02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Assim, a repercussão sobre o tema será rejeitada, mas os recursos<br />

anteriores a 3-5-2007, inclusive o processo-paradigma, <strong>de</strong>verão<br />

ser apreciados pelo STF.<br />

MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Men<strong>de</strong>s, DJe <strong>de</strong><br />

15-10-2010<br />

Não cabe mandado <strong>de</strong> segurança contra a aplicação da sistemática<br />

da repercussão geral por relator do STF que <strong>de</strong>termina a<br />

<strong>de</strong>volução dos autos ao tribunal <strong>de</strong> origem, nem pela Secretaria<br />

Judiciária <strong>de</strong>sta Corte.<br />

Todas essas medidas estão dando nova conformação ao recurso<br />

extraordinário, e têm como finalida<strong>de</strong> última assegurar efetivida<strong>de</strong><br />

ao julgamento <strong>de</strong> questões constitucionais pelo STF nessa<br />

modalida<strong>de</strong> especial <strong>de</strong> controle.<br />

1545/2051<br />

3.3.1. O recurso extraordinário e a causa <strong>de</strong> pedir<br />

aberta<br />

Registre-se que a sistemática da repercussão geral faz com<br />

que as <strong>de</strong>cisões proferidas nos processos-paradigmas espraiem<br />

seus efeitos para uma série <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas sobre igual tema, antes<br />

mesmo da conversão do entendimento em súmula vinculante. É<br />

mais uma fase do fenômeno <strong>de</strong> “objetivação” do recurso<br />

extraordinário.<br />

Ocorre que, mesmo antes do instituto da repercussão geral,<br />

o Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral — ao contrário do que se verifica a<strong>de</strong>quado<br />

nas <strong>de</strong>mais instâncias, que só po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>clarar a inconstitucionalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> norma que <strong>de</strong>va ser aplicada à causa — emitia<br />

juízo quanto à valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> norma, ainda que esta se mostrasse dispensável<br />

à solução da controvérsia.<br />

No julgamento do MS 20.505, Rel. Min. Néri da Silveira,<br />

DJ <strong>de</strong> 8-11-1991, surgiu a alegação <strong>de</strong> direito líquido e certo em<br />

<strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> ato do Presi<strong>de</strong>nte da República que <strong>de</strong>signou prefeito<br />

pro tempore. A autorida<strong>de</strong> coatora fundamentou o ato com<br />

base na <strong>de</strong>scaracterização do Município <strong>de</strong> Osório/RS enquanto<br />

“Município <strong>de</strong> interesse da segurança nacional”, nos termos do<br />

Decreto-Lei n. 2.183/84.<br />

O Min. Néri da Silveira votou no sentido <strong>de</strong> que, tendo em<br />

vista a ilegalida<strong>de</strong> do ato presi<strong>de</strong>ncial, não haveria necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!