DESTAQUE FROTAS DAS <strong>PME</strong> EM BUSCA de REGRAS Mais de metade das <strong>PME</strong> nacionais (ainda) não têm regras de gestão e utilização das frotas de automóveis. O estudo do CVO, da Arval Portugal, analisou a mobilidade das <strong>PME</strong> nacionais e as suas necessidades 30 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2017</strong>
iminência de “despiste” nas contas também é considerável. Importa antecipar cenários e definir regras, prática ainda pouco comum em Portugal. Conforme ficou provado no estudo realizado pelo Corporate Vehicle Observatory (CVO), intitulado “Mobilidade das <strong>PME</strong> Portuguesas – O que precisam as empresas para apoio ao seu negócio”, apresentado, recentemente, no Arena Fleet Show. No evento, organizado, recentemente, pela Arval Portugal, no Convento do Beato, em Lisboa, demonstrou-se que mais de metade das <strong>PME</strong> nacionais “não têm regras de gestão e utilização das suas frotas de automóveis”. Segundo os dados divulgados, “57% das empresas não têm regras de gestão ou utilização das suas viaturas”. E “51% das empresas preferem um valor mais elevado, mas que as proteja de custos extraordinários”. Além disso, para as empresas portuguesas, “o aluguer operacional é o modelo de financiamento e gestão de frotas com menor taxa de abandono”, consta do estudo apresentado por Gonçalo Cruz, responsável pelo CVO no nosso país. O autor explicou que, “em Portugal, mais de metade das <strong>PME</strong> (57%) não aplicam qualquer regra de gestão e utilização da sua frota, sendo que existe uma média de sete viaturas por cada <strong>PME</strong> em Portugal. Por outro lado, mais de oito em cada dez <strong>PME</strong> (86%), afirmam necessitar de soluções de mobilidade para apoiar a gestão do seu negócio”. DECISÕES ARBITRÁRIAS A investigação do CVO foi a primeira feita em Portugal sobre a gestão de frotas e mobilidade nas <strong>PME</strong>. Uma análise detalhada e que tira um autêntico raio “X” às características da frota automóvel neste segmento de empresas - que representam entre 90% a 95% do tecido empresarial português. O estudo esmiuçou ainda a forma como são tomadas as decisões de gestão sobre esta área de custos nas <strong>PME</strong>, bem como avaliou as necessidades atuais e futuras dos gestores das empresas no campo da mobilidade. “As <strong>PME</strong> são atores centrais na economia portuguesa, pelo que é imperativo conhecer as suas necessidades para conseguirmos dar respostas eficientes e competitivas. O que o estudo demonstra, é que as decisões relacionadas com a gestão da frota automóvel ainda são tomadas de forma muito arbitrária e, claramente, há um enorme espaço de melhoria para apoiar os decisores destas empresas a tomar as opções mais estratégicas para conseguirem acrescentar valor à sua atividade. Esse é o nosso compromisso”, esclareceu Gonçalo Cruz. De acordo com o estudo, “71% das <strong>PME</strong> recorrem ao crédito para aquisição de viaturas”, sendo que estas “consideram Dentro das <strong>PME</strong>, as frotas de automóveis não são um pormenor. São elas que colocam em movimento os negócios das empresas. Mas obrigam a ter alguns cuidados na sua gestão, porque a esse financiamento como um investimento para o negócio”. Por outro lado, apesar de “47% das <strong>PME</strong> nacionais considerarem que o custo é o principal critério de escolha para a aquisição de uma viatura nova, as questões do consumo de combustível e da carga fiscal não parecem ser devidamente valorizadas: somente 17% dos gestores das <strong>PME</strong> dizem analisar os consumos médios das viaturas antes de decidir pela compra. E somente 3% ponderam o peso da carga fiscal. Segurança e benefícios para os colaboradores, redução de custos e do <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2017</strong> 31
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