02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

‘Art. 102. (...)<br />

§ 1º A arguição <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> preceito fundamental <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>sta<br />

Constituição será apreciada pelo Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, na forma <strong>de</strong>sta<br />

Lei.<br />

§ 2º As <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>finitivas proferidas pelo Supremo Tribunal, nos processos<br />

<strong>de</strong> controle <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leis e atos normativos e no controle <strong>de</strong><br />

constitucionalida<strong>de</strong> da omissão, têm eficácia erga omnes e efeito vinculante<br />

para os órgãos e agentes públicos.<br />

§ 3º Lei complementar po<strong>de</strong>rá outorgar a outras <strong>de</strong>cisões do Supremo<br />

Tribunal Fe<strong>de</strong>ral eficácia erga omnes, bem como dispor sobre o efeito vinculante<br />

<strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>cisões para os órgãos e agentes públicos’.<br />

‘Art. 103. (...)<br />

(...)<br />

§ 4º Os órgãos ou entes referidos nos incisos I a X <strong>de</strong>ste artigo po<strong>de</strong>m propor<br />

ação <strong>de</strong>claratória <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>, que vinculará as instâncias inferiores,<br />

quando <strong>de</strong>cidida no mérito’”.<br />

28 Cf. Proposta <strong>de</strong> Emenda <strong>Constitucional</strong> n. 130/92, DCN-1, <strong>de</strong> 2-9-1992, p.<br />

19956, col. 1.<br />

29 O tratamento diferenciado conferido à ação <strong>de</strong>claratória suscita inúmeros<br />

problemas. Por que conferir legitimação específica a <strong>de</strong>terminados órgãos?<br />

Qual a razão <strong>de</strong> se limitar o objeto da ação <strong>de</strong>claratória apenas ao direito fe<strong>de</strong>ral?<br />

A<strong>de</strong>mais, a atribuição expressa <strong>de</strong> efeito vinculante à <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>finitiva<br />

proferida em ação <strong>de</strong>claratória permite indagar, inevitavelmente, sobre a<br />

qualida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>cisão proferida em ação direta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>.<br />

30 Christian Pestalozza, Verfassungsprozessrecht, cit., p. 324.<br />

31 Cf. Christian Pestalozza, Verfassungsprozessrecht, cit., p. 325.<br />

32 Cf. Theodor Maunz et al., Bun<strong>de</strong>sverfassungsgerichtsgesetz: Kommentar,<br />

cit., § 31, I, n. 16.<br />

33 BVerfGE, 1/14 (37), 4/31 (38), 5/34 (37), 19/377 (392), 20/56 (86), 24/289<br />

(294), 33/199 (203) e 40/88 (93). Cf., também: Theodor Maunz et al., Bun<strong>de</strong>sverfassungsgerichtsgesetz:<br />

Kommentar, cit., § 31, I, n. 16; Norbert Wischermann,<br />

Rechtskraft und Bindungswirkung, Berlin, 1979, p. 42.<br />

34 BVerfGE, 19/377.<br />

35 Cf., sobre o assunto, Norbert Wischermann, Rechtskraft und Bindungswirkung,<br />

cit., p. 42.<br />

36 Subjacente à discussão sobre a amplitu<strong>de</strong> do efeito vinculante resi<strong>de</strong> uma<br />

questão mais profunda, relativa à própria i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> jurisdição constitucional<br />

(Verfassungsgerichtsbarkeit) (Norbert Wischermann, Rechtskraft und<br />

Bindungswirkung, cit., p. 43).<br />

37 Norbert Wischermann, Rechtskraft und Bindungswirkung, cit., p. 45.<br />

38 Norbert Wischermann, Rechtskraft und Bindungswirkung, cit., p. 43.<br />

39 Klaus Vogel, Rechtskraft und Gesetzeskraft <strong>de</strong>r Entscheidungen <strong>de</strong>s Bun<strong>de</strong>sverfassungsgerichts,<br />

cit., in BVerfGE und GG I/568 (589).<br />

1892/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!