua rentabilidade reduzida
em 2015.
2012 2013 2014 2015 2012
2013
2014
2015
Escalão A 74,8% 76,1% 76,4% 77,0%
Escalão B 60,4% 57,1% 57,0% 56,6%
Escalão C 77,0% 55,0% 51,3% 50,9%
Escalão D 62,8% 62,3% 62,1% 61,2%
PME Excelência 51,8% 48,4% 44,0% 39,4%
Escalão A -6,2% -6,4% -6,5% -3,2%
Escalão B 4,7% 6,6% 8,6% 8,0%
Escalão C 15,3 % 9,8% 11,4% 10,7%
Escalão D 10,7% 8,1% 11,8% 11,9%
PME Excelência 15,5% 17,5% 21,4% 19,7%
PME Líder & Excelência Aftermarket Junho 2017
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