02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

425 Sobre a inconstitucionalida<strong>de</strong> do inciso III do art. 2º da Lei n. 9.296/96 e<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um rol taxativo <strong>de</strong> infrações, vi<strong>de</strong>: Ada Pellegrini Grinover,<br />

Antonio Scarance Fernan<strong>de</strong>s e Antonio Magalhães Gomes Filho, As nulida<strong>de</strong>s<br />

no processo penal, cit., p. 219.<br />

426 Cf. RHC 88.371/SP, Rel. Min. Gilmar Men<strong>de</strong>s, 2ª Turma, DJ <strong>de</strong><br />

2-2-2007:“(...) a) ilegalida<strong>de</strong> no <strong>de</strong>ferimento da autorização da interceptação<br />

por 30 dias consecutivos; e b) nulida<strong>de</strong> das provas, contaminadas pela<br />

escuta <strong>de</strong>ferida por 30 dias consecutivos. 3. No caso concreto, a interceptação<br />

telefônica foi autorizada pela autorida<strong>de</strong> judiciária, com observância<br />

das exigências <strong>de</strong> fundamentação previstas no artigo 5º da Lei n. 9.296/1996.<br />

Ocorre, porém, que o prazo <strong>de</strong>terminado pela autorida<strong>de</strong> judicial foi superior<br />

ao estabelecido nesse dispositivo, a saber: 15 (quinze) dias. 4. A jurisprudência<br />

do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral consolidou o entendimento segundo o<br />

qual as interceptações telefônicas po<strong>de</strong>m ser prorrogadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vidamente<br />

fundamentadas pelo juízo competente quanto à necessida<strong>de</strong> para o<br />

prosseguimento das investigações (...)” (RHC 88.371/SP, Rel. Min. Gilmar<br />

Men<strong>de</strong>s, 2ª Turma, DJ <strong>de</strong> 2-2-2007). Confira ainda a <strong>de</strong>cisão da 6ª Turma do<br />

STJ no HC n. 76.686/PR, Rel. Min. Nilson Naves, j. 9-9-2008, que enten<strong>de</strong>u<br />

que a interceptação telefônica em investigado pelo prazo <strong>de</strong> 2 anos representa<br />

verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>vassa à privacida<strong>de</strong>.<br />

427 HC 83.515/RS, Rel. Min. Nelson Jobim, julgado em 16-9-2004, DJ <strong>de</strong><br />

4-3-2005.<br />

428 HC 74.530/AP, Rel. Min. Ilmar Galvão, DJ <strong>de</strong> 13-12-1996; HC 75.497/<br />

SP, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ <strong>de</strong> 14-10-1997; HC 74.599, Rel. Min. Ilmar<br />

Galvão, DJ <strong>de</strong> 7-2-1997.<br />

429 Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ <strong>de</strong> 19-4-2002.<br />

430 Manuel da Costa Andra<strong>de</strong>, Sobre as proibições <strong>de</strong> prova em processo<br />

penal, Coimbra: Coimbra Ed., 1992, p. 304-305.<br />

431 Manuel da Costa Andra<strong>de</strong>, Sobre as proibições <strong>de</strong> prova em processo<br />

penal, cit., p. 308.<br />

432 Manuel da Costa Andra<strong>de</strong>, Sobre as proibições <strong>de</strong> prova em processo<br />

penal, cit., p. 308.<br />

433 Inq 2.424 QO-QO, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ <strong>de</strong> 24-8-2007.<br />

434 Tércio Sampaio Ferraz Júnior, Sigilo <strong>de</strong> dados: o direito à privacida<strong>de</strong> e<br />

os limites à função fiscalizadora do Estado, Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> <strong>Direito</strong> <strong>Constitucional</strong><br />

e Ciência Política, São Paulo, Revista dos Tribunais, n. 1, p. 77-82,<br />

1992; e Revista da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Direito</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, v.<br />

88, p. 447, 1993.<br />

435 Tércio Sampaio Ferraz Júnior, Sigilo <strong>de</strong> dados: o direito à privacida<strong>de</strong> e<br />

os limites à função fiscalizadora do Estado, Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> <strong>Direito</strong> <strong>Constitucional</strong><br />

e Ciência Política, n. 1, cit.; e Revista da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Direito</strong> da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, v. 88, cit.<br />

436 AP 307, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgada em 13-12-1994 (Pleno), DJ <strong>de</strong><br />

13-10-1995.<br />

437 Nesse sentido, a síntese contida na ementa do acórdão, <strong>de</strong> relatoria <strong>de</strong><br />

Sepúlveda Pertence:<br />

866/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!