POSTERS - Update em medicina 2017 book 1
Arterite temporal nos idosos: uma realidade que não pode ser esquecida Mariana Gayo 1 Álvaro Teixeira 2 1 Interna de Formação Específica de Medicina Geral e Familiar, USF Conchas, ACES Lisboa Norte, ARSLVT 2 Interno de Formação Específica de Medicina Geral e Familiar, USF Rodrigues Miguéis, ACES Lisboa Norte, ARS LVT Introdução Um dos problemas mais frequentemente encontrados na população idosa é a cefaleia, que nem sempre é valorizável por esta população, mas é causa de elevada morbilidade. A etiologia das cefaleias pode ser muito diversa e nem sempre identificável. A arterite temporal (AT) é uma causa de cefaleia importante nos idosos e se corretamente identificada é potencialmente tratável. Métodos Pesquisa na PubMed: Mesh Terms "elderly" e "arteritis, giant cell" 3360 artigos encontrados Critérios de inclusão: Revisões, artigos escritos em Inglês, data de publicação não inferior a 5 anos 33 artigos encontrados 13 artigos disponíveis Discussão A Arterite Temporal A AT, ou de células gigantes é uma vasculite crónica de grandes e médios vasos, sendo a vasculite sistémica mais comum. A inflamação envolve principalmente os ramos cranianos das artérias provenientes do arco aórtico, mas pode ser mais generalizada. A sua etiopatogenia permanece desconhecida. É mais comum na Europa e afeta indivíduos com mais de 50 anos, sendo que a sua incidência aumenta com a idade. A sintomatologia é variável uma vez que as artérias afetadas podem ser diferentes. Diagnóstico A ecografia com estudo doppler a cores das artérias temporais quando revela um halo hipoecoico peri-luminal, sugestivo de edema da parede do vaso, é altamente sensível e específico para AT. Serologias não têm utilidade para o diagnóstico de AT por não serem específicas. Testes laboratoriais como reagentes de fase aguda, nomeadamente a VS >100mm/h podem ser úteis, quando conjugados com os métodos de imagem. Terapêutica O único teste que confirma o diagnóstico de GCA é uma biópsia da artéria temporal. Os doentes com suspeita de AT devem ser referenciados a um serviço de Neurologia para confirmação diagnóstica. Sintomas Cefaleia – ocorre em cerca de 2/3 dos doentes. Pode ser a primeira cefaleia. Associada a sensibilidade do couro cabeludo. Pode ser localizada na região temporal (clássica), ou outras. Variável de intensidade e progressivamente pior; Sintomas constitucionais – Frequentes: febre baixa (presente em cerca de ½ do doentes), fadiga, perda de peso (pouco significativas); Claudicação da mandíbula – cerca de ½ dos doentes referem esta queixa. Este é o sintoma mais frequentemente associado a uma biopsia temporal positiva; Amaurose fugaz – transitória e afetando apenas um olho pode ser uma manifestação precoce; Perda de visão permanente – complicação mais grave da AT. Pode ser prevenida com tratamento adequado. Glucocorticoides 40/60 mg/dia 2 a 3 anos Melhoria clínica rápida da sintomatologia, com diminuição das complicações vasculares Pode haver recorrências em 25-65% dos casos. Estudos defendem a introdução de AAS 100mg/dia para prevenir a perda de visão e o risco de enfarte durante a doença. Pontos-chave AT ocorre predominantemente em indivíduos idosos de raça caucasiana Deve ser suspeitada esta patologia num episódio inaugural de cefaleia num idoso, com VS elevada Doppler arterial é um bom método de auxilio de diagnóstico Biopsia da artéria – GOLD STANDARD Diagnóstico precoce é necessário para prevenir evento isquémicos e complicações Glucocorticoides permanecem o principal tratamento Conclusão Esta doença deve ser considerada na população idosa com cefaleia de novo, nomeadamente em idades superiores a 50 anos, podendo o Médico de Família rapidamente chegar a uma conclusão diagnóstica através de um exame relativamente simples e contribuir para melhorar a qualidade de vida do utente Bibliografia 1-Bravo TP, Headaches of the elderly. Curr Neurol Neurosci Rep. 2015 Jun;15(6):30; 2- Berti A, Campochiaro C, Cavalli G, Pepe G, Praderio L, Sabbadini MG, Dagna L. Giant cell arteritis restricted to the limb arteries: An overlooked clinical entity. Autoimmun Rev. 2015 Apr;14(4):352-7; 3- Steel L, Khan A, Dasgupta B. Giant Cell Arteritis: Beyond Corticosteroids. Drugs Aging. 