Varinhologia: Arte ou ciência?
Um livro didático que te ajudará imensamente em tudo o que está envolto com varinhas e adjuntos. Adentre ao incrível mundo bruxo, conhecendo um pouco mais sobre o artefato mais famoso do mesmo. (Livro voltado à Real Hogwarts) Um livro didático que te ajudará imensamente em tudo o que está envolto com varinhas e adjuntos. Adentre ao incrível mundo bruxo, conhecendo um pouco mais sobre o artefato mais famoso do mesmo. (Livro voltado à Real Hogwarts)
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— SUMÁRIO —<br />
Introdução - 2<br />
CAPÍTULO UM<br />
O que é a <strong>Varinhologia</strong>? – 3<br />
CAPÍTULO DOIS<br />
O fabrico de Varinhas – 4<br />
CAPÍTULO TRÊS<br />
Comprimento e flexibilidade – 5<br />
CAPÍTULO QUATRO<br />
Madeira – 6<br />
CAPÍTULO CINCO<br />
Núcleo (Cerne) – 19<br />
CAPÍTULO SEIS<br />
As varinhas podem mudar de possessão? – 23<br />
CAPÍTULO SETE<br />
A Varinha das Varinhas– 24<br />
CAPÍTULO OITO<br />
Família Ollivander– 28
— INTRODUÇÃO —<br />
Durante muitos séculos a sociedade bruxa se question<strong>ou</strong> sobre o<br />
processo de criação de uma varinha. E mesmo depois de tantos estudos, os<br />
próprios estudiosos desse assunto não conseguem explicar exatamente o<br />
processo final da criação da mesma. Atualmente os bruxos se conformaram com<br />
a ausência da informação e buscam a resposta para <strong>ou</strong>tra pergunta: A<br />
varinhologia afinal, é arte <strong>ou</strong> <strong>ciência</strong>?<br />
Os defensores de que a matéria pende para o lado científico são geralmente<br />
pessoas que estudaram um p<strong>ou</strong>co mais sobre varinhologia. Eles usam a falta de<br />
conhecimento sobre a criação como refúgio e alegam que a mesma é muito<br />
complexa para uma mente qualquer assimilar.<br />
Quem fica para o lado artístico, por sua vez, protege com todas as forças as<br />
formas de uma varinha e chamam os fabricantes de artesãos. Eles dizem que<br />
isso tudo não passa de arte que se adequ<strong>ou</strong> às necessidades da sociedade<br />
bruxa; como a lança foi para a caça a muito tempo.<br />
Neste livro contém informações corretas e atualizadas que fogem dessa disputa.<br />
Porém estejam avisados, esse questionamento não será respondido pelo autor,<br />
resta a você que lerá e estudará varinhologia da forma mais simples possível,<br />
decidir se ela é arte <strong>ou</strong> <strong>ciência</strong>. Boa sorte!<br />
2
— CAPÍTULO UM —<br />
O que é a <strong>Varinhologia</strong>?<br />
<strong>Varinhologia</strong> é uma classe específica da magia em que são estudadas as<br />
propriedades de uma varinha juntamente com sua história. Segundo o Mr.<br />
Ollivander, o maior artesão atual de varinhas, é um “complexo e misterioso ramo<br />
da magia”.<br />
As varinhas mágicas são artefatos geralmente longos e finos feitos de uma<br />
madeira específica com uma substância mágica no seu cerne, nos quais um<br />
bruxo é capaz de canalizar sua magia. Elas são na maioria das ocorrências o<br />
primeiro artefato mágico com que os bruxos iniciantes têm contato.<br />
Quase consciente, esse instrumento não pode pensar como um humano, no<br />
entanto muitas vezes age de acordo com sua própria vontade. Isso explica a<br />
famosa frase: “A varinha escolhe o bruxo”. O fato ocorre devido à personalidade<br />
única de cada varinha, que deve se adequar com a do bruxo, porque afinal, um<br />
bruxo não será capaz de fazer magia se as personalidades dele e de sua varinha<br />
forem conflitantes.<br />
Uma prova de que varinhas possuem personalidade própria é um acontecimento<br />
dado muitas vezes quando se tem um bruxo tímido. A mesma nesse caso pode<br />
apresentar relutância de sair da caixa para ser comprada.<br />
A discordância e desarmonia entre varinha/bruxo é a resposta para os<br />
acontecimentos acidentais quando se está para comprar uma varinha.<br />
3
— CAPÍTULO DOIS —<br />
O fabrico de varinhas<br />
As varinhas são fabricadas por artesãos <strong>ou</strong> fabricantes raros espalhados<br />
pelo mundo que passam seus conhecimentos de pais para filhos. A famosa<br />
família britânica, os Ollivander, por exemplo fazem isso desde de 382 a.C.<br />
Existem estudiosos, mas aqueles que a realmente fazem são p<strong>ou</strong>cos. Eles<br />
entendem que a varinha é uma extensão da magia daquele que se torna dono,<br />
mas sabem que um p<strong>ou</strong>co de si está em cada criação. Por isso escolhem<br />
elementos que se identificam ao colocar no cerne da mesma.<br />
A maioria dos bruxos e bruxas adquire suas varinhas quando tem onze anos de<br />
idade, p<strong>ou</strong>co antes de começarem sua educação mágica e grande parte dos<br />
mesmos que são britânicos, pegam suas varinhas<br />
no Ollivander’s em Diagon Alley, onde eles fazem<br />
várias tentativas com varinhas diferentes até achar<br />
a que se harmoniza com eles, <strong>ou</strong> o contrário, como<br />
já dito.<br />
A composição de uma varinha se dá a partir de duas<br />
coisas: a madeira e o cerne, isto é, o núcleo da<br />
varinha onde é colocado algo de uma criatura <strong>ou</strong><br />
planta mágica (assuntos para próximos capítulos).<br />
Outras duas coisas podem ser levadas em<br />
consideração em uma varinha que são o<br />
comprimento e a flexibilidade.<br />
4
— CAPÍTULO TRÊS —<br />
