Biblia Hebraica

lucianomelofranco
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epouso. 8 Consumidos pela aflição estão meus olhos, envelhecidos por causa dos meus inimigos. 9 Que se afastem de mim todos os inimigos, porque o Eterno escutou a voz de meus lamentos. 10 Ouviu minha súplica e aceitará minha oração. 11 Todos os meus inimigos se verão frustrados e envolvidos por terror, de pronto hão de recuar envergonhados. 7 8 1 Shigaion que David cantou ao Eterno, por causa de Cush, o Benjaminita. 2 Ó Eterno, meu Deus, em Ti eu busco refúgio; livra-me de todos os meus perseguidores e salva-me, 3 para que o inimigo não despedace minha alma como um leão, que dilacera sua presa sem que ninguém a socorra. 4 Eterno, meu Deus, se eu intencionalmente tiver praticado o mal de que me acusam, se há injustiça em meus atos, 5 se eu retribuí com o mal a quem comigo estava em paz, eu que resgatei o perseguidor que sem razão me acossava, 6 então que persiga e alcance o inimigo minha alma, abata minha vida e espoje no pó a minha honra. 7 Ergue-Te, Eterno, em Tua ira; atua com furor contra meus opressores, eleva-Te em meu favor no juízo que ordenaste. 8 Quando se dispuser a congregação dos povos em Tua volta, que Te eleves acima dela, pondo nas alturas Teu Divino trono. 9 O Eterno julgará os povos; resgatar-me-á pelo mérito de minha retidão e integridade. 10 Faz chegar ao fim o mal dos ímpios, e dá firmeza ao justo, Tu que perscrutas as emoções e pensamentos de cada um, ó Deus justo. 11 És meu escudo, ó Eterno, que salvas os puros de coração. 12 Deus absolve os justos, e se irrita todos os dias contra os ímpios. 13 Se não se arrepender o perverso, mas afiar sua espada e distender seu arco e mirar o justo, 14 contra ele mesmo estará preparando armas mortíferas e apontando suas flechas. 15 O perverso concebe iniquidade, fecunda maldade e gera falsidade; 16 escava um fosso e o aprofunda, mas ele mesmo cairá na armadilha que preparou; 17 sobre sua própria cabeça recairá sua iniquidade, e sobre seu crânio sua violência. 18 Darei graças ao Eterno por Sua justiça, e cantarei um louvor ao Nome do Eterno, o Altíssimo. 1 Ao mestre do canto, acompanhado com o instrumento Guitit, um salmo de David. 2 Ó Eterno, nosso Deus! Quão majestoso é o Teu Nome em toda terra, Tu que estendeste Teu esplendor sobre os céus! 3 Até do balbuciar das crianças e lactentes crias força contra Teus detratores, para destruir inimigos e malévolos. 4 Quando contemplo Teus céus, obra dos Teus próprios dedos, vejo a Lua e as estrelas que criaste, 5 e me pergunto: o que é o ser humano para que dele Te lembres? E o filho do homem, para que o consideres? 6 Entretanto, pouco menos que os anjos o fizeste e de glória e esplendor o coroaste. 7 Tu o puseste como soberano sobre as obras de Tuas mãos; tudo puseste a seus pés: 8 ovelhas e gado, todos eles, e também os animais do campo, 9 os pássaros do céu, os peixes do oceano e tudo o que se move sobre os caminhos dos mares. 10 Ó Eterno, nosso Deus! Quão majestoso é o Teu Nome em toda a terra!

9 1 Ao mestre do canto, sobre a morte de Laben, um salmo de David. 2 Louvar-Te-ei, ó Eterno, com todo meu coração; sobre todas as Tuas maravilhas contarei. 3 Alegrar-me-ei e me regozijarei em Ti, e cantarei a Teu Nome, Altíssimo. 4 Ao retrocederem, meus inimigos tropeçarão e se perderão ante Tua presença. 5 Pois Tu sustentaste meu direito e minha causa, ao sentar-Te no trono, ó Juiz justo. 6 Destruíste povos malévolos e condenaste os ímpios; seus nomes apagaste para todo o sempre. 7 Exterminado foi o inimigo, só ruínas restaram; as cidades destruíste e toda sua lembrança pereceu. 8 Mas o Eterno para sempre está nas alturas; Ele prepara Seu trono para o juízo. 9 Ele julgará o mundo com retidão, sentenciará os povos com equidade. 10 O Eterno será uma fortaleza para o oprimido, uma fortaleza nos tempos de angústia. 11 E confiarão em Ti todos os que conhecerem o Teu Nome, pois Tu nunca deixaste os que Te procuram, ó Eterno! 12 Cantarei ao Eterno, que habita em Tsión; difundam entre os povos seus feitos. 13 Pois Aquele que cobra o sangue derramado deles Se lembrou; Ele não esquece o clamor dos aflitos. 14 Concede-me a Tua graça, Eterno; vê minha aflição, causada pelos que me odeiam, Tu que me resgatas dos portais da morte. 15 Para que eu possa exaltar todos os Teus louvores nos portões da filha de Tsión; para que eu possa exultar com a Tua salvação. 16 Caíram os povos no fosso que fizeram; na rede que estenderam, seu próprio pé ficou preso. 17 O Eterno tornou-Se conhecido, Ele executou a sentença; através de suas próprias mãos, o perverso foi golpeado. Refleti sobre isso. 18 Os ímpios voltarão ao abismo, assim como todos os povos que do Eterno se olvidam. 19 Pois o necessitado não será eternamente esquecido, nem a esperança dos aflitos se perderá para sempre. 20 Levanta-Te, Eterno, para que não prevaleça o malévolo; e sejam por Ti julgados todos os povos. 21 Impõe-lhes, Eterno, o temor a Ti, para que reconheçam todos que são apenas falíveis mortais. 10 1 Por que Te manténs distante, ó Eterno? Por que Te ocultas em tempos tormentosos como estes? 2 O perverso, em sua maldade, persegue os pobres e em suas armadilhas o aprisiona. 3 O cobiçoso se vangloria de sua incontida ambição e o iníquo ousa blasfemar contra o Eterno. 4 Em seu orgulho, diz o malévolo: 'Ele não me julgará; Deus não existe' – este é o seu pensamento. 5 Bem-sucedidos parecem ser seus caminhos. De Teus julgamentos se distanciam. Seus inimigos ele despreza. 6 Ele pensa em seu coração: 'Nada me fará tropeçar; em nenhuma geração enfrentarei a adversidade.' 7 Sua boca está repleta de promessas, fraudes e malícia, e sob sua língua há discórdia e iniquidade. 8 Junto às aldeias se põe à espreita, e ocultamente mata o inocente; seus olhos espionam o oprimido. 9 Como um leão em sua cova, atocaia o pobre para em suas redes o capturar. 10 Abaixa-se, rasteja, e sob seu poder, caem os indefesos. 11 Diz seu coração: 'Deus esqueceu; Ele escondeu sua face e nada pode ver.' 12 Ergue-Te, Eterno! Estende Tua mão e não esqueças os desamparados, ó Deus. 13 Por que o perverso Te insulta e diz em seu coração: 'Não há de punir'? 14 Mas Tu vês. Observas a labuta

