RegistrosHistoricos
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BASES FÍSICAS DA INSTITUIÇÃO<br />
Os cursos de graduação em Ciências Agrárias têm apoio fundamental para sua aprendizagem<br />
nas aulas práticas de campo, visualizando de imediato, os ensinamentos teóricos recebidos em sala de<br />
aula.<br />
O Curso de Agronomia nascido juntamente com a Escola de Agronomia da Amazônia – EAA<br />
desenvolveu, de início, toda a formação prática dos seus discentes, com o aproveitamento de toda a<br />
infraestrutura de pesquisa do então Instituto Agronômico do Norte – IAN, órgão ao qual estava vinculada<br />
por força do Decreto-Lei de sua criação, e que era um dos mais importantes da rede de pesquisa do<br />
modelo institucional brasileiro, gerenciado pelo Ministério da Agricultura.<br />
Incluíram-se nessa infraestrutura à disposição da EAA as instalações laboratoriais e o conjunto<br />
de pesquisa de campo, bem como áreas de demonstração que o IAN mantinha em sua imensa base de<br />
apoio territorial, com uma área superior a 3.000 hectares, além das dependências zootécnicas, destinada<br />
principalmente a bubalinocultura leiteira e alguns campos experimentais, como a Estação de Maicurú,<br />
no Baixo Amazonas e as Plantações Ford de Belterra e Fordlandia, a época administrada pelo IAN, após<br />
a sua transferência para o governo brasileiro.<br />
Essa situação perdurou por muitos anos e só fez enriquecer os discentes com os ensinamentos<br />
teóricos que foram complementados por aulas práticas administradas pelos professores da EAA, em<br />
expressivo contingente de técnicos do IAN, que utilizavam os campos de pesquisas e experimentação do<br />
Instituto, transferindo toda a tecnologia e a experiência acumulada até então.<br />
ESTAçãO ExPERIMENTAL DE BENFICA<br />
A direção da EAA entendeu que deveria contar com uma rede de bases físicas distribuída no<br />
interior do Estado, em áreas diferenciadas quanto aos solos e clima do ecossistema paraense e, também,<br />
com destinação específica da qualificação profissional ministrada. Desse modo, a EAA deu início a<br />
descentralização das atividades práticas dos cursos em realização, procurando interiorizar em diversos<br />
cenários e, tanto quanto possível, guardando afinidades com as disciplinas ministradas, o que se deu em<br />
1973, logo após a criação do Curso de Engenharia Florestal, com a instalação da Estação Experimental<br />
de Benfica, no município de Benfica, distando aproximadamente 25 km de Belém e área de 75 ha, cedida<br />
pela Secretaria de Agricultura do Estado, sendo destinada em princípio para pesquisa de seringueira e<br />
posteriormente para campo de fruticultura.<br />
A área da Estação Experimental de Benfica foi legitimada, provisoriamente, através do Decreto<br />
nº 3.889, de 2 de fevereiro de 2000, do Governador do Estado, em exercício, Hildegardo de Figueiredo<br />
Nunes, por sinal egresso da nossa Faculdade de Ciências Agrárias do Pará – FCAP, determinando que<br />
ficasse reservada para a FCAP que servirá de Estação Experimental de Benfica, uma área de terras medindo<br />
124 ha e, de acordo com o art. 3º do referido Decreto, que o ITERPA deveria executar todas as medidas<br />
necessárias à expedição do Título Definitivo, em favor da instituição, ficando reservados os direitos<br />
adquiridos porventura existente na área.<br />
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