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Walmir Hugo dos Santos Ainda em termos de especialização, entre 1995 e 1998, com apoio da CAPES, foram ofertados 21 cursos, com 155 participantes. Em 1999, com a participação do PET-Agronomia, foi realizado o III Curso de Especialização em Desenvolvimento da Matéria Orgânica em Ambientes Tropicais, com seleção de 4 candidatos, dos quais somente dois concluíram o curso, que foi realizado no período de abril de 1999 a maio de 2000. No decorrer de 2000 foram realizados 4 cursos de especialização, com apoio financeiro de instituições locais e regionais, sendo dois cursos de Agricultura Integrada na Amazônia, com 33 discentes matriculados, um curso de Agricultura Sustentável na Amazônia, com 13 participantes e um outro de Manejo para Conservação e Produção de Animais Silvestre, com 8 participantes. Pós-Graduação em nível de mestrado (stricto sensu) Com a repercussão dos cursos de especialização oferecidos pela FCAP, a tendência natural era a instituição procurar implantar os cursos da área de stricto sensu, inicialmente com a realização de cursos de Mestrado, tendo sido elaborado, em 1984, e encaminhado à CAPES, um Projeto de Mestrado em Agropecuária Tropical, com área de concentração em Manejo de Solos Tropicais que, após recomendado por aquela Comissão, teve início em 1984. A partir de 1990, o Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação – NPG/FCAP ganhou novo impulso, sendo que em 1991 o então Vice-Diretor no exercício da Diretoria da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, FCAP, antecessora da UFRA, Professor Fernando Bemerguy assinou a Portaria nº 121, de 05 de abril de 1991, designando o Professor Titular Waldenei Travassos de queiroz como Coordenador, a partir de 01.04.1991, com a missão de coordenar a Comissão elaboradora do Projeto do Curso, que teve colaboração valiosa do Professor Omar Daniel, o que possibilitou o envio do Projeto para a apreciação da CAPES. A portaria que designou o Prof. Waldenei queiroz traz uma incorreção, sanável, que não invalida o documento. Consta como assunto da portaria, a “Criação da Coordenadoria do Curso de Pós-Graduação a nível de Mestrado em Ciências Florestais”, porém na verdade esse documento se refere a designação do referido professor, como assinalado. Através do documento (Nº Ref. DAA/GTC/113) datado de 23 de setembro de 1992, enviado pelo então Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, à Presidente do Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação – NPG/FCAP, Professora Irenice Maria Santos Vieira, comunicando que o Grupo Técnico Consultivo – GTC/CAPES, em reunião do dia 3 de setembro, reconheceu o mérito do Curso de Mestrado em Ciências Florestais da FCAP, passando a integrar o Sistema de Acompanhamento e Avaliação da CAPES, grupo esse que subsidia as agências de fomento em suas decisões de apoio ao setor de pós-graduação. O Professor Fernando Antonio Souza Bemerguy, Vice-Diretor da FCAP, então no exercício da Diretoria, assinou a Portaria nº 736, de 8 de outubro de 1992, designando o Professor Adjunto Francisco de Assis Oliveira, para Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Ciências Florestais, em substituição ao Professor Titular Waldenei Travassos de queiroz, o qual assumiu a UAPG – Unidade de Apoio a Pesquisa 60

Registros Históricos - Contribuição à Memória da Universidade Federal Rural da Amazônia e Pós-Graduação da FCAP, a partir de 1 de outubro de 1992, ano em que o curso entrou em operação de fato, tendo sob sua coordenação a organização de toda a Matriz Pedagógica, a contratação de Professores Visitantes e coordenado todo o processo de seleção para os primeiros discentes ingressantes no curso. Também, o Professor Fernando Antonio Souza Bemerguy, desta feita na qualidade de Diretor da FCAP, assinou a Portaria nº 796, de 14 de dezembro de 1993, dispensando, a pedido, o Professor Adjunto Francisco de Assis Oliveira, da função de Coordenador, o qual foi substituído pelo Professor Adjunto Paulo Luiz Contente de Barros. Após o reconhecimento do mérito do curso pela CAPES e a nomeação do novo Coordenador, o curso foi organizado e teve seu Regimento Interno aprovado pelo Conselho Departamental para seu pleno funcionamento. Desse modo, em 1993 foi implementado o Curso de Mestrado em Ciências Florestais com definição da área de concentração em Silvicultura e Manejo Florestal, das disciplinas e dos respectivos créditos, integralmente apoiado pela CAPES, tendo sido realizada a primeira seleção de candidatos para ingresso no curso, em que foram selecionados 12 candidatos que começaram seus estudos no início do ano de 1994, tendo o Prof. Benedito Gomes ministrado a primeira aula do curso na disciplina Fisiologia Vegetal. No ano seguinte, em 29 de dezembro de 1995, já ocorria a defesa da primeira dissertação do curso de mestrado recém-criado, pelo Engenheiro Florestal Raimundo Augusto Nunes da Silva, que teve como orientador o Professor Paulo Contente de Barros, ao mesmo tempo em que ingressaram mais 6 discentes, em virtude de que o número de vagas oferecidas era definido em função da disponibilidade de orientadores. Durante todo o ano de 1996, ocorreu a conclusão do curso com a defesa de mais 6 dissertações, sendo a primeira defesa daquele ano realizada em 10 de maio, pela Engenheira Florestal Aliete Villacorta de Barros, também orientada do Professor Paulo Contente de Barros, seguidas pelas defesas dos Engenheiros Florestais Manoel Sebastião Pereira de Carvalho (14.06.1996), Leonilde dos Santos Rosa (31.07.1996), Carlos Alberto Corrêa (30.08.1996), Oscar Raimundo Gavinho de Aguiar (27.09.1996), e João Freitas (25.10.1996). O Curso de Mestrado em Ciências Florestais teve, desde sua criação, a missão de formar massa crítica de pessoal científico na área de ciências florestais e correlatas e atuar como fator importante na construção do desenvolvimento científico e tecnológico na região, e suas conexões nos diferentes cenários. Desse modo, o Curso de Mestrado em Ciências Florestais tem como horizonte favorecer não só a formação de uma massa crítica, como abrir e firmar posição no cenário de desenvolvimento das ciências florestais, em nível local, nacional e internacional. Assim, o curso, que tem sua atuação na área de ciências florestais, a partir de 2003, passou a ter duas áreas de concentração, sendo uma em Silvicultura, com as linhas de pesquisa em: Hidrologia; Biogeoquímica; Manejo de Ecossistemas e Bacias Hidrográficas; Ecologia Florestal; Sistemas Agroflorestais; Plantações Florestais e em Manejo Florestal, com 4 linhas de pesquisas: Dendrometria e Inventário Florestal; Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento; Recursos e Produtos Florestais; e Economia e Administração. Tal situação perdurou até o ano de 2010. A partir de 2011, o Curso de Mestrado em Ciências Florestais passou a apresentar apenas uma área de concentração, a de Ciências Florestais, a qual desenvolve suas dissertações abrangendo 3 linhas de 61

