MEMO Fórmula 1 2017
GUIA COMPLETO da F1 no Mundial 2017: os novos carros para o novo regulamento, as novas duplas de pilotos em cada time e artigos técnicos para você entender tudo sobre a nova Fórmula 1 - com destaque para como funciona a aerodinâmica de um carro de corrida. GUIA COMPLETO da F1 no Mundial 2017: os novos carros para o novo regulamento, as novas duplas de pilotos em cada time e artigos técnicos para você entender tudo sobre a nova Fórmula 1 - com destaque para como funciona a aerodinâmica de um carro de corrida.
F1 Aerodinâmica ARTIGO TÉCNICO Uma área muito sensível na questão aerodinâmica é a frente do carro – não só porque segura o veículo dentro da curva, mas também porque é muito afetado pela turbulência do carro à frente. Por isso as “persianas” que se vê hoje nas asas dianteiras e também os Dutos S, entradas de ar que capturam parte do ar sob o bico e o jogam para a parte de cima da carroceria, sugando o bico por baixo e empurrando ele por cima. Notem as saídas de ar na parte de cima dos bicos: não são saídas de radiadores, como no passado, mas por onde sai o ar “roubado” do fundo do bico. Na foto ao lado, as entradas de ar sob o bico da McLaren MCL32 de Alonso. A preocupação dos engenheiros nessa área é tanta, que a Ferrari adotou entradas de ar dos freios móveis, que mudam de altura nas curvas para aumentar a eficiência das asas e do fluxo de ar para o resto do carro! Vejam nas marcas em verde como a altura das entradas de ar muda em relação ao braço da suspensão. Ainda da Ferrari, podemos ver na foto ao lado o caminho de passagem do ar pelo Duto S. Percebe-se que há a intenção de acelerar esse fluxo antes de soprá-lo sobre o bico do carro, deixando uma passagem muito estreita para o ar. A foto também mostra que a Ferrari usa quilha dupla para fixar os braços inferiores da suspensão dianteira (setas azuis), uma solução de compromisso que permite um bico mais fino e cavado embaixo (que gera mais pressão atrás), mas que custa mais peso na parte frontal do chassis. 28
F1 Aerodinâmica ARTIGO TÉCNICO Outra área fundamental para o desempenho aerodinâmico é o extrator traseiro. Dali vem mais de 20% de toda a eficiência aero do carro. Neste ano, essa peça aumentou de tamanho. Ficou mais comprida e mais alta, o que aumenta muito o efeito de sugar o carro contra o solo quando o ar que está sob o carro expande, reduz sua velocidade e gera downforce. Cada equipe tem sua solução, como podemos ver na comparação entre Renault e Mercedes, ao lado e a Ferrari (abaixo), que mostra como a traseira é cheia de asinhas, ranhuras, fendas e flaps, numa complexidade dantesca! Da mesma forma, cada equipe trabalha com um rake específico, ou seja, a variação da altura da traseira em relação à frente do carro. A Renault, neste exemplo acima, viaja com um rake maior que a Mercedes. Na foto abaixo, dá para perceber bem como fundo do carro vai ficando mais alto da frente para a traseira, aumentando a eficiência do extrator. 29
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Outra área fundamental para o<br />
desempenho aerodinâmico é o extrator<br />
traseiro. Dali vem mais de 20% de toda a<br />
eficiência aero do carro.<br />
Neste ano, essa peça aumentou de tamanho.<br />
Ficou mais comprida e mais alta, o que<br />
aumenta muito o efeito de sugar o carro<br />
contra o solo quando o ar que está sob o<br />
carro expande, reduz sua velocidade e gera<br />
downforce.<br />
Cada equipe tem sua solução, como podemos<br />
ver na comparação entre Renault e Mercedes,<br />
ao lado e a Ferrari (abaixo), que mostra como<br />
a traseira é cheia de asinhas, ranhuras, fendas<br />
e flaps, numa complexidade dantesca!<br />
Da mesma forma, cada equipe trabalha com um rake específico, ou seja, a<br />
variação da altura da traseira em relação à frente do carro. A Renault, neste<br />
exemplo acima, viaja com um rake maior que a Mercedes.<br />
Na foto abaixo, dá para perceber bem como fundo do carro vai ficando mais<br />
alto da frente para a traseira, aumentando a eficiência do extrator.<br />
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