-Brittainy-C.-Cherry-Elements-02.-The-Fire-Between (1)
no chão por alguns instantes, fechou os olhos e tomou algumas respirações profundas. Então pegou o aparelho de volta. "Está bem. Eu vou dar um jeito. Não se preocupe, ok? Eu vou dar um jeito. Vou desligar. Não, não estou bravo, Mãe. Sim, tenho certeza. Eu só vou desligar. Sim, eu sei. Está bem. Não estou bravo, ok? Me desculpe por ter gritado. Desculpa. Eu não estou bravo." Sua voz se tornou tão baixa quanto poderia, mas eu não conseguia parar de ouvir. "Peço desculpa". Quando ele voltou para mim, eu tinha acabado de atender o último cliente na minha fila. Ele encolheu o ombro esquerdo e se aproximou, esfregando a parte de trás do pescoço. "Não acho que vou ser capaz de levar essas coisas hoje. Sinto muito. Posso colocar o material de volta nas prateleiras. Sinto muito. Sinto muito mesmo." Ele continuou pedindo desculpas. Meu estômago se apertou. "Está tudo bem. Realmente. Eu vou lidar com isso. Vou trabalhar agora mesmo. Vou colocar tudo de volta." Ele franziu a testa novamente. Eu queria que ele parasse de fazer isso. "Ok. Sinto muito." Eu queria que ele parasse de pedir perdão, também. Quando ele saiu, olhei dentro de suas sacolas de compras, e contabilizar os itens foi devastador. As coisas somavam um total de onze dólares, e ele não podia pagar nem isso. Miojo, cereais, leite, manteiga de amendoim e um saco de pão — itens que eu nunca tinha tido que pensar duas vezes antes de comprar. Você nunca sabe quão bem está até que vê quão ruim outra pessoa está.
"Ei!" Eu gritei, correndo atrás dela pelo estacionamento. "Ei! Você esqueceu isso!" Ele se virou lentamente e estreitou os olhos, confuso. "As sacolas", expliquei, e as entreguei a ele. "Você esqueceu suas sacolas". "Você pode ser despedida." "O quê"? "Por roubar comida," ele disse. Eu hesitei por um momento, um pouco confusa por seu primeiro pensamento ser que eu roubei a comida. "Eu não roubei. Paguei por ela." Perplexidade encheu seu olhar. "Por que você faria isso? Você não me conhece." "Eu sei que você está tentando tomar conta da sua mãe." Ele beliscou a ponte de seu nariz, balançando a cabeça para frente e para trás. "Eu vou te pagar." "Não, não se preocupe." Balancei minha cabeça. "Não é grande coisa." Ele mordeu o lábio inferior e esfregou a mão sobre seus olhos. "Eu vou te pagar. Mas... obrigado. Obrigado... hum...” Os olhos dele caíram para o meu peito, e por um segundo eu fiquei desconfortável - até que percebi que ele estava olhando meu nome do crachá. "Obrigado, Alyssa."
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no chão por alguns instantes, fechou os olhos e tomou algumas<br />
respirações profundas. Então pegou o aparelho de volta. "Está bem. Eu<br />
vou dar um jeito. Não se preocupe, ok? Eu vou dar um jeito. Vou<br />
desligar. Não, não estou bravo, Mãe. Sim, tenho certeza. Eu só vou<br />
desligar. Sim, eu sei. Está bem. Não estou bravo, ok? Me desculpe por<br />
ter gritado. Desculpa. Eu não estou bravo." Sua voz se tornou tão<br />
baixa quanto poderia, mas eu não conseguia parar de ouvir. "Peço<br />
desculpa".<br />
Quando ele voltou para mim, eu tinha acabado de atender o<br />
último cliente na minha fila. Ele encolheu o ombro esquerdo e se<br />
aproximou, esfregando a parte de trás do pescoço. "Não acho que vou<br />
ser capaz de levar essas coisas hoje. Sinto muito. Posso colocar o<br />
material de volta nas prateleiras. Sinto muito. Sinto muito mesmo." Ele<br />
continuou pedindo desculpas.<br />
Meu estômago se apertou. "Está tudo bem. Realmente. Eu vou<br />
lidar com isso. Vou trabalhar agora mesmo. Vou colocar tudo de volta."<br />
Ele franziu a testa novamente. Eu queria que ele parasse de<br />
fazer isso. "Ok. Sinto muito." Eu queria que ele parasse de pedir<br />
perdão, também.<br />
Quando ele saiu, olhei dentro de suas sacolas de compras, e<br />
contabilizar os itens foi devastador. As coisas somavam um total de<br />
onze dólares, e ele não podia pagar nem isso. Miojo, cereais, leite,<br />
manteiga de amendoim e um saco de pão — itens que eu nunca tinha<br />
tido que pensar duas vezes antes de comprar.<br />
Você nunca sabe quão bem está até que vê quão ruim outra<br />
pessoa está.