Biblia Hebraica
escorregadios os fizeste marchar e no abismo os fizeste cair. 19 Sua ruína foi abrupta, engolfados que foram por um terror incontrolável. 20 Despreza a memória deles como um sonho esquecido ao despertar, ó Eterno! 21 Meu coração estava amargurado, compungia-se todo meu ser, 22 pois eu, como um insensato, não conseguia compreender; estava diante de Ti como um ser embrutecido. 23 Entretanto, estou sempre Contigo e minha destra sustentas. 24 Tu me guias com Teu conselho e me recepcionarás em Tua glória. 25 Quem mais, além de Ti, é por mim nos céus? Se estou Contigo, nada mais desejo na terra. 26 Desfalecem meu corpo e meu coração, mas pela rocha anseia minha alma, pois o Eterno é para sempre minha porção e minha herança. 27 Perecerão os que de Ti se apartam; destruirás os que Te são infiéis. 28 Quanto a mim, na proximidade do Eterno está a felicidade a que aspiro; fiz do Eterno Deus o meu refúgio para me dedicar a cantar louvores às Suas obras. 74 1 Um Maskil de Assaf. Ó Eterno, por que nos rejeitas para sempre? Por que se inflama Tua ira contra o rebanho de Tua pastagem? 2 Recorda a comunidade que há muito fizeste Tua, a tribo que redimiste para ser Tua possessão, o monte Tsión que era Tua Morada. 3 Dirige Teus passos às ruínas irreparáveis, contra todo o mal perpetrado pelo inimigo no santuário. 4 Teus opressores rugem nos locais de Tuas reuniões e como troféus ostentam seus sinais. 5 Assemelham-se aos que empunham um machado contra a copa da árvores 6 e juntam suas ferramentas de destruição para acabar com toda a floresta. 7 Atearam fogo a Teu Santuário, profanaram e destruíram o tabernáculo de Teu Nome. 8 Em seus corações resolveram: 'Vamos destruí-los a todos de uma vez.' E todas as congregações do Eterno incendiaram. 9 Não há sinais que nos indiquem esperança; não há mais profetas e ninguém dentre nós pode prever até quando se estenderá esta calamidade. 10 Até quando, ó Eterno, continuará o opressor com seu ultraje? Blasfemará eternamente o inimigo contra o Teu Nome? 11 Por que retrais Tua mão, Tua destra? Retira-a de Teu seio e aniquila-os! 12 Pois Tu, ó Eterno, és meu rei desde o princípio, realizando milagrosas salvações por toda a terra. 13 Com Teu poder dividiste o mar, esmagaste sob as águas os monstros marinhos. 14 Despedaçaste a cabeça do Leviatã e o serviste como alimento aos habitantes do deserto. 15 Fizeste jorrar fontes e torrentes, e secar rios impetuosos. 16 Teu é o dia e também a noite; o sol e a Lua criaste. 17 Os limites da terra estabeleceste; verão e inverno foram por Ti determinados. 18 Lembra-Te em Teu poder que o inimigo Te ultrajou, ó Eterno, e que o povo infame contra Teu Nome blasfemou. 19 Não permitas que seja entregue às feras a alma de Tua pomba (Israel). Não esqueças para sempre a vida de Teus desvalidos. 20 Recorda-Te da aliança, pois a corrupção nas trevas construiu sua morada. 21 Que não continue envergonhado o abatido, para que, redimido, possa o oprimido louvar Teu Nome. 22 Levanta-Te, ó Eterno, e defende Tua causa; lembra-Te como diariamente Te ultrajam os infames. 23 Não ignores o rugido dos opressores, o alvoroço dos que se erguem contra Ti, e
destrói-os para sempre. 75 1 Ao mestre do canto, Al Tash'het, um salmo e cântico de Assaf. 2 Nós te exaltamos, ó Eterno; graças a Ti rendemos e sentimos a proximidade de Tua presença, que Teus feitos maravilhosos anunciam. 3 'No tempo por Mim determinado, proclamarei equidade no julgamento. 4 A terra e todos os seus habitantes vacilam e se parecem dissolver, mas Eu dou firmeza a seus sustentáculos.' 5 Aos soberbos Eu Disse: 'Não deveis agir com arrogância!', e aos ímpios: 'Não sejais orgulhosos!' 6 Não ostentai altivez perante o Altíssimo nem falai com soberba, 7 porque não é do Oriente ou do Ocidente, nem do deserto ao sul ou das montanhas do norte, que vem o êxito, 8 mas só Deus é que é o Juiz, que a este rebaixa e àquele eleva. 9 Pois segura o Eterno um cálice com vinho forte e espumante, do qual faz beber até o âmago a todos os iníquos da terra, para sua desgraça. 10 Quanto a mim, anunciarei para sempre Seus feitos, e cantarei louvores ao Deus de Jacob. 11 O orgulho dos perversos abaterei, porém exaltada será a honra dos justos. 76 1 Ao mestre do canto, sobre instrumentos de corda, um salmo e cântico de Assaf. 2 Deus Se fez conhecer em Judá e grande é Seu Nome em Israel. 3 Jerusalém se tornou Seu Tabernáculo e Tsión Sua Morada. 4 Lá Ele destruiu as setas dos arcos, os escudos, espadas e todos os artefatos de guerra dos inimigos. 