Geminações N 0
Um projecto que quer ir ao encontro das cidades e de todos os seus "actores".
Um projecto que quer ir ao encontro das cidades e de todos os seus "actores".
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Caminha<br />
Temos agora de seguir o caminho do pensamento nesta relação<br />
que nasceu com o coração<br />
Com uma ligação de quase 40 anos, o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, considera que depois duma relação que se uniu a partir do<br />
coração, a geminação com Pontault-Combault, enfrenta novos desafios, entre os quais a promoção do investimento nos dois territórios. Assim, nesta<br />
entrevista, Miguel Alves viajou pelo passado, analisa o presente e antevê o futuro com uma ligação que responderá às novas necessidades. Sobre a revista<br />
“<strong>Geminações</strong>” considera que é muito importante que surja este projeto, que acaba por ser um projeto chapéu de todos os projetos de geminações<br />
que temos em Portugal.<br />
Qual a importância desta geminação com Pontault-Combault?<br />
Esta é uma geminação com praticamente 40 anos - que serão celebrados<br />
no próximo ano - e é um encontro de culturas, de gentes, feito a partir<br />
do coração pois, é este, que une a nossa gente que está em Pontault-<br />
Combault. Por isso começou por fundar-se na parte mais educativa e<br />
cultural, numa ligação entre os povos, através, muitas vezes, dos nossos<br />
jovens.<br />
Teve altos e baixos, mas não perdeu a sua importância para nós. Desde<br />
que sou presidente tenho procurado, todos os anos, ir a Pontault-Combault<br />
para assinalar a importância que eu dou a esta geminação e, principalmente,<br />
ao futuro desta.<br />
Tivemos vários momentos distintos, em que muitos autarcas passaram<br />
com ideias e metodologias diferentes. Tivemos bastantes intercâmbios<br />
ao nível da educação e da cultura. Durante algum tempo perdemos um<br />
pouco este contato. Uma exceção continua a ser a dos alunos da escola<br />
profissional ETAP que ainda hoje vão estagiar na área da restauração na<br />
zona de Pontault-Combault. Creio eu isto aconteceu porque o mundo<br />
mudou, mas estamos a tentar recuperar estes laços, tentando, por exemplo,<br />
capitalizar uma relação entre empresas.<br />
Embora o passado seja o passado de gentes que quis este encontro, enquanto<br />
autarca o que me interessa é o futuro e este passa pelo reforço dos<br />
laços culturais, por conseguirmos perceber que há um conjunto de cidadãos<br />
de primeira que estão em Pontault-Combault - e na zona de Paris -<br />
que querem manter uma ligação estreita com Caminha e Portugal. Ligar<br />
isto à potencialização das relações empresariais, é o nosso objetivo para<br />
os próximos anos. Queremos ir, agora, pelo caminho do pensamento<br />
depois de termos começado pelo caminho do coração.<br />
O que Caminha beneficia desta relação?<br />
Sempre que vou a Pontault-Combault vou com uma representação portuguesa<br />
que inclui sempre com as empresas do concelho para que, alémfronteiras,<br />
percebam o nosso potencial de investimento, mas também<br />
para as nossas empresas verem o potencial de Pontault-Combault para<br />
investimento. É nisto que estamos a trabalhar.<br />
Temos a plena consciência que não é só apenas com uma boa ligação<br />
e uma boa amizade que podemos desenvolver esta relação. Precisamos<br />
de algo mais para estreitar laços. Temos vindo a criar condições para<br />
que possa gostar de nós. Temos levado as nossas empresas, que querem<br />
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