O PLANO DECENAL 2011 – 2020 Em 2010, o Ministério da Educação deu início à formulação do Plano Decenal da Educação para o período de 2011–2020 e, nesse sentido, recomendou às universidades federais que apresentassem ao MEC, através da Secretaria de Ensino Superior – SESu, um plano de ações das atividades da Universidade para esse período, de modo a que ficasse perfeitamente caracterizada a linha a seguir durante esses próximos 10 anos, no tripé básico em que se apoia o ensino de Ciências Agrárias das entidades ligadas ao ensino dessa importante área do conhecimento e do saber, responsável em grande parte, pelo processo de desenvolvimento da economia brasileira. Nesse sentido, o Reitor da UFRA designou uma Comissão constituída pelo Prof. Paulo Contente, a quem atribuiu à missão de presidi-la, os professores Walmir Hugo dos Santos e Moacir Cerqueira da Silva e o Engenheiro Agrônomo Pedro Nascimento, Assessor Técnico da Reitoria, aliás, a mesma comissão que já havia elaborado as propostas de implantação dos Campi Capanema e Tomé-Açu, já aprovados pelos órgãos superiores do MEC e atualmente em tramitação no Conselho Nacional de Educação – CNE, para fins de credenciamento e autorização de funcionamento dos cursos respectivos. No documento que a UFRA intitulou de “Programa de Expansão e Interiorização das Ações da UFRA (2011 – 2020)”, remetido à consideração da Reitoria, no final de 2010 e, posteriormente, encaminhado ao MEC, em Brasília, a Comissão propõe à Universidade a sua expansão e interiorização para o período, em quatro mesorregiões: Metropolitana de Belém, Nordeste Paraense, Sudeste Paraense e Marajó. Para a mesorregião Metropolitana de Belém, foram previstos, em princípio, os cursos de graduação de Ciências Biológicas e Matemática, em licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas, Gestão em Empreendedorismo, Física e Engenharia da Madeira, até 2015 e dois cursos de Mestrado em Gestão de Recursos Naturais e Reprodução Animal, entre 2014 e 2016 e em nível de Doutorado, os cursos de Solos e Nutrição Mineral de Plantas, Engenharia de Pesca e Recursos Pesqueiros, e Silvicultura e Manejo de Florestas Tropicais, a serem efetivados a partir de 2016. quanto à mesorregião Nordeste do Pará, estão elencados os cursos de graduação em Agronomia, Informática, Gestão Ambiental, Ciências Contábeis, em bacharelado, e Computação e Ciências Biológicas, em licenciatura, e Tecnologia de Laticínios e Saneamento Ambiental, em tecnólogo, para o período 2012 – 2019. Ainda na mesorregião Nordeste Paraense, no Campus Capitão Poço, já credenciado pelo CNE, até 2015, além do Curso de Agronomia, em funcionamento, estão previstos os cursos de graduação em Informática e química, em licenciatura, e Computação e química, em bacharelado. No Campus Tomé- Açu, cuja proposta de implantação encontra-se em análise no Conselho Nacional de Educação – CNE, cujo município, também, pertence à mesorregião Nordeste Paraense, estão previstos para serem efetivados até 2015, os cursos de graduação em Informática e Gestão Ambiental, na modalidade licenciatura e Computação, Engenharia Agrícola e Gestão de Empreendedorismo, na de bacharelado, enquanto no Campus Cametá, a previsão é dos seguintes cursos: Informática e Ciências Biológicas, em licenciatura, e Computação, Gestão Ambiental, Ciências Biológicas, na modalidade bacharelado. 144
Registros Históricos - Contribuição à Memória da Universidade Federal Rural da Amazônia Na mesorregião do Sudeste do Pará, além do Campus Parauapebas, já credenciado pelo CNE e com os cursos de Zootecnia, Agronomia e Engenharia Florestal, em funcionamento, e o Campus Paragominas, também já credenciado e com os cursos de graduação em Agronomia e Engenharia Florestal, também igualmente em pleno funcionamento, está prevista até 2016 a implantação dos seguintes cursos: Informática e Ciências Biológicas, em licenciatura, e Computação, Zootecnia, Gestão em Empreendedorismo, Ciências Biológicas, Gestão em Agronegócio e Gestão Ambiental, em bacharelado. Está proposto, também, para a mesorregião do Sudeste Paraense, o Campus Tucuruí, com os seguintes cursos a serem implantados até 2017: Informática e Ciências Biológicas, em licenciatura, e Computação, Aquicultura, Ciências Biológicas e Gestão Ambiental, em bacharelado, e Tecnologia de Laticínios, em tecnólogo, e o Campus Cametá, com os cursos de Informática e Ciências Biológicas, em licenciatura e Computação, Ciências Biológicas e Gestão Ambiental, em bacharelado. As propostas de Campi e as sugestões de cursos de graduação sugeridos não têm caráter definitivo, podendo ser alterados na medida em que a dinâmica do ensino e as perspectivas regionais se modificarem por ações de políticas públicas dadas a dificuldade de se programar ações institucionais a médio e longo prazo em regiões em desenvolvimento, como as nossas. Desta forma, há que se entender que as propostas no documento da UFRA devem ser consideradas como uma referência futura de ação. 145