Ediçao43

Edição 43 da Revista Flash Campinas Edição 43 da Revista Flash Campinas

08.05.2017 Views

Flash TEATRO O Rei da Vela Atores da Cia. Eco do Teatro Escola Macunaíma de Campinas e com direção de Wanderley Martins, apresentaram no dia 19 de março no Teatro Castro Mendes a peça ‘O Rei da Vela’, de Oswald de Andrade, um dos principais representantes do movimento modernista, retrata a decadência social da época, mas continua bem atual para os dias de hoje. Escrita em 1933 e publicada em 1937, a peça demorou 30 anos para ser apresentada em São Paulo. Foi encenada em 1967 pelo Grupo Oficina, com a direção de José Celso Martinez Correa. Encenada durante a revolução cultural do final dos anos 1960 e no limiar do AI-5, de 1968 — que deu início ao período mais violento da ditadura brasileira — a peça tornou-se um símbolo do movimento da contracultura. Oswald critica sem trégua as interações que nascem do ventre do Capitalismo, o qual a tudo corrompe e destrói. Não faltam também as figuras do intelectual, que mantém uma dúbia relação com o poder, e do capitalista americano, Mr. Jones, que submete o reino ao seu domínio.

Flash TEATRO O Rei da Vela Abelardo e Heloisa – casal da Idade Média que protagonizou um romance com trágico final. Abelardo é um empresário aproveitador e Heloisa uma representante da falida aristocracia do café. Revelando muitos jogos de interesses enfatizados por imensas falcatruas e traições, ou seja, um escancarado painel das agruras econômicas que o Brasil atravessa desde sempre. Para retratar este ambiente socialmente hipócrita, a peça mescla revista, circo, ópera e farsa. Elenco Bárbara Leal Cristiane Leite Felipe Kronaz Geison Campos Jaqueline Guimarães Katarina Pereira Lali Santoro Lincoln Fernandes Pathy Duarte Rebeka Marques Ricardo Santo Direção Wanderley Martins Assistência de Direção Fernando Pereira e Jessica Santoro Cia Eco @Cia_Eco

Flash TEATRO<br />

O Rei da Vela<br />

Atores da Cia. Eco do Teatro Escola Macunaíma de<br />

Campinas e com direção de Wanderley Martins,<br />

apresentaram no dia 19 de março no Teatro<br />

Castro Mendes a peça ‘O Rei da Vela’, de Oswald<br />

de Andrade, um dos principais representantes do<br />

movimento modernista, retrata a decadência<br />

social da época, mas continua bem atual para os<br />

dias de hoje.<br />

Escrita em 1933 e publicada em 1937, a peça<br />

demorou 30 anos para ser apresentada em São<br />

Paulo. Foi encenada em 1967 pelo Grupo Oficina,<br />

com a direção de José Celso Martinez Correa.<br />

Encenada durante a revolução cultural do final<br />

dos anos 1960 e no limiar do AI-5, de 1968 — que<br />

deu início ao período mais violento da ditadura<br />

brasileira — a peça tornou-se um símbolo do<br />

movimento da contracultura.<br />

Oswald critica sem trégua as interações que<br />

nascem do ventre do Capitalismo, o qual a tudo<br />

corrompe e destrói. Não faltam também as figuras<br />

do intelectual, que mantém uma dúbia relação<br />

com o poder, e do capitalista americano, Mr. Jones,<br />

que submete o reino ao seu domínio.

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