MEMO F1 - 2017 / R2 GP da China

F1
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F1
O ANO COMEÇA “ROSSO”
Num final de semana com algumas surpresas e outras tantas confirmações, a Ferrari
acerta na estratégia, conta com a sorte e vence com Sebastian Vettel na Austrália e
larga na frente na disputa pelo campeonato!
Obrigados e retirar os atuadores de suas suspensões ativas já com os carros em
Melbourne, Mercedes e Red Bull perdem ritmo de corrida e controle dos pneus, e
ficam abaixo do rendimento esperado. Boa estréia do italiano Giovanizzi. Já o Stroll...

F1
Cercado de enorme expectativa por causa da
nova regulamentação, dos novos carros e das caras novas
nas equipes, o Grande Prêmio da Austrália começou a nos
mostrar como vai ser essa nova Fórmula 1 de 2017.
Muito embora os treinos livres não mostrem todo o
potencial de cada carro, servem para começar a separar os
concorrentes quando alguns deles detonam seus carros
antes da hora...e com isso perdem precioso tempo de
testes e preparação e, às vezes, custam posições no grid
de largada quando obrigam a troca de algum componente
interno de motor ou câmbio.
No Q1, não houveram grandes surpresas quanto aos
carros eliminados, mas foi por pouco! Até o último
minuto, o estreante Antonio Giovinazzi – cobrindo o posto
de Pascal Wehrlein, ainda vetado por causa do acidente
no final da Race of Champions em janeiro, tinha a 14ª.
posição, mas por um erro no final da volta acabou
superado por dois carros e acabou num excelente P16
para o carro que teve nas mãos, a Sauber com motor do
ano passado.
“Gio” é o primeiro italiano na F1 desde 2011. E já mostrou
um belo cartão de visita! Mas parece que o carro da
Sauber não estava tão fraco assim, pois Ericsson foi ao Q2,
às custas do Haas de Magnussen.
O Q2 começou com uma pequena ameaça de chuva, e
assim todo mundo saiu logo para garantir um lugar no
Q3. O ritmo estava muito alto, e as Mercedes fecharam
em 1-2 poucos centésimos à frente das Ferraris.
Grosjean fez um excelente trabalho com a Haas e se
qualificou para o Q3, assim como as duas Toro Rosso.
Mas Ricciardo, que estava com o 5º tempo, bateu no final
e danificou seu carro.
Na decisão dos dez primeiros, nova batalha muito
apertada entre as Mercedes e as Ferraris.
Ricciardo não pôde participar e ficou com P10 no grid,
enquanto Vettel se colocava entre as duas Flexas de Prata
para conseguir um lugar na primeira fila, ao lado do polesitter
Hamilton.
A Red Bull restante marcou o quinto tempo, tudo normal,
mas teria ao seu lado a Haas desse incrível Romain
Grosjean, a cada dia melhor em sua forma de conduzir, e
que superou a Williams de Felipe Massa com folga.
Na briga da dupla de Faenza, Sainz bateu Kvyyat por 25
milésimos de segundo.
A batida obrigou Ricciardo a trocar o câmbio de seu carro
e ele perdeu 5 posições no grid, mas a punição acabou
sem efeito, porque o piloto da casa largou dos boxes.

