02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

“Partiendo <strong>de</strong> que cada sistema <strong>de</strong> justicia constitucional tien<strong>de</strong> a<br />

configurarse como un mo<strong>de</strong>lo particular en función <strong>de</strong> sus relaciones<br />

con el or<strong>de</strong>namiento constitucional en el que opera, es difícil<br />

enten<strong>de</strong>r la proliferación <strong>de</strong> las sentencias manipulativas sin<br />

tener en cuenta la combinación <strong>de</strong> tres factores <strong>de</strong>terminantes en el<br />

caso italiano: la existencia <strong>de</strong> una Constitución con una fuerte<br />

carga programática y ‘avocada’ a un <strong>de</strong>sarrollo progresivo, la continuidad<br />

básica <strong>de</strong> un or<strong>de</strong>namiento legal con fuertes resquicios no<br />

sólo protoliberales sino incluso autoritarios, y la simultánea ineficacia<br />

<strong>de</strong>l Parlamento para dar una resposta en el tiempo socialmente<br />

requerido tanto a las <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> actuación <strong>de</strong> la Constitución,<br />

como a la necesaria a<strong>de</strong>cuación <strong>de</strong>l preexistente or<strong>de</strong>namiento<br />

legal al or<strong>de</strong>n constitucional” 28 .<br />

1776/2051<br />

A situação <strong>de</strong>scrita a propósito do sistema italiano mostra<br />

fortes semelhanças com o quadro institucional brasileiro, especialmente<br />

no que concerne à omissão legislativa quanto ao direito<br />

<strong>de</strong> greve dos servidores públicos.<br />

Daí a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudança <strong>de</strong> perspectiva quanto às<br />

possibilida<strong>de</strong>s jurisdicionais <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong><br />

das omissões legislativas.<br />

Nos dizeres <strong>de</strong> Joaquín Brage Camazano:<br />

“La raíz esencialmente pragmática <strong>de</strong> estas modalida<strong>de</strong>s atípicas<br />

<strong>de</strong> sentencias <strong>de</strong> la constitucionalidad hace suponer que su uso es<br />

prácticamente inevitable, con una u otra <strong>de</strong>nominación y con unas<br />

u otras particularida<strong>de</strong>s, por cualquier órgano <strong>de</strong> la constitucionalidad<br />

consolidado que goce <strong>de</strong> una amplia jurisdicción, en especial<br />

si no seguimos condicionados inercialmente por la majestuosa,<br />

pero hoy ampliamente superada, concepción <strong>de</strong> Kelsen <strong>de</strong>l TC<br />

como una suerte <strong>de</strong> ‘legislador negativo’. Si alguna vez los<br />

tribunales constitucionales fueron legisladores negativos, sea como<br />

sea, hoy es obvio que ya no lo son; y justamente el rico ‘arsenal’<br />

sentenciador <strong>de</strong> que disponen para fiscalizar la constitucionalidad<br />

<strong>de</strong> la Ley, más allá <strong>de</strong>l planteamiento <strong>de</strong>masiado simple ‘constitucionalidad/inconstitucionalidad’,<br />

es un elemento más, y <strong>de</strong> importancia,<br />

que viene a poner <strong>de</strong> relieve hasta qué punto es así. Y es<br />

que, como Fernán<strong>de</strong>z Segado <strong>de</strong>staca, ‘la praxis <strong>de</strong> los tribunales<br />

constitucionales no ha hecho sino avanzar en esta dirección’ <strong>de</strong> la<br />

superación <strong>de</strong> la i<strong>de</strong>a <strong>de</strong> los mismos como legisladores negativos,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!