Fundação La Salle - 2016
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Assim, a partir de março de <strong>2016</strong>, a Casa da<br />
Juventude voltou suas atenções de maneira<br />
especial a jovens expostos a fatores de risco para<br />
violência urbana, visando impactar mais objetivamente<br />
nos jovens inseridos em contextos de<br />
extrema vulnerabilidade social; adolescentes em<br />
cumprimento de medida socioeducativa de prestação<br />
de serviço à comunidade e/ou que estejam<br />
evadidos do sistema formal de ensino.<br />
Avaliada a necessidade de inclusão no<br />
projeto, os jovens participam de atividades que<br />
buscam fortalecer sua cidadania, são referenciados<br />
a um profissional multidisciplinar, responsável<br />
pelo acompanhamento de forma sistemática,<br />
auxiliando em seu Plano de Vida. Tal medida foi<br />
implementada visando a propiciar uma escuta<br />
sensível e a contextualização das demandas<br />
específicas de cada situação, além de qualificar o<br />
contato com a rede de serviços. Para tanto, o<br />
serviço oferece oficinas de artes, cultura e lazer,<br />
através do trabalho de educadores/oficineiros, e<br />
oficinas de cidadania planejadas e executadas<br />
pelos profissionais da área das Ciências Sociais e<br />
educação popular.<br />
O trabalho realizado pela área psicossocial<br />
tem como objetivo compreender os jovens como<br />
sujeitos em formação, conhecer as suas vivências<br />
no território, fortalecendo os vínculos familiares e<br />
comunitários, a construção da autonomia, da<br />
consciência social e relacional. Nesta perspectiva,<br />
a oferta de uma escuta sensível e o acolhimento<br />
não punitivo tem como objetivo fortalecer a juventude<br />
na obtenção de ferramentas que possibilitem<br />
condições para o enfrentamento da realidade de<br />
violação de direitos que permeiam as suas vidas<br />
cotidianas. O resultado deste trabalho propicia<br />
discussões e debates acerca da responsabilidade<br />
do Estado e da sociedade civil na construção de<br />
uma perspectiva da garantia de direitos do públicoalvo<br />
do projeto, sendo assim a Casa da Juventude<br />
se constitui enquanto espaço de proteção.<br />
As atividades oferecidas pela Casa da Juventude<br />
têm grande importância no desenvolvimento<br />
do trabalho com os jovens que frequentam o<br />
espaço. A proposta sociopedagógica conta com as<br />
Oficinas de Cidadania como parte essencial no<br />
atendimento ao público. Sua sistematicidade foi<br />
decidida a partir da reestruturação do projeto,<br />
considerando a importância de um espaço de<br />
reflexão e formação em Direitos Humanos e temas<br />
correlatos a todos os jovens. Além disso, as oficinas<br />
têm se configurado como espaço de escuta, de<br />
modo que informações e relatos importantes são<br />
repassados à equipe – especialmente ao técnico de<br />
referência do jovem em questão – podendo compor<br />
seus atendimentos individuais.<br />
A Casa da Juventude é composta por uma<br />
equipe multiprofissional, que não se restringe a<br />
sua área de atuação, mas sim a troca experiências.<br />
Estuda as opções e, em grupo, se dedica a pensar<br />
as melhores estratégias para as demandas de<br />
trabalho. O papel dos oficineiros também é de<br />
extrema importância, uma vez que as atividades<br />
são desenvolvidas em oficinas temáticas. Portanto,<br />
é necessário que os profissionais que atuam na<br />
CASA DA JUVENTUDE GUAJUVIRAS<br />
Atendimentos em atividades e oficinas<br />
2.159<br />
Atendimentos da Equipe Técnica<br />
2.628<br />
Atendimento ao público<br />
661<br />
5.448 Total de atendimentos de <strong>2016</strong><br />
40 Média de beneficiados por mês<br />
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