Dentre as novidades deste ano, o acionamento
da embreagem tem de ser controlada pelo piloto, não
mais por um programa de computador. Pés e mãos? Não,
os tempos são outros...e a embreagem é acionada por
uma pequena alavanca atrás do volante, abaixo dos shift
paddles. Ainda assim, será que todo mundo daria conta do
recado? Todos os pilotos treinaram muito o procedimento
de largada nos treinos livres, mas treino é treino...
A posição 15 do grid deveria estar ocupada pela Red Bull
de Ricciardo, mas ele iria largar dos boxes depois que o
carro apagou no caminho do grid. Não é a primeira vez
que um piloto larga dos boxes e sua posição no grid fica
vazia, mas Magnussen, o 17º, se atrapalhou e alinhou na
vaga de Ricciardo e à frente do 16º no grid, Giovinazzi.
Largada abortada, a corrida foi reduzida em 1 volta para
os pilotos realinharem no grid.
A segunda largada foi pra valer, e nenhum piloto se
perdeu com a alavanca de largada. As principais posições
do grid acabaram se mantendo na Curva 1, apenas
Grosjean caindo duas posições. Mais atrás, Mag se
atrapalhava de novo, desta vez com Marcus Ericsson, e os
dois foram parar fora da pista, mas em condições de voltar
à corrida.
Ainda na primeira volta, Hulkenberg tentou uma manobra
sobre Kvyat mas perdeu o ponto e acabou ultrapassado
por Alonso.
Hamilton e Vettel logo se destacaram de seus
companheiros de equipe, e Verstappen não ficava muito
atrás de Kimi mas também não oferecia perigo à Ferrari.
Mesmo mais duros, os pneus Ultra-Macios exigiam algum
cuidado com os carros pesados de começo de corrida.
Ricciardo finalmente se reuniu à corrida no final da
segunda volta. Iria abandonar 25 voltas depois com pane
no sistema de combustível. Uma corrida para esquecer!
Na frente, Hamilton tentava abrir vantagem para Vettel,
mas o alemão resistia como podia. Após algumas voltas,
Hamilton teve que diminuir seu ritmo, os pneus dando
sinais de desgaste. Vettel, por seu lado, parecia mais
confortável com o desgaste e começava a se aproximar.
Na volta 17, Lewis é chamado para sua troca. O tempo de
troca foi bom, mas mesmo assim a Mercedes numeral 44
saiu atrás de Max Verstappen, agora ao volante de uma
Red Bull em apuros com seus pneus.
E aí se viu a cara desta Fórmula 1 de pneus mais largos,
carros mais largos e aerodinâmica melhorada: não dá para
passar! Mesmo com pneus muito melhores que os de
Max, Hamilton ficou preso atrás do brilhante jovem
holandês, dando tempo para Vettel abrir uma vantagem
que lhe permitiria voltar à frente do inglês quando fosse a
vez da Ferrari # 5 parar para a troca dos pneus.
Vettel parou, fez a troca e saiu dos boxes lado a lado com
Verstappen, mas por dentro da entrada da Curva 1.
Mesmo com pneus ainda frios, segurou a RBR atrás de si e
foi embora.
Quando Verstappen finalmente saiu da frente de
Hamilton, Vettel já tinha aberto 6 segundos. Game Over!
Atrás, uma dura disputa entre Alonso, Ocon e Hulk pela
décima posição confirmou o talento do jovem piloto
francês, que realizou uma brava ultrapassagem sobre o bicampeão,
pondo meio carro fora da pista! Foi
praticamente a única ultrapassagem da prova...e Ocon
conquistou seu primeiro ponto na estréia pela Force India.

F1
O S
R E S U L T A D O S
Hamilton foi o pole-position em Melbourne,
1min22:18
POLE POSITION
1 44 L. HAMILTON (HAM)
Mercedes AMG Petronas F1 Team 2 5 S. VETTEL (VET)
3 77 V. BOTTAS (BOT)
Scuderia Ferrari
Mercedes AMG Petronas F1 Team 4 7 K. RÄIKKÖNEN (RAI)
5 33 M. VERSTAPPEN (VER)
Scuderia Ferrari
Red Bull Racing TAG Heuer 6 8 R. GROSJEAN (GRO)
7 19 F. MASSA (MAS)
HAAS F1 Team
Williams Martini Racing 8 55 C. SAINZ (SAI)
9 26 D. KVYAT (KVY)
Scuderia Toro Rosso
Scuderia Toro Rosso 10 11 S. PEREZ (PER)
11 27 N. HULKENBERG (HUL)
Sahara Force India Racing
Renault F1 12 14 F. ALONSO (ALO)
McLaren Honda Racing
13 88 E. OCON (OCO) FRA
Sahara Force India Racing 14 9 M. ERIKSSON (ERI)
15 3 D. RICCIARDO (RIC)
Sauber F1 Team
Red Bull Racing TAG Heuer 16 36 A. GIOVINAZZI (GIO) ITA
17 20 K. MAGNUSSEM (MAG)
Sauber F1 Team
HAAS F1 Team 18 2 S. VANDOORNE BEL
19 18 L. STROLL (LAN)
O GRID DE PARTIDA
McLaren Honda Racing
Williams Martini Racing 20 30 J. PALMER (PAL)
Renault F1
O RESULTADO FINAL
Bella e Millie deram as
boas-vindas em Albert
Park para o GP da
Austrália. Dá para se
sentir em casa, não dá?
Pos Piloto Carro
1 VETTEL Ferrari 57 voltas
2 HAMILTON Mercedes + 9,975
3 BOTTAS Mercedes + 11,250
4 RAIKKÖNEN Ferrari + 22,393
5 VERSTAPPEN Red Bull + 28,827
6 MASSA Williams + 1'23,383
7 PEREZ Force India 56 v
8 SAINZ JR Toro Rosso 56 v
9 KVYAT Toro Rosso 56 v
10 OCON Force India 56 v
11 HULKENBERG Renault 56 v
12 GIOVANIZZI Sauber 55 v
13 VANDOORNE McLaren 55 v
14 ALONSO McLaren DNF
15 MAGNUSSEN Haas DNF
16 STROLL Williams DNF
17 RICCIARDO Red Bull DNF
18 ERICSSON Sauber DNF
19 PALMER Renault DNF
20 GROSJEAN Haas DNF
Volta Mais Rápida: Räikkönen 1'26,538

