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* “Entrelaçamento instintual”: Triebverschränkung. As versões estrangeiras consultadas apresentam:<br />
confluencia de instintos, entrelazamiento de pulsiones, intreccio pulsionale, entrecroisement<br />
des pulsions, “confluence” of instincts. Uma nota de Strachey indica que há dois exemplos<br />
disso no caso do “Pequeno Hans”, de 1909. A expressão de Adler se acha no artigo “Der<br />
Agressionstrieb im Leben und in der Neurose” [O instinto de agressão na vida e na neurose],<br />
Fortschritte der Medizin [Progressos da Medicina], v. 26 (1908).<br />
As versões estrangeiras consultadas durante a elaboração desta foram: a espanhola de Lopez-<br />
Ballesteros y de Torres, em Obras completas, v. ii, Madri, Biblioteca Nueva, 3a ed., 1973; a argentina<br />
de José L. Etcheverry, em Obras completas, v. xiv (Buenos Aires: Amorrortu, 5a reimpressão<br />
da 2a ed., 1993); a italiana dirigida por C. Musatti, em Opere, v. 8 (Turim: Boringhieri,<br />
5a impressão, 1987); a francesa dirigida por J. Laplanche, em Œuvres complètes, v. xiii (Paris:<br />
puf, 1988); a inglesa de James Strachey, em Standard edition, v. xiv (Londres: Hogarth Press).<br />
Essas edições valem para as notas do tradutor em que são citadas, neste e nos ensaios metapsicológicos<br />
seguintes.<br />
* Provável referência a Paul Ehrlich (1854-1915): cientista alemão, ganhador do prêmio Nobel<br />
de Medicina em 1908.<br />
* “Ações dotadas de objetivo”: Zielhandlungen — nas versões estrangeiras consultadas: actos finales,<br />
acciones-meta, mete, actions-à-but, purposive actions. O termo alemão original para “sublimação”,<br />
em seguida e entre parênteses, é de origem latina (Sublimierung) e já era usado por<br />
pensadores alemães anteriores a <strong>Freud</strong>: cf. Friedrich Nietzsche, Humano, demasiado humano, §<br />
1; Humano, demasiado humano ii, parte i, § 95; e Além do bem e do mal, § 101 e nota correspondente<br />
(tradução e notas de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, 2008<br />
e 1992, respectivamente).<br />
2 Em trabalhos posteriores (cf. “O problema econômico do masoquismo”, 1924) sustentei, em<br />
relação a problemas da vida instintual, uma concepção oposta a essa.<br />
* Não se sabe a que trecho ou a que trabalho <strong>Freud</strong> se refere.<br />
3 Ver nota 2 deste ensaio, p. 66.<br />
4 Como sabemos, uma parte dos instintos sexuais é capaz dessa satisfação autoerótica, e prestase<br />
então para ser veículo do desenvolvimento descrito adiante, sob o domínio do princípio do<br />
prazer. Os instintos sexuais, que desde o início requerem um objeto, e as necessidades dos instintos<br />
do Eu, impossíveis de satisfazer autoeroticamente, perturbam naturalmente esse estado<br />
e preparam o caminho para mudanças. Claro que o estado narcísico primordial não poderia tomar<br />
essa evolução se todo indivíduo não conhecesse um período de desamparo e cuidados,<br />
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