02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Vieira, A Constituição e sua reserva <strong>de</strong> justiça, São Paulo: Malheiros, 1999,<br />

p. 43.<br />

11 Para Schmitt, “Uma faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ‘reformar a Constituição’, atribuída por<br />

uma normação legal-constitucional, significa que uma ou várias regulações<br />

legais-constitucionais po<strong>de</strong>m ser substituídas, mas apenas no pressuposto <strong>de</strong><br />

que permaneçam garantidas a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e a continuida<strong>de</strong> da Constituição,<br />

consi<strong>de</strong>rada como um todo” (Teoría <strong>de</strong> la Constitución, Madrid: Alianza,<br />

2001, p. 119).<br />

12 Já se estabeleceu paralelo entre a limitação à reforma da Constituição e a<br />

narrativa <strong>de</strong> Ulisses, personagem da Odisseia <strong>de</strong> Homero, amarrado ao mastro<br />

do seu navio, para atravessar incólume o mar das sedutoras, mas fatais,<br />

sereias. A propósito, Jon Elster, Ulisses unbound, Cambridge: Cambridge<br />

University Press, 2000.<br />

13 A propósito, Gilmar Men<strong>de</strong>s, Limites da revisão: cláusulas pétreas ou<br />

garantias <strong>de</strong> eternida<strong>de</strong>, Ajuris, 60 (1994), p. 251. Ingo Sarlet, A eficácia, cit.,<br />

p. 357.<br />

14 Jorge Miranda, Manual <strong>de</strong> direito constitucional, Coimbra: Coimbra Ed.,<br />

1988, t. 2, p. 155.<br />

15 Ingo Sarlet, A eficácia, cit., p. 357, citando, em apoio à tese, N. Souza<br />

Sampaio, O po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> reforma, cit., p. 89. Ver também F. B. Novelli, Norma<br />

constitucional inconstitucional?, RF, 330 (1995), p. 80-83.<br />

16 Novelli, Norma constitucional, RF, cit., p. 80.<br />

17 Novelli, Norma constitucional, RF, cit., p. 81.<br />

18 Novelli, Norma constitucional, RF, cit., p. 82.<br />

19 DJ <strong>de</strong> 14-11-2003.<br />

20 O relator acrescentou que “uma interpretação radical e expansiva das normas<br />

<strong>de</strong> intangibilida<strong>de</strong> da Constituição, antes <strong>de</strong> assegurar a estabilida<strong>de</strong> institucional,<br />

é a que arrisca legitimar rupturas revolucionárias ou dar pretexto<br />

fácil à tentação dos golpes <strong>de</strong> Estado”. Tratava-se <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> proposta <strong>de</strong><br />

emenda que cuidava <strong>de</strong> regime <strong>de</strong> previdência <strong>de</strong> servidores dos Estados e<br />

Municípios. O entendimento foi reiterado ao se julgar a ADI 2.024, do<br />

mesmo relator, DJ <strong>de</strong> 1º-12-2000.<br />

21 HC 18.178, Arquivo Judiciário, v. XVII, n. 5, p. 341.<br />

22 Em outros países, nem sempre se admite o controle <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> emendas à Constituição. Na França, por exemplo, o Conselho <strong>Constitucional</strong><br />

enten<strong>de</strong> não dispor <strong>de</strong> competência para avaliar a constitucionalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> leis constitucionais (cf. Susan Wright, The self-restraint of the French<br />

Conseil Constitutionnel in 2003 and 2004, European Public Law, v. 11, n. 4,<br />

p. 496, 2005).<br />

23 Nesse sentido: o MS AgRg 24.667, DJ <strong>de</strong> 23-4-2004, Rel. Min. Carlos<br />

Velloso. Lê-se na ementa: “I. O Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral admite a legitimida<strong>de</strong><br />

do parlamentar — e somente do parlamentar — para impetrar mandado<br />

<strong>de</strong> segurança com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coibir atos praticados no processo <strong>de</strong><br />

aprovação <strong>de</strong> lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições<br />

constitucionais que disciplinam o processo legislativo. II. Prece<strong>de</strong>ntes do<br />

STF: MS 20.257/DF, Ministro Moreira Alves (leading case) (RTJ 99/1031);<br />

197/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!