OS Campi DA UNIVERSIDADE O Campus BELéM A Escola de Agronomia da Amazônia – EAA, criada pelo Decreto Lei nº 8.290, de 5 de dezembro de 1945, ficou vinculada ao então Instituto Agronômico do Norte – IAN, por força do art. 4º, do referido instrumento legal, porém só foi instalada em 17 de abril de 1951. Em decorrência dessa vinculação, o novo estabelecimento de ensino passou a utilizar, em suas atividades acadêmicas e de pesquisa, de todas as dependências e instalações laboratoriais bem como recebendo ensinamento de campo, dos projetos de pesquisa e experimentação agropecuárias que eram desenvolvidas em sua grande área, de mais de 3.000 hectares que mantinha em Belém, na Fazenda Murutucu, adquirida pelo governo federal para a sede do Instituto, a época, como agora, um dos mais conceituados Institutos de pesquisas regional do modelo institucional brasileiro de jurisdição do Ministério da Agricultura, que dispunha pelo menos um Instituto de Pesquisas em cada uma das regiões do país. Essa situação perdurou até a autonomia da Escola de Agronomia da Amazônia concedida pela Lei nº 3.763, de 25 de abril de 1960. A esta altura, a Escola de Agronomia já ocupava as instalações do chamado Prédio Central dotado de toda a infraestrutura física para as atividades da administração, inclusive a de direção da instituição, salas de aulas, laboratórios, instalações de apoio didático, como auditórios e salas de projeção cuja construção iniciada em 27 de dezembro de 1952 foi concluída em 1958, no dia 8 de outubro. Em 1962, o Ministro da Agricultura, Prof. Hugo de Almeida Leme, assinou a doação de 192 hectares de área total, pertencente ao Instituto de Pesquisas e Experimentação Agropecuárias do Norte – IPEAN, nova denominação recebida pelo IAN que constituiu o Campus (Figura 16) sede da EAA. Posteriormente, a Escola de Agronomia da Amazônia solicitou à Prefeitura Municipal de Belém uma área de 5 hectares, para construção de seu Centro Esportivo e outras instalações (Figura 17), que lhe foi concedida através da Lei nº 6.912, de 19 de dezembro de 1972, aprovada pela Câmara Municipal de Belém, na gestão do Prefeito Nélio Dacier Lobato. Nessa área, aumentada para 196 hectares, após as devidas demarcações topográficas, a EAA começou a implantar as dependências administrativas e acadêmicas bem como instalações pecuárias, campos de demonstração, campos de matrizes agrícolas, plantios de diversas culturas amazônicas para fins didáticos e todas as outras edificações necessárias aos atendimentos dos cursos implantados no Campus, que constituíram os chamados “endereços”, todos eles com prédios próprios e independentes (Figura 18). A implantação gradativa da infraestrutura física, não só administrativa como a acadêmica e científica dos cursos de graduação e pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, teve como consequência a EAA dispor de um dos mais completos e importante instalações de suporte laboratorial, de equipamentos técnicos e científicos e de informática, da região, bem como um conjunto de prédios e construções civis para o desenvolvimento de atividades acadêmicas e administrativas, conferindo ao Campus da instituição em Belém, ser considerado dos mais completos, para os fins que se destina, da região Norte do País. 82
Registros Históricos - Contribuição à Memória da Universidade Federal Rural da Amazônia Figura 16 – Vista aérea de parte do Campus Belém. Foto: José Maria Conduru Neto. Figura 17 – Vista frontal do Ginásio de Esportes no Campus Belém da UFRA. Foto: José Maria Conduru Neto. 83