Comprimento e flexibilidade<br />
Muitos fabricantes de varinha simplesmente combinam o tamanho da<br />
varinha com o tamanho do bruxo que irá usá-la, mas essa é uma medida<br />
grosseira, e falha e desatualizada por não levar em conta muitas <strong>ou</strong>tras<br />
considerações importantes. Com muito estudo, foi determinado que varinhas<br />
maiores são para bruxos mais altos, mas também tendem a escolher pessoas<br />
com grande personalidade, e as que são mais dramáticas e espaçosas em<br />
relação a magia. Varinhas menores favorecem aos refinados e elegantes.<br />
Porém, nenhum aspecto isolado na composição de varinhas deveria ser<br />
considerado separadamente dos <strong>ou</strong>tros; a madeira, o núcleo e a flexibilidade<br />
devem conversar e complementar os atributos do comprimento da varinha.<br />
A maioria das varinhas está numa média entre 9 e 14 polegadas (22,86 e<br />
35,56cm). Mesmo que varinhas muito curtas (20,38 cm) e varinhas muito longas<br />
(38,1 cm) já tenham sido produzidas e vendidas, elas são ao mesmo tempo<br />
extremamente raras. No entanto, varinhas curtas demais geralmente escolhem<br />
aqueles que possuem algo faltando em seu caráter ao invés de escolher aqueles<br />
de menores tamanhos (muitos bruxos e bruxas baixos são escolhidos por<br />
varinhas longas).<br />
A flexibilidade <strong>ou</strong> rigidez da varinha denota o grau de adaptabilidade e disposição<br />
de mudar que o casal varinha-e-dono possui. As flexíveis <strong>ou</strong> muito flexíveis são<br />
muito fáceis de dominar, mas são muito p<strong>ou</strong>co leais. As rijas e frágeis são<br />
dominadas demoradamente, mas quando isso acontece dificilmente mudam de<br />
ideia em relação ao mestre.<br />
5
— CAPÍTULO QUATRO —<br />
Madeira<br />
Cada varinha é única e para isso, ela depende das características<br />
particulares da árvore e da criatura da qual ela é feita. Mais ainda, cada varinha,<br />
a partir do momento em que encontra seu dono ideal, começará a aprender e<br />
ensinar seu parceiro humano.<br />
Todas as varinhas existentes são compostas por um tipo de madeira e a<br />
variedade é enorme, mesmo sendo p<strong>ou</strong>cas as que são realmente dignas de se<br />
envolver em um núcleo. Não se sabe em que a madeira pode influenciar, mas<br />
sabe-se que a combinação madeira-núcleo pode evidenciar uma inclinação para<br />
certa matéria.<br />
Levam-se anos para descobrir quais tem o dom para magia, o que quer dizer<br />
que o estudo da madeira de uma varinha é só a introdução à varinhologia, já que<br />
isso é estudo de uma vida (mas não deixa de ser interessante).<br />
6
Lista de madeiras usadas no fabrico de varinhas:<br />
Abeto<br />
É conhecida por ser a madeira “sobrevivente”, pois três bruxos que receberam<br />
varinhas com essa madeira logo depois passaram por um perigo mortal. É uma<br />
das madeiras mais flexíveis existentes e produz feitiços estáveis, não<br />
funcionando com bruxos p<strong>ou</strong>co habilidosos <strong>ou</strong> indecisos. São muito ligadas a<br />
transfiguração e são atraídas por pessoas com poder mental e intimidadoras.<br />
Acácia<br />
Uma madeira muito incomum, com a qual se cria varinhas muito manhosas que<br />
se recusam a fazer magia para qualquer um além de seu dono, e também privam<br />
seus melhores efeitos daqueles que não são muito talentosos. Essa<br />
sensibilidade fez com que fosse<br />
muito difícil de se vender. Elas não<br />
são recomendadas para fazer<br />
feitiços inúteis. Quando bem<br />
empunhada, uma varinha de acácia<br />
demonstra muito poder, embora<br />
subestimado devido a peculiaridade<br />
de seu temperamento.<br />
Álamo<br />
A madeira é branca e fina, e muito desejada por todos os fabricantes de varinhas<br />
por ter muita semelhança com o marfim e sua maravilhosa aparência. O dono<br />
dessa varinha geralmente é um ótimo duelista, <strong>ou</strong> é destinado a ser um, já que<br />
a varinha de álamo é uma das p<strong>ou</strong>cas que são particularmente adequadas a<br />
magias marciais. Um clube de duelos infame do século XVIII chamado "A Lança<br />
Prateada" tinha a reputação de somente admitir aqueles que possuíam varinhas<br />
de álamo. São atraídas por desafios e é a madeira certa para os revolucionários.<br />
7
Amieiro<br />
O Amieiro tem uma madeira muito rígida e seu dono é geralmente uma pessoa<br />
generosa e amável. Enquanto a maioria das madeiras procuram características<br />
similares naqueles a quem elas escolhem, o amieiro é incomum nesse aspecto<br />
e parece que procura uma natureza que não seja precisamente oposta à sua,<br />
mas certamente uma que tenha diferenças marcantes. Quando um amieiro é<br />
usado de maneira certa, se torna um ajudante magnífico e prestativo. De todos<br />
os tipos de varinha, o amieiro é melhor para feitiços não-verbais, de onde vem<br />
sua fama de ser apropriado apenas para os bruxos e bruxas mais avançados.<br />
Aveleira<br />
Uma madeira sensível, a varinha de aveleira<br />
costuma refletir o estado emocional de seu dono<br />
e funciona melhor com um mestre que possa<br />
gerenciar seus próprios sentimentos. O bruxo<br />
que guarda rancor <strong>ou</strong> sofreu uma grande<br />
decepção deve tomar cuidado pois a aveleira<br />
pode absorver essa energia e liberar nos<br />
