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Amos e Masmorras - Lena Valenti

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– Humm… – Cleo apertou os lábios, proibindo-se de gemer.<br />

– Você gosta quando eu toco nos seus seios?<br />

– O que você acha, senhor?<br />

Lion sorriu e os acariciou só para provocá-la e ver como a pele se arrepiava e<br />

os seus mamilos ficavam durinhos.<br />

– Quero que você me responda.<br />

Cleo quis dar um pisão nele.<br />

– Sim, senhor. Eu gosto que você toque nos meus mamilos.<br />

– E eu gosto de tocá-los – reconheceu ele, agradecendo a sinceridade. – Os<br />

prendedores… – Não queria se desviar das instruções, então prosseguiu –: São<br />

desse tipo, argolas que podem ser ajustadas de acordo com o tamanho do<br />

mamilo e com a resistência da submissa à dor. Também existem uns que<br />

parecem pregadores de metal. Alguns pares são unidos por uma corrente, que<br />

podem ser puxadas pelo amo quando ele quiser atormentar os mamilos da<br />

submissa; outros são conectados por uma corrente e esta, por sua vez, fica presa<br />

em uma coleira da submissa. Os prendedores são dolorosos, mas servem para<br />

que o mamilo fique muito mais receptivo às carícias.<br />

– Espero que não me dê isquemia.<br />

– Não. A pressão com que o prendedor é fechado tem de ser muito bem<br />

controlada e ajustada ao seu grau de dor. O amo tem que ser consciente e<br />

proporcionar uma boa circulação sanguínea, para evitar a obstrução de qualquer<br />

veia da região que esteja sendo apertada. Saudável, seguro e consensual, lembra?<br />

– Lembro. – Essas eram as bases do BDSM.<br />

– O importante é não usar objetos afiados. Eu recomendo os prendedores com<br />

a ponta mais larga ou essas argolas, porque elas distribuem a pressão e não<br />

afetam um ponto só. Está pronta?<br />

– Claro que não – respondeu.<br />

– Cleo… você confia em mim?<br />

– Sim, senhor.<br />

– Então vou repetir: você está pronta?<br />

– Estou.<br />

Lion sorriu. O gesto era tão terno e adorável nele que Cleo concordaria até em<br />

tatuar a cara dele na bunda. Mas ela não poderia se deixar enganar pela doçura e<br />

pela incrível e contraditória amabilidade: ele era um amo. E aquilo era um jogo<br />

no qual eles iriam ultrapassar muitos limites. Ela também não seria idiota de<br />

aceitar tudo só porque os olhos azul-escuros se iluminavam quando ela admitia<br />

que confiava nele.<br />

Não. Nem pensar.<br />

Lion pegou o seio esquerdo. Cleo respirou fundo. Ele o lambeu para que<br />

ficasse duro e depois colocou a argola e começou a ajustá-la.<br />

A pressão foi crescendo, crescendo, até que o mamilo ficasse parecendo um

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