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tem que aprender a ser incoerente, a ser coerentemente incoerente.<br />
Ser capaz de ir de um extremo ao outro — às vezes profundamente<br />
enraizado na terra e às vezes voando alto no céu. Às vezes fazendo<br />
amor e às vezes meditando. E então, aos poucos, o <strong>seu</strong> céu e a sua<br />
terra ficarão cada vez mais próximos e você se tornará o horizonte em<br />
que eles se encontram.<br />
<br />
Você vê pessoas que sofrem porque sempre fizeram concessões e<br />
não conseguem se perdoar por isso. Elas sabem que poderiam ter<br />
sido mais ousadas, mas provaram ser covardes. Elas falharam para si<br />
próprias, perderam o respeito por si mesmas. Essa é a conseqüência<br />
das concessões.<br />
Por que alguém deveria fazer concessões? O que temos a perder?<br />
Nessa vida tão curta, viva o mais intensamente possível. Não tenha<br />
medo de ir aos extremos. Você não pode ser menos do que total —<br />
essa é a última fronteira. E não <strong>faça</strong> concessões. Concessão é uma das<br />
palavras mais feias. Ela significa: "Eu dou metade e você dá metade;<br />
eu aceito metade e você aceita metade." Mas por quê? Se você pode<br />
ter tudo, se pode ter a faca e o queijo na mão, por que fazer<br />
concessões?<br />
<br />
Os hábitos podem ser abandonados sem que você precise lutar<br />
outra eles. É isso o que as pessoas costumam fazer. Se elas querem<br />
mudar um hábito, criam outro hábito contrário para combater<br />
aquele. Passam de um hábito para outro. Se você quer parar de<br />
fumar, começa a mascar chicletes — esse hábito é tão descabido<br />
quanto fumar. Você troca um hábito por outro, mas continua sendo a<br />
mesma pessoa inconsciente.