O desempenho de cada um na Austrália
FERRARI – Confirmou o desempenho
nos testes da pré-temporada e andou
muito próxima das Mercedes na
Classificação. Na corrida, administrou
melhor o desgaste dos pneus que a
Mercedes, o que deixou Vettel na ponta
após seu pit-stop e livre para vencer o GP.
Kimi, por sua vez, andou perto de Bottas
mas nunca esteve em posição para lutar
pelo pódio. Ambos estarão fortes este ano
MERCEDES – O favoritismo ficou
apenas nos treinos, e Hamilton obteve a
pole por pequena margem. Sem poder usar
seu sistema de suspensão ativa, sofreu com
o desgaste dos pneus e Lewis teve o azar de
voltar dos pits atrás da Red Bull de
Verstappen, e foi onde perdeu a corrida.
Seu teamate Bottas não teve o mesmo azar
e controlou Kimi com facilidade, mas teve
as mesmas dificuldades com os pneus.
RED BULL – Assim como a Mercedes,
não pôde usar sua suspensão especial e
sofreu com os pneus a corrida toda. Dani
Ricciardo nem conseguiu alinhar no grid
mas Verstappen teve uma corrida solitária
em quinto, sem velocidade para discutir
posição com Kimi.
A Red Bull terá que encontrar uma solução
para o veto à suspensão ativa que permita
aos pneus e á aerodinâmica funcionarem.
WILLIAMS – Depois de andar muito
bem em Barcelona, a Williams decepcionou
pela distância com que ficou atrás dos três
times principais. Culpa talvez da falta de
milhagem perdida com as batidas de Stroll.
O time de Grove ainda insiste em fazer um
acerto de reta, andando com menos asa
que os demais carros de motor Mercedes e
com isso sofre nas curvas, perdendo muito
mais tempo na volta que os outros carros.
FORCE INDIA – Começou o ano no
mesmo ponto onde terminou ano passado,
brigando com a Williams. O carro não foi
muito bem nos treinos, mas na corrida
mostrou ótimo ritmo. Perez correu sózinho
em sétimo e Ocon fez uma estréia
excelente, coroada por uma ultrapassagem
de raça sobre Fernando Alonso –
confirmando a ótima forma mostrada na
temporada passada contra Wehrlein.
TORO ROSSO – Surpreendeu nos
treinos, passando com ambos os carros
para o Q3. O STR-12 é um projeto bastante
audacioso em vários pontos, e sua dupla é
muito forte e o na o parece muito
promissor para Faenza. Os carros se
mostraram ariscos com os tanques cheios,
mas foram ganhando ritmo conforme a
gasolina baixava. Pena que Kvyat tenha tido
que fazer um pit stop para por mais ar!
RENAULT – Com uma estratégia de
motor muito conservadora (para
garantir confiabilidade), foi o carro com
menos asa e um dos mais velozes de reta
no fim de semana, e isso não ajudou muito
nas curvas. Hulkenberg fez um trabalho
sólido e quase passou ao Q3. Palmer teve
mais problemas no carro, largou em último
e chegou em penúltimo. Hulk chegou em
P11 e o carro precisa melhorar seu ritmo.
McLAREN – Ninguém esperava
nenhuma boa performance da McLaren e o
time sofreu com muita falta de potência em
seu motor Honda para fazer uso do bom
chassis. Alonso largou de P12 e correu em
10º boa parte da corrida mas no final foi
traído por falha na suspensão. Vandoorne
não fez absolutamente nada de memorável
nem nos treinos nem na corrida e foi o
último a cruzar a linha de chegada, atrás
até do estreante Giovanizzi com a Sauber!
OS PNEUS DE MELBOURNE
H A A S – Uma corrida bem diferente da
do ano passado. Nem tanto, já que
Grosjean classificou muito bem no Q3, Mas
na corrida faltou ritmo e o carro foi caindo
de posições a cada volta até abandonar na
13ª volta com vazamento de água.
Magnussen por sua vez se enroscou com
Ericsson na Curva 1 na largada e teve sua
prova completamente prejudicada. Parou
depois de 56 voltas. Duplo DNF para o time
SAUBER – A equipe continua sendo
palpite certo para andar em último, mas às
vezes o talento e as circunstâncias intervêm
e ajudam. O estreante Giovinazzi fez um
excelente treino e foi P16 – e a outra
Sauber foi P14 no grid, ou seja, últilmos não
foram! Ericsson bateu na largada e andou
em último até abandonar. O italiano foi 12º
super-Macios
Ultra-Macios
Macios

