02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

42 Valdés, El valor, cit., p. 116-117.<br />

43 Valdés, El valor, cit., p. 162-163.<br />

44 Valdés, El valor, cit., p. 134.<br />

45 Consi<strong>de</strong>ram-se como princípios fundamentais do constitucionalismo mo<strong>de</strong>rno,<br />

além da supremacia da Constituição, a soberania popular, os direitos<br />

fundamentais e o postulado do governo limitado, a que se ligam os princípios<br />

da separação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res, a in<strong>de</strong>pendência do Judiciário e a responsabilida<strong>de</strong><br />

política dos governantes, princípios acolhidos pioneiramente pela Declaração<br />

<strong>de</strong> <strong>Direito</strong>s da Virgínia <strong>de</strong> 1776 (cf. Horst Dippel, Mo<strong>de</strong>rn constitucionalism,<br />

an introduction to a history in need of writing, The Legal History Review,<br />

Lei<strong>de</strong>n: Martinus Nijhoff Publishers, v. 73, p. 154-155, 2005).<br />

46 Lê-se em O Fe<strong>de</strong>ralista: “Uma constituição é, <strong>de</strong> fato, a lei básica e como<br />

tal <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada pelos juízes. Em consequência, cabe-lhes interpretar<br />

seus dispositivos (...). Sempre que a vonta<strong>de</strong> do Legislativo, traduzida em<br />

suas leis, se opuser à vonta<strong>de</strong> do povo, <strong>de</strong>clarada na Constituição, os juízes<br />

<strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer a esta, não àquela, pautando suas <strong>de</strong>cisões pela lei básica,<br />

não pelas leis ordinárias.” (Brasília: Ed. da UnB, 1984, p. 578, Cap. 78.)<br />

47 Por exemplo, durante o governo fe<strong>de</strong>ralista, foi aprovada a Lei <strong>de</strong> Sedição,<br />

que ensejou que os juízes, nomeados pelos fe<strong>de</strong>ralistas, punissem criminalmente<br />

os adversários políticos que criticassem o Presi<strong>de</strong>nte Adams ou o Congresso<br />

Fe<strong>de</strong>ralista (cf. Nowark e Rotunda, Constitutional law, St. Paul: West<br />

Publishing Co., 1995, p. 1).<br />

48 Cf. Bruce Ackerman, The failure or the founding fathers, Cambridge,<br />

Mass.: Harvard University Press, 2005, passim, especialmente, p. 124-125 e<br />

128-130.<br />

49 Na realida<strong>de</strong>, Marshall não foi a primeira escolha <strong>de</strong> Adams. Foi indicado<br />

<strong>de</strong>pois que John Jay (um dos autores do Fe<strong>de</strong>ralista) recusou o posto, <strong>de</strong>sanimado,<br />

aos 55 anos, com as viagens pelo país a que eram obrigados os juízes<br />

da Suprema Corte. A recusa se <strong>de</strong>u sem que Jay soubesse que, dias <strong>de</strong>pois,<br />

essas viagens seriam suprimidas pela Lei fe<strong>de</strong>ralista do Judiciário (cf. Ackerman,<br />

The failure, cit., p. 124-125).<br />

50 Nowark e Rotunda, Constitutional law, cit., p. 2.<br />

51 Cf. Ackerman, The failure, cit., p. 150, 157, 167, 172, 188 e 220-221.<br />

52 Nowark e Rotunda, Constitutional law, cit., p. 10.<br />

53 No atual milênio, no resumo bem-humorado <strong>de</strong> Alec Sweet, “com uma<br />

educada reverência para Westminster, a soberania parlamentar po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>clarada<br />

morta”. Alec Stone Sweet, Why Europe Rejected American Judicial<br />

Review, Michigan Law Review, n. 101, 2002-2003, p. 2745.<br />

54 “A Constituição — assinala Böckenför<strong>de</strong> — já não se limita a fixar os<br />

limites do po<strong>de</strong>r do Estado, por meio da liberda<strong>de</strong> civil, e a organizar a articulação<br />

e os limites da formação política da vonta<strong>de</strong> e do exercício do<br />

domínio, senão que se converte em positivação jurídica dos ‘valores fundamentais’<br />

da or<strong>de</strong>m da vida em comum”. Ernst-Wolfgang Böckenför<strong>de</strong>, Escritos<br />

sobre <strong>de</strong>rechos fundamentales, Ba<strong>de</strong>n-Ba<strong>de</strong>n: Nomos Verlagsgesellschaft,<br />

1993, p. 40.<br />

81/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!