feitiços. Ela é conhecida por ser uma madeira de<br />
bruxos habilidosos. Tão devota que às vezes usa toda a sua magia e falha,<br />
sendo também famosa por ser a “Madeira morta”. Nesse caso o bruxo terá de<br />
trocar o corpo da varinha <strong>ou</strong> seu núcleo (a não ser que o núcleo seja de pelo de<br />
cauda de unicórnio, nesse caso não há salvação). Varinhas de aveleira também<br />
têm a inigualável capacidade de detectar água subterrânea e irá emitir uma<br />
lágrima de fumaça prateada quando passar perto de nascentes e poços d'água.<br />
8
Azevinho<br />
Azevinho é um raro tipo de madeira;<br />
tradicionalmente considerada protetora, funciona<br />
melhor com aqueles que, talvez, precisem de<br />
ajuda para superar sua tendência à raiva. São<br />
atraídas por bruxos que buscam algo perigoso e<br />
geralmente espiritual. Elas variam sua<br />
performance dependendo do núcleo e são muito<br />
dificilmente combinadas com a indiferente pena<br />
de fênix, mas se encontrar essa combinação em<br />
algum bruxo, não fique em seu caminho.<br />
Bordo<br />
São altamente apaixonadas por bruxos viajantes e exploradores. Funciona<br />
melhor com feitiços livres e que não sejam domésticos, preferem ambição. Tem<br />
sido uma das varinhas mais caras por séculos e é extremamente bonita.<br />
Carvalho Inglês<br />
Uma varinha para tempos bons e ruins, essa é uma amiga tão leal quanto o<br />
bruxo merecer. Varinhas de carvalho inglês escolhem parceiros fortes, corajosos<br />
e fieis. O carvalho é chamado Rei da Floresta do solstício de inverno até o<br />
solstício de verão e a madeira só deve ser recolhida nesse período (o azevinho<br />
começa a se tornar rei no dia em que o carvalho começa a diminuir, então o<br />
azevinho deve ser retirado nessa época do ano). É nessa divisão que se deve<br />
ter originado a famosa frase “se a varinha dele é carvalho, e a dela, azevinho,<br />
casarem-se os dois será um descaminho.", porém é um ditado sem fundamento.<br />
9
Diz-se que a varinha de Merlin era de carvalho inglês, embora o seu túmulo<br />
nunca tenha sido encontrado, então não há provas.<br />
Castanheira<br />
Uma madeira muito curiosa, pois, absorve em partes a força do núcleo e a<br />
personalidade do bruxo. A varinha de castanheira é atraída por bruxos que são<br />
hábeis domadores de criaturas mágicas,<br />
aqueles que possuem habilidade em<br />
herbologia e aqueles que são aviadores<br />
naturais. Três diretores da Suprema Corte<br />
dos Bruxos possuíram varinhas de<br />
castanheira com núcleo de pelo da cauda de<br />
unicórnio e essa combinação escolhe<br />
aqueles que são condizentes com todo tipo<br />
de justiça.<br />
Cedro<br />
Geralmente escolhe bruxos de caráter e com<br />
lealdade incomum. O bruxo <strong>ou</strong> bruxa que é<br />
escolhido por uma varinha de cedro carrega o<br />
potencial de ser um adversário assustador, que<br />
geralmente choca àqueles que os desafiam.<br />
10
Cerejeira<br />
Essa madeira muito rara possui um estranho poder e é muito valorizada entre os<br />
bruxos que estudam na escola Mah<strong>ou</strong>tokoro, no Japão, onde os que possuem<br />
varinhas de cerejeira tem prestígio especial. Os compradores de varinhas do<br />
ocidente devem esquecer o boato de que a árvore de flores rosas faz apenas<br />
varinhas frias <strong>ou</strong> meramente ornamentais, essa madeira pode ser realmente<br />
letal, principalmente se combinada com tendão de coração de dragão. Sempre<br />
procura bruxos com autocontrole e força mental.<br />
Cipestre<br />
Varinhas de cipestre são associadas à nobreza. O grande<br />
fabricante medieval de varinhas, Geraint Ollivander,<br />
escreveu que sempre se sentia honrado em achar um<br />
mestre para uma varinha de cipestre, pois sabia que<br />
estava em frente a um bruxo que teria uma morte heroica.<br />
Varinhas de cipestre encontram suas almas gémeas na<br />
bravura, na coragem e no auto sacrifício: aqueles que não<br />
têm medo de enfrentar as sombras na alma dos <strong>ou</strong>tros <strong>ou</strong><br />
na sua própria.<br />
Cornus<br />
Varinhas de cornus são peculiares e muito travessas; ela tem uma natureza<br />
muito brincalhona e insiste em procurar parceiros que possam proporcionar a<br />
elas muita emoção e diversão. Seria muito errado, porém, supor que varinhas de<br />
cornus são incapazes de fazer magias mais sérias quando necessário; elas são<br />
treinadas para conjurar feitiços incríveis sob condições difíceis e quando<br />
combinadas com um bruxo devidamente inteligente e engenhoso, podem<br />
produzir encantamentos deslumbrantes. Um ponto fraco é que elas geralmente<br />
se recusam a fazer feitiços não-verbais.<br />
11
Ébano<br />
Essa madeira muito escura tem uma aparência e reputação impressionantes,<br />
sendo altamente adequadas aos mestres em magias de combate e<br />
transfiguração. O ébano fica mais feliz nas mãos daqueles que têm coragem de<br />
ser eles mesmos. As varinhas de ébano são encontradas tanto entre os<br />
membros da Ordem da Fénix como nos Devoradores da Morte. O ébano<br />
combina perfeitamente com aqueles que se apegam muito às suas crenças, não<br />
se importando com a pressão dos <strong>ou</strong>tros, e não são facilmente levadas contra<br />
seus propósitos.<br />
Faia<br />
O dono perfeito para uma varinha de faia será, quando jovem, muito mais sábio<br />