F1
Foto e-Bay
Teve um sujeito vendendo pedaços de
borracha dos pneus dos carros da F1 que ele
diz que catou da pista. Ele não garantia, mas
achava que era do carro do Vettel...
Muito sol na cara ou o rapaz estava ligando
para o chefe para dizer que estava doente e
não iria trabalhar na sexta-feira?

O Pit Wall da Renault F1,
pronto para a ação!
Vettel pedindo uma pizza
Ou já estava encomendando o troféu?

F1
Veja como ficou o Mundial após a 1ª. Rodada
MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO
POS PILOTO # PTS V
1 SEBASTIAN VETTEL 5 25 1
2 LEWIS HAMILTON 44 18
3 VALTTERI BOTTAS 77 15
4 KIMI RÄIKKÖNEN 7 12
5 MAX VERSTAPPEN 33 10
6 FELIPE MASSA 19 8
7 SERGIO PÉREZ 11 6
8 CARLOS SAINZ JR. 55 4
9 DANIIL KVYAT 26 2
10 ESTEBAN OCON 31 1
11 NICO HÜLKENBERG 27 0
12 ANTONIO GIOVINAZZI ITA 36 0
13 STOFFEL VANDOORNE 2 0
14 FERNANDO ALONSO 14 0
15 KEVIN MAGNUSSEN 20 0
16 LANCE STROLL CAN 18 0
17 DANIEL RICCIARDO 3 0
18 MARCUS ERICSSON 9 0
19 JOLYON PALMER 30 0
20 ROMAIN GROSJEAN 8 0
MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO
37 - Ferrari
33 - Mercedes
10 - Red Bull
8 - Williams
7 - Force India
6 - Toro Rosso

F1

F1
Programação:
Quinta-Feira (6/mar) Treino Livre 1: 23:00 – 00:30 (SporTv)
Sexta-Feira (7/mar) / Treino Livre 2: 3:00 – 4:30 (SporTv)
Sábado (8/mar) Treino Livre 3: 1:00 - 2:00 (SporTv)
Classificação : 4:00 - 5:00 (SporTv)
Domingo (9/mar)
Largada: 3:00 (RGT)
Horario Alternativo (SporTv): A divulgar

Circuito de Xangai
Extensão da Pista : 5.451m
Numero de voltas: 56 = 305,066 km
Recorde da pista:
Inexistente No Atual Regulamento

F1
O primeiro Grande Prêmio da China foi realizado em 2004, e Rubens Barrichello deu um show,
fazendo a pole e vencendo a prova com Ferrari. O recorde absoluto da pista foi fixado nessa prova,
com Michael Schumacher parando o cronômetro em 1:32.238, 1.774seg mais rápido que a pole!
O Circuito Internacional de Xangai impressiona
pela estrutura e comodidades, que proporcionam à
pista e ao paddock uma dimensão que o diferencia dos
outros circuitos ao redor do mundo.
O desenho da pista é inspirado no caractere chinês Xang
( 上 , a primeira parte do nome Xangai).
O traçado contém uma mistura eclética de curvas, a
partir da curva 1 fechando gradativamente com seus
270º até os esses rápidos do setor dois. O último setor
incorpora a reta mais longa do calendário da F1, no final
da qual se encontra o melhor ponto de ultrapassagem
da pista, um grampo (curva 14) feito em segunda
marcha.
O clima costuma ser um dos mais frios da temporada, e
há sempre a chance de chuva em abril. Quatro GPs
chineses foram afetados pelo clima chuvoso, e a edição
de 2009 foi uma das apenas oito corridas na história da
Formula 1 iniciadas atrás do Safety Car devido ao mau
tempo.
Devido às curvas lentas e de média, o carro deve ter um
balanço perfeito, resultado de eficiente pacote
aerodinâmico e acerto de suspensão. As curvas rápidas
não são fáceis nem para os carros nem para os pilotos, e
os engenheiros devem escolher um acerto que
possibilite altas velocidades, mas com baixos níveis de
arrasto para não comprometer a estabilidade nas
curvas. Fácil, né?
Curiosamente, os primeiros sete Grande Prêmios da
China foram vencidos por sete pilotos diferentes. Mas
Lewis Hamilton venceu mais três vezes e Nico Rosberg e
Fernando Alonso somam duas vitórias cada.
Quatro pilotos que disputarão a prova de 2017 já
venceram em Xangai: Hamilton, Alonso, Vettel e
Räikkönen. Veja abaixo todos os vencedores em Xangai.