2015 Aug;32(8):591-9; 4- Espitia O, et al. Comparison of idiopathic (isolated) aortitis and giant cell arteritis-related aortitis. A French retrospective multicenter study of 117 patients. Autoimmun Rev. 2016 Jun;15(6):571-6; 5- Wyatt K1. Three common ophthalmic emergencies. JAAPA. 2014 Jun;27(6):32-7; 6- Alsolaimani RS, et al. Severe Intracranial Involvement in Giant Cell Arteritis: 5 Cases and Literature Review. J Rheumatol. 2016 Mar;43(3):648-56; 7- Daumas A, et al. Fluorine-18 Fluorodeoxyglucose Positron Emission Tomography Hypermetabolism of Vertebral Arteries Revealing Giant Cell Arteritis. Am J Med. 2015 Jul;128(7):e1-2.; 8- Weyand CM, Goronzy JJ. Clinical practice. Giant-cell arteritis and polymyalgia rheumatica. N Engl J Med. 2014 Jul 3;371(1):50-7; 9- Alvarez-Rodriguez L, et al. Cytokine gene considerations in giant cell arteritis: IL10 promoter polymorphisms and a review of the literature. Clin Rev Allergy Immunol. 2014 Aug;47(1):56-64; 10- Langford CA. Perspectives on the treatment of giant cell arteritis. Presse Med. 2013 Apr;42(4 Pt 2):609-12; 11- Kermani TA1, Warrington KJ. Recent advances in diagnostic strategies for giant cell arteritis. Curr Neurol Neurosci Rep. 2012 Apr;12(2):138-44; 12- Salvarani C, et al. Clinical features of polymyalgia rheumatica and giant cell arteritis. Nat Rev Rheumatol. 2012 Sep;8(9):509-21; 13- Nesher G. The diagnosis and classification of giant cell arteritis. J Autoimmun. 2014 Feb-Mar;48-49:73-5.
Vaginoses bacterianas em mulheres grávidas assintomáticas – deve ser feito o seu rastreio? Mariana Gayo 1 , Maria Manuela Bernardo 1 1 Interna de Formação Específica de Medicina Geral e Familiar, USF Conchas, ACES Lisboa Norte, ARSLVT Introdução: No âmbito dos cuidados de saúde primários é feito o seguimento de mulheres gravidas de baixo risco. Foi elaborada uma revisão de vários estudos existente de vaginose bacteriana (VB) em mulheres grávidas de forma a compreender se houve mudanças no paradigma do rastreio destas infeções nesta população. Métodos: Pesquisa de artigos na Pubmed através dos termos MeSH Vaginal discharge, pregnant women Diagnosis of bacterial vaginosis, com os seguintes critérios de inclusão: escrita em inglês e artigos publicados nos últimos vinte anos. Foram ainda consultadas as guidelines da Cochrane, ACOG e CDC. Discussão: VB Alteração complexa na flora vaginal caracterizada por uma redução da concentração de lactobacilos e aumento da concentração de outros microrganismos, principalmente anaeróbios Gardnerella vaginalis. Neisseria gonorrhoeae Chlamydia trachomatis Outras: Infecções candidíase e tricomoníase A existência de VB em mulheres grávidas segundo alguns estudos aumenta: risco de parto pré-termo O diagnóstico pode ser confirmado pela presença de 3 dos 4 critérios: • corrimento vaginal branco - acinzentado, homogéneo e não inflamatório; • presença de clue-cells no exame microscópico; • pH do exsudado vaginal > 4,5; • teste da amina + (cheiro a peixe após adição de soluto de potassa cáustica – KOH 10%). rotura prema tura de membranas endometrite pós-parto Estão disponíveis ao nível dos cuidados de saúde primários métodos de rastreio para detetar VB, candidíase etricomoníase que não exigem técnicas de colheita complexas e não são dispendiosos. No entanto, até à data não existe consenso no rastreio de VB durante a gravidez, uma vez que a maior parte dos estudos não aponta para uma diminuição estatisticamente significativa do parto pré-termo quando é feita a deteção e tratamento adequado de VB em grávidas assintomáticas. As grávidas de alto risco, isto é, com história prévia de parto pré-termo, devem ser rastreadas e tratadas, no início do 2.º trimestre da gravidez. O regime recomendado é Metronidazol, 250mg 3 x / dia, durante 7 dias. Os regimes alternativos são: Metronidazol, 2 gramas em dose única, ou Clindamicina, 300 mg 2 x / dia, durante 7 dias. O uso de creme vaginal de clindamicina não é recomendado - > aumento do númerode partos pré-termo. Conclusão: Após analises dos vários estudos, verifica-se uma elevada heterogeneidade na população englobada e vários viés que impossibilitam resultados plausíveis, pelo que não é aferível se deve ser feito o rastreio de VB na mulher grávida ou por num subgrupo de risco como as mulheres com antecedentes de parto pré-termo.
