11.04.2017 Views

Manual de Direito Processual do Trabalho

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

“Confissão ficta — Preposto não emprega<strong>do</strong> — Aplicabilida<strong>de</strong>. Correta a aplicação da pena<br />

<strong>de</strong> confissão ficta, não apenas pelo fato <strong>de</strong> o preposto não ser emprega<strong>do</strong> da reclamada, mas<br />

principalmente porque este reconheceu ter inicia<strong>do</strong> a função <strong>de</strong> gerente em data bastante<br />

posterior à <strong>do</strong>s fatos controverti<strong>do</strong>s, o que revela não ter ele conhecimento da matéria<br />

discutida no feito.” (TRT – 3 a R. – 1 a T. – RO n. 632/2005.017.03.00-1 – rel. Marcus Moura<br />

Ferreira – DJ 11.11.05 – p. 5) (RDT n. 2 – Dezembro <strong>de</strong> 2005)<br />

“Processo. Confissão da reclamada. Uma das condições essenciais para o preposto atuar em<br />

juízo é que tenha conhecimento <strong>do</strong>s fatos versa<strong>do</strong>s no contraditório. A forma da ciência é<br />

irrelevante (simples relatório verbal) posto não se tratar <strong>de</strong> testemunha. Ao <strong>de</strong>clarar que<br />

ignora esses fatos faz com que se consi<strong>de</strong>re a confissão da ex-emprega<strong>do</strong>ra. Regime <strong>de</strong><br />

compensação <strong>de</strong> horas. Acor<strong>do</strong> tácito. O direito pátrio admite, mediante prévio acor<strong>do</strong><br />

escrito, não sen<strong>do</strong> admiti<strong>do</strong> acor<strong>do</strong> tácito. E.108.RR 115.652/94.” (TRT 2 a R. – 6 a T. – Ac.<br />

n. 2960313830 – rel. Carlos F. Berar<strong>do</strong> – DJSP 3.7.96 – p. 38)<br />

“Confissão — Preposto — Emprega<strong>do</strong>. A melhor interpretação que se extrai <strong>do</strong> art. 843, § 1 o ,<br />

da CLT é aquela segun<strong>do</strong> a qual o preposto <strong>de</strong>ve ser emprega<strong>do</strong> <strong>do</strong> reclama<strong>do</strong>. Quan<strong>do</strong><br />

representa<strong>do</strong>, em juízo, por preposto não emprega<strong>do</strong>, está sujeito à confissão. Entretanto,<br />

esta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> confissão era presunção apenas juris tantum, não impedin<strong>do</strong> o julga<strong>do</strong>r<br />

<strong>de</strong> examinar outros elementos <strong>de</strong> prova para firmar seu convencimento. O reclama<strong>do</strong>,<br />

<strong>do</strong>no da obra, fez-se representar por pessoa que o juízo <strong>de</strong> primeiro grau reconheceu<br />

como empreiteiro e responsável pela contratação <strong>do</strong> autor, inclusive basea<strong>do</strong> na própria<br />

confissão <strong>de</strong>ste. Na situação concreta em que fora afastada a responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> reclama<strong>do</strong><br />

pela contratação <strong>do</strong> reclamante, a confissão daquele não beneficia este. Revista conhecida<br />

e não provida.” (TST – 3 a T. – RR n. 283935/96-9 – rel. Min. Antônio Fábio Ribeiro – DJ<br />

10.2.99 – p. 229) (RDT 3/99 – p. 73)<br />

612 Mauro Schiavi

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!