Registros Históricos - Contribuição à Memória da Universidade Federal Rural da Amazônia<br />

e Pós-Graduação da FCAP, a partir de 1 de outubro de 1992, ano em que o curso entrou em operação de<br />

fato, tendo sob sua coordenação a organização de toda a Matriz Pedagógica, a contratação de Professores<br />

Visitantes e coordenado todo o processo de seleção para os primeiros discentes ingressantes no curso.<br />

Também, o Professor Fernando Antonio Souza Bemerguy, desta feita na qualidade de Diretor da<br />

FCAP, assinou a Portaria nº 796, de 14 de dezembro de 1993, dispensando, a pedido, o Professor Adjunto<br />

Francisco de Assis Oliveira, da função de Coordenador, o qual foi substituído pelo Professor Adjunto Paulo<br />

Luiz Contente de Barros.<br />

Após o reconhecimento do mérito do curso pela CAPES e a nomeação do novo Coordenador, o<br />

curso foi organizado e teve seu Regimento Interno aprovado pelo Conselho Departamental para seu pleno<br />

funcionamento. Desse modo, em 1993 foi implementado o Curso de Mestrado em Ciências Florestais com<br />

definição da área de concentração em Silvicultura e Manejo Florestal, das disciplinas e dos respectivos<br />

créditos, integralmente apoiado pela CAPES, tendo sido realizada a primeira seleção de candidatos para<br />

ingresso no curso, em que foram selecionados 12 candidatos que começaram seus estudos no início do ano<br />

de 1994, tendo o Prof. Benedito Gomes ministrado a primeira aula do curso na disciplina Fisiologia Vegetal.<br />

No ano seguinte, em 29 de dezembro de 1995, já ocorria a defesa da primeira dissertação do curso<br />

de mestrado recém-criado, pelo Engenheiro Florestal Raimundo Augusto Nunes da Silva, que teve como<br />

orientador o Professor Paulo Contente de Barros, ao mesmo tempo em que ingressaram mais 6 discentes,<br />

em virtude de que o número de vagas oferecidas era definido em função da disponibilidade de orientadores.<br />

Durante todo o ano de 1996, ocorreu a conclusão do curso com a defesa de mais 6 dissertações, sendo<br />

a primeira defesa daquele ano realizada em 10 de maio, pela Engenheira Florestal Aliete Villacorta de<br />

Barros, também orientada do Professor Paulo Contente de Barros, seguidas pelas defesas dos Engenheiros<br />

Florestais Manoel Sebastião Pereira de Carvalho (14.06.1996), Leonilde dos Santos Rosa (31.07.1996),<br />

Carlos Alberto Corrêa (30.08.1996), Oscar Raimundo Gavinho de Aguiar (27.09.1996), e João Freitas<br />

(25.10.1996).<br />

O Curso de Mestrado em Ciências Florestais teve, desde sua criação, a missão de formar massa<br />

crítica de pessoal científico na área de ciências florestais e correlatas e atuar como fator importante na<br />

construção do desenvolvimento científico e tecnológico na região, e suas conexões nos diferentes cenários.<br />

Desse modo, o Curso de Mestrado em Ciências Florestais tem como horizonte favorecer não só<br />

a formação de uma massa crítica, como abrir e firmar posição no cenário de desenvolvimento das ciências<br />

florestais, em nível local, nacional e internacional.<br />

Assim, o curso, que tem sua atuação na área de ciências florestais, a partir de 2003, passou a<br />

ter duas áreas de concentração, sendo uma em Silvicultura, com as linhas de pesquisa em: Hidrologia;<br />

Biogeoquímica; Manejo de Ecossistemas e Bacias Hidrográficas; Ecologia Florestal; Sistemas<br />

Agroflorestais; Plantações Florestais e em Manejo Florestal, com 4 linhas de pesquisas: Dendrometria<br />

e Inventário Florestal; Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento; Recursos e Produtos Florestais; e<br />

Economia e Administração. Tal situação perdurou até o ano de 2010.<br />

A partir de 2011, o Curso de Mestrado em Ciências Florestais passou a apresentar apenas uma<br />

área de concentração, a de Ciências Florestais, a qual desenvolve suas dissertações abrangendo 3 linhas de<br />

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