02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

26 Cf. Antonio Scarance Fernan<strong>de</strong>s, Processo penal constitucional, 4. ed.,<br />

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 72.<br />

27 “Art. 26. Os registros, documentos ou peças <strong>de</strong> informação, bem como os<br />

autos <strong>de</strong> prisão em flagrante e os <strong>de</strong> inquérito policial para apuração dos<br />

crimes <strong>de</strong>finidos nesta Lei serão mantidos sob sigilo, ressalvadas, para efeito<br />

exclusivo <strong>de</strong> atuação profissional, as prerrogativas do juiz, do Ministério<br />

Público, da autorida<strong>de</strong> policial e do advogado na forma da legislação específica.<br />

Parágrafo único. Instaurada a ação penal, ficará a critério do juiz a<br />

manutenção do sigilo a que se refere este artigo”. (Referida lei foi revogada<br />

pela Lei n.11.343, <strong>de</strong> 23-8-2006.)<br />

28 Fernando da Costa Tourinho Filho, Código <strong>de</strong> Processo Penal comentado,<br />

5. ed., São Paulo: Saraiva, 1999, v. 1, p. 64.<br />

29 HC 90.232, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ <strong>de</strong> 2-3-2007.<br />

30 Apesar da eloquente <strong>de</strong>fesa realizada por Rui Barbosa, o Supremo<br />

Tribunal Fe<strong>de</strong>ral in<strong>de</strong>feriu o habeas corpus, por enten<strong>de</strong>r que não caberia ao<br />

Tribunal envolver-se em questões políticas do Po<strong>de</strong>r Executivo ou Legislativo.<br />

Cf.: Lêda Boechat Rodrigues, História do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, t.<br />

I/1891-1898: <strong>de</strong>fesa das liberda<strong>de</strong>s civis, 2. ed., Rio <strong>de</strong> Janeiro: Civilização<br />

Brasileira, 1991, p. 22. Assim, tal orientação apenas foi fixada nos posteriores<br />

julgamentos dos Habeas Corpus n. 1.063 e 1.073, <strong>de</strong> 1898, nos quais o<br />

Tribunal <strong>de</strong>ixou assentado que a doutrina das questões políticas não po<strong>de</strong>ria<br />

<strong>de</strong>ixar ao <strong>de</strong>samparo as liberda<strong>de</strong>s individuais.<br />

31 Cf. Lêda Boechat Rodrigues, História do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, cit.,<br />

p. 20.<br />

32 Cf. Lêda Boechat Rodrigues, História do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, cit.,<br />

p. 20.<br />

33 Cf. José Elaeres Marques Teixeira, A doutrina das questões políticas no<br />

Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, Porto Alegre: Sérgio A. Fabris, Editor, 2005, p.<br />

93.<br />

34 “A lei não po<strong>de</strong>rá excluir da apreciação do Po<strong>de</strong>r Judiciário qualquer lesão<br />

<strong>de</strong> direito individual” (Constituição <strong>de</strong> 1946, art. 141, § 4º). Observe-se que o<br />

texto <strong>de</strong> 1988 inova ao garantir o acesso à justiça também no caso <strong>de</strong> ameaça<br />

a direito.<br />

35 O art. 94 da Constituição <strong>de</strong> 1937 repetia o teor do art. 68 da Constituição<br />

<strong>de</strong> 1934: “É vedado ao Po<strong>de</strong>r Judiciário conhecer <strong>de</strong> questões exclusivamente<br />

políticas”.<br />

36 Araújo Castro, A Constituição <strong>de</strong> 1937, edição fac-similar, Brasília: Senado<br />

Fe<strong>de</strong>ral, 2003, p. 205-206.<br />

37 A Primeira República foi marcada pela atuação acanhada do Tribunal no<br />

tocante ao enfrentamento <strong>de</strong> questões políticas, que muitas vezes serviram <strong>de</strong><br />

subterfúgio para que não houvesse julgamento, transferindo a responsabilida<strong>de</strong><br />

das soluções para os Po<strong>de</strong>res Legislativo e Executivo. Nesse período,<br />

entre 1910 e 1930, a doutrina das questões políticas foi aplicada pelo<br />

Tribunal em casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cretação <strong>de</strong> estado <strong>de</strong> sítio, intervenção fe<strong>de</strong>ral, verificação<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>res, duplicata <strong>de</strong> governos estaduais e Assembleias legislativas,<br />

cassação <strong>de</strong> mandato parlamentar e impeachment <strong>de</strong> governantes<br />

834/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!