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não tem nada a ver com intelecto. Lembre-se: nunca confunda<br />
intelecto com inteligência. Eles são pólos opostos. O intelecto é a<br />
cabeça: é ensinado pelos outros, é imposto a você. Você tem que<br />
cultivá-lo. É emprestado, é algo exterior, não é inato.<br />
Mas a inteligência é inata. Trata-se do <strong>seu</strong> próprio ser, da sua<br />
própria natureza. Todos os animais são inteligentes. Eles não são<br />
intelectuais, é verdade, mas todos são inteligentes. As árvores são<br />
inteligentes, toda a existência é inteligente e toda criança que vem ao<br />
mundo nasce inteligente. Você já encontrou alguma criança burra? É<br />
impossível! Mas encontrar um adulto inteligente é muito raro —<br />
alguma coisa dá errado no caminho.<br />
<br />
Depois que você ouviu uma verdade, é impossível esquecê-la.<br />
Essa é uma das qualidades da verdade: você não precisa se lembrar<br />
dela. A mentira é algo do qual você tem que se lembrar continuamente<br />
— há o risco de você esquecê-la. A pessoa habituada a mentiras<br />
precisa ter uma memória melhor do que aquela habituada à verdade.<br />
A pessoa verdadeira não precisa de memória. Se você só disser a<br />
verdade, não há a necessidade de se lembrar.<br />
Mas se você disser uma mentira, então vai precisar se lembrar<br />
continuamente, porque terá que dizer uma mentira a uma pessoa,<br />
outra mentira a outra pessoa, uma coisa diferente a uma terceira.<br />
Você precisará guardar na memória e lembrar do que disse e para<br />
quem disse. E, sempre que se levantar uma questão sobre uma<br />
mentira, você precisará mentir novamente — acaba tendo que criar<br />
uma série delas. A mentira não acredita em controle da natalidade.<br />
Verdade é celibato: ela nunca tem filhos!