O Hipnotismo - Psicologia, Técnica e Aplicação
154 K A R L W E I S S M A N N — O H I P N O T I S M O
K A R L W E I S S M A N N — O H I P N O T I S M O 155 Com a maioria ou a totalidade dos “sujets” de braços levantados, inicio o primeiro número do programa : um c o n c ê r t o de v i o l i n o s. Ao som de um disco adequado, anuncio à platéia : “Agora vamos ter um concêrto de violinos.” E voltando-me para os “sujets”. “Um concêrto de violinos.” “Vocês só ouvirão a minha voz a a sua música.” “Só se ouvem a minha voz a a sua música.” E os braços que já se encontram, por assim dizer, a meio caminho da posição requerida para a execução do ato sugerido, começam a movimentar-se no sentido indicado. Num tom estimulante anuncio : “Num crescendo de entusiasmo prossegue o recital dos grandes violinistas. Como êles tocam bem! Toquem com mais sentimento ainda. Agora sim. Assim está bom, etc..” A progressiva obediência dos executantes ajuda a aprofundar o transe. O hipnotista, no entanto, em intervalos regulares reforça o transe com a sugestão específica e monótona : “E o sono continua cada vez mais profundo para êles e para elas.” O número do violino comporta a repetição de um disco pequeno. Ao terminar, dizemos : “Acabou o concêrto dos grandes violinistas.” Repete-se a levitação dos braços : “Novamente os braços se levantam lenta, mas irresistìvelmente.” “Mais uma vez os braços se levantam, etc..” Aproveitando a posição hirizontal dos braços, entramos com a sugestão musical do piano. “Agora mudamos de instrumento… O instrumento agora é o piano.” Um conjunto de grandes pianistas executa Chopin.” Entra um disco correspondente. “Toquem com mais entusiasmo. Com mais fôrça. Com virtuosidade e interpretação. Assim está bom.” O número do piano deve durar ainda de cinco a dez minutos, a fim de assegurar o transe para a dinâmica mais exacerbada das alucinações motoras que se seguem. Ao terminar o disco pela segunda vez, sugere-se um grandioso final e… a cabou o recital dos grandes pianistas. “Mais uma vez os braços se levantam… Os braços tornam a levantar.” O transe nesta altura já comporta um número mais movimentado : Sugiro : “Estamos num lindo pomar.” “À nossa frente uma jaboticabeira (cerejeira) carregada de frutos.” “Vamos colhêr jaboticabas!” “Acontece que as mais maduras e as mais doces se encontram nos galhos mais altos.” “Lá em cima. Nos galhos mais altos a mais maduras e as mais doces.” Os “sujets” se dinamizam, esforçando-se por alcançar os galhos indicados. Alguns trepam em cima das cadeiras. E temos de ter muito cuidado para evitar quedas. Para fazer cessar o tumulto sugiro : “Já colhemos bastantes jaboticabas.” “Agora vamos chupar o que colhemos.”
- Page 103 and 104: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 105 and 106: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 107 and 108: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 109 and 110: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 111 and 112: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 113 and 114: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 115 and 116: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 117 and 118: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 119 and 120: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 121 and 122: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 123 and 124: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 125 and 126: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 127 and 128: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 129 and 130: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 131 and 132: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 133 and 134: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 135 and 136: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 137 and 138: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 139 and 140: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 141 and 142: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 143 and 144: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 145 and 146: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 147 and 148: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 149 and 150: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 151 and 152: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 153: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 157 and 158: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 159 and 160: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 161 and 162: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 163 and 164: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 165 and 166: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 167 and 168: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 169 and 170: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 171 and 172: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 173 and 174: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 175 and 176: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 177 and 178: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 179 and 180: K A R L W E I S S M A N N — O H I
- Page 181: K A R L W E I S S M A N N — O H I
K A R L W E I S S M A N N — O H I P N O T I S M O<br />
155<br />
Com a maioria ou a totalidade dos “sujets” de braços levantados, inicio o primeiro<br />
número do programa : um c o n c ê r t o de v i o l i n o s.<br />
Ao som de um disco adequado, anuncio à platéia :<br />
“Agora vamos ter um concêrto de violinos.”<br />
E voltando-me para os “sujets”.<br />
“Um concêrto de violinos.”<br />
“Vocês só ouvirão a minha voz a a sua música.”<br />
“Só se ouvem a minha voz a a sua música.”<br />
E os braços que já se encontram, por assim dizer, a meio caminho da posição<br />
requerida para a execução do ato sugerido, começam a movimentar-se no sentido indicado.<br />
Num tom estimulante anuncio :<br />
“Num crescendo de entusiasmo prossegue o recital dos grandes violinistas. Como<br />
êles tocam bem! Toquem com mais sentimento ainda. Agora sim. Assim está bom, etc..”<br />
A progressiva obediência dos executantes ajuda a aprofundar o transe.<br />
O hipnotista, no entanto, em intervalos regulares reforça o transe com a sugestão<br />
específica e monótona :<br />
“E o sono continua cada vez mais profundo para êles e para elas.”<br />
O número do violino comporta a repetição de um disco pequeno.<br />
Ao terminar, dizemos :<br />
“Acabou o concêrto dos grandes violinistas.”<br />
Repete-se a levitação dos braços :<br />
“Novamente os braços se levantam lenta, mas irresistìvelmente.”<br />
“Mais uma vez os braços se levantam, etc..”<br />
Aproveitando a posição hirizontal dos braços, entramos com a sugestão musical do<br />
piano.<br />
“Agora mudamos de instrumento… O instrumento agora é o piano.” Um conjunto<br />
de grandes pianistas executa Chopin.” Entra um disco correspondente.<br />
“Toquem com mais entusiasmo. Com mais fôrça. Com virtuosidade e interpretação.<br />
Assim está bom.”<br />
O número do piano deve durar ainda de cinco a dez minutos, a fim de assegurar o<br />
transe para a dinâmica mais exacerbada das alucinações motoras que se seguem.<br />
Ao terminar o disco pela segunda vez, sugere-se um grandioso final e… a cabou o<br />
recital dos grandes pianistas.<br />
“Mais uma vez os braços se levantam… Os braços tornam a levantar.”<br />
O transe nesta altura já comporta um número mais movimentado :<br />
Sugiro :<br />
“Estamos num lindo pomar.”<br />
“À nossa frente uma jaboticabeira (cerejeira) carregada de frutos.”<br />
“Vamos colhêr jaboticabas!”<br />
“Acontece que as mais maduras e as mais doces se encontram nos galhos mais<br />
altos.”<br />
“Lá em cima. Nos galhos mais altos a mais maduras e as mais doces.”<br />
Os “sujets” se dinamizam, esforçando-se por alcançar os galhos indicados. Alguns<br />
trepam em cima das cadeiras. E temos de ter muito cuidado para evitar quedas.<br />
Para fazer cessar o tumulto sugiro :<br />
“Já colhemos bastantes jaboticabas.”<br />
“Agora vamos chupar o que colhemos.”