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Arterite t<strong>em</strong>poral nos idosos: uma realidade que não pode ser esquecida<br />
Mariana Gayo 1<br />
Álvaro Teixeira 2<br />
1<br />
Interna de Formação Específica de Medicina Geral e Familiar, USF Conchas, ACES Lisboa Norte, ARSLVT<br />
2<br />
Interno de Formação Específica de Medicina Geral e Familiar, USF Rodrigues Miguéis, ACES Lisboa Norte, ARS LVT<br />
Introdução<br />
Um dos probl<strong>em</strong>as mais frequent<strong>em</strong>ente encontrados na população idosa é a cefaleia, que n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre é valorizável por esta população, mas é causa de<br />
elevada morbilidade. A etiologia das cefaleias pode ser muito diversa e n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre identificável. A arterite t<strong>em</strong>poral (AT) é uma causa de cefaleia<br />
importante nos idosos e se corretamente identificada é potencialmente tratável.<br />
Métodos<br />
Pesquisa na PubMed:<br />
Mesh Terms "elderly" e<br />
"arteritis, giant cell"<br />
3360 artigos<br />
encontrados<br />
Critérios de inclusão:<br />
Revisões, artigos escritos<br />
<strong>em</strong> Inglês, data de<br />
publicação não inferior a<br />
5 anos<br />
33 artigos encontrados 13 artigos disponíveis<br />
Discussão<br />
A Arterite T<strong>em</strong>poral<br />
A AT, ou de células gigantes é uma vasculite crónica de grandes e médios vasos, sendo a vasculite sistémica mais comum. A inflamação envolve<br />
principalmente os ramos cranianos das artérias provenientes do arco aórtico, mas pode ser mais generalizada. A sua etiopatogenia permanece desconhecida.<br />
É mais comum na Europa e afeta indivíduos com mais de 50 anos, sendo que a sua incidência aumenta com a idade.<br />
A sintomatologia é variável uma vez que as artérias afetadas pod<strong>em</strong> ser diferentes.<br />
Diagnóstico<br />
A ecografia com estudo doppler a cores das artérias t<strong>em</strong>porais quando revela um halo<br />
hipoecoico peri-luminal, sugestivo de ed<strong>em</strong>a da parede do vaso, é altamente sensível e<br />
específico para AT.<br />
Serologias não têm utilidade para o diagnóstico de AT por<br />
não ser<strong>em</strong> específicas.<br />
Testes laboratoriais como reagentes de fase aguda,<br />
nomeadamente a VS >100mm/h pod<strong>em</strong> ser úteis, quando<br />
conjugados com os métodos de imag<strong>em</strong>.<br />
Terapêutica<br />
O único teste que confirma o diagnóstico de GCA é uma<br />
biópsia da artéria t<strong>em</strong>poral. Os doentes com suspeita de<br />
AT dev<strong>em</strong> ser referenciados a um serviço de Neurologia<br />
para confirmação diagnóstica.<br />
Sintomas<br />
Cefaleia – ocorre <strong>em</strong> cerca de 2/3 dos doentes. Pode ser a<br />
primeira cefaleia. Associada a sensibilidade do couro<br />
cabeludo. Pode ser localizada na região t<strong>em</strong>poral (clássica),<br />
ou outras. Variável de intensidade e progressivamente pior;<br />
Sintomas constitucionais – Frequentes: febre baixa<br />
(presente <strong>em</strong> cerca de ½ do doentes), fadiga, perda de peso<br />
(pouco significativas);<br />
Claudicação da mandíbula – cerca de ½ dos doentes<br />
refer<strong>em</strong> esta queixa. Este é o sintoma mais frequent<strong>em</strong>ente<br />
