Geminações N 0

Caminha
Depois da primeira vez
é impossível não regressar!
Sente-se preparado para uns dias vividos entre a eloquência da serra,
dum olhar sobre Espanha na margem do rio Minho ou para se banhar
nas águas do atlântico numa das belas praias de Caminha? E juntar isto
a percursos pelos, património acompanhado, por uma gastronomia de
excelência em que o peixe é degustação obrigatória? Sim? Então bemvindo
a Caminha.
Banhado pelo Estuário do Rio Minho, o centro histórico da vila de
Caminha proporciona um passeio agradável nas ruas “carregadas” de
património e de ponto de interesse para visitar.
A igreja Matriz de Caminha ou as muralhas seiscentistas são presenças
marcantes em quem viaja na calma da localidade alto-minhota. A Torre
do Relógio, a Casa dos Pitas, o Salão Nobre da Antiga Câmara Municipal,
a rua Direita com as suas casas manuelinas e renascentistas ou ainda
o Museu Municipal, são pontos de passagem obrigatórios.
Mas Caminha provoca outras sensações. Saindo da vila e percorrendo
as redondezas encontrará locais únicos como Vilar de Mouros, pequena
aldeia que acolheu o primeiro festival de música de verão em Portugal
ou as cascatas do Pincho, onde o som da natureza faz esquecer o rebuliço
da rotina diária.
Mas não se pode ir a Caminha sem subir à Serra de Arga, que imponentemente
recebe os visitantes que percorrem as pequenas aldeias de
montanha e as suas gentes e tradições. Ali o mosteiro é para ser visto.
Normalmente “escondido” e em silêncio durante o ano, é destino par a
milhares de romeiros oriundos de toda a região, para uma das romarias
mais populares do Norte de Portugal, em que a fé e o pagão se juntam
“num casamento” de vivências únicas. As procissões até ao mosteiro são
feitas em grupo e ouve-se o cantar das gentes encosta acima. A “festa”
tem uma característica: toda a animação é feita sem sons eletrificados,
sendo as concertinas e as orquestras sinfónicas a fonte de animação, noite
dentro.
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