02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

215 Cf. arts. 54 e 57 c/c os arts. 41 e 53 da Lei <strong>de</strong> Execução Penal (Lei n.<br />

7.210/1984), alterada pela Lei n. 10.792/2003 (Art. 4º Os estabelecimentos<br />

penitenciários, especialmente os <strong>de</strong>stinados ao regime disciplinar diferenciado,<br />

disporão, <strong>de</strong>ntre outros equipamentos <strong>de</strong> segurança, <strong>de</strong> bloqueadores<br />

<strong>de</strong> telecomunicação para telefones celulares, radiotransmissores e outros<br />

meios, <strong>de</strong>finidos no art. 60, § 1º, da Lei n. 9.472, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1997. O<br />

parágrafo único do art. 41 da Lei <strong>de</strong> Execução Penal (Lei n. 7.210/84) prevê<br />

que, mediante ato motivado do diretor do estabelecimento, os direitos previstos<br />

no inciso XV do mesmo art. 41 (XV — contato com o mundo exterior por<br />

meio <strong>de</strong> correspondência escrita, da leitura e <strong>de</strong> outros meios <strong>de</strong> informação<br />

que não comprometam a moral e os bons costumes) po<strong>de</strong>rão ser suspensos.<br />

216 Cf. <strong>de</strong>cisão da Corte <strong>Constitucional</strong> alemã sobre restrição imposta a<br />

presos integrantes <strong>de</strong> grupos terroristas — BVerfGE, 49, p. 24/64; Pieroth/<br />

Schlink, Grundrechte — Staatsrecht II, cit., p. 263; Jörn Ipsen, Staatsrecht II<br />

— Grundrechte, cit., p. 158-159.<br />

217 AI-AgRg 177.313, Rel. Min. Celso <strong>de</strong> Mello, DJ <strong>de</strong> 17-5-1996. Cf.,<br />

ainda, HC 81.963, Rel. Min. Celso <strong>de</strong> Mello, DJ <strong>de</strong> 28-10-2004.<br />

218 Extr. 347/Itália, Rel. Min. Djaci Falcão, DJ <strong>de</strong> 9-6-1978; Extr. 986/<br />

Bolívia, Rel. Min. Eros Grau, DJ <strong>de</strong> 4-10-2007, Cf., ainda, o Capítulo 8 —<br />

<strong>Direito</strong> <strong>de</strong> Nacionalida<strong>de</strong> e Regime Jurídico do Estrangeiro.<br />

219 Jorge <strong>de</strong> Figueiredo Dias, <strong>Direito</strong> processual penal, Coimbra: Coimbra<br />

Ed., 1974, v. 1, p. 322-323.<br />

220 HC 271/SC — STJ, Rel. Min. Assis Toledo, julgado em 15-8-1990, RT,<br />

661/325.<br />

221 HC 86.889, Rel. Min. Menezes <strong>Direito</strong>, DJ <strong>de</strong> 15-2-2008.<br />

222 Cf. BVerfGE, 21, 139 (146); Pieroth/Schlink, Grundrechte — Staatsrecht<br />

II, cit., p. 277.<br />

223 Pieroth/Schlink, Grundrechte — Staatsrecht II, cit., p. 282.<br />

224 Julgamento anterior às modificações realizadas pela Lei n. 11.689/2008,<br />

mas a<strong>de</strong>quado para explicar o instituto do <strong>de</strong>saforamento “(...) Segundo a<br />

jurisprudência do Supremo Tribunal, a <strong>de</strong>finição dos fatos indicativos da necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento para a realização do júri — <strong>de</strong>saforamento — dáse<br />

segundo a apuração feita pelos que vivem no local. Não se faz mister a<br />

certeza da parcialida<strong>de</strong> que po<strong>de</strong> submeter os jurados, mas tão somente<br />

fundada dúvida quanto a tal ocorrência. 2. A circunstância <strong>de</strong> as partes e o<br />

Juízo local se manifestarem favoráveis ao <strong>de</strong>saforamento, apontando-se fato<br />

“notório” na comunida<strong>de</strong> local, apto a configurar dúvida fundada sobre a<br />

parcialida<strong>de</strong> dos jurados, justifica o <strong>de</strong>saforamento do processo (Código <strong>de</strong><br />

Processo Penal, art. 424). 3. Or<strong>de</strong>m parcialmente concedida para <strong>de</strong>terminar<br />

ao Tribunal <strong>de</strong> Justiça pernambucano a <strong>de</strong>finição da Comarca para on<strong>de</strong><br />

o processo <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>saforado” (HC 93.871/PE, 1ª Turma do STF, Rel.<br />

Min. Cármen Lúcia, j. 10-6-2008, DJ <strong>de</strong> 31-7-2008).<br />

225 No julgamento do HC 91.767/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ <strong>de</strong><br />

11-10-2007, a 1ª Turma do STF in<strong>de</strong>feriu a or<strong>de</strong>m para militar que pleiteava<br />

a aplicação da pena alternativa <strong>de</strong> multa prevista no art. 28 da Lei n. 11.343/<br />

2006 (nova Lei <strong>de</strong> Tóxicos) e não a pena <strong>de</strong> reclusão do Código Penal Militar<br />

850/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!