Osho - A Harmonia Oculta

09.05.2017 Views

Se houver harmonia absoluta o jogo desaparecerá — com quem você iria jogar? E se houver discórdia completa, oposição absoluta, se não houver nenhuma harmonia, então o jogo também desaparecerá. A harmonia na discórdia, a unidade na oposição, eis a chave de todos os mistérios. É na mudança que as coisas encontram repouso. As pessoas não compreendem como o divergente consigo mesmo concorda. O Demônio concorda com Deus, Deus concorda com o Demônio — é por isso que o Demônio existe. Há uma harmonia de tensões contrárias assim como a do arco e da lira. Um músico toca com um arco e uma lira; a oposição está apenas na superfície. Na superfície há uma colisão, uma luta, um confronto, uma discórdia, mas disso nasce uma bela música. A oposição traz concórdia. Da discórdia nasce a mais bela harmonia. O nome do arco é vida, mas sua função é a morte. E morte é o seu trabalho, o resultado final. Morte e vida também não são dois: O nome do arco é vida, mas sua função é a morte. Assim, a morte não pode ser realmente o oposto — ela tem de ser a lira. Se o nome do arco é vida, o da lira tem de ser morte. E entre ambos surge a mais bela harmonia da vida. Você está exatamente entre a vida e a morte — e não é nem uma, nem outra. Por isso não se prenda à vida e não tema a morte. Você é a música entre a lira e o arco. É a colisão, o encontro, a fusão, a harmonia e o que de mais belo pode daí nascer. Não escolha! Se você escolher, estará errado. Se você escolher, ficará preso a um só, identificado com um só. Não escolha!

Deixe que a vida seja o arco e a morte seja a lira — e seja a harmonia, a harmonia oculta. A harmonia oculta é superior à aparente.

Se houver harmonia absoluta o jogo desaparecerá — com quem você iria jogar? E se<br />

houver discórdia completa, oposição absoluta, se não houver nenhuma harmonia, então o<br />

jogo também desaparecerá.<br />

A harmonia na discórdia, a unidade na oposição, eis a chave de todos os mistérios.<br />

É na mudança que as coisas encontram repouso.<br />

As pessoas não compreendem como o divergente<br />

consigo mesmo concorda.<br />

O Demônio concorda com Deus, Deus concorda com o Demônio — é por isso que o<br />

Demônio existe.<br />

Há uma harmonia de tensões contrárias<br />

assim como a do arco e da lira.<br />

Um músico toca com um arco e uma lira; a oposição está apenas na superfície. Na<br />

superfície há uma colisão, uma luta, um confronto, uma discórdia, mas disso nasce uma<br />

bela música.<br />

A oposição traz concórdia.<br />

Da discórdia nasce a mais bela harmonia.<br />

O nome do arco é vida, mas sua função é a morte.<br />

E morte é o seu trabalho, o resultado final. Morte e vida também não são dois:<br />

O nome do arco é vida, mas sua função é a morte.<br />

Assim, a morte não pode ser realmente o oposto — ela tem de ser a lira. Se o<br />

nome do arco é vida, o da lira tem de ser morte. E entre ambos surge a mais bela<br />

harmonia da vida.<br />

Você está exatamente entre a vida e a morte — e não é nem uma, nem outra. Por<br />

isso não se prenda à vida e não tema a morte. Você é a música entre a lira e o arco. É a<br />

colisão, o encontro, a fusão, a harmonia e o que de mais belo pode daí nascer.<br />

Não escolha!<br />

Se você escolher, estará errado. Se você escolher, ficará preso a um só,<br />

identificado com um só. Não escolha!

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