POSTERS - Update em medicina 2017 book 1
A relação entre a pressão arterial, função cognitiva e demência Marisa Gonçalves (USF Rafael Bordalo Pinheiro) e Liliana Andrade (UCSP Caldas da Rainha) – Internas de Formação Específica em Medicina Geral e Familiar ACES Oeste Norte - ARSLVT INTRODUÇÃO A hipertensão arterial (HTA) e a demência - principalmente a Doença de Alzheimer e demência vascular, são patologias muito frequentes e prevalentes na população idosa. Os factores de risco cardiovascular, nomeadamente a hipertensão arterial, assumem um papel preponderante na patogénese da demência. No entanto, a idade em que surge a hipertensão e os efeitos da hipotensão, muitas vezes associada ao sobretratamento, contribuem para a progressão da doença cerebrovascular e consequentemente para o défice cognitivo progressivo. Apesar de conhecida a eficácia da terapêutica antihipertensora no controlo do risco cardiovascular e na progressão da demência, não existem recomendações específicas para o tratamento da HTA em idosos com disfunção cognitiva ou demência. OBJETIVOS • Avaliar se existe relação entre a pressão arterial (PA), a deteorização da função cognitiva e desenvolvimento de demência; • Definir estratégias de abordagem diagnóstica e terapêutica para otimizar o acompanhamento dos nossos utentes. MÉTODOS Pesquisa bibliográfica de artigos científicos na base de dados PubMed e UpToDate com os termos hypertension, blood pressure, dementia e cognitive function escritos em inglês, português ou espanhol, nos últimos 11 anos. RESULTADOS Nos estudos selecionados, o défice cognitivo e demência foram avaliados usando testes que examinam os domínios cognitivos, como por exemplo: Mini Mental State Examination, testes de símbolos e avaliação da fluência no discurso, Cambridge Examination for Mental Disorders e outros questionários desenhados para cada estudo em particular; Cada estudo definiu um valor cut-off para o que considerariam pressão arterial elevada, que variou entre >140-160 mmHg de PA sistólica e >90mmHg de PA diastólica e pressão arterial baixa, que variou entre PA sistólica
- Page 106: Pubalgia nos jovens futebolistas Sa
- Page 110: REVISÃO DE Tema APLICAÇÃO DO FRA
- Page 114: ERISIPELA E CELULITE - UMA REVISÃO
- Page 118: Autores: Madalena H. Monteiro 1 , I
- Page 122: Objetivos METFORMINA NO TRATAMENTO
- Page 126: O uso da Serenoa repens na reduçã
- Page 130: (Vessel®) A eficácia de um fárma
- Page 134: Terapêutica da acne Autores: Ivone
- Page 138: Incontinência Urinária Feminina A
- Page 141 and 142: ABORDAGEM A PALPITAÇÕES INESPECÍ
- Page 143 and 144: ÍNDICE TORNOZELO-BRAÇO COMO FATOR
- Page 146 and 147: “Rastreio de citomegalovírus na
- Page 148 and 149: Arterite temporal nos idosos: uma r
- Page 150 and 151: DIABETES NO RAMADÃO Eliézer Cerda
- Page 152 and 153: AUTO-MONITORI)AÇÃO DA GLICÉMIA N
- Page 160: DOR DA CINTURA PÉLVICA RELACIONADA
- Page 164: Uma causa menos provável de icter
- Page 168: Bibliografia: 1. Johnson T., Abbasi
- Page 172 and 173: A epigastralgia do Carcinoma Gástr
- Page 174 and 175: Enquadramento Um corpo estranho inc
- Page 176 and 177: REFERÊNCIAS: 1. Obesity and overwe
- Page 178 and 179: ENQUADRAMENTO Na osulta pogaada de
- Page 180: ABORDAGEM DA DISFUNÇÃO SEXUAL FEM
- Page 184: Otalgia e lombalgia.. Qual a relaç
- Page 188: Clínica Laboratório Diagnóstico
- Page 192: Nunes B., interno de formação esp
- Page 196: USF Terra Viva, Joana Medeiros Leal
- Page 200: Bibliografia: Lopes Leonor et al. S
A relação entre a pressão<br />
arterial, função cognitiva e<br />
d<strong>em</strong>ência<br />
Marisa Gonçalves (USF Rafael Bordalo Pinheiro) e Liliana Andrade (UCSP Caldas da Rainha) – Internas de Formação Específica <strong>em</strong> Medicina Geral e Familiar<br />
ACES Oeste Norte - ARSLVT<br />
INTRODUÇÃO<br />
A hipertensão arterial (HTA) e a d<strong>em</strong>ência - principalmente a Doença de Alzheimer e d<strong>em</strong>ência vascular, são patologias muito frequentes e prevalentes na população idosa. Os factores de risco<br />
cardiovascular, nomeadamente a hipertensão arterial, assum<strong>em</strong> um papel preponderante na patogénese da d<strong>em</strong>ência. No entanto, a idade <strong>em</strong> que surge a hipertensão e os efeitos da hipotensão, muitas<br />
vezes associada ao sobretratamento, contribu<strong>em</strong> para a progressão da doença cerebrovascular e consequent<strong>em</strong>ente para o défice cognitivo progressivo. Apesar de conhecida a eficácia da terapêutica antihipertensora<br />
no controlo do risco cardiovascular e na progressão da d<strong>em</strong>ência, não exist<strong>em</strong> recomendações específicas para o tratamento da HTA <strong>em</strong> idosos com disfunção cognitiva ou d<strong>em</strong>ência.<br />
OBJETIVOS<br />
• Avaliar se existe relação entre a pressão arterial (PA), a deteorização da função<br />
cognitiva e desenvolvimento de d<strong>em</strong>ência;<br />
• Definir estratégias de abordag<strong>em</strong> diagnóstica e terapêutica para otimizar o<br />
acompanhamento dos nossos utentes.<br />
MÉTODOS<br />
Pesquisa bibliográfica de artigos científicos na base de dados PubMed e UpToDate<br />
com os termos hypertension, blood pressure, d<strong>em</strong>entia e cognitive<br />
function escritos <strong>em</strong> inglês, português ou espanhol, nos últimos 11 anos.<br />
RESULTADOS<br />
Nos estudos selecionados, o défice cognitivo e d<strong>em</strong>ência foram avaliados usando testes que examinam os domínios cognitivos, como por ex<strong>em</strong>plo: Mini Mental State Examination, testes de símbolos e<br />
avaliação da fluência no discurso, Cambridge Examination for Mental Disorders e outros questionários desenhados para cada estudo <strong>em</strong> particular;<br />
Cada estudo definiu um valor cut-off para o que considerariam pressão arterial elevada, que variou entre >140-160 mmHg de PA sistólica e >90mmHg de PA diastólica e pressão arterial baixa, que variou<br />
entre PA sistólica