02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

assemelhado aos da Constituição mo<strong>de</strong>rna, já que se diziam com as estruturas<br />

do po<strong>de</strong>r e eram reconhecidas como a ostentar uma força superior. Essas leis,<br />

porém, ao contrário do que preconizou o constitucionalismo compreendido<br />

nos quadros revolucionários do século XVIII, nem sempre eram escritas e<br />

não buscavam uma regulação extensiva e minuciosa do po<strong>de</strong>r. Tampouco, e<br />

até por isso, disciplinavam com pormenores as relações do governante com<br />

os governados. A propósito das leis fundamentais, <strong>de</strong>vem ser buscadas as<br />

preciosas lições <strong>de</strong> Jorge Miranda, Teoria do Estado, cit., p. 323-327) e J. J.<br />

Gomes Canotilho, <strong>Direito</strong> <strong>Constitucional</strong>, Coimbra: Almedina, 1993, p.<br />

59-65.<br />

3 Cf., a propósito, Maurizio Fioravanti, Constitución: da la antigüedad a<br />

nuestros dias, Madrid: Trotta, 2001, p. 73 e s.<br />

4 Fioravanti, Constitución, cit., p. 74-75.<br />

5 Fioravanti, Constitución, cit., p. 75.<br />

6 Fioravanti, Constitución, cit., p. 77.<br />

7 Fioravanti, Constitución, cit., p. 81.<br />

8 A fórmula é <strong>de</strong> Dicey, no original, recolhido por Jutta Limbach (The<br />

concept of the supremacy of the Constitution, The Mo<strong>de</strong>rn Law Review, London,<br />

v. 64, n. 1, p. 1, jan. 2001): “[The Parliament] has, un<strong>de</strong>r the English<br />

constitution, the right to make or unmake any law whatever; and further, that<br />

no person or body is recognised by the law of England as having a right to<br />

overri<strong>de</strong> or set asi<strong>de</strong> the legislation of Parliament.”<br />

9 Locke, Segundo tratado sobre o governo, São Paulo: Martin Claret, 2002,<br />

p. 98 (Cap. XI, n. 134). Em outra passagem (Cap. IX, n. 124, p. 92), lê-se que<br />

“o maior e principal objetivo <strong>de</strong> os homens se reunirem em comunida<strong>de</strong>s,<br />

aceitando um governo comum, é a preservação da proprieda<strong>de</strong>”.<br />

10 Cf. Locke, Segundo tratado, cit., p. 101 (Cap. XI, n. 136): “Para evitar<br />

percalços que perturbam os homens no estado <strong>de</strong> natureza, estes se unem em<br />

socieda<strong>de</strong> para que a somatória <strong>de</strong> suas forças reunidas lhes garanta e assegure<br />

a proprieda<strong>de</strong>, e para que <strong>de</strong>sfrutem <strong>de</strong> leis fixas que a limitem, que esclareçam<br />

a todos o que lhes pertence. É essa a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> os homens transferirem<br />

todo po<strong>de</strong>r que possuem naturalmente à socieda<strong>de</strong> à qual se filiam<br />

(...); caso contrário, a paz, a proprieda<strong>de</strong> e a tranquilida<strong>de</strong> continuariam na<br />

mesma incerteza em que se encontravam no estado <strong>de</strong> natureza.”<br />

11 A propósito, o Cap. IX do Segundo tratado, cit., p. 92-93.<br />

12 Fioravanti, Constitución, cit., p. 93.<br />

13 Fioravanti, Constitución, cit., p. 94.<br />

14 Locke, Segundo tratado, cit., p. 109 (Cap. XIII, item 149).<br />

15 Locke, Segundo tratado, cit., p. 107 (Cap. XII).<br />

16 Locke, Segundo tratado, cit., p. 106 (Cap. XII).<br />

17 Locke, Segundo tratado, cit., p. 110 (Cap. XIII, n. 150).<br />

18 O espírito das leis, Brasília: Ed. da UnB, 1982, p. 186 (Livro XI, Cap. 4).<br />

19 O espírito das leis, cit., p. 186 (Livro XI, Cap. 3).<br />

20 O espírito das leis, cit., Livro XI, Cap. 4.<br />

21 O espírito das leis, cit.<br />

79/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!