que os <strong>ou</strong>tros da sua idade, e quando adulto, rico em entendimento e<br />
experiência. Varinhas de faia são muito fracas quando usadas por pessoas<br />
pobres de espírito <strong>ou</strong> intolerantes. Atraídos por uma madeira vistosa e<br />
valorizada, muitos bruxos buscam entender porque suas varinhas estão<br />
falhando. Quando adequadamente escolhidas, a varinha de faia é capaz de uma<br />
sutileza e maestria raramente encontradas em <strong>ou</strong>tras madeiras, daí sua brilhante<br />
reputação.<br />
12
Freixo<br />
A varinha de freixo tende a obedecer ao seu único mestre e não deve ser<br />
passada <strong>ou</strong> presenteada a alguém, pois perderá poderes e habilidades. Essa<br />
tendência é ainda maior se o núcleo for de pelo de cauda de unicórnio. Os bruxos<br />
e bruxas que são escolhidos por varinhas de freixo não são facilmente desviados<br />
de suas crenças e propósitos. De todo modo, os bruxos e bruxas que são frágeis<br />
<strong>ou</strong> autoconfiantes, que insistem em tentar usar varinhas dessa madeira muito<br />
prestigiada, vão ficar desapontados com os resultados. O dono ideal para a<br />
varinha de freixo deve ser com certeza corajoso, mas nunca arrogante <strong>ou</strong><br />
grosseiro.<br />
Lariço<br />
Forte, durad<strong>ou</strong>ra e de cor quente, o lariço tem sido uma madeira atraente e<br />
poderosa. Sua reputação de inspirar coragem, segurança e confiança em seu<br />
mestre faz com que sua demanda sempre supere seu fornecimento. Essa<br />
varinha é muito procurada, no entanto, difícil de ser agradada quanto ao dono<br />
ideal, e mais difícil de manusear do que muitos imaginam. Também é comum o<br />
caso de que o bruxo que contém uma varinha de lariço nunca perceba a<br />
extensão completa de seus talentos até o momento em que se encontra com a<br />
varinha, mas eles farão a partir desse encontro uma dupla excepcional.<br />
13
Limeira<br />
Essa incomum, porém, altamente atrativa madeira esteve em alta por volta do<br />
século XIX. A demanda superava a oferta, e artesãos de varinhas vendiam<br />
varinhas falsificadas para alguns clientes mais fáceis de enganar, que<br />
acreditavam estar comprando uma varinha de limeira. O motivo para tanto desejo<br />
nessa varinha não vem apenas de sua aparência exótica e bela, mas também<br />
porque tem fama de se saírem melhor em vidência e legilimência, ambas artes<br />
misteriosas, o que dava ao professor com uma varinha de limeira um status<br />
considerável. Quando a procura estava em alta, o fabricante de varinhas Arthur<br />
Cephalopos declar<strong>ou</strong> que a associação entre a limeira e a clarividência era “uma<br />
mentira espalhada por mercadores como Gerbald Ollivander que tinham<br />
entupido suas lojas com varinhas de limeira esperando aumentar suas vendas”,<br />
mas Cephalopos era um fabricante de varinhas desleixado e ignorante, assim<br />
ninguém fic<strong>ou</strong> surpreso quando ele faliu, sendo ele vidente <strong>ou</strong> não.<br />
L<strong>ou</strong>reiro<br />
Diz-se que as varinhas de l<strong>ou</strong>reiro não são capazes de cometer atos desonrosos,<br />
embora em sua busca por poder (coisa muito comum entre aqueles que elas<br />
escolhem), h<strong>ou</strong>veram algumas varinhas de l<strong>ou</strong>reiro que realizaram magias muito<br />
poderosas e até mesmo letais. L<strong>ou</strong>reiro parece não tolerar a preguiça de seu<br />
proprietário e estas condições a fazem perder a lealdade nele de bom grado.<br />
Caso contrário, ela vai unir-se alegremente em sua primeira e eterna<br />
combinação, e há também o atributo incomum e envolvente da emissão de um<br />
raio que atinge a bruxa <strong>ou</strong> bruxo que tente r<strong>ou</strong>bá-la.<br />
Macieira<br />
Varinhas de macieira não são feitas em grande escala. Elas são melhores e mais<br />
poderosas com donos que tenham muitas ambições e ideologias a seguir, já que<br />
essa madeira não vai bem com as <strong>Arte</strong>s das Trevas. É dito que o dono de uma<br />
varinha de macieira será muito amado e terá uma vida bem vivida. Muitos<br />
clientes com um charme forte encontram suas almas gêmeas nessa madeira.<br />
14
Uma habilidade incomum de conversar com <strong>ou</strong>tras criaturas mágicas nas suas<br />
línguas nativas geralmente é encontrada em mestres de varinhas de macieira, o<br />
que inclui o célebre autor do livro "Sereianos: Um Guia Compreensível de Sua<br />
Linguaguem e Costumes", Dylan Marwood.<br />
Nogueira<br />
Aos bruxos inteligentes, inventores e inovadores é bom oferecer primeiro uma<br />
varinha de nogueira. Enquanto algumas varinhas são difíceis de dominar e<br />
podem se recusar a conjurar feitiços contrários a suas naturezas, a varinha de<br />
nogueira, uma vez subjugada, irá fazer qualquer coisa que seu dono desejar<br />
desde que ele seja suficientemente<br />
brilhante. Isso faz dela uma arma<br />
realmente letal nas mãos de bruxos<br />
sem cons<strong>ciência</strong>, pois a varinha e o<br />
bruxo podem criar entre si uma<br />
dependência particularmente doentia.<br />
Olmo<br />
A crença infundada de que apenas bruxos de sangue-puro podem produzir<br />
magia através de varinhas de olmo foi, com certeza, gerada por um bruxo<br />