associado a uma biopsia t<strong>em</strong>poral positiva;<br />
Amaurose fugaz – transitória e afetando apenas um olho<br />
pode ser uma manifestação precoce;<br />
Perda de visão permanente – complicação mais grave da AT.<br />
Pode ser prevenida com tratamento adequado.<br />
Glucocorticoides<br />
40/60 mg/dia<br />
2 a 3 anos<br />
Melhoria clínica rápida da sintomatologia,<br />
com diminuição das complicações vasculares<br />
Pode haver recorrências <strong>em</strong> 25-65% dos casos.<br />
Estudos defend<strong>em</strong> a introdução de AAS 100mg/dia para prevenir<br />
a perda de visão e o risco de enfarte durante a doença.<br />
Pontos-chave<br />
AT ocorre predominant<strong>em</strong>ente <strong>em</strong> indivíduos idosos de raça caucasiana<br />
Deve ser suspeitada esta patologia num episódio inaugural de cefaleia num idoso, com VS elevada<br />
Doppler arterial é um bom método de auxilio de diagnóstico<br />
Biopsia da artéria – GOLD STANDARD<br />
Diagnóstico precoce é necessário para prevenir evento isquémicos e complicações<br />
Glucocorticoides permanec<strong>em</strong> o principal tratamento<br />
Conclusão<br />
Esta doença deve ser considerada na população idosa com cefaleia de novo, nomeadamente <strong>em</strong> idades superiores a 50 anos, podendo o Médico de Família<br />
rapidamente chegar a uma conclusão diagnóstica através de um exame relativamente simples e contribuir para melhorar a qualidade de vida do utente<br />
Bibliografia<br />
1-Bravo TP, Headaches of the elderly. Curr Neurol Neurosci Rep. 2015 Jun;15(6):30; 2- Berti A, Campochiaro C, Cavalli G, Pepe G, Praderio L, Sabbadini MG, Dagna L. Giant cell arteritis restricted to the limb arteries: An overlooked clinical entity.<br />
Autoimmun Rev. 2015 Apr;14(4):352-7; 3- Steel L, Khan A, Dasgupta B. Giant Cell Arteritis: Beyond Corticosteroids. Drugs Aging. 2015 Aug;32(8):591-9; 4- Espitia O, et al. Comparison of idiopathic (isolated) aortitis and giant cell arteritis-related aortitis. A<br />
French retrospective multicenter study of 117 patients. Autoimmun Rev. 2016 Jun;15(6):571-6; 5- Wyatt K1. Three common ophthalmic <strong>em</strong>ergencies. JAAPA. 2014 Jun;27(6):32-7; 6- Alsolaimani RS, et al. Severe Intracranial Involv<strong>em</strong>ent in Giant Cell<br />
Arteritis: 5 Cases and Literature Review. J Rheumatol. 2016 Mar;43(3):648-56; 7- Daumas A, et al. Fluorine-18 Fluorodeoxyglucose Positron Emission Tomography Hypermetabolism of Vertebral Arteries Revealing Giant Cell Arteritis. Am J Med. 2015<br />
Jul;128(7):e1-2.; 8- Weyand CM, Goronzy JJ. Clinical practice. Giant-cell arteritis and polymyalgia rheumatica. N Engl J Med. 2014 Jul 3;371(1):50-7; 9- Alvarez-Rodriguez L, et al. Cytokine gene considerations in giant cell arteritis: IL10 promoter<br />
polymorphisms and a review of the literature. Clin Rev Allergy Immunol. 2014 Aug;47(1):56-64; 10- Langford CA. Perspectives on the treatment of giant cell arteritis. Presse Med. 2013 Apr;42(4 Pt 2):609-12; 11- Kermani TA1, Warrington KJ. Recent<br />
advances in diagnostic strategies for giant cell arteritis. Curr Neurol Neurosci Rep. 2012 Apr;12(2):138-44; 12- Salvarani C, et al. Clinical features of polymyalgia rheumatica and giant cell arteritis. Nat Rev Rheumatol. 2012 Sep;8(9):509-21; 13- Nesher G.<br />
The diagnosis and classification of giant cell arteritis. J Autoimmun. 2014 Feb-Mar;48-49:73-5.