F1
PREVISÃO MEMO F1 - As chances de cada um na China
MERCEDES – Apesar do resultado em
Melbourne, ainda é a favorita para vencer
na China. As duas longas retas e as curvas
velozes de Xangai devem dar uma
vantagem definitiva ao W-08, apesar do
pouco tempo desde a Austrália para tratar
da perda do sistema elétrico de controle de
altura das suspensões. Hamilton segue o
favorito à vitória e Bottas precisa mostrar
mais gana para se tornar um vencedor.
RED BULL – Seu excelente chassis tem
permitido andar próximo das Mercedes, mas
ainda não está em posição de atacar. Em
ritmo de corrida, tem mostrado estar
sofrendo mais com a proibição de seu
sistema hidráulico de controle de
suspensões. As retas vão cobrar tributo ao
desempenho do motor TAG-Renault. Deverá
ficar um degrau abaixo de Mercedes e
Ferrari nos treinos e na corrida.
FERRARI – Vencer aparecia nas cartas
após os testes de inverno, mas a vitória de
Vettel se deveu em parte à situação de
Lewis ao voltar do seu pit-stop. Vettel
soube por a pressão necessária, mas Kimi
esteve meio apático e precisa acordar! O
motor tem força para concorrer com o
Mercedes e o carro pareceu ser o mais
equilibrado na Austrália, mas vai depender
da estratégia certa para vencer de novo.
FORCE INDIA – Teve uma atuação um
pouco abaixo da expectativa na abertura
do Mundial, mas deverá se apresentar bem
melhor na China, pois tem motor para isso.
Perez está pilotando muito bem e Ocon foi
uma boa surpresa, chegando nos pontos. O
carro parece carecer de evolução na parte
aerodinâmica e isso poderá pesar
conforme o ano avançar, até porque não se
trata de um carro especialmente avançado.
WILLIAMS – Depois de qualificar bem
para a largada, mesmo surpreendida pela
Haas, a Williams deve se manter como a
quarta força do grid. A pista tem trechos
mais adequados ao carro e Felipe Massa
tirará proveito disso, agora que não
precisa mais ficar cuidando dos pneus.
Já Lance Stroll precisa se mostrar menos
afoito e por mais quilometragem nas
costas para começar a mostrar talento.
McLAREN – Novamente numa pista que
exige motor, a McLaren vai sofrer para pelo
menos completar a corrida...não importa
em qual posição! Alonso surpreendeu na
Austrália correndo na zona de pontos até
quebrar, mas nas longas retas e curvas
velozes da pista chinesa ele está desarmado
e sem proteção! Vandoorne pareceu um
pouco desalentado nas entrevistas, então é
melhor se animar para não dar vexame.
TORO ROSSO – Com um carro de
projeto ousado, vai depender muito do
talento de seus pilotos para pontuar,
pois seu motor Renault não tem força
para igualar a potência de Williams e
Force India. Correu com pouca asa em
Melbourne e deverá repetir esse
acerto na China, mesmo que isso custe
um desgaste maior dos pneus.
SAUBER – A equipe continua também
foi surpreendente em Melbourne, com
Ericsson em P14 (no Q2!) na largada e um
excelente Giovinazzi que por pouco não
passou ele para o Q2. Mas agora na China
as retas e curvas velozes vão por o velho
motor Ferrari/2016 de volta ao seu lugar,
no fundo do grid. Mais uma chance para
Giovinazzi confirmar se é diferenciado.
H A A S – Pode ser uma boa pista para o
carro norte-americano, que foi a grande
surpresa dos treinos australianos ao por
Grosjean na P6 para a largada. Com um
motor forte e um chassis bastante
equilibrado, é provável que seja o real
adversário da Williams pelo posto de
quarta força do grid. Mas como os dois
carros tiveram problemas cedo na outra
corrida, ainda é cedo para avaliar seu real
potencial em acerto de corrida.
RENAULT – Foi outro carro que usou
pouca asa para compensar a potência ainda
inferior de seu engenho. Os gauleses
levaram um carro com muitas partes novas
para a Austrália e o desenvolvimento vai ser
constante, o que pode permitir brigar por
pontos no futuro, mas por enquanto deve
mesmo largar e correr no meio do pelotão e
trocar tintas com Force India, McLaren e
Toro Rosso. Hulkeberg foi sólido, mas
Palmer vai precisar melhorar sua atuação.
OS PNEUS PARA XANGAI
Macios .
Super-Macios
Médios