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1 Ao mestre do canto, sobre a morte de Laben, um salmo de David. 2 Louvar-Te-ei, ó<br />

Eterno, com todo meu coração; sobre todas as Tuas maravilhas contarei. 3 Alegrar-me-ei<br />

e me regozijarei em Ti, e cantarei a Teu Nome, Altíssimo. 4 Ao retrocederem, meus inimigos<br />

tropeçarão e se perderão ante Tua presença. 5 Pois Tu sustentaste meu direito e minha causa,<br />

ao sentar-Te no trono, ó Juiz justo. 6 Destruíste povos malévolos e condenaste os ímpios; seus<br />

nomes apagaste para todo o sempre. 7 Exterminado foi o inimigo, só ruínas restaram; as cidades<br />

destruíste e toda sua lembrança pereceu. 8 Mas o Eterno para sempre está nas alturas; Ele<br />

prepara Seu trono para o juízo. 9 Ele julgará o mundo com retidão, sentenciará os povos com<br />

equidade. 10 O Eterno será uma fortaleza para o oprimido, uma fortaleza nos tempos de<br />

angústia. 11 E confiarão em Ti todos os que conhecerem o Teu Nome, pois Tu nunca deixaste os<br />

que Te procuram, ó Eterno! 12 Cantarei ao Eterno, que habita em Tsión; difundam entre os<br />

povos seus feitos. 13 Pois Aquele que cobra o sangue derramado deles Se lembrou; Ele não<br />

esquece o clamor dos aflitos. 14 Concede-me a Tua graça, Eterno; vê minha aflição, causada<br />

pelos que me odeiam, Tu que me resgatas dos portais da morte. 15 Para que eu possa exaltar<br />

todos os Teus louvores nos portões da filha de Tsión; para que eu possa exultar com a Tua<br />

salvação. 16 Caíram os povos no fosso que fizeram; na rede que estenderam, seu próprio pé<br />

ficou preso. 17 O Eterno tornou-Se conhecido, Ele executou a sentença; através de suas próprias<br />

mãos, o perverso foi golpeado. Refleti sobre isso. 18 Os ímpios voltarão ao abismo, assim como<br />

todos os povos que do Eterno se olvidam. 19 Pois o necessitado não será eternamente<br />

esquecido, nem a esperança dos aflitos se perderá para sempre. 20 Levanta-Te, Eterno, para<br />

que não prevaleça o malévolo; e sejam por Ti julgados todos os povos. 21 Impõe-lhes, Eterno, o<br />

temor a Ti, para que reconheçam todos que são apenas falíveis mortais.<br />

10 1 Por que Te manténs distante, ó Eterno? Por que Te ocultas em tempos tormentosos<br />

como estes? 2 O perverso, em sua maldade, persegue os pobres e em suas armadilhas o<br />

aprisiona. 3 O cobiçoso se vangloria de sua incontida ambição e o iníquo ousa blasfemar contra<br />

o Eterno. 4 Em seu orgulho, diz o malévolo: 'Ele não me julgará; Deus não existe' – este é o seu<br />

pensamento. 5 Bem-sucedidos parecem ser seus caminhos. De Teus julgamentos se<br />

distanciam. Seus inimigos ele despreza. 6 Ele pensa em seu coração: 'Nada me fará tropeçar;<br />

em nenhuma geração enfrentarei a adversidade.' 7 Sua boca está repleta de promessas, fraudes<br />

e malícia, e sob sua língua há discórdia e iniquidade. 8 Junto às aldeias se põe à espreita, e<br />

ocultamente mata o inocente; seus olhos espionam o oprimido. 9 Como um leão em sua cova,<br />

atocaia o pobre para em suas redes o capturar. 10 Abaixa-se, rasteja, e sob seu poder, caem os<br />

indefesos. 11 Diz seu coração: 'Deus esqueceu; Ele escondeu sua face e nada pode ver.'<br />

12 Ergue-Te, Eterno! Estende Tua mão e não esqueças os desamparados, ó Deus. 13 Por que o<br />

perverso Te insulta e diz em seu coração: 'Não há de punir'? 14 Mas Tu vês. Observas a labuta

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