tentando provar suas credenciais, pois vários bruxos que se adequam<br />
perfeitamente a varinhas de olmo são nascidos tr<strong>ou</strong>xas. Mas é verdade que as<br />
varinhas de olmo escolhem aqueles<br />
que tenham presença, destreza<br />
mágica e alguma dignidade nativa. De<br />
todas as madeiras, o olmo é o que<br />
produz menos acidentes, menos erros<br />
bobos e os mais elegantes e<br />
charmosos feitiços; essas varinhas são<br />
sofisticadas, capazes de magia de alto<br />
nível se usadas nas mãos certas.<br />
15
Pereira<br />
Essa madeira d<strong>ou</strong>rada produz varinhas de poderes mágicos esplêndidos e dão<br />
o seu melhor nas mãos de quem tem um coração bondoso, generoso e<br />
prestativo. Varinhas de pereira estão entre as mais resistentes e elas sempre<br />
mantém sua aparência de nova, mesmo depois de longos anos de muito uso. Há<br />
muitos casos de varinhas com essa madeira em posse de bruxos das trevas.<br />
Pinheiro<br />
As fibras da varinha de pinheiro sempre escolhem donos independentes e<br />
individualistas, que talvez sejam conhecidos como solitários, intrigantes e, talvez,<br />
misteriosos. Varinhas de pinheiro gostam de ser usadas com criatividade e é<br />
uma das melhores quando se fala de feitiços não-verbais. Muitos fabricantes de<br />
varinhas insistem que o pinheiro prefere e se desenvolve melhor com pessoas<br />
destinadas a uma longa vida.<br />
Sabugueiro<br />
A madeira de varinhas mais rara de todas e com reputação de ser extremamente<br />
sem sorte, o sabugueiro é a que dá mais trabalho ao seu mestre. Ela contém<br />
uma magia muito poderosa, mas teima em não obedecer a qualquer um que não<br />
seja superior a si. A antiga superstição "varinha de sabugueiro, azar o ano<br />
inteiro" tem base somente no medo das pessoas com essa varinha, mas isso<br />
não tem nenhum fundamento. Porém, é verdade que somente pessoas<br />
extremamente incomuns vão encontrar seu par perfeito no sabugueiro, e nas<br />
raras ocasiões em que isso acontece, o bruxo <strong>ou</strong> bruxa em questão tem um<br />
destino muito especial.<br />
Salgueiro<br />
Varinhas de salgueiro possuem um incomum dom para cura e ultimamente o<br />
dono ideal para essa varinha muitas vezes tem um p<strong>ou</strong>co de insegurança (nada<br />
comprovado), embora eles tentem escondê-la. Enquanto muitos bruxos<br />
16
confiantes insistem em testar varinhas de salgueiro (atraídos por sua beleza e<br />
merecida reputação de ser boa com mágica avançada e feitiços não-verbais), a<br />
varinha de sabugueiro prefere os que ainda tem algo a aprender. A família<br />
Ollivander sempre diz: "Aqueles que têm longos caminhos a percorrer, vão mais<br />
rápido com varinhas de salgueiro".<br />
Sequoia<br />
Uma varinha de sequoia com qualidade, está sempre em<br />
falta devido a sua reputação de que traz boas fortunas<br />
ao seu mestre. Segundo os estudiosos de varinhas, a<br />
população em geral vê a realidade invertida: varinhas de<br />
sequoia não são sortudas, mas elas são fortemente<br />
atraídas para bruxos e bruxas que já possuem a<br />
capacidade admirável para que as coisas caiam aos<br />
seus pés, para fazer a escolha certa e para arrebatar<br />
vantagem da catástrofe. A combinação de um mestre<br />
com essa varinha é sempre intrigante e geralmente da<br />
combinação surge bons feitos.<br />
Teixo<br />
Varinhas de teixo estão entre os tipos mais raros e seus parceiros ideais são<br />
também incomuns. A varinha de teixo tem fama de se doar totalmente ao seu<br />
mestre; ainda, as varinhas de teixo têm um<br />
lado mais escuro da fama por ser boa com<br />
duelos e maldições. Seja como for, é<br />
incorreto dizer (e os que não sabem de<br />
varinhas costumam dizê-lo) que os donos<br />
de varinhas de teixo são mais atraídos<br />
para as <strong>Arte</strong>s das Trevas do que as <strong>ou</strong>tras.<br />
Um bruxo <strong>ou</strong> bruxa que se adeque a uma<br />
varinha de teixo prova ser um protetor<br />
17
melhor que os <strong>ou</strong>tros. Varinhas feitas de árvores mais velhas já foram<br />
encontradas com heróis, tanto quanto com vilões. Onde há bruxos enterrados<br />
com varinhas de teixo, elas geralmente criam brotos para proteger o seu túmulo.<br />
Videira<br />
Varinhas de videira são um dos tipos mais incomuns e seus donos são os bruxos<br />
<strong>ou</strong> bruxas que geralmente buscam um propósito maior, que tem uma visão além<br />
do normal e que frequentemente tentam surpreender aqueles que pensam que<br />
os conhecem melhor do que eles mesmos. Varinhas de videira parecem ser<br />
fortemente atraídas para pessoas de personalidade misteriosa e são as mais<br />
sensíveis que qualquer <strong>ou</strong>tra na hora de procurar um possível par. Fontes<br />
confiáveis acreditam que essas varinhas podem emitir efeitos mágicos apenas<br />
com a mera entrada do mestre adequado na mesma sala que elas.<br />
18
— CAPÍTULO CINCO —<br />
Núcleo (Cerne)<br />
Todas as varinhas mágicas possuem núcleos feitos inteiramente de<br />
substâncias mágicas. Entretanto, vários fabricantes de varinhas têm preferência<br />
por pelo menos três. Os preferidos do Ollivander é o denominado “FUD” (pena<br />
de Fénix, pelo de cauda de Unicórnio e tendão de coração de Dragão). O núcleo<br />
de uma varinha diz sobre a personalidade do bruxo, como a madeira, mas dá<br />
