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POSTERS - Update em medicina 2017 book 1

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REVISÃO DE T<strong>em</strong>a<br />

APLICAÇÃO DO FRAX ® À REALIDADE PORTUGUESA<br />

André Cardoso 1 , Anabela Andrade 2 , Inês Costa 1 , Luís Teixeira 1<br />

Internos USF Senhora de Vagos 1 , Assistente de MGF na USF Senhora de Vagos 2<br />

INTRODUÇÃO<br />

A incidência anual de fraturas de fragilidade (# fragilidade) do colo do fémur <strong>em</strong> Portugal varia entre 77-232/100.000 <strong>em</strong> e 154-572/100.000 <strong>em</strong> ,<br />

aumentando com a idade. Por ano estimam-se <strong>em</strong> cerca 10.000 o número de casos de fratura (#) do colo do fémur, com custos de ≈200 milhões<br />

. Estes custos<br />

não representam o valor real dado que a fratura do colo do fémur corresponde apeas a 39% do total de # fragilidade <strong>em</strong> Portugal. 1,2<br />

Aplicando o T-score (T) da Densitometria óssea (DMO), tal como definido pela Organização Mundial de Saúde, verificou-se que aproximadamente 50% dos<br />

indivíduos com # fragilidade não tinham critérios para osteoporose. Surgiu assim a necessidade de desenvolver novas ferramentas como o FRAX® que avalia uma<br />

série de fatores de risco (FR) b<strong>em</strong> comprovados para osteoporose, tendo já sido validado para a realidade portuguesa. 1-3<br />

OBJETIVOS<br />

Apresentar indicações para tratamento da osteoporose na população portuguesa<br />

segundo a ferramenta FRAX ®. Expor vantagens e limitações do FRAX ®.<br />

METODOLOGIA<br />

Pesquisa bibliográfica na PubMed <strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro 2016. Consulta de<br />

documentação da DGS. Palavras-chave: FRAX ®, osteoporose, Portugal.<br />

RESULTADOS<br />

Indicação para tratamento de osteoporose <strong>em</strong> mulheres pósmenopausa<br />

segundo valores da DMO 4,5<br />

Novas recomendações para tratamento de mulheres e<br />

homens com osteoporose segundo valores do FRAX ® 1,2,6<br />

Pós-menopausa<br />

≥ # fagilidade da ANCA OU ≥ # fagilidade VERTEBRAL sitoática<br />

OU<br />

≥ # fagilidade assitoáticas, idepedeteete do local<br />

# fragilidade prévia<br />

Ø # fragilidade prévia<br />

Tratar<br />

< 65 A ≥ A<br />

SIM<br />

Tratar<br />

NÃO<br />

FRAX ®<br />

> 50 A<br />

T > -2 T < -2<br />

Não Tratar Ø FR # FR #<br />

Não Tratar Tratar<br />

T < -1,5 T < -2,5<br />

Ø FR #<br />

FR # Tratar<br />

Não Tratar Tratar<br />

Major %<br />

OU<br />

Anca %<br />

Tratar<br />

FRAX ®<br />

Major 9%<br />

OU<br />

Anca ,5%<br />

Intermédio<br />

DMO<br />

FRAX ®<br />

Major < 9%<br />

E<br />

Anca < 2,5%<br />

Major 7%<br />

E<br />

Anca %<br />

Não<br />

Tratar<br />

Tratar<br />

Não Tratar<br />

DISCUSSÃO<br />

Uma das vantagens da utilização do FRAX® é permitir decidir quando a DMO é<br />

necessária ou não. O FRAX® inclui muitos dos doentes que, tendo DMO s<strong>em</strong> critérios de<br />

osteoporose, desenvolviam fraturas de fragilidade, permitindo atuar de forma precoce.<br />

O FRAX® apresenta algumas limitações: 1) não validado para monitorização dos<br />

efeitos do tratamento n<strong>em</strong> para ser aplicado a doentes já <strong>em</strong> tratamento; 2) as quedas<br />

são um FR não cont<strong>em</strong>plado no FRAX®. Contudo, baseando-nos <strong>em</strong> cálculos do<br />

QFracture®2013, a presença da variável históia de uedas multiplica por 1,5 vezes a<br />

probabilidade de fratura a 10 anos do FRAX®; 3) os limiares das ovas ecoedações<br />

apresentados neste trabalho baseiam-se na custo-efetividade da utilização de<br />

alendronato genérico; outras medicações mais dispendiosas implicam alvos diferentes.<br />

BIBLIOGRAFIA<br />

1. Marques A, et al. Multidisciplinary Portuguese recommendations on DXA request and<br />

indication to treat in the prevention of fragility fractures. Acta Reumatol Port. 2016.<br />

2. Marques A, et al. A FRAX model for the estimation of osteoporotic fracture probability<br />

in Potugal. Acta Reumatol Port. 2013; 38(2):104-12.<br />

3. Bethel M, et al. Osteoporosis. Medscape 2016.<br />

4. Norma de Orientação Clínica nº 001/2010 de 30/09/2010 - Direcção-Geral da Saúde.<br />

5. Norma de Orientação Clínica nº 027/2011 de 29/09/2011 - Direcção-Geral da Saúde.<br />

6. Marques A, et al. Cost-Effectiveness of Intervention Thresholds for the Treatment of<br />

Osteoporosis Based on FRAX® in Potugal. Calcif Tissue Int (2016) 99:131-141.

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