DESTAQUE AS <strong>PME</strong> E A BANCA RELAÇÕES BILATERAIS A banca, mais estável do que num passado recente, é um parceiro indispensável para as <strong>PME</strong> nacionais. São muitas as linhas de apoio e financiamento existentes numa relação que se pretende bilateral 18 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2017</strong>
A relação entre a banca e as <strong>PME</strong> é antiga e veio para ficar. A primeira precisa das segundas. E as segundas, seguramente, precisam da primeira. Ambas as partes estão “condenadas” a entender-se para que os negócios aconteçam. O “bem-estar” deste “namoro” é de tal modo importante para as contas do país, que tanto o primeiro-ministro, António Costa, como o ministro da Economia, Mário Centeno, têm manifestado a sua satisfação pela estabilização do setor financeiro em Portugal. Inclusivamente, no Programa de Estabilidade do Governo, não faltam referências aos benefícios que a economia tem com uma banca nacional mais sólida. Para António Costa, o sistema bancário encontra-se, neste momento, mais estável do que num passado recente. Mas, para que a economia possa florescer, importa, segundo o Executivo, estimular mais a concessão de crédito às empresas e a produtividade das mesmas. Segundo o primeiro-ministro, um sistema bancário fortalecido é um elemento-chave para o aumento dos fluxos de crédito – tanto por via de maior oferta como de maior procura - e para a sua mais eficiente alocação”, conforme consta do documento. Um problema acrescido para as empresas de menor dimensão, aquelas que mais sofrem com as oscilações da banca nacional. Nesse sentido, o grande objetivo do Governo passa por assegurar um maior dinamismo na concessão de crédito, potenciando a inovação e a aposta tecnológica das empresas, bem como a internacionalização da sua atividade. De acordo com diversos estudos realizados pelo Banco de Portugal, ao longo de vários anos, a recapitalização pública da banca contribuiu para o aumento do crédito, sobretudo quando o buffer de capital dos bancos capitalizados é reduzido. Mais: o acesso mais facilitado ao crédito “é determinante para a sobrevivência de novas empresas” e para o investimento das pequenas empresas. Tanto até que existe uma correlação positiva entre um sistema financeiro mais estável e o crescimento da produtividade a curto e longo prazos. António Costa admite, porém, que um dos maiores handicaps da banca nacional permanece por superar: o crédito malparado, que ainda mantém elevados níveis no nosso país. No balanço do ano de 2016, o crédito em risco, no sistema financeiro lusitano, ascendeu a um total de 30,5 mil milhões de euros, valor esse que corresponde a 11,8% do valor dos empréstimos concedidos. Um problema que o Governo pretende resolver através de reformas no setor. Hoje, são muitos os bancos que têm programas específicos para as <strong>PME</strong> Excelência, uma marca registada do IAMPEI e um estatuto de qualificação empresarial ao qual o sistema financeiro nunca será alheio. Seguem-se três exemplos, entre vários que existem, de programas das instituições bancárias nacionais especialmente concebidos para apoiar as <strong>PME</strong>. BPI LIDERA APOIO ÀS <strong>PME</strong> No caso do BPI, na sua relação com as <strong>PME</strong> nacionais, os números falam por si. Estamos perante o parceiro financeiro mais procurado: 29% das <strong>PME</strong> Líder aderiram via BPI; 60% destas são clientes do banco; 38% das <strong>PME</strong> Excelência aderiram via BPI; 62% são clientes desta instituição bancária. Trata-se, também, do líder em valor contratado nas linhas <strong>PME</strong> Investe e <strong>PME</strong> Crescimento: 19% do valor total das operações contratadas, no conjunto de ambas as linhas referidas, corresponderam a um valor global aproximado de 2.318 milhões de euros. O BPI disponibiliza ainda um seguro de crédito destinado às <strong>PME</strong> exportadoras. Uma oferta exclusiva e que permite a cobertura do risco de incumprimento em operações de exportação e fatura. NOVO BANCO, NOVA LINHA O Novo Banco dispõe de uma nova linha de crédito na ordem dos 150 milhões de euros, destinada, especificamente, às <strong>PME</strong> portuguesas que procuram investimento e reforço de capitais. Um valor que se junta a outras linhas já existentes no seio desta instituição bancária e que reforça a sua posição como parceiro das empresas que apostam na inovação e na exportação. O prazo máximo do financiamento será de cinco anos, incluindo carência máxima de um ano de capital, e a amortização poderá ser mensal, trimestral e semestral. CAPITALIZAR COM O BIC A linha de crédito bonificado “Capitalizar”, do Banco BIC, possibilita o acesso das micro e <strong>PME</strong> a vários tipos de financiamento. Trata-se de uma linha que nasce no decurso do protocolo estabelecido entre o IA<strong>PME</strong>I, a <strong>PME</strong> Investimento, a FINOVA e as Sociedades de Garantia Mútua. Para concorrerem ao programa, as empresas interessadas terão de ser certificadas e dispor de uma declaração eletrónica do IA<strong>PME</strong>I. Refira-se que a linha de crédito ascende 400 milhões de euros no caso das micro e pequenas empresas. A linha de fundo de maneio do programa “Capitalizar” é de 700 milhões de euros: 1 milhão, máximo, por empresa, sendo que, no caso das <strong>PME</strong> Líder, esse valor cifra-se em 1,5 milhões. <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2017</strong> 19
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