F1
News - O que aconteceu e foi notícia
Brawn quer ver mais ultrapassagens na F1
GIOVINAZZI CONTINUA NA SAUBER PARA O GP DA CHINA
Após sua excelente estréia na F1 no Grande Prêmio da Austrália,
quando substituiu o contundido Pascal Wehrlein ao volante da
Sauber, Antonio Giovanazzi foi confirmado no GP da China.
Wehrlein continua vetado pelos médicos, e não participrá do segundo
GP da temporada 2017.
Ótima notícia para o jovem italiano, que fez uma estreia inesperada e
sem preparação e mesmo assim andou bem melhor que Lance Stroll,
que ainda não se encontrou na pista.
Depois do GP da Austrália, domingo, Brawn afirmou
com todas as letras: “Acredito que com esses carros a
F1 seguiu direção equivocada quanto às
ultrapassagens”.
Quase todos os pilotos sinalizaram ser “quase
impossível” ultrapassar os adversários ao longo das
57 voltas no Circuito Albert Park, em Melbourne,
conforme haviam previsto nos testes da prétemporada,
em Barcelona.
“Precisamos estudar o que fazer, introduzir mudanças
novamente. Vou montar um grupo de engenheiros a
fim de que trabalhem para mim visando encontrar
soluções para esse problema.”
Honda começa a procurar clientes. Sauber na fila?
O chefe de desenvolvimento da Honda, Yasuke
Hasegawa, disse que a Honda pretende fornecer suas
Unidades Motrizes para outras equipes a partir de
2018.
FIA quer motor mais barato e mais barulhento
A FIA chegou a esta conclusão em reunião, em Paris, com os novos
detentores dos direitos da F-1, com os sócios da entidade, com os
fornecedores de motores e até com a participação de fornecedores
de fora, que não estão vinculados atualmente com a F 1.
A proposta discutida nesta reunião da FIA faz parte das mudanças
recorrentes que atingem a F-1 de tempos em tempos. Mantendo esta
meta, a FIA deve procurar novamente diminuir os custos das
unidades de potência, porém sem reduzir a potência ou o barulho,
como aconteceu com a mudança anterior.
O contrato de exclusividade com a McLaren termina
em 2017, e a equipe de Surrey deveria continuar
como a equipe oficial da Honda, enquanto outras
equipes teriam tratamento de clientes.
Mas depois do começo de temporada tão
problemático dos engenhos nipônicos, está em
dúvida até se McLaren e Honda seguem juntos .
De olho na oportunidade de tornar-se um time de
fábrica, a Sauber já sondou a Honda visando um
acordo de fornecimento de motores para a
temporada de 2018.

