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RegistrosHistoricos

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Registros Históricos - Contribuição à Memória da Universidade Federal Rural da Amazônia<br />

A Comissão, como citado anteriormente, foi designada pela Portaria nº 1.569, do Ministro Murilio<br />

Avellar Hingel, de 22.10.1992 (DOU de 23.10.92) e estava constituída dos seguintes membros:<br />

1) Professor Gilberto Aquino Benetti – Presidente. Universidade Federal de Santa Maria – RS<br />

2) Professor José Maria Brandão – Universidade Federal de Pernambuco – PE<br />

3) Professora Eva Magalhães Leboute – Universidade Federal de Santa Maria – RS<br />

4) Professor Faustino de Albuquerque – Universidade Federal do Ceará – CE<br />

5) Professor Adriano Lúcio Peracchi – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-RJ.<br />

Essa Comissão foi constituída vinte e dois dias da posse do Ministro da Educação, no governo<br />

Itamar Franco, que assumiu a Presidência da República em 01.10.1992 e nove dias após a remessa do<br />

pedido de reiteração do apelo enviado anteriormente ao MEC de encampação da Faculdade, assinado por<br />

vários docentes da instituição, bem como, solicitando que fosse acelerada a decisão conclusiva sobre a<br />

encampação, que recebeu despacho do Ministro, em 26.10.1992, encaminhando o citado expediente<br />

à Comissão designada para exame da questão, indicando que o grupo descontente tinha colaboração de<br />

servidores graduados do MEC a favor do que pretendiam.<br />

Como já informado, a direção da FCAP tomou conhecimento da constituição dessa Comissão<br />

através do jornal “O Liberal”, do dia 24.10.1992, e o servidor, Presidente da Associação dos Servidores da<br />

FCAP, em 29.10.92, no mesmo jornal, deu entrevista distorcendo o objetivo do trabalho da Comissão e,<br />

abusivamente, manifestou a sua opinião sobre como a Comissão deveria conduzir sua missão, bem como<br />

acusou os dois Consultores do MEC enviados à Belém, no mês de junho/92, de falta de isenção, além de<br />

reiterar denúncias infundadas contra a instituição e de ter informado de que já estava trabalhando no Projeto<br />

de Criação do Centro de Ciências Agrárias da UFPA e que “nos próximos dias se reuniria com a Comissão<br />

nomeada pelo Conselho Superior da UFPA para essa missão”, como se a encampação da FCAP fosse fato<br />

consumado.<br />

Como se tratava de declarações impertinentes e inoportunas, com a intenção de passar uma<br />

imagem negativa da instituição e tentar, como se isso fosse possível, influenciar os membros da Comissão<br />

e, ainda, por ser o declarante servidor e aluno da FCAP, a direção da instituição enviou ofício à redação<br />

do jornal contestando a entrevista, no que foi atendida, através de matéria publicada em sua edição de<br />

16.11.1992.<br />

Enquanto isso, a designação do novo Diretor não era sequer considerada. Ao contrário, aproveitavase<br />

a designação da Comissão para justificar o adiamento dessa providência, como se os dois processos<br />

estivessem correlacionados, o que não era verdadeiro, pois o estudo sobre a encampação da FCAP pela<br />

UFPA, não tinha absolutamente nada a ver com o processo de nomeação do novo Diretor para o quadriênio<br />

1993 – 1996.<br />

Na verdade o interesse de associar os dois procedimentos servia apenas ao grupo minoritário<br />

que tumultuava a vida da FCAP, com ostensivo apoio do Reitor da UFPA, pois como o mandato do Vice-<br />

Diretor, no exercício da Diretoria, se findaria em 31.12.92, o que levaria o grupo minoritário a tentar mais<br />

uma cartada para alcançar a direção do estabelecimento, com a nomeação de um Diretor pro tempore,<br />

atitude golpista que não encontraria amparo na legislação.<br />

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