5 Resplandecente e glorioso Te ergueste em Teu poder acima das montanhas de presas. 6 Os valorosos foram despojados, se sentiram desfalecer, e até os mais bravos se sentiram imobilizados. 7 Ante Teu furor, ó Deus de Jacob, ficaram imobilizados cavalos e cavaleiros. 8 Pois Tu és temível; quem se postaria diante de Ti em Teu momento de ira? 9 Dos céus proclamaste Tua sentença, e a terra toda tremeu e silenciou 10 quando Se aprestou o Eterno para, com Seus julgamentos, redimir os humildes da terra. 11 Até aqueles que contra Ti voltam sua ira hão de louvar-Te, quando tiveres descarregado Tua fúria. 12 Fazei votos ao Eterno, vosso Deus, e cumpri-os; todos que estão à Sua volta trarão oferendas ao Temível, 13 que abate o orgulho dos príncipes e inspira temor aos reis da terra. 77 1 Ao mestre do canto, com Iedutun, um salmo de Assaf. 2 Minha voz, em clamor, elevarei ao Eterno; sim, minha voz alçarei e Ele me ouvirá. 3 No dia de minha aflição, ao Eterno busquei; por toda a noite, sem cansar, estendi minhas mãos em súplica, e consolo recusa minha alma. 4 Recordo, ó Eterno, dos tempos felizes de outrora, e geme meu coração e desfalece meu espírito. 5 Manténs abertos meus olhos e, em minha aflição, não consigo falar. 6 Reflito sobre os dias que já se foram, sobre os anos passados. 7 Lembro melodias de canções, medito em meu íntimo e meu espírito inquire: 8 'Irá o Eterno nos desprezar para sempre? Não voltará a Se reconciliar? 9 Acaso esgotou-se Sua misericórdia para sempre? Porventura anulou Sua
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Eterno; graças a Ti rendemos e sentimos a proximidade de Tua presença, que Teus feitos<br />
maravilhosos anunciam. 3 'No tempo por Mim determinado, proclamarei equidade no julgamento.<br />
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sustentáculos.' 5 Aos soberbos Eu Disse: 'Não deveis agir com arrogância!', e aos ímpios: 'Não<br />
sejais orgulhosos!' 6 Não ostentai altivez perante o Altíssimo nem falai com soberba, 7 porque<br />
não é do Oriente ou do Ocidente, nem do deserto ao sul ou das montanhas do norte, que vem o<br />
êxito, 8 mas só Deus é que é o Juiz, que a este rebaixa e àquele eleva. 9 Pois segura o Eterno<br />
um cálice com vinho forte e espumante, do qual faz beber até o âmago a todos os iníquos da<br />
terra, para sua desgraça. 10 Quanto a mim, anunciarei para sempre Seus feitos, e cantarei<br />
louvores ao Deus de Jacob. 11 O orgulho dos perversos abaterei, porém exaltada será a honra<br />
dos justos.<br />
76 1 Ao mestre do canto, sobre instrumentos de corda, um salmo e cântico de Assaf. 2 Deus<br />
Se fez conhecer em Judá e grande é Seu Nome em Israel. 3 Jerusalém se tornou Seu<br />
Tabernáculo e Tsión Sua Morada. 4 Lá Ele destruiu as setas dos arcos, os escudos, espadas e<br />
todos os artefatos de guerra dos inimigos. 5 Resplandecente e glorioso Te ergueste em Teu<br />
poder acima das montanhas de presas. 6 Os valorosos foram despojados, se sentiram<br />
desfalecer, e até os mais bravos se sentiram imobilizados. 7 Ante Teu furor, ó Deus de Jacob,<br />
ficaram imobilizados cavalos e cavaleiros. 8 Pois Tu és temível; quem se postaria diante de Ti<br />
em Teu momento de ira? 9 Dos céus proclamaste Tua sentença, e a terra toda tremeu e silenciou<br />
10 quando Se aprestou o Eterno para, com Seus julgamentos, redimir os humildes da terra.<br />
11 Até aqueles que contra Ti voltam sua ira hão de louvar-Te, quando tiveres descarregado Tua<br />
fúria. 12 Fazei votos ao Eterno, vosso Deus, e cumpri-os; todos que estão à Sua volta trarão<br />
oferendas ao Temível, 13 que abate o orgulho dos príncipes e inspira temor aos reis da terra.<br />
77 1 Ao mestre do canto, com Iedutun, um salmo de Assaf. 2 Minha voz, em clamor, elevarei<br />
ao Eterno; sim, minha voz alçarei e Ele me ouvirá. 3 No dia de minha aflição, ao Eterno<br />
busquei; por toda a noite, sem cansar, estendi minhas mãos em súplica, e consolo recusa minha<br />
alma. 4 Recordo, ó Eterno, dos tempos felizes de outrora, e geme meu coração e desfalece meu<br />
espírito. 5 Manténs abertos meus olhos e, em minha aflição, não consigo falar. 6 Reflito sobre os<br />
dias que já se foram, sobre os anos passados. 7 Lembro melodias de canções, medito em meu<br />
íntimo e meu espírito inquire: 8 'Irá o Eterno nos desprezar para sempre? Não voltará a Se<br />
reconciliar? 9 Acaso esgotou-se Sua misericórdia para sempre? Porventura anulou Sua