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CURSOS DE PÓS-GRADUAçãO NO Campus BELéM
A Universidade Federal Rural da Amazônia, como as suas duas antecessoras, a Escola de
Agronomia da Amazônia e a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, tem uma enorme folha de realizações
prestada ao nível de pós-graduação.
A Escola de Agronomia da Amazônia, além da preparação de mão de obra de profissionais em
agronomia, função básica a que se dedicou desde sua existência em 1951, começou a pensar na demanda de
outros conhecimentos que o processo de desenvolvimento socioeconômico regional, ainda incipiente, exigia
o que determinou, entre outros aspectos, a sua transformação em Faculdade de Ciências Agrárias do Pará.
O avanço da fronteira agrícola no norte do País e o consequente processo de ocupação por parte de
produtores atraídos pela expansão das atividades agropecuárias, à época fortemente apoiadas por incentivos
governamentais, passou a requerer, não só a formação de pessoal qualificado para sustentar essa ocupação
econômica e evitar que ela se fizesse de forma irracional, como requeria a capacitação em outras formas de
conhecimentos transferidos aos interessados, sobre a modalidade de ensino de pós-graduação em todos os
níveis desse segmento acadêmico.
Assim, a partir de 1976, a então Faculdade de Ciências Agrárias do Pará iniciou as atividades de
pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, destinada, a princípio, especialmente aos docentes
da própria instituição.
Pós-Graduação em nível de especialização (lato sensu)
No documento original da Proposta de Transformação Institucional, no Capítulo xII – O ENSINO
DE PÓS-GRADUAçãO, compreendendo as páginas 190 a 198, com anexos correspondendo às Tabelas
38, 39, 40 e 41, de fls 199 a 221, está detalhada toda a história do ensino de pós-graduação praticado
pela FCAP, desde 1976, ano do primeiro curso de especialização oferecido pela Faculdade, que foi o de
Heveicultura, em atendimento a solicitação da Superintendência da Borracha – SUDHEVEA que, à época,
era a autarquia responsável pela política de borracha natural do país, até o ano de 2000, data limite das
informações contidas na Proposta de Transformação Institucional. Esse curso era referência e considerado
de excelência e o único em todo o hemisfério ocidental.
A FCAP ofertou esse curso em 17 oportunidades, com 425 participantes no total. Ao longo dos
anos entre 1976 e 1991 foram ministrados 50 cursos de especialização envolvendo 869 profissionais.
Em 1981, foi realizado o 1º Curso de Pós-Graduação em nível de Especialização, lato sensu, em
SILVICULTURA TROPICAL, com 770 horas, incluídas nestas, 200 horas de Seminário.
O corpo docente do curso foi constituído de 5 mestres professores da então FCAP, os docentes
Paulo Luiz Contente de Barros, Waldenei Travassos de queiroz, Italo Alberio, Carlos Gondim e Paulo
Martins e 4 convidados de outras instituições, os doutores Ditmar Brephol e Rudi Arno Seitz da Universidade
Federal do Paraná – UFPR, o Dr. Jean Dubois, do Instituto Interamericano de Ciências Agrárias –
IICA-Trópicos e o Dr. Bernar Rollet, do Convênio entre o Governo Francês e a FCAP.
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