uma certa dica de quais tipos de feitiços são aprendidos e executados mais<br />
facilmente.<br />
Lista de núcleos usados no fabrico de varinhas:<br />
Tendão de Coração de Dragão<br />
Quase como uma regra, tendão de coração de dragão faz as varinhas mais<br />
poderosas, as quais são capazes dos mais extravagantes feitiços. As varinhas<br />
de dragão normalmente aprendem mais rapidamente do que as <strong>ou</strong>tras.<br />
Considerado um núcleo destinado para os corajosos e aventureiros, o tendão do<br />
coração de um dragão compõe uma varinha leal apenas a um único dono e são<br />
capazes de realizar feitiços mais consistentes. A varinha com esse núcleo tende<br />
a ser a que vai mais facilmente para as <strong>Arte</strong>s das Trevas, embora não seja levada<br />
de acordo com a própria vontade. Também é a mais propensa dos três cernes<br />
principais (FUD) a acidentes, sendo a mais temperamental das varinhas.<br />
Pena de Fênix<br />
A pena de fênix é o núcleo mais raro de todos, agindo as vezes por vontade<br />
própria. Elas mostram iniciativa com feitiços impactantes. As penas de fênix são<br />
capazes dos maiores níveis de magia, mas pode levar mais tempo que o cerne<br />
de unicórnio <strong>ou</strong> dragão para revelar isso. Varinhas de fênix são as mais difíceis<br />
19
quando se trata da escolha de donos,<br />
já que a criatura da qual as penas são<br />
retiradas é uma das mais<br />
independentes e desapegadas do<br />
mundo. Essas são as varinhas mais<br />
difíceis de serem domadas e<br />
personalizadas, e sua fidelidade<br />
geralmente só é conseguida após<br />
muito esforço.<br />
Pelo de Cauda de Unicórnio<br />
As varinhas com esse núcleo são as mais confiáveis e as mais difíceis para ir<br />
para a arte das trevas. Embora a madeira da varinha possa compensar isso, o<br />
núcleo não é um dos mais fortes e são propensas à melancolia se usadas muito<br />
erroneamente, o que significa que o pelo do cerne da varinha pode "morrer" e<br />
precisar ser trocado.<br />
Cabelo de Veela<br />
Ter um cabelo de veela como núcleo pode tornar a varinha temperamental e<br />
volátil, porém, mais acostumada a realizar feitiços relacionados a duelos e<br />
transfiguração.<br />
Bigode de Kneazle<br />
O bigode de kneazle é recomendado para bruxos de bom humor, amantes de<br />
Herbologia e funcionam melhor com feitiços domésticos.<br />
Caule de Dictamo<br />
São as mais difíceis de utilizar para a <strong>Arte</strong> das Trevas e seus donos geralmente<br />
são amáveis e gentis.<br />
20
Crina de Kelpie<br />
A Crina de Kelpie é um núcleo raro, sendo<br />
p<strong>ou</strong>cos os fabricantes de varinhas que a<br />
utiliza, por achar que ele é uma espécie imã<br />
para a dor. Usualmente recomendado para<br />
aqueles que são frívolos e insensíveis, mas<br />
extremamente fortes se bem usado. O<br />
núcleo certo para azarações.<br />
Pelo de Cauda de Thestral<br />
Raro, é um núcleo usado por bruxos tristes<br />
e amargurados, mas é o ideal para feitiços<br />
de proteção. Considerado um sinal de má<br />
sorte, p<strong>ou</strong>cos fabricantes mexem com<br />
essa substância mágica. É o núcleo da<br />
Varinha das Varinhas e segundo os ditos,<br />
somente podem pegar o pelo dessa<br />
criatura quem fic<strong>ou</strong> de frente com a morte.<br />
Coral<br />
As varinhas com coral são mais inclinadas para os feitiços elementares, e a um<br />
dono que goste da natureza. <strong>Arte</strong>fatos com coral são usualmente vistos nas<br />
mãos de adoradores de Cuidados com Criaturas Mágicas e ótimos para feitiços<br />
mentais.<br />
Chifre de Basilisco<br />
O chifre de basilisco funciona melhor para bruxos ambiciosos e cheios de<br />
autoconfiança. Pode agir por contra própria e ser temperamental, no entanto, é<br />
somente leal a um dono. São muito bons com feitiços paralisantes<br />
21
Essência de Ashwinder<br />
A essência de Ashwinder é um núcleo<br />
volátil e é o mais inclinado para acidentes,<br />
como explosões. O menor dos feitiços pode<br />
entristecer esse núcleo, julgando-o como<br />
temperamental. São ótimos para feitiços<br />
que envolvam os elementos da natureza.<br />
22
— CAPÍTULO SEIS —<br />
As varinhas podem mudar de possessão?<br />
Muitos estudiosos dizem que<br />
varinhas são capazes de mudar de dono<br />
e esse é um dos assuntos mais<br />
discutidos entre os mesmos dentro da<br />
varinhologia. Eles afirmam que quando o<br />
dono de uma varinha é desarmado,<br />
estuporado <strong>ou</strong> morto, a varinha pode<br />
aceitar o atacante como seu novo dono.<br />
Isso é observado na Varinha das<br />
Varinhas, que, de acordo com Albus<br />
Dumbledore, apenas respeita o poder. A<br />
Varinha das Varinhas pode transferir sua<br />
possessão mesmo que seu mestre não a possua no momento. É desconhecido<br />
se <strong>ou</strong>tras varinhas compartilham essa característica, apesar de acreditar-se que<br />
não. A maioria tem uma afinidade com seus mestres que não é facilmente<br />
quebrada, mas essa afinidade pode ser rompida se for, o bruxo <strong>ou</strong> bruxa<br />
derrotado em um duelo real. Varinhas que sejam tomadas em circunstâncias de<br />
natureza competitiva <strong>ou</strong> amigável, <strong>ou</strong> são r<strong>ou</strong>badas sem o seu antigo mestre ser<br />
atacado, não mudará sua fidelidade.<br />
