02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

8 Hans Kelsen, L’esecuzione fe<strong>de</strong>rale, in La giustizia costituzionale, cit., p.<br />

87 (no original: “La fattispecie illectita — afirma Kelsen — viene imputata<br />

allo Stato in quanto tale e cosi pure l’esecuzione fe<strong>de</strong>rale si dirige contro lo<br />

Stato in quanto tale e non già contro il singolo individuo”).<br />

9 Brasil, Assembleia Constituinte (1891), Annaes do Congresso Constituinte<br />

da República, 2. ed., Rio <strong>de</strong> Janeiro: Imprensa Nacional, 1924, 3 v., v. 1, p.<br />

432; cf., também, Ernesto Leme, A intervenção fe<strong>de</strong>ral nos Estados, 2. ed.,<br />

São Paulo, 1930, p. 90-91.<br />

10 “O <strong>de</strong>srespeito aos princípios constitucionaes da União po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> facto e<br />

<strong>de</strong> direito. De facto, ‘se o Estado embaraça, por atos materiaes, o exercicio<br />

<strong>de</strong>sses direitos’. De direito, ‘se o Estado elabora leis contrarias a essas disposições,<br />

negando em leis locaes esses direitos affirmados pela Constituição<br />

Fe<strong>de</strong>ral” (Herculano Freitas, Intervenção fe<strong>de</strong>ral nos Estados, RT, 47/73).<br />

11 A CF <strong>de</strong> 1934 estabeleceu, no § 1º do art. 12, que, “na hipótese do n. VI<br />

(reorganização das finanças dos Estados que, sem motivo <strong>de</strong> força maior,<br />

suspen<strong>de</strong>rem, por mais <strong>de</strong> dois anos consecutivos, o serviço <strong>de</strong> sua dívida<br />

fundada) assim como para assegurar a observância dos princípios constitucionais<br />

(art. 7º, I) a intervenção será <strong>de</strong>cretada por lei fe<strong>de</strong>ral, que lhe fixará a<br />

amplitu<strong>de</strong> e a duração, prorrogável por nova lei”. Acrescentava-se, ainda, que<br />

a Câmara dos Deputados po<strong>de</strong>ria eleger o interventor ou autorizar o Presi<strong>de</strong>nte<br />

a nomeá-lo. O § 2º do referido art. 12 estabelecia também que, “ocorrendo<br />

o primeiro caso do n. V (assegurar a observância dos princípios constitucionais<br />

especificados nas letras ‘a’ a ‘h’ do art. 7º, I) a intervenção só se<br />

efetuará <strong>de</strong>pois que a Corte Suprema, mediante provocação do Procurador-<br />

Geral da República, tomar conhecimento da lei que a tenha <strong>de</strong>cretado e lhe<br />

<strong>de</strong>clarar a constitucionalida<strong>de</strong>”.<br />

12 Oswaldo Aranha Ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Mello, Teoria das Constituições rígidas,<br />

cit., p. 192.<br />

13 Hans Kelsen, L’esecuzione fe<strong>de</strong>rale, in La giustizia costituzionale, cit., p.<br />

113 (“La differenza <strong>de</strong>cisiva tra guerra nel senso <strong>de</strong>l diritto internazionale ed<br />

esecuzione fe<strong>de</strong>rale non consiste tanto nella loro fattispecie esterna, rispetto<br />

alla quale sono uguali, ma — com’è statto già accennato — nel fatto che, preve<strong>de</strong>ndo<br />

la Costituzione, in caso d’illeciti compiuti da uno Stato-membro,<br />

l’esecuzione fe<strong>de</strong>rale, essa <strong>de</strong>ve preve<strong>de</strong>re l’accertamento <strong>de</strong>lla fattispecie<br />

illecita o da parte di un organo specifico o da parte <strong>de</strong>ll’organo incaricato di<br />

tale esecuzione”).<br />

14 Hans Kelsen, L’esecuzione fe<strong>de</strong>rale, in La giustizia costituzionale, cit., p.<br />

113 (no original: “Anche quando non stabilisce per tale accertamento una<br />

particolare procedura essa se preve<strong>de</strong> l’esecuzione per il caso d’illecito —<br />

non può evi<strong>de</strong>ntemente essere intesa se non nel senso, quanto meno, che<br />

quando affida la <strong>de</strong>cisione sull’esecuzione fe<strong>de</strong>rale ad un <strong>de</strong>terminato organo,<br />

lo autorizza, con ciò stesso, ad accertare in modo autentico che è stato compiuto<br />

un illecito”).<br />

15 Hans Kelsen, L’esecuzione fe<strong>de</strong>rale, in La giustizia costituzionale, cit., p.<br />

114 e s.<br />

16 Rp. 94/DF, Arquivo Judiciário (AJ), 85/33.<br />

1809/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!