02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

§ 2º Os <strong>de</strong>mais membros do Conselho serão nomeado pelo Presi<strong>de</strong>nte da<br />

República, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado<br />

Fe<strong>de</strong>ral.<br />

163 Confira-se, v. g., a Resolução do nepotismo (Res. n. 7, <strong>de</strong> 18-10-2005, do<br />

CNJ) que disciplina o exercício <strong>de</strong> cargos, empregos e funções por parentes,<br />

cônjuges e companheiros <strong>de</strong> magistrados e <strong>de</strong> servidores investidos em cargos<br />

<strong>de</strong> direção e assessoramento, no âmbito dos órgãos do Po<strong>de</strong>r Judiciário e<br />

dá outras providências.<br />

Lenio, Ingo e Clemerson anotam que “no Estado Democrático <strong>de</strong> <strong>Direito</strong>, é<br />

inconcebível permitir-se a um órgão administrativo expedir atos (resoluções,<br />

<strong>de</strong>cretos, portarias, etc.) com força <strong>de</strong> lei, cujos reflexos possam avançar<br />

sobre direitos fundamentais”, e que “parece, <strong>de</strong> pronto, inconcebível que o<br />

constituinte <strong>de</strong>rivado, ao aprovar a Reforma do Judiciário, tenha transformado<br />

os Conselhos em órgãos com po<strong>de</strong>r equiparado aos do legislador. Ou<br />

seja, a menção ao po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> expedir ‘atos regulamentares’ tem o objetivo específico<br />

<strong>de</strong> controle externo, a partir <strong>de</strong> situações concretas que surjam no exercício<br />

das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> judicatura e <strong>de</strong> Ministério Público. Aliás, não se<br />

po<strong>de</strong> esquecer que é exatamente o controle externo que se constituiu na ‘ratio<br />

essend’ da criação <strong>de</strong> ambos os Conselhos” (Lenio Luiz Streck, Ingo<br />

Wolfgang Sarlet e Clemerson Merlin Clève, Os limites constitucionais das<br />

resoluções do Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do<br />

Ministério Público (CNMP), Revista <strong>de</strong> Doutrina —<br />

www.revistadoutrina.trf4.gov.br, acesso em 6-10-2006).<br />

164 ADI 3.367/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ <strong>de</strong> 17-3-2006.<br />

165 Rel. Min. Cezar Peluso, DJ <strong>de</strong> 22-9-2006.<br />

166 Em 18-12-2008, por ocasião do julgamento do MS 27.160, Rel. Min.<br />

Joaquim Barbosa, DJ <strong>de</strong> 6-3-2009, em que se controvertia sobre a competência<br />

do CNJ para cancelar edital elaborado por Tribunal <strong>de</strong> Justiça, o Supremo<br />

Tribunal Fe<strong>de</strong>ral reafirmou a competência do Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça<br />

para “fiscalizar, inclusive <strong>de</strong> ofício, os atos administrativos praticados por órgãos<br />

do Po<strong>de</strong>r Judiciário”. Em diversos outros julgados, o Supremo Tribunal<br />

Fe<strong>de</strong>ral vem dando contornos à atuação do Conselho Nacional <strong>de</strong> Justiça, e,<br />

reafirmando sua competência nas diversas contempladas no texto constitucional,<br />

assim, MS 25.393-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ <strong>de</strong> 8-5-2009;<br />

MS 27.188-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ <strong>de</strong> 20-2-2009; MS<br />

26.163, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ <strong>de</strong> 5-9-2008 e MS 25.938, Rel. Min.<br />

Cármen Lúcia, DJ <strong>de</strong> 12-9-2008.<br />

167 Pet.-QO 3.674, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ <strong>de</strong> 19-12-2006.<br />

1399/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!