02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

55 Alec Stone Sweet, Governing with judges, Oxford: Oxford University<br />

Press, 2000, p. 36. Para o autor, esse é o mo<strong>de</strong>lo político e <strong>de</strong> teoria <strong>de</strong> estado<br />

que se impôs hoje, não encontrando rival sério.<br />

56 Prieto Sanchís, Justicia constitucional y <strong>de</strong>rechos fundamentales, Madrid:<br />

Trotta, 2003, p. 105. Prieto Sanchís ainda argui que a crítica per<strong>de</strong> relevo,<br />

quando se revela reduz realida<strong>de</strong> e ficção a um mesmo nível <strong>de</strong> exame do<br />

problema. O i<strong>de</strong>al <strong>de</strong>mocrático que empolga a crítica se centra na ficção <strong>de</strong><br />

que efetivamente a obra do legislador é a expressão da vonta<strong>de</strong> geral, obscurecendo<br />

a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que a lei é a obra <strong>de</strong> um órgão do Estado, o Legislador,<br />

que po<strong>de</strong> ser comparada com um diploma juridicamente superior, a<br />

Constituição, por outro órgão do Estado, a quem a Constituição atribui tal<br />

tarefa. Prieto Sanchís argui, a esse respeito, que tanto o princípio <strong>de</strong>mocrático<br />

como o do constitucionalismo são <strong>de</strong>vedores <strong>de</strong> ficções, que não precisam ser<br />

<strong>de</strong>sprezadas, mas ser compreendidas sob o enfoque <strong>de</strong> elemento justificador<br />

que serve a ambos os princípios. Indica que ambos os princípios têm fonte na<br />

i<strong>de</strong>ia do contrato social, “que evoca, por igual, o fundamento <strong>de</strong>mocrático do<br />

po<strong>de</strong>r político e a sua limitação pelos direitos naturais” (ob. cit., p. 147).<br />

82/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!