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Mas o Pai ainda não tinha terminado<br />
e concluiu a nova missão do Anjo<br />
Querubim:<br />
- Todos os dias você reunirá a todos<br />
os seus irmãos nesse Monte Santo, aqui<br />
dentro do Jardim. Juntos vocês irão<br />
aprender quem é o meu Filho Jesus. Você<br />
será o responsável por essa reunião. Toda<br />
região celestial, a casa dos anjos, está sob<br />
o seu cuidado.<br />
Depois de escutar e anotar todas<br />
as ordens e instruções de Deus, Lúcifer<br />
saiu cheio de alegria com sua nova tarefa<br />
dentro do Segundo Céu.<br />
E assim, o Pai declarou a todos os<br />
Anjos, Arcanjos, Querubins, Serafins e<br />
Sentinelas:<br />
- Lúcifer, o Querubim Guardião!<br />
6 – A REBELIÃO NO CÉU<br />
A<br />
criatura mais perfeita da criação, Lúcifer, o selo da perfeição, cheio de sabedoria, perfeito em formosura, fora convocada a responder<br />
àquilo para o qual o Criador o tinha feito. Era necessário que ele fosse confrontado consigo mesmo. Lúcifer teria que responder a<br />
responsabilidade e a revelação que lhe foi conferido, guardar e proteger aquele mistério.<br />
Entretanto, num determinado momento na eternidade, o querubim ungido já não via os outros anjos como sendo companheiros,<br />
antes os fitava do topo da sua posição hierárquica. O seu coração elevou-se por causa da sua formosura, e a sabedoria que deveria afastá-lo<br />
da soberba, foi corrompida pelo desejo de uma posição maior, de ser algo que ele não foi criado para ser, deformando-o em relação ao seu<br />
estado original:<br />
“Tu eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura... cobrias-te de toda pedra preciosa... mas, corrompeste a tua<br />
sabedoria por causa do teu resplendor...” (Ezequiel 28:12,13,17)<br />
Lúcifer intentou aferir algum tipo de lucro, de vantagem da missão que desempenhava, e caiu em pecado, pois quis se apossar daquilo<br />
para qual foi estabelecido para guardar. Ao fazer mal uso de sua posição privilegiada de guardião do monte buscando uma vantagem<br />
(comércio), ele se profanou:<br />
“Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que em ti se achou iniquidade... Na multiplicação do teu comércio<br />
encheram o teu interior de violência, e pecaste...” (Ezequiel 28:15,16)<br />
E que vantagem era essa? Que comércio era esse? A real intenção do coração do querubim da guarda ungido então é revelada pelo<br />
profeta Isaias, ao desejar subir acima das estrelas de Deus, onde toda a ordem angelical estava, desejando exaltar um trono de posse de uma<br />
posição superior a de anjo. Lúcifer demonstrou que aspirava a semelhança de Deus: “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das<br />
estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei... Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante<br />
ao Altíssimo.” (Isaías 14:13,14)<br />
Para alcançar uma posição superior a dos anjos, em primeiro lugar seria necessário deixar de ser anjo, e passar a outra categoria de<br />
‘ser’ ou ‘existência’. Querer ser aquilo para o qual não foi criado para ser, ou seja, querer ser o que Deus não criou para ser, essa foi a rebeldia<br />
de Lúcifer, a rebelião no Céu..<br />
Lúcifer rejeitou o legítimo governo de Deus e procurou se autogovernar, deixando o seu principado, a posição para qual foi estabelecido.<br />
Foi a tentativa arrogante de romper a harmonia da criação e estabelecer para si um reino independente de Deus. O plano decorrente<br />
do orgulho parecia factível ao querubim da guarda, que conseguiu enganar e atrair 1/3 da ordem angelical, onde outros anjos foram convidados<br />
e se rebelarem contra Deus. A outra parte dos <strong>Filhos</strong> de Deus, bem mais numerosa, não aderiu ao movimento rebelde e optou pela<br />
fidelidade ao Soberano Criador.<br />
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