23
— CAPÍTULO SETE —<br />
A Varinha das Varinhas<br />
A Varinha das Varinhas é uma das Relíquias da Morte e é um artefato<br />
incomum, inquebrável e invencível. Seu primeiro mestre foi Antioch Peverell que<br />
segundo o dito recebeu da própria morte.<br />
Dizem ser a mais poderosa varinha que já existiu, capaz de realizar proezas de<br />
magia que normalmente seriam consideradas impossíveis, tais como reparar<br />
uma <strong>ou</strong>tra varinha danificada além do reparo mágico normal.<br />
Sabe-se que o núcleo da Varinha das Varinhas é de pelo da cauda de um<br />
Thestral que como já dito, é uma poderosa, mas complicada substância que só<br />
pode ser tratada por uma bruxa <strong>ou</strong> bruxo que é capaz de aceitar a morte, uma<br />
vez que apenas por tal ele pode ser visto.<br />
Ela é feita da madeira de sabugueiro, que é a madeira mais rara de todas e é<br />
muito difícil de ser dominada. Varinhas com essa madeira são muito poderosas<br />
mas obedecem somente quem tem um poder maior que ela mesma. A madeira<br />
tem fama de ser azarada e muitos artesãos tem medo de trabalhar com esse tipo<br />
de material.<br />
A Varinha das Varinhas tem 38,1 cm de comprimento e sua flexibilidade é<br />
desconhecida, mas se considerar a facilidade de mudar de dono é mais provável<br />
que seja (muito) flexível.<br />
A designação não poderia ser mais condizente a sua extrema capacidade. Ela<br />
era uma varinha com características fora do comum. Seu proprietário poderia ser<br />
fraco e impotente, porém estar com a varinha lhe garantia a vitória sempre.<br />
Assim como toda Relíquia, a Varinha das Varinhas pass<strong>ou</strong> por diversos<br />
proprietários durante a história. Então é realmente difícil calcular precisamente<br />
quantas gerações bruxas tiverem contato com os presentes da Morte.<br />
A Varinha das Varinhas possui uma forma peculiar de transferência de posse.<br />
Diferente da capa da invisibilidade <strong>ou</strong> da pedra da ressurreição, a varinha tem<br />
seus efeitos anulados se passada de forma casual. É necessário subjugar e<br />
24
vencer o portador da Varinha das Varinhas para ganhar lealdade do objeto e,<br />
assim, se tornar o seu verdadeiro dono.<br />
A primeira menção desta varinha está presente nas páginas de ‘O Conto dos<br />
Três Irmãos’, escrito por Beedle, o Bardo. Conta-se que ela foi fabricada pela<br />
Morte em pessoa, atendendo ao pedido de Antioch, que desejava uma varinha<br />
capaz de lhe transformar no maior duelista. A varinha foi moldada a partir do<br />
galho de um vetusto sabugueiro, que Ela buscara na margem do rio.<br />
Primeira alusão à Varinha das Varinhas<br />
A aparição de uma varinha de sabugueiro dotada de poderes particularmente<br />
fortes e perigosos foi àquela que pertenceu a Emerico, denominado "o Mal", um<br />
bruxo de vida curta, contudo realmente agressivo, que aterroriz<strong>ou</strong> o sul da<br />
Inglaterra no início da Idade Média. Morreu como tinha vivido, em um sangrento<br />
duelo com <strong>ou</strong>tro bruxo conhecido por Egberto. Se desconhece que fim lev<strong>ou</strong><br />
Egberto, embora a expectativa de vida dos duelistas medievais fosse geralmente<br />
baixa.<br />
Um século depois, <strong>ou</strong>tro personagem desagradável, de nome Godelot, expandiu<br />
o estudo da magia negra registrando uma coleção de feitiços perigosos, com o<br />
auxílio de uma varinha provavelmente de sabugueiro. Sabe-se que Godelot<br />
pereceu em seu próprio porão, onde foi trancafiado pelo filho demente,<br />
Hereward. É de se supor que o filho tenha se apossado da varinha do pai, <strong>ou</strong> o<br />
mesmo teria conseguido fugir, mas que destino Hereward terá dado à varinha<br />
não se sabe ao certo. Sabe-se, no entanto, que uma varinha chamada "Varinha<br />
de Eldrun" por seu dono, Barnabás Deverill, surgiu no início do século XVIII, e<br />
25
que este bruxo a us<strong>ou</strong> para erguer sua reputação de guerreiro temível, até seu<br />
reino de terror ser encerrado pelo igualmente notório Loxias, que lhe tom<strong>ou</strong> a<br />
varinha e a rebatiz<strong>ou</strong> de "a Varinha da Morte", usando-a para destruir qualquer<br />
um que o desagradasse. É difícil acompanhar a trajetória subsequente da<br />
varinha de Loxias, pois muitos alegam tê-lo matado.<br />
A Varinha das Varinhas ressurge<br />
No início do século XX a varinha se encontrava em posse de Gregorovitch mas<br />
foi logo r<strong>ou</strong>bada pelo jovem Gellert Grindelwald, sem o conhecimento do<br />
primeiro. Como de costume aos donos da varinha, ele us<strong>ou</strong>-a para propósitos<br />
destrutivos. Percebendo que Grindelwald usufruía de poder e que ele seria o<br />
único capaz de o derrotar, Albus Dumbledore surge o desafiando para um duelo<br />
(que mais tarde seria vencido por ele). Grindelwald foi preso pelo resto da vida<br />
em Nurmengard e Dumbledore acab<strong>ou</strong> sendo enaltecido e muito conhecido por<br />
sua façanha. A varinha trocava novamente de dono. Ela pertenceu ao<br />
Dumbledore até seu falecimento.<br />
Há alguns rumores que à beira da morte, Dumbledore quis que Severus Snape<br />
se tornasse o dono da varinha. Porém a falha no plano ocorreu devido a morte<br />
prevista. Snape não o tinha derrotado verdadeiramente. Ao invés disso o mestre<br />
