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CURSOS DE GRADUAÇÃO
CRIAçãO DOS CURSOS DE GRADUAçãO NO Campus BELéM
Agronomia
O Curso de Graduação em Agronomia decorreu da própria criação da Escola de Agronomia da
Amazônia, através do Decreto – Lei nº 8.290, de 5 de dezembro de 1945, publicado no DOU de 7 de
dezembro do mesmo ano, vinculada à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da
Agricultura, segundo o modelo institucional vigente à época para o ensino superior brasileiro.
Por várias razões alegadas pelas autoridades de então, a nova Escola só foi efetivamente implantada
em 17 de abril de 1951, com o início do Curso de Agronomia funcionando em dependências do Instituto
Agronômico do Norte, em regime de estreita colaboração, por força do que dispunha o art.4º do Decreto –
Lei nº 8.290, de criação da EAA, após um ano de funcionamento no prédio da representação em Belém das
plantações Ford de Belterra.
O Curso de Agronomia da Escola de Agronomia da Amazônia não teve especificamente um ato
de autorização de funcionamento e de reconhecimento inicial, como acontece nos dias atuais em que esses
procedimentos são indispensáveis à manutenção legal dos cursos superiores do país, todos eles coordenados
pelo Ministério da Educação. No entanto, é interessante ressaltar que o Curso de Agronomia foi a primeira
profissão a ser regulamentada juridicamente no Brasil, graças ao Decreto 23.196, de 12 de outubro de 1993,
pelo então presidente Getúlio Vargas.
O primeiro Diretor da Escola de Agronomia da Amazônia foi o Dr. Felisberto Camargo e tinha
como Diretor Substituto, o Prof. Antonio Gomes Moreira Junior e como Secretária a Senhorita Myrtha da
Costa Nascimento.
Durante os 21 anos de existência, a Escola de Agronomia da Amazônia formou 451 Engenheiros
Agrônomos, tendo a primeira turma, formada por 23 profissionais, diplomados em 1954.
Engenharia Florestal
O Curso de Engenharia Florestal foi o segundo curso criado no âmbito da Escola de Agronomia
da Amazônia e após mais de duas décadas de vida desse tradicional estabelecimento de ensino agrícola.
Na década de 70, entenderam os dirigentes que apesar da EAA ter preenchido plenamente seus
objetivos com a implantação do Curso de Agronomia, o processo de desenvolvimento regional necessitava
de novos cursos na área de Ciências Agrárias, o que ensejou que a Escola de Agronomia ampliasse os seus
objetivos institucionais, de modo a atender às necessidades de mão de obra profissional que o projeto de
desenvolvimento exigia em nível regional.
Dentro dessa ótica o Curso de Engenharia Florestal surgiu como o mais indicado para compor
o elenco inicial de novos cursos na área de Ciências Agrárias, em razão das perspectivas de mercado para
a indústria madeireira e a exigência de conhecimento e informação sobre o potencial de nossas florestas,
de modo a resguardá-las de exploração predatórias que comprometessem esse importante recurso natural.
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