F1
Rubens Barrichello .
Rubens Gonçalves Barrichello nasceu em São
Paulo, no dia 23 de maio de 1972. É o piloto com
mais participações na Fórmula 1, largando em 323
GPs entre 1993 e 2011.
A família de sua mãe sempre esteve e ainda está
envolvida com automobilismo. Seu tio Dárcio
Gonçalves dos Santos foi piloto na Fórmula 2 Sul-
Americana e hoje tem uma equipe de Fórmula 3
Sul-Americana, a Prop Car Racing.
Aos seis anos, RB ganhou seu primeiro kart do avô
materno, mas teve que convencer o pai a deixá-lo
competir. A partir daí, seu pai tornou-se um grande
incentivador de sua carreira, a ponto de vender um
automóvel seu para financiar a ida do jovem
Rubens para um campeonato no sul do país.
Que ele venceu! Seu grande concorrente então era
o filho de Wilson Fittipaldi, Christian.
Rubens conquistou cinco títulos brasileiros da
modalidade e o Sul-Americano de 1987, disputado
na Colômbia.
Com dezesseis anos de idade, venceu a primeira
etapa do Brasileiro de F-Ford de 1989, em
Florianópolis, um circuito de rua e com pista
molhada. Era sua estréia nos carros.
No ano seguinte, foi competir na Europa. Foi
campeão europeu da Fórmula Opel em seu ano de
estreia, 1990, com seis vitórias, sete pole
positions e sete voltas mais rápidas.
No ano seguinte foi campeão da Fórmula 3 inglesa,
pela equipe West Surrey Racing, com 4 vitórias,
derrotando David Coulthard, Gil de Ferran.
Conquistou 9 pole-positions nas 16 corridas do
calendário (De Ferran fez 5 e Rickard Rydell as duas
restantes).
Aos dezenove anos foi então para a Fórmula 3000
na qual terminou em terceiro lugar na classificação
geral.
Após negociações com as equipes Benneton e
Jordan, Rubens acabou assinando com o time
irlandês e fez sua estréia na categoria máxima em
1993 em 14 de março, na África do Sul.
Em equipes de meio de pelotão foi que Barrichello
mostrou ser um piloto diferenciado, com atuações
fora do comum. Uma delas foi logo na sua terceira
corrida foi aquele inesquecível GP da Europa em
Donington Park, Rubens fez uma primeira volta, na
chuva, simplesmente excepcional, fechando a volta
em terceiro após ter largado em 12º! Estava em
terceiro a quatro voltas do final, quando parou com
pane seca. Será que Eddie Jordan achou que seu
piloto não iria tão longe no molhado?
Pódios e poles com carros que normalmente não
estávamos acostumados a ver nessas posições,
como Jordan e Stewart, chamaram a atenção das
grandes equipes, e Rubens teve a oportunidade de
fechar contratos com McLaren em 1995 e depois
com a Ferrari em 1999.
Antes disso, teve veio o Grande Prêmio de San
Marino, em Ímola. Rubens vinha baixando seus
tempos nos treinos livres da sexta-feira, quando
errou na freada da Variante Baixa, pegou a zebra e
seu carro foi catapultado contra o alambrado a 3
metros de altura, caiu na pista e saiu capotando até
parar com as rodas para o ar.
A forte batida em Ímola, 1994
RB ficou morto por 6 minutos até que os
médicos conseguiram trazê-lo de volta.
Dois dias depois, o acidente fatal de Ayrton
Senna, que era como um mentor para
Barrichello, devastou o jovem de 22 anos.
Com seguidas quebras, Rubens só voltou a
mostrar a antiga forma em Spa-Francorchamps.
Nesse circuito para pilotos de verdade, RB
marcou sua primeira pole-position, andando
com pneus de seco na pista úmida das Ardenas.
No final do ano, Barrichello soma mais três
quartos lugares e somou 16 pontos.
Essa performance chamou a atenção da McLaren
e Rubens assinou um pré-contrato com o time
de Ron Dennis para o ano seguinte. Mas a versão
final do contrato não trazia as garantias
necessárias, a Jordan assinava para receber os
motores da Peugeot, e o brasileiro preferiu ficar
na Jordan. Claro que ganhou a antipatia eterna
de Ron Dennis!
Mas Mark Blundell, que assinou o contrato,
acabou demitido antes do final da temporada...

