RegistrosHistoricos

Walmir Hugo dos Santos
Em 27 de dezembro de 1952 foi lançada a pedra fundamental do prédio da Escola de Agronomia
da Amazônia, de arquitetura imponente, obedecendo ao padrão da Escola Nacional da Agronomia, à época,
paradigma das demais escolas de agronomia do país, localizada no km 47, da antiga estrada Rio – São
Paulo, no município fluminense de Itaguaí, e hoje integrante da Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro.
A solenidade da pedra fundamental contou com a presença de diversas autoridades, entre elas, o
Dr. Felisberto Cardoso Camargo, Dr. Rubens Lima, Prof. Antonio Gomes Moreira Junior, Vereador Álvaro
Almeida, Senhor Líbero Luxardo, o Coronel Chefe da Casa Militar do Governador do Estado, Cel. Machado
bem como os, então, estudantes da EAA, Virgilio Ferreira Libonati e Roberto Onety Soares e a funcionária
do IPEAN, Olga queiroz (Figura 2).
No primeiro ano de funcionamento as aulas teóricas foram ministradas em um prédio onde
funcionava a representação, em Belém, das Plantações Ford de Belterra sob jurisdição do IAN, à Rua
Gaspar Viana, e as aulas práticas nos laboratórios e no campo experimental do IAN. A partir do segundo
ano de funcionamento, as aulas, tanto teóricas quanto práticas, passaram a ser ministradas em instalações
do IAN.
O prédio (Figura 3), atualmente conhecido como Prédio Central, foi tombado pela Prefeitura
Municipal de Belém e, em 2003, por ato do Prof. Manoel Malheiros Tourinho, recebeu o nome de Edifício
Prof. Rubens Lima. Foi concluído em 8 de outubro de 1958, data a partir da qual toda a parte administrativa
e acadêmica da EAA passou a ocupar o novo prédio, deixando as dependências do IPEAN, sigla pela qual
passou a denominar-se o IAN, em uma das reformas administrativas pelas quais passou.
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