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Biblia Hebraica

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Eterno restaurou o orgulho de Jacob, como o (antigo) valor de Israel! Porque saqueadores os<br />

despojaram (os assírios) e destruíram os ramos de sua videira. 4 Os escudos de seus<br />

guerreiros se avermelharam (com sangue), seus soldados parecem tingidos de escarlate; suas<br />

carruagens cintilam com o fogo de tochas no dia em que ele é assediado; suas lanças estão<br />

envenenadas. 5 Seus carros de combate correm pelas ruas e se chocam violentamente; parecem<br />

chamas que se deslocam e que faíscam em relâmpagos. 6 Ele (o rei da Assíria na época do<br />

ataque da Babilônia) lembra (de conclamar) seus guerreiros valorosos, mas são abatidos à<br />

medida que se movem; ainda tentam defender suas muralhas, mas a cobertura (que protege os<br />

sitiados) já desabou. 7 Os portões que dão para os rios foram escancarados e o palácio já está<br />

desmoronando. 8 Ficou indefesa a rainha e foi levada para o cativeiro; suas servas, com os<br />

corações aflitos, gemem como pombas. 9 Ninvê parecia um poço de águas tranquilas desde<br />

seus primeiros dias, mas agora é palco de fuga desordenada! 'Parem! Parem!' (gritam os<br />

comandantes,) mas ninguém dá atenção ao comando. 10 Apropriai-vos da prata e do ouro, pois<br />

ilimitadas são suas quantidades! Não deixai sequer um vaso precioso. 11 (Ninvê) será<br />

esvaziada, violada e ficará deserta; os corações (de seus habitantes) estão esmorecidos;<br />

trêmulos, seus joelhos; doloridos, seus corpos; obscurecidas (de tristeza), suas faces. 12 Onde<br />

está a guarida dos leões, onde amamentava a leoa seus filhotes e por onde andavam destemidos,<br />

sem encontrar quem os amedrontasse? 13 O leão estraçalhava sua presa para dar alimento a<br />

suas crias e dividi-la com a leoa. Ele mantinha repleto de presas seu covil e de carcaças seu<br />

abrigo. 14 Vê que Me pus contra ti (ó Ninvê!) – diz o Eterno dos Exércitos. – Destruirei pelo<br />

fogo tuas carruagens, que se desfarão em fumaça, e a espada abaterá teus filhos; farei<br />

desaparecer da terra tuas presas e a voz de teus mensageiros não mais será ouvida.<br />

3<br />

1 Ai da cidade sangrenta, toda ela falsa e repleta de saques; não deixa jamais escapar sua<br />

presa. 2 Escuta-se o estalar do chicote e o chiar das rodas; o galope dos cavalos e o<br />

barulho das carruagens. 3 O ginete ergue sua espada refulgente e sua lança que rebrilha;<br />

cavalga entre uma multidão de mortos e pilhas de cadáveres; não tem fim o número de corpos, e<br />

sobre eles tropeçam. 4 Tudo por causa da promiscuidade da (cidade que age como uma)<br />

prostituta, perita em sedução e mestra em feitiçaria, que vendia as nações que seduzia e as<br />

famílias que enfeitiçava. 5 Eis que sou contra ti – diz o Eterno dos Exércitos. – Dobrarei tuas<br />

saias sobre teu rosto; exporei às nações tua nudez, e aos reinos, teu comportamento vergonhoso.<br />

6 Lançarei sobre ti o que é repulsivo, tornar-te-ei repugnante e parecerás um depósito de<br />

esterco. 7 E então os que te virem se afastarão de ti e dirão: 'Ninvê foi arruinada; quem há de se<br />

lamentar por ela? De onde poderia ser buscado quem a confortasse?' 8 Acaso és melhor que<br />

No-Amon (Alexandria), que se estendia entre rios, cercada por águas, cujo baluarte era o mar, e<br />

cujo muro era (também) o mar? 9 A poderosa Etiópia [Cush] e o imenso Egito [Mitsráim] te

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