F1
Rubens Barrichello
Rubens faz a pole no Brasil/99, correndo de Stewart
Com a Ferrari, as negociações foram diferentes.
Jean Todt começou a conversar com RB já em
março de 99, no GP do Brasil – prova em que
Rubens marcou uma incrível pole-position com a
Stewart.
Pódio em Imola, pole e pódio na França depois
de uma tremenda batalha com Michael
Schumacher – com direito a xis no alemão, e as
negociações com a Ferrari iniciadas no GP do
Brasil em março esquentaram de vez.
E Barrichello trocou de lugar com seu antigo
parceiro Irvine. Já em seu sétimo ano de F1 e
ainda seco de vitória, Barrichello fez a opção de
ir para a equipe mais forte da categoria com o
intuito de deixar vencer pelo menos uma corrida
– mesmo assinando parta ser segundo piloto de
Michael Schumacher, e todas as implicações
disso.
A passagem de Rubens Barrichello na Ferrari
teve muitos momentos conturbados. As ordens
de equipe na Áustria em 2001 e 2002, o carro
deixado no cavalete em 2002, a pane seca que o
impediu de vencer no Brasil em 2003...situações
muito ruins para o esporte, sómente abrandadas
pelos vice-campeonatos de 2002 e 2004.
Em 2005, Rubens decide que é hora de mudar de
ares. A Honda anuncia a compra da equipe BAR,
que corria com seus motores e era a vicecampeã
de construtores, e faz uma sondagem ao
brasileiro.
Apesar de ter contrato até 2006, Barrichello usa
as próprias claúsulas para se livrar da Ferrari e
vai liderar a equipe Honda em 2006. Poderia ter
dado muito certo, se a Honda não tivesse
mantido o projetista Nick Fry em vez de trazer
para a equipe de F1 seu projetista de motos GP!
A Brawn GP foi um verdadeiro conto de fadas!
Com um motor Mercedes no lugar do Honda e a
aplicação de um difusor duplo na traseira, o
carro é imediatamente competitivo e irá vencer
o Mundial daquele ano. Barrichello acaba
fazendo um contrato de 4 corridas com a Brawn,
que poderá ser rescindido se o time conseguir
um piloto que pague para correr.
Esse piloto não aparece e RB acaba por fazer a
temporada inteira. Claro que não será o
escolhido da equipe para vencer, e Jenson
Button acabará campeão mundial.
Mesmo deixado em segundo plano pela equipe,
Rubens Barrichello ainda vencerá duas corridas,
a segunda o GP da Itália/2009. Essa é, até esta
data, a última vitória brasileira na Fórmula 1.
Rubens termina o ano em terceiro no Mundial.
No final do ano, Barrichello é contratado pela
Williams, onde finalmente encerrará sua longa
carreira no ano seguinte, após 323 Grandes
Prêmios e 12 vitórias.
A primeira vitória, GP da Europa em Nurburgring 2000.
Dentre suas 11 vitórias na Fórmula 1, o GP
inaugural na China é um marco interessante.
O sistema de classificação para a largada então
tinha uma seção de manhã quando cada piloto
dava 1 volta lançada. À tarde, os pilotos
voltavam para outra volta lançada, que valeria
para a composição do grid de largada. à tarde, os
pilotos entravam na pista em ordem invertida
dos tempos da manhã, ou seja, o mais lento
primeiro e o mais veloz da manhã por último.
Com Schumacher largando dos boxes por não
marcar tempo (rodou na sua volta lançada da
tarde), Barrichello fez as honras da Ferrari e
marcou a pole-position. Rubens segurou a
primeira posição e liderou as primeiras voltas até
seu primeiro pit stop.
Apesar de ser seguido à distância por Kimi
Räikkönen (McLaren), quem assume a liderança
naquele momento é Jenson Button, que vinha
em terceiro com a BAR-Honda.
Ao final de três temporadas desastrosas, a
equipe negocia a renovação com Barrichello.
Mas antes da definição a Honda sai da F1
vendendo seus ativos ao engenheiro Ross Brawn

F1
Rubens Barrichello
Com a possibilidade de reabastecer a cada
parada, os carros saíam com quantidades de
combustível variadas, cada um conforme sua
estratégia de corrida. Assim, Rubens voltou à
pista mais pesado que Räikkönen e sofreu a
pressão do finlandês na metade da prova.
A parada de Button devolveu Barrichello à ponta
e a Ferrari novamente foi abrindo da McLaren.
Com 40 voltas, Rubens fez sua segunda parada e
novamente. Com maior desgaste de pneus, Kimi
tinha feito seu pit-stop uma volta antes,
deixando novamente Button na liderança.
Rubens saiu dos boxes em segundo, pouco à
frente da McLaren de Räikkönen, e abriu-se a
chance de uma briga pela vitória no quarto final
da prova entre os três carros, Button naquele
momento na liderança 8 segundos à frente e
podendo ir até o final se segurar seu ritmo, Kimi
acompanhando a Ferrari bem de perto, começa
a aumentar a pressão sobre o piloto brasileiro.
Button não tem gasolina suficiente para ir até o
final...e para nos boxes a 20 voltas do fim. Volta
em segundo, mas com pneus usados e não
consegue manter a distância. Rubens fica livre
.
fazer um terceiro pit-stop muito rápido (6.2 seg)
e voltar com toda a reta de vantagem sobre o
bretão. Dali em diante foi só administrar os 8
segundos de vantagem até a bandeirada e
vencer o primeiro GP da China, enquanto Button
e Kimi batalhavam duro pelo segundo lugar, que
acabou nas mãos do inglês em sua melhor
temporada de todas até então.
A vantagem de Rubens no final foi de apenas
1,035seg, é a menor margem do vencedor até
hoje na China, mês estava tudo sob controle!
P3
Kimi
P2
Button
P11
Villeneuve
- 1v
P10
Webber
- 1v
P1
Barrichello

F1
RUBENS BARRICHELLO / BRAWN GP-01 - MONZA/2009

F1
Próxima Corrida, ROUND 3
Programação:
Sexta-feira, 14 de Abril de 2017
Treino Livre 1 08:00 – 09:30
Treino Livre 2 12:00 – 13:30
Sábado, 15 de Abril de 2017
Treino Livre 3 09:00 – 10:00
Classificação – 12:00 – 13:00
Domingo, 16 de Abril de 2017 = Largada : 12:00

F1
AS PISTAS DO MUNDIAL 2017

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