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Amos e Masmorras - Lena Valenti

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– Meu Deusss… Que emocionante! Teria gostado de ver.<br />

– Você tinha que estar lá. – Ele bateu com seu ombro no dela.<br />

– Verdade – lamentou Cleo.<br />

– O que me leva a te perguntar, morto de curiosidade: no que você está<br />

metida?<br />

Cleo deu de ombros.<br />

– Só precisava de umas férias.<br />

Magnus olhou para ela sem soltar a latinha.<br />

– Foi por causa do Billy Bob?<br />

– Não. – Claro que não era por causa daquele desgraçado indesejável. – Mas<br />

se você o vir, mande lembranças da minha Taser.<br />

– Você não vai me dar detalhes sobre a súbita decisão de tirar umas férias e<br />

reformar seu jardim?<br />

– Não. – “Que detalhes você quer, Magnus? Os sórdidos ou os que realmente<br />

me deixam impressionada? Como por exemplo que não sei nada da minha irmã<br />

há uma semana, e que o parceiro dela no caso foi encontrado morto asfixiado…<br />

E adivinha só! Estou começando a gostar de BDSM.” Essa era uma realidade que<br />

ela só se permitia reconhecer, por enquanto, em silêncio.<br />

– Sério que não?<br />

– Não. Não tenho nada o que explicar.<br />

– Me disseram que te viram passeando com um cara chamado Lion. Tim o<br />

conhece.<br />

“Tim é um maldito fofoqueiro. Eu o adoro, mas é um linguarudo”, ela pensou,<br />

zangada.<br />

– Sim. É só um amigo. Nos conhecemos desde que éramos assim. – Cleo<br />

colocou a mão na altura do joelho. Magnus não o conhecia porque não tinha<br />

nascido ali; era de Chicago. Mas conhecia os pais dele, por serem tão famosos no<br />

ramo do algodão.<br />

– E esse homem misterioso está aqui? – Ele olhou ao redor. – Gostaria de<br />

conhecê-lo.<br />

– É, não… – ela respondeu, incomodada. – Ele saiu por um momento.<br />

– Está dormindo aqui?<br />

Cleo o olhou por debaixo dos cílios.<br />

– Essa, senhor Maine, é uma informação que não te interessa.<br />

Magnus tentou dissimular a decepção com um sorriso amável.<br />

– Bom, no que quer que você esteja metida, quando precisar, é só me ligar. –<br />

Magnus colocou uma das mãos enormes sobre a dela, que era mais pálida e<br />

menor. – Nunca deixaria nada te acontecer. Você sabe que sou seu cavaleiro de<br />

armadura brilhante.<br />

Ela olhou para ele como se dissesse: “Isso é sério?”.<br />

– Não sabe? – Magnus se aproximou dela e deu um pequeno toque carinhoso

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