legítimo da varinha se torn<strong>ou</strong> o bruxo que desarmara Dumbledore antes da sua<br />
morte: Draco Malfoy, que também desconhecia do fato. Quando Harry Potter<br />
r<strong>ou</strong>b<strong>ou</strong> a varinha de Malfoy durante um confronto na Mansão Malfoy, ele vir<strong>ou</strong> o<br />
senhor dela, entretanto nem ele nem Draco já haviam tocado <strong>ou</strong> usado a mesma.<br />
A varinha então, foi enterrada com Dumbledore.<br />
Depois de dois momentos ímpares entre as varinhas de Voldemort e Harry<br />
Potter; no cemitério de Godric's Hollow e na operação dos sete Potters, o Lorde<br />
das Trevas estava em busca de uma nova varinha que não fosse afetada pelos<br />
laços que elas misteriosamente mantinham. Então, ele decidiu-se pela Varinha<br />
das Varinhas.<br />
A exemplo de alguns eventos passados, como as Horcruxes, Voldemort saiu<br />
obcecado pelas histórias da varinha invencível. Ele foi atrás dos dois maiores<br />
26
artesãos de varinhas da Europa: primeiro captur<strong>ou</strong> e tortur<strong>ou</strong> o Garrick Ollivander<br />
no qual descobriu sobre os núcleos gêmeos entre as varinhas dele e de Harry.<br />
Além dessa informação, Voldemort inutiliz<strong>ou</strong> Ollivander quando lhe dera a<br />
informação de que Gregorovitch poderia ter relação com a Varinha das Varinhas.<br />
Voldemort viaj<strong>ou</strong> até o Leste Europeu, mas não encontr<strong>ou</strong> a tal varinha em posse<br />
de Gregorovitch, matando-o em seguida. Com as pistas se encurtando cada vez<br />
mais, ele foi à Nurmengard "falar" com Grindelwald, o possível ladrão que r<strong>ou</strong>b<strong>ou</strong><br />
a varinha de Gregorovitch. Ele novamente não encontr<strong>ou</strong> a resposta que gostaria<br />
de <strong>ou</strong>vir e em seguida mat<strong>ou</strong> Grindelwald.<br />
Depois do encontro com Grindelwald, Voldemort tinha certeza de que<br />
Dumbledore foi o último dono da varinha. Ele viol<strong>ou</strong> o túmulo de Dumbledore e<br />
tom<strong>ou</strong> a Varinha das Varinhas, mas sem o conhecimento de que a mesma<br />
pertencia ao seu maior rival.<br />
Harry Potter, no entanto, us<strong>ou</strong> a Varinha das<br />
Varinhas somente para um feitiço - reparo - quando<br />
ele concert<strong>ou</strong> a sua varinha, quebrada no incidente<br />
recente em Godric's Hollow. Além disso Potter<br />
recoloc<strong>ou</strong>-a no túmulo de Dumbledore, deixando<br />
claro que pretendia que ninguém mais se<br />
apoderasse da varinha, o que faria os seus efeitos<br />
esvaziarem.<br />
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— CAPÍTULO OITO —<br />
Família Ollivander<br />
A família Ollivander é uma tradicional família da Grã-Bretanha<br />
(Constituinte das Vinte e Oito Sagradas) que é associada à misteriosa profissão<br />
de artesãos de varinhas. É dito que o nome significa ‘aquele que possui varinha<br />
de oliveira’, o que sugere que o primeiro Olliavander tenha desembarcado na<br />
Grã-Bretanha vindo de um país do Mediterrâneo, visto que as oliveiras não são<br />
nativas do Reino Unido.<br />
O próprio Garrick acredita que seus antepassados tenham chegado com os<br />
Romanos, e instalado uma tenda para vender aos bruxos britânicos da época<br />
varinhas de qualidade, já que os mesmos fabricavam varinhas de forma bruta e<br />
de desempenho duvidoso.<br />
Garrick Ollivander é considerado por muitos o maior artesão de varinhas da<br />
atualidade e muitos bruxos preferem viajar até Londres para lá encontrarem suas<br />
varinhas a adquiri-las em suas terras natais. Ele cresceu na loja da família, e<br />
demonstr<strong>ou</strong> talento precoce no artesanato de varinhas, desenvolvendo a<br />
ambição de melhorar os núcleos e as madeiras utilizadas no seu fabrico e<br />
sempre procurando a ‘varinha ideal’.<br />
Antes de se tornar proprietário da loja de família, eram utilizadas uma variedade<br />
de núcleos mágicos para a varinha: o cliente forneceria o artesão com uma<br />
substância mágica à qual se sentissem atraídos <strong>ou</strong> que fossem mais afeiçoados<br />
e o fabricante o utilizaria como núcleo mágico para a varinha. Garrick, todavia,<br />
defendia que tal alterava o temperamento da varinha, e revolucion<strong>ou</strong> a maneira<br />
como as varinhas eram feitas ao recorrer apenas a substâncias mágicas com um<br />
imenso poder como núcleo e a madeiras especialmente escolhidas como<br />
matéria-prima. Assim o núcleo era habilmente inserido à madeira para que as<br />
duas se completassem e a própria varinha dizia a qual bruxo ela pertencia.<br />
Mesmo havendo inicialmente uma resistência substancial a esse novo processo<br />
de fabrico de varinhas, torn<strong>ou</strong>-se claro que as varinhas fabricadas por Ollivander<br />
eram, de longe, superiores a todas as <strong>ou</strong>tras. Os seus métodos de localizar<br />
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madeiras apropriadas e substâncias nucleares e de os combinar corretamente<br />
eram segredos bem guardados, por serem avidamente cobiçados por <strong>ou</strong>tros<br />
fabricantes de varinhas, o que o torn<strong>ou</strong> respeitado no ramo e provavelmente o<br />
maior nome